Fanfic: Cativa da Montanha (adaptada) - DyC | Tema: vondy
"Anahí, estou aqui". Dulce savinon olhava
vagamente em torno do salão de entrada do hotel em Las Vegas. As luzes
brilhavam violentamente e a encaravam através das janelas dianteiras do hotel
mas ela dificilmente notou através das lentes escuras de seus óculos de sol de
grife. Pela sua localização no telefone ela podia ver os pés de vários turistas
passando. Ninguém que passava por ela a reconhecia como a mulher bêbada e
miserável que estava agachada no canto do cubículo. "Cheguei".
"Por que demorou tanto?
Seu voo chegou há quatro horas. Eu sei por que liguei para o aeroporto para
verificar".
Dulce vacilou quando a voz sóbria de Anahí portilla veio estrondosa do telefone. Anahí tinha a mania de
falar muito alto quando estava agitada.
"Anahí, você tem que
entender. Eu queria apreciar a minha liberdade de ontem à noite", Dulce
respondeu com uma pronúncia indistintamente leve, enquanto fechava os olhos
contra as luzes brilhantemente e insuportáveis que entravam pela extremidade de
seus óculos. "Eu caminhei em torno dos cassinos tentando recuperar minha
compostura. Você não queria que eu fizesse uma má impressão, não é?".
"Por que, o que você está
vestindo?", a voz autoritária de Anahí inquiriu nitidamente. "Por favor,
diga-me que não são calças de moletom. Eu tinha medo de que você fosse fazer
algo assim. Foi por isso que eu comprei para você aquele vestido branco".
"E o que isso importa?",
Dulce retrucou em retorno. "Eu não me importo com o que ele está vestindo".
"Importa porque será a
sua nova vida". Anahí suavizou o tom antes de continuar. "Dulce, eu tive muita
dificuldade de organizar isto para você, apesar do que poderia fazer a minha
reputação se fosse descoberto. Eu seria desprezada de todas as firmas de
advocacia de prestígio de Nova Iorque. Minha carreira estaria terminada. Temos
que continuar. Não posso mudar o testamento do seu pai".
"Eu sei, Anahí. Acredite
em mim, eu sei. Não seria assim se você pudesse", Dulce inseriu. "Você é uma
boa amiga".
"Eu te dei todas as chances
de sair disso mas você disse que estava confiante de que conseguiria suportar".
Anahí suspirou com frustração. Dulce podia ouvir o som das buzinas por detrás
da voz da amiga.
"Fale para mim
novamente", Dulce pausou e tragou, "sobre ele".
"Ele é tudo o que você
tinha solicitado: aparência adequada, esperto, e pelos antecedentes sabemos que
é leal e discreto. Ele também tem dinheiro de herança, então ele não terá uso
para o seu. Mas eu não sei exatamente o quanto ele vale a pena. Suas informações
financeiras estão bem protegidas". A voz de Anahí cortou. "Maldito telefone
celular! Dulce você está aí?".
"Sim, estou aqui", foi a
resposta indistinta de Dulce.
"Hmm. A melhor parte é
que ele também aceitou o acordo pré-nupcial". A voz robusta de Anahí vibrava em
sua mão. Ela estava usando seu tom de sala de tribunal mais profissional. "Você
não tem bebido, não é? Você sabe que não aguenta bebida alcoólica. O que
Derrick pensará se você for até ele intoxicada?".
"Eu bebi apenas um pouco
no avião". Dulce deu uma pequena risada enquanto abaixava seu copo de uísque
com refrigerante. "E um pouco nos cassinos".
"Pare. Eu posso ouvir o
gelo tinindo no copo. Você vai precisar da sua sagacidade com você. Você não
vai querer que ele pense que você é uma bêbada e dê para trás, não é? Ele é a
sua única chance".
Dulce moveu a cabeça para
longe do telefone para fazer uma careta infantil no receptor. Ela se moveu para
se ajeitar e piscou fortemente quando um grupo de turistas vestindo jaquetas de
um amarelo claro passou muito perto.
"Anahí, você está me
escutando?", Dulce suspirou novamente em exasperação.
"Sim, estou aqui". Dulce
tomou outra bebida, desta vez mastigando um cubo de gelo enquanto alcançava o
fundo do copo. Uma mecha de seu cabelo ruivo caiu sobre seus olhos. Enquanto
ela dava um tapa nela, a pulseira de seu relógio ficou presa. "Porcaria".
"Dulce?", a voz de Anahí
cortou novamente. "O que você disse? Eu não ouvi".
"Nada".
"Certo", Anahí bufou
antes de baixar a voz e diminuir a velocidade de suas palavras. "Agora, Dulce,
quero que você disque para o quarto de Derrick e diga a ele que você está aí.
Então quero que termine o que foi aí para fazer. Dez anos vão passar antes que
você perceba. Quando acontecer, você terá sua liberdade de volta e este
pesadelo estará terminado. Até lá, talvez você possa vir a fazer um acordo com
ele".
"Sim, eu sei e com o
cirurgião plástico certo eu não parecei tão mal em dez anos". Dulce abaixou o
copo vazio. "Eu te ligarei amanhã para falar os detalhes horríveis".
"Certo. Lembre-se, é o
quarto três, cinco, oito. Entendeu? 358". Anahí suspirou, recusando-se a
dignificar o mau humor de sua amiga com um comentário. "Parabéns e boa sorte".
"Sim", Dulce murmurou
contra o telefone e desligou.
"Sim, boa sorte", ela
murmurou para si mesma. Dulce agitou a cabeça e abraçou seus joelhos contra o
peito.
Ela respirou fundo antes
de ficar lentamente de pé. A bebida alcoólica já a tinha afetado mais do que
tinha percebido. Ela estava bêbada e não se importava. De alguma maneira, ela
sabia que era uma das razões pelas quais ela tinha escolhido a bebida alcoólica
livre de Vegas. A outra razão era formada pelas formalidades rápidas e
indolores oferecidas pelas numerosas capelas.
Parando por um momento,
ela deixou o efeito entorpecedor da bebida alcoólica assumir o comando de sua
mente. Ela fechou os olhos, desejando que Anahí a ligasse de volta e dissesse a
ela que ela não tinha que passar por isto. Mas ela sabia que isso nunca
aconteceria, da mesma maneira que sabia que não poderia voltar atrás.
Dulce foi andando em
ziguezague entre a multidão embaçada até o telefone branco de cortesia. Ela
olhou fixamente para ele, perguntando-se se devia correr e embarcar em um voo
de volta para Nova Iorque. Se ela o fizesse, ninguém saberia de seu egoísmo.
Bem, ninguém além dela mesma. Respirando fundo, ela percebeu que não havia
nenhuma outra escolha. Ela tinha que fazer isto. Havia muitas pessoas que
dependiam dela.
Dulce pegou o telefone e
o segurou contra a orelha. Tentou esmurrar os botões, mas seus dedos tremiam
tanto que ela discou o número errado. Desligando, ela amaldiçoou. "Vamos lá,
Dulce. Três, Cinco, Oito. Hora de ser uma garota grande".
Ela pegou o telefone e
tentou novamente.
"Oi", uma voz masculina
irritada respondeu.
Dulce ofegou baixo com o
som retumbante. Os calafrios percorreram sua espinha enquanto ela puxava o
telefone para trás para olhar para ele com assombro atordoado. Derrick não
tinha soado nada como ela imaginava. Aquela única palavra tinha ecoado
corajosamente em sua cabeça, prendendo a voz em sua garganta. Engolindo aquele
bolo que havia se formado atrás de sua língua, ela respirou fortemente e pôs o
receptor na orelha.
"Serviço de quarto?", a
voz questionou nitidamente.
Dulce fechou os olhos
enquanto o som caía sobre ela como uma carícia. Ela não sabia o que dizer. Sua
respiração vinha em arfadas desiguais enquanto ela tentava falar. Seu corpo
parecia que estava queimando.
"Oi?", a voz perguntou
com crescente curiosidade em resposta a respiração quase obscena. Dulce quase
podia ouvir o sorriso interessado no tom, quando ele sussurrou, "quem é?".
"Sim, sou eu. Desculpe-me
por estar atrasada. Estou no salão de entrada agora mesmo, esperando por você.
Preciso que você desça para que possamos fazer tudo". Fechando os olhos para o
vazio que ameaçava consumi-la, ignorou o prazer que a tinha atingido pela voz
dele. Dulce engoliu em seco. "Estou usando um vestido branco".
Ela desligou o telefone
com uma batida decisiva para que assim ela não pudesse dar para trás. Quase
caindo de mal-estar, ela estreitou os olhos e girou para os elevadores.
Localizando uma garçonete de passagem pelo salão de entrada, ela distraidamente
acenou e pegou uma bebida de sua bandeja, sem prestar atenção ao que era.
Acabando em três goles
grandes, ela deixou o copo de lado com uma pancada. A garçonete olhou para
Dulce, confusa, mas sorriu quando ela, embriagadamente, jogou uma nota de cinquenta
dólares em sua bandeja e pegou outra bebida.
Com um aceno com sua
bebida na mão, Dulce a dispensou. Mas o copo nunca chegou aos seus lábios.
Olhando através do salão de entrada com óculos escuros, ela congelou.
Arfando, ela colocou o
copo ao lado do telefone, intato. Ela moveu a mão de modo inseguro na bainha
firmemente ajustada de sua saia pequena. Um olhar castanho esverdeado
terrivelmente penetrante a encontrou através do corredor lotado. Ela de repente
se sentiu muito exposta. Erguendo os olhos, ela estremeceu quando a
luz bateu em suas vistas. Os sons se enfraqueceram completamente do salão de
entrada ocupado, quando ela começou a se aproximar da porta do elevador. Seu
coração corria, batendo em um ritmo terrivelmente erótico por suas veias.
"Este não pode ser
Derrick", ela murmurou sob a respiração entrecortada. Ela de repente se
perguntou por que não tinha insistido em ver um retrato antes. "Ele é muito
grande".
Confusa, sua mão se moveu
para o fundo de seus seios expostos. Ela podia sentir os topos arredondados de
seus próprios seios e depressa levou a mão para longe. Incapaz de ficar de pé
ela deu um passo hesitante. Jogando a cabeça para o lado, ela parou quase
tropeçando e esperou que ele viesse a ela.
Os passos
largos de Derrick eram relaxados e firmes enquanto ele seguia confiantemente
através da multidão para alcançá-la. Ele usava um terno, muito apropriado para
o que eles iram fazer. Seu cabelo castanho estava nitidamente puxado para trás
em um rabo-de-cavalo, caindo sobre seus ombros em ondas suaves. Um sorriso se
abria em seus lábios enquanto os olhos iam nela de cima a baixo avaliando. Seu
olhar penetrante indicava ousadia e intento sexual. Dulce estremeceu, nunca
tinha sido olhada como se estivesse para ser devorada.
Quando ele parou na
frente dela, ela tragou audivelmente e tentou sorrir. A altura de Derrick a
encobria então ela foi forçada a se debruçar para trás para olhar para ele.
Imediatamente, os olhos dela acharam os lábios dele, firmes e convidativos.
Embriagadamente ela balançou. Seus joelhos debilitaram.
"Oh, ei", ele disse com
uma risada baixa. "Você está bem?".
Dulce estremeceu e
brevemente fechou os olhos. Ele pôs uma mão no cotovelo dela para impedi-la de
cair.
Sim, ela pensou enquanto
se lembrava da voz desarmante através do telefone de cortesia. Esse
definitivamente é Derrick.
Quando ela abriu os
olhos, notou o quão íntimo ele a tinha trazido. Ela podia ver os pelos da barba
dele por fazer em sua mandíbula forte. Sentindo seu odor amadeirado, ela
respondeu fracamente, "sim, eu-"
Derrick de repente sorriu
amplamente, um movimento desobedientemente aprazível. A voz dele se tornou um
murmúrio baixo, áspero, quando ele perguntou cuidadosamente, "você está aqui sobre
o contrato?".
"Sim", Dulce suspirou em
alívio. Ela estava contente por ter na mente algo que pudesse compreender. As
emoções tremulantes em seu cérebro estavam causando muito estrago. "Eu tinha
medo de que você não fosse o homem certo".
"Não, temo que seja", ele
declarou com um sorriso. "Você não está desapontada, está?".
Dulce soube pelos olhos
dele que ele já sabia que ela estava qualquer coisa menos desapontada. Deu uma
olhada por sobre o ombro, agitou a cabeça e murmurou, "não, claro que não. Mas,
você não era o que eu esperava".
"Então, onde você quer
fazer?", os olhos dele atrevidamente deslizavam pelas formas dela.
"Tenho um carro te
esperando do lado de fora se você quiser", ela devolveu. Ele sorriu e anuiu com
a cabeça. Jogando seu braço sobre ela, ele a manteve bem próximo enquanto a
levava para fora. Tardiamente, ela acrescentou, "nós podíamos ir para lá".
Dulce sentiu o calor dele
banhando sua pele como uma chama súbita de fogo ardente. Seu âmago se acendeu
com calor líquido em resposta. De repente, ela se tornou ciente demais do ar em
seus seios e pernas.
"Devo admitir que nunca
fiz isto antes", ele disse. "Quero dizer, por causa de um contrato".
Dulce riu ligeiramente em
confusão e apontou para a limusine que aguardava. "Bem, Derrick, eu..."
"Christopher", ele inseriu.
"Oh", ela franziu o
cenho, confusa. "Eu sinto muito, eu..."
"Não mencionei", ele
descartou o engano dela facilmente com um meneio de sua mão.
Derrick Christopher Lucas,
Dulce pensou. Ela não pôde evitar desviar seus olhos para o traseiro atlético
dele. Ele se debruçou para abrir a porta da limusine para ela. Nome
interessante para um homem muito interessante.
comentem bjx da ray!!
Autor(a): rayzasavinon
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