Fanfic: O pecado começa em casa (6)` HOT

A&A ...

Any sentiu o seu corpo balançar, mais não abriu os olhos,
continuo na mesma posição, seu corpo estava todo relaxado, a deixando com a
maior preguiça, outro balanço só que desta vez mais forte, a fez abrir os
olhos, Poncho estava sorrindo para ela, já vestido e com o cabelo molhado.
Any se espreguiçou: O que foi? Por que já está vestido?
Poncho: Por que já são 9 e meia da manha.
Any: Puta que pariu! – se levantou com um pulo, apanhou a sua roupa –
Por que não me chamou antes?
Poncho: Não faz muito tempo que acordei! – deu um sorriso, ao olhar o
corpo perfeito dela.
Any se vestido: Ai Jesus, papai e mamãe essa hora já acordou, e percebeu
que não dormimos em casa! – se atrapalhou com o vestido.
Poncho observando: Eles podem pensar que saímos hoje cedo. Que ajuda?
Any ajeitou o vestido: Não, obrigado! Eles não são tão idiotas, vão
sacar! – passou as mãos nos cabelos e calçou os sapatos.
Poncho riu: Por que está toda neurótica? Algum dia eles vão ter que
descobrir.
Any mal humorada: Claro que não! Eles não precisam saber que os seus
filhos transaram.
Poncho casual: E se por acaso nos casarmos, eles terão que descobrir.
Any: Deixa de palhaçada, e vamos embora! – ficando irritada.
Poncho: TPM? ’
Any: Não, mais parece que você resolveu não raciocinar, e eu felizmente
estou. Vamos, ou fica difícil? – com a cara feia.
Poncho deu uma risada, e saiu com a Any do quarto individual, foi até a
recepção luxuosa e pagou as horas que ficaram depois pegaram o carro e partiram
para casa. No caminho, a Any foi ficando mais calma, colocou a mão no colo dos
seios, sentindo o colar pesado, engraçado, na hora que foi para cama com o
Poncho, nem se lembrava que estava com ele.
Poncho: Mais calma? – dirigindo.

Any sorriu: Estou sim, desculpa pelo meu comportamento lá no
motel. Eu realmente estou preocupada.
Poncho: Vai dar tudo certo amor! – se inclinou rapidamente para dar um
selinho nela, depois voltou ao seu lugar.
Any cautelosa: Poncho...
Poncho: Hum...?
Any: O que vai acontecer conosco hoje em diante? Que dizer... Como será
o nosso relacionamento?
Poncho: Bom, eu gosto de ficar com você, e já como sou muito ciumento, e
não gosto de dividir o que é meu , acho que será o mais justo que
namorássemos.
Any encostou a cabeça no suporte do banco: Está louco? Desde quando
irmãos namoram?
Poncho retrucou: Deixamos de ser irmãos desde que fomos para cama! –
parou o carro na frente de casa.
Any: Não sei não, Poncho! Isso é pecado! Somos do mesmo sangue.
Poncho se virou para olhá-la: Olha Any, já estamos em pecados! Iremos
para o inferno de qualquer jeito, e por que não, ferrar mais a nossa situação?
– rindo.
Any rindo: Você é louco! Pois é, um pecado á mais ou á menos não nos
matará. Mais o nosso namoro tem que ficar em segredo, eu não quero que ninguém
saiba. Apenas nossos amigos mais íntimos.
Poncho: Isso que dizer que é um sim? – colocou a mão na coxa dela,
subindo para virilha, deu um sorriso safado.

Any ficou com a voz rouca: Poncho... – sua xaninha
latejou, já estava ficando excitada, no entanto, tirou a mão dele –... Isso que
dizer que sim! Mais uma coisa, eu detesto um relacionamento aberto, se vamos
namorar, mesmo sendo em segredo quero curtir o lance de fidelidade. Por tanto,
pode dando adeus para suas ficantes e principalmente para aquela Mônica.
Poncho franziu o cenho: Faz apenas uns segundos que estamos namorando, e
você já está com esse direito todo? – mordeu o lábio quando viu a expressão séria
do rosto da loira, depois sorriu – Não se preocupe! Teremos um relacionamento
sério, e a senhorita também tem que se comportar! – se inclinou para beijá-la.
Any abriu a porta do carro: Aqui não! Os vidros do carro não são
escuros. Vizinhos podem ver! – saltou do carro.
Poncho colocou o carro na garagem, e desceu, encontrou com a Any na porta,
assim que abriu, deu de cara com os seus pais.
Gustavo: Onde estavam? Ou melhor, onde passaram a noite?
Any ficou pálida, e deu um passo para frente. Sandra estava encarando os dois.
Poncho calmo: A Any queria ver o nascer do sol, então de madrugada
saímos para irmos ao cais da praia.
Sandra cruzou os braços: Custava nada avisar? Ficamos preocupados.
Any: Mamãe, eu sair com o meu irmão, que perigo poderia ocorrer?
Poncho sorriu: Eu cuidei muito bem da Any, se quiser pode conta os fios
do cabelo dela.
Gustavo retrucou: Muito engraçadinho você!
Any: Eu vou para o meu quarto, tomar um banho! – piscou para o irmão, e
subiu para o quarto.
Sandra: Lucas telefonou! Pediu que retornasse assim que voltasse. Por
que não levou seu celular?
Poncho: Eu esqueci! – sentou no sofá, pegou o telefone e discou o número
do Lucas.
Gustavo observou a expressão do Poncho, que continuava calma. Sabia que tinha
algo de errado nessa história, não era tão idiota como a Sandra, iria descobrir.