Fanfic: Investigação Juvenil

Agora tava mais que comprovado que eu podia estar certa e que a polícia com certeza tava encobrindo o caso. Mas por que será que eles estavam fazendo isso? E quem eles estariam encobrindo? Quem seria capaz de incendiar a casa dos Houser’s? Só alguém que os odiasse muito! Mas eles são pessoas tão boas, sempre ajudam a todos, até porque dinheiro não é algo difícil pra eles. O Sr. Karl Houser era engenheiro chefe de uma empresa petrolífera, e dono de uma das lojas mais bem sucedidas no ramo dos supermercados: o Supermercado Sweet. E a Sra. Marina Houser era uma estilista renomada, dona também de uma loja de roupas que tinha parceria com as mais refinadas marcas de Paris, França e vai tacada.

Meus pensamentos se multiplicavam cada vez mais enquanto detalhava cada parte da vida do meu vizinho, as possibilidades eram muitas de serem os inimigos deles, porém a pergunta final sempre era: QUEM? . Mas logo fui interrompida pelo meu telefone tocando. Era papai.

-Oi pai.

-Oi filha, tudo bem?

-Tudo sim.

-Como está indo os estudos e a escola? Nenhum problema?

-Não, não.

Meu pai em modéstia parte sempre foi preocupado comigo, eu sou a única mulher no meio de três garotos. Então eu era chamada de: Mimo do Papai. Os meninos ficavam com um pouco de ciúmes por ele ser sempre muito protetor comigo, tão protetor que quando descobriu que o meu primeiro beijo foi roubado ele pegou e foi bater na porta do garoto. Deu um esculecho nele e depois disse que se chegasse de novo perto da garotinha dele ele ia baixar o cassete no garoto. Meus irmãos me infernizam com essa história até hoje.

-Na verdade pai, eu to precisando de uma ajuda que é fora da escola.

-Pois então diga minha filha. Se estiver ao meu alcance eu lhe ajudo.

-É que o senhor soube que aconteceu um incêndio na casa dos Houser’s não soube?

-Sim, eu soube. Mas o que você quer com isso?  A polícia já fechou o caso.

-O problema é que possivelmente esse “Acidente aí não foi tão acidental como eles falaram.”

-Como assim?

-Hoje nos fomos lá na casa do Lucas. A antiga casa que foi incendiada. Quando estávamos revirando lá achamos alguns artefatos bastante curiosos, que segundo o Lucas não faziam parte da casa dele, e eu queria que o senhor analisasse esses objetos pra mim. Algo me diz que isso foi proposital.

-Como você pode ter tanta certeza assim minha filha?

-Outra hora ti conto. Podes fazer isso pra mim?

-Sim. Claro. Passo aí as nove pra pegar e a gente conversa melhor.

-Ok pai. Beijos

-Beijos minha filha. Até mais.

Agora estava tudo se encaminhando, só não espero que seja que nem naqueles filmes em que quando tudo tá dando certo vem alguém e faz cagar a história toda.