Fanfics Brasil - Capítulo 32 Tudo Muda, Tudo Passa... ( Adaptada) Portiñón

Fanfic: Tudo Muda, Tudo Passa... ( Adaptada) Portiñón | Tema: Portiñon


Capítulo: Capítulo 32

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  E assim foi! Any me cortava nas mínimas investidas receando que qualquer coisinha iria me fazer mal. Seu pai telefonou dizendo que já estava em Nova York e levaria mais tempo lá que o imaginado e depois teria de seguir direto para São Paulo. Só voltaria para casa no final de fevereiro, mês que acabava de se iniciar. Dolores recuperou-se da dengue e voltou a trabalhar normalmente. Liguei para seu Neneco e ele disse que vovó estava bem. Pedi para que passasse por lá por causa do dinheiro para ela, e ele o fez, mas não quis subir. Conversou rapidamente comigo e se foi. Não falou muito sobre ela, disse que quase não a via. Disse também que não deu o endereço de Any para ninguém do Cantagalo.Sábado havia chegado e depois que Dolores se foi, Any e eu deitamos abraçadas na cama.

- Aquele filme que a gente assistiu ontem me lembrou de mim mesma. Sabe que eu nem acredito que me formo esse ano! Parece um sonho!-acariciava sua cabeça.

- É mesmo! E eu começo no ciclo profissional. – levantou a cabeça – E a festa de formatura? O que sua turma vai fazer?

- No começo de dezembro umas meninas lá falavam em organizar festa e cerimônia de colação de grau, mas não sei em que pé tá isso aí. Elas disseram que apresentariam a proposta na sexta, mas levei o tiro na quinta então não sei. Quando voltar a trabalhar eu vou saber.

- Posso ajudar se quiser... – beijou meu queixo.


 


-não quero você bancando as coisas pra mim, Any! Já basta o que fez e vem fazendo!

- Amor, você salvou minha vida!

- Deus salvou nossas vidas! Eu só levei um tiro. – beijei-a nos lábios – Não fique me oferecendo coisas, por favor. Nunca quero que passe na sua cabeça uma sombra de dúvida em relação ao fato de que eu tô com você por amor, e não por dinheiro.

- Disso nunca duvidei. – beijou-me e sorriu – Você se comporta como aqueles homens que ficam cheios de cismas quando a mulher tem mais dinheiro.

Rimos. Passamos uns minutos caladas.

- Sabe no que eu pensei agora? Você numa obra!

- Como assim?

- Você numa obra no meio daquela peãozada braba. Tem uns que são maneiros, mas outros são cascudos e você tem que levar na raça pra impor respeito. Já passei por cada uma... Você conhece as estórias... Imagino você de vestido e salto alto na obra destilando classe com esse seu jeito todo educado e o português de livro! Seria no mínimo engraçado!

- Hum! Preconceituosa! – fez um biquinho – Acha que não sei que não se vai em obra de vestido e salto alto?? E saiba também que me sairei muito bem no meio deles; você vai ver. Eu sei colocar muita gente grande e forte a meus pés.

- Ah... – beijei-a novamente – Eu que o diga... – virei-me rapidamente e deitei sobre ela – Posso mostrar isso agora mesmo, como eu fico a seus pés, em suas pernas, entre elas e em todo lugar...– beijei-a no pescoço e comecei a tirar sua calcinha.

- Ai Dul , você está de repouso. – disse com os olhos fechados.

- Já estamos em 37 dias e ela pediu 40. Vem cá minha linda você fugiu de mim por muito tempo.


Nós nos despimos mutuamente e acariciei e beijei seu corpo inteiro. Devorei seu sexo novamente e ela delirou. Ao final, coloquei dois dedos dentro e senti seu gozo encharcar minha mão. Deitamos abraçadas de lado e gastamos tempo nos acariciando.

- Eu... Eu queria saber fazer tão bem quanto você...- disse timidamente.

- Fazer o que lindinha? – beijei-lhe a testa.

- Fazer... amor, como você faz comigo. Eu fico... Deus, você não sabe como gosto e sinto prazer!

- Você pode tentar se quiser! Não se envergonhe! Você é minha mulher e eu sou sua. Não quero que tenha vergonha de nada comigo, entendeu? E se não sabe, você não sente prazer sozinha, isso eu garanto! – sorri.

- E se você não gostar do que eu fizer? – perguntou receosa.

- Acho dificílimo que isso aconteça. Mas se rolar, eu oriento você de jeito que não fique com vergonha. Olha – segurei seu rosto – eu tenho um monte de cicatrizes pelo corpo. Pode começar procurando saber onde está cada uma delas.

- Boa idéia. – beijou-me no rosto.

Empurrou-me devagar e deitei-me de costas. Ela então posicionou-se cuidadosamente sobre mim. Beijou-me o pescoço, os ombros, os braços e foi até meus dedos. Senti meu corpo arrepiar. Lambia e beijava cada cicatriz que encontrava em seu caminho. Deslocou a cabeça até meus seios e beijou-os, acariciando-os delicadamente.

- Linda, não precisa ser tão delicada comigo. Tá me deixando louca!

Ela sorriu e continuou do mesmo jeito, como se estivesse me torturando. Desceu por meu abdômen e alcançou meu sexo sem a menor pressa. Eu já estava molhada. Lambeu-me devagar e sugou-me com muita delicadeza.

- Você tá acabando comigo menina. Ah... Mais forte, mais rápido...Vai...

- No...We need time...

"Tempo?! Pra quê tempo?"


Suas investidas continuavam lentas e carinhosas e estavam me levando a loucura, até o momento em que explodi em um orgasmo intenso.

- Ah... Any... Any... você... sabe... colocar muita gente grande e forte a seus pés! – sorri.

Ela levantou a cabeça e me beijou na barriga.

- Gostou my love?

- Demais! Vem aqui – coloquei-a deitada sobre mim – Ainda não tô na minha forma física usual. Quanto estiver, vou te dar muito trabalho.

- Oh my... –disse sorrindo.

Era tarde da noite mas ainda não havíamos dormido. Fizemos amor mais três vezes e estávamos cansadas, porém sem sono. Estávamos deitadas em nossa posição preferida.

- Dul , eu andei pensando, apesar de você não ser virgem desde antes de me conhecer como sabia tão bem o que fazer? Foi a tal garota que você uma vez mencionou brevemente? Acredito que estar com um homem deva ser diferente!

"Ai, eu acabei omitindo esse detalhe!"

- E é diferente mesmo. – respirei fundo – Eu estive com uma garota bem experiente em termos de mulher. Tivemos duas noites juntas.

- Quando?

- Ah... A primeira vez foi antes de você me dar o fora, e a segunda foi quando estava na Europa.

- E quem é ela? Como a conheceu?

- Conheci numa danceteria onde Aline levou a gente por causa da festa de aniversário de uma colega dela. Depois nos encontramos de novo numa festa que dona Zuzu deu quando a novela das oito acabou. A garota é atriz e trabalhava nessa novela também.

- E ela não tem nome? – senti que Any estava incomodada.

- É Maite o nome dela. Maite Perroni. Mas esquece isso querida, ela foi só uma curtição, só isso.


Any levantou a cabeça rapidamente e me olhou surpresa.

- Eu sei quem é essa Maite! Ela é linda! – puxou o lençol cobrindo os seios e sentou-se de costas para mim – Por isso se aproximou dela? Por que é bonita e sensual?

- Na verdade foi ela quem me abordou e eu quis experimentar só pra saber como era.- sentei-me e comecei a beijar a nuca de Any – Mas foi só sexo, nada de mais. Esquece isso!

- Pare Dul . – afastou-se um pouco - Eu não sabia que ela gostava... Bem, não se escreve na testa. De qualquer maneira aposto que ela era uma amante bem mais interessante do que eu.

- Ô meu amor, que é isso? – puxei-a para perto de mim – Vem aqui, minha linda! – coloquei-a no meu colo – Você não precisa se comparar com ela e nem com ninguém. Cada vez que fazemos amor é como se minha alma se enchesse de luz. Nós nos envolvemos numa troca tão intensa que me emociona como não saberia te explicar. Com você eu faço amor, coisa que nunca havia feito, e não tem comparação. Você é a melhor coisa da minha vida, querida. O prazer que senti com ela nunca nem passou perto do que sinto com você.

- Verdade? – seus olhinhos estavam cheios de medo.

- Claro, linda! – abracei-a – Você é tudo pra mim. – olhei para ela e beijei-a nos lábios.

- Mas e quanto aos homens que já teve? Não vai sentir falta de estar com algum deles?

- Fala como se eu tivesse um harém à disposição. – ri – Não, eu não vou sentir saudade de nenhum. – beijei-a novamente - Vamos deitar como a gente tava e esquecer essa conversa. Ta bem?

- Está. – sorriu

Deitamos exatamente do mesmo jeito que antes.

- Dul , queria te fazer uma pergunta, mas você achará idiota...

- Claro que não! Pergunta, o que é?


-Eu ainda... eu ainda sou virgem?

- Bem, mais ou menos. Você teve intimidade comigo e por isso não é mais essencialmente virgem. Só que do ponto de vista de ter hímen, isso você ainda tem.

- E por que você não tira ele de mim?

- Ah eu não tenho coragem de fazer isso com os dedos pra não te machucar. Nem sei como seria a maneira mais certa. Além do mais tive medo de que se arrependesse.

- Não vou! Pode parecer uma frase piegas, mas eu quero que me torne sua mulher por inteiro.

- Não é piegas é bonito! – respirei fundo – Tem um jeito de... de repente mais adequado da gente fazer isso.

- Como?

- É... - "Como eu vou contar pra ela?" - Maite me ensinou a usar um negócio de amarrar no corpo que era como que um pau de mentira que você usa pra transar com outra pessoa.

- De onde se vê que já está experiente no assunto. – disse meio chateada.

- Não, eu queria te dizer que... Fiz uma encomenda e ela me trouxe um. Tá lá na minha casa escondido numa mochila velha.

- E por que comprou isso?? Pra usar com a atriz de TV sempre que se encontrassem? – estava chateada de novo.

- Não meu amor, eu nem nunca usei. Na verdade comprei pra usar contigo, quando fosse a hora, se acontecesse...  "Será que ela vai se aborrecer comigo?"

Sorriu.

- Não é uma coisa meio... estranha?

- É. Você vai rir, mas pode gostar. Acho que é a melhor maneira de tirar sua virgindade completamente.

- E como será isso?

- Vou pedir pro seu Neneco falar com vovó para pegar a mochila com o que tiver dentro, e daí ele me traz aqui.

- Não é perigoso? – olhou-me preocupada.

- Não. Eles não vão nem desconfiar...

- Hum, mas me diga uma coisa. Como teve contato com essa Maite para fazer a encomenda e pegar o "produto" depois?


 


"Ai, meu Pai!"

- Numa das vezes em que saí de noite com as Feiticeiras, e você não foi, ela estava na festa. Me chamou pra sair, mas eu falei que estava namorando você. Depois perguntei como poderia tirar a virgindade de uma garota da melhor forma e ela me recomendou comprar um negócio daqueles. Quando chegou, eu fui na casa dela buscar.

- Então você sabe onde ela mora?

- Claro, era na casa dela que a gente ficava.

- E aí você buscou e houve uma noite de despedida. – sentou-se novamente.

- Meu amor, pára com isso. Eu busquei o negócio, dei o dinheiro pra ela e fui embora. Nunca mais a vi desde então. – puxei-a pela cintura – Eu não posso mudar o fato de que já tive outras pessoas, mas posso garantir pra você, que se não foi minha primeira, será minha última.

Olhou para mim.

-Tenho medo que me abandone. Que desista de mim.

- Nunca! Esquece isso. Não quero mais falar sobre ela. Eu te amo.

E nos beijamos intensamente, selando o fim daquele assunto.



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Autor(a): portinons2vondy

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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 28



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  • marianac Postado em 22/06/2020 - 21:59:07

    A autora sabe que vc está postando a história dela aqui?

  • madilima Postado em 03/11/2015 - 20:15:32

    Termina a fanfic por favor!!! Quero muito saber o final!!!!

  • tammyuckermann Postado em 27/09/2015 - 00:17:41

    Posta mais pff

  • pekenna Postado em 08/04/2015 - 18:56:08

    voltaaaa please

  • nanda302 Postado em 26/03/2015 - 12:37:33

    Venho aqui diariamente ver se vc tem postado mas capítulos.... Estou louca pra vê o final dessa história... Por favor não demora a posta;-) OBG!!!

  • pekenna Postado em 25/03/2015 - 15:33:16

    volta a postar por favorzinhoooooo!!!

  • anymaniecahastalamuerte Postado em 10/12/2014 - 00:25:38

    Posta mais pleaseee!to morrendo pra saber oq vai acontecer!posta maaaaaais!

  • anymaniecahastalamuerte Postado em 06/12/2014 - 22:00:45

    Posta maaais please!VC pode dar uma passadinha na minha fic Os olhos da alma (portinon) ou divulgar ela??obg

  • anymaniecahastalamuerte Postado em 05/12/2014 - 01:24:15

    Brigaduu por postar!!!!!!nunca li ate o final,e gostaria MT de ler essa historia maravilhosa!!valeu MSM!!!posta maaais?obg

  • anymaniecahastalamuerte Postado em 24/11/2014 - 04:34:58

    Por favor posta mais me cadastrei aq só pra comentar essa fic maravilhosa!postaa please


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