Fanfics Brasil - Capítulo 35 Tudo Muda, Tudo Passa... ( Adaptada) Portiñón

Fanfic: Tudo Muda, Tudo Passa... ( Adaptada) Portiñón | Tema: Portiñon


Capítulo: Capítulo 35

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 Jack levou Any para Florianópolis e ficaram lá por duas semanas. Mal pudemos nos falar. Nosso aniversário chegou e ela ainda estava viajando. Jack organizou uma festança na praia da Joaquina, como um luau, e morri de ciúmes pensando nos caras que deveriam estar rondando minha mulher. "Minha mulher! É diferente pensar nisso!"As aulas recomeçaram e tudo foi voltando ao normal: muito estudo, muito trabalho.
Minha avó mudou muito comigo; para melhor. Contei a ela sobre o sonho no hospital e ela achou que bem poderia ser verdade. Disse que realmente havia rumores de uns parentes nossos no Recife, em uma favela chamada Alagados. Talvez minha mãe tivesse ido para lá


O ano de 95 trouxe uma novidade para a Escola de Engenharia. Agora o aluno já entrava em uma carreira definida, desde o primeiro período, sem ter de disputar vagas nos departamentos ao final do ciclo básico. E com isso os calouros não só entravam no começo do ano, como foi conosco. Poderiam iniciar no segundo semestre também. Alunos como Taís, que nunca saíam do ciclo básico, viraram um problema para a Escola, e foram encaminhados para os departamentos com menor procura no vestibular. Ela caiu no Departamento de Engenharia Naval. Any, Soninha e Aline continuavam indo bem em suas respectivas engenharias.
Robert deu um Tempra para Any de presente de aniversário, e, apesar de seus protestos, ela dispensou qualquer motorista e queria dirigir seu próprio carro. Fez curso em uma auto-escola no Leblon e pagou para que eu também fizesse. Aceitei mediante a condição de pagar a ela, em prestações, o que estava gastando comigo. Fizemos as provas, exames de direção e tiramos carteira juntas. Any e eu continuamos saindo sempre que possível e voltei com todas as atividades físicas que gostava de fazer. Nossa amizade continuava inabalável e a intimidade evoluía pouco a pouco.
Dificilmente fazíamos amor e isso me incomodava. Jack inventou uma moda de dar festa em casa todo sábado e isso acabou com nossa privacidade. Às vezes tentava algo dentro do carro, que tinha vidros filmados, mas Any era muito medrosa e sempre acabava cortando.

Em um certo sábado, Jack decidiu comparecer a uma festa em Brasília com o marido.

- Vem aqui deliciosa! – agarrei-a por trás e a deitei na cama.

Havia pego nosso brinquedo no armário.

- Você só pensa nisso Dul ...

- Querida, a gente raramente tem chance de se curtir... Vamos aproveitar que hoje é um sábado que milagrosamente não tem festa nessa casa... – beijei seu pescoço.


- Eu chamei você aqui para ver o filme comigo... – tentava se desvencilhar de mim

- E a gente vai ver, linda – beijei sua boca – depois...

Comecei a beijá-la com paixão e tirei toda sua roupa. Eu já estava semi nua e foi só jogar duas peças para o alto. Minhas mãos vagaram seu corpo inteiro e minha boca explorou-lhe com fome.

- Ai Dul ... You are so... oh... oh... God!

Devorei-a com tesão e ao mesmo tempo com cuidado para não machucar. Ela gemia e me arranhava contorcendo o corpo com prazer.

- You are like... a... wild animal... oh... oh... oh... yes...

Gozamos perdidas em meio a gemidos que tomavam o quarto.

- Eu já não aguentava mais, sabia? – acariciava sua testa – Tava doida pra fazer amor com você.

- Também senti falta... – acarciava meu braço.

Estávamos deitadas com ela de costas para mim; encaixadas como duas colheres.

- Lembra daquele dia que fomos no Recreio?

- Sim.

- Se aqueles caras não tivessem chegado do nada no trecho da praia que a gente tava eu ia pegar você ali mesmo.

- Dulce ! – disse surpresa.

- Que é que tem?

- Eu nunca fiz amor em lugares públicos!

-Eu sei, você só faz comigo! – beijei sua orelha – Mas eu ia tirar essa sua virgindade aí. Aliás, eu disse uma vez e repito, tem um monte de coisas que eu quero fazer com você. Não faço por falta de oportunidades...

- Ai, eu fico até com medo de você... – disse fazendo dengo

- Fica é? – virei-a de frente para mim.

- Conheço esse olhar...

Minhas mão iniciaram seu caminho ao longo daquele corpo maravilhoso. Deitei-me sobre ela e nos beijamos com desejo. Lambi seus lábios e desci lambendo até o sexo. Abri suas pernas e a puxei para a beirada da cama. Levantei e pus o brinquedo em mim.


 


- Que vai fazer comigo seu animal selvagem?

- Te comer de novo!

Mergulhei entre suas pernas e devorei seu sexo com a língua. Segui até os seios e beijei-os enquanto a penetrei com o pênis vagarosamente. Soltou um gemido agudo e me segurou pelos cabelos. Enfiei todo o pênis e dobrei suas pernas atrás de meus braços. Meus movimentos eram como um rebolado.

- Eu quero ouvir você gemer pra mim.

- Ai Dul ... Dul ... oh God, oh God... Oh...Oh... Dul ...

- Isso gostosa, assim. – comecei a sugar-lhe os seios e morder os mamilos.

Suas mãos novamente me puxaram os cabelos. Os gemidos eram intensos. Comecei a alternar os movimentos entre um rebolado e estocadas leves. Senti seus quadris me acompanharem.

- Yes Dul , yes, yes... Take me like this... oh God, you are delicious!

Novamente gozamos juntas e alucinadamente.

********************************************


- Estou exausta... – gemeu.

Abracei-a e acariciei sua cabeça repousada no meu ombro.

- Tô satisfeita! Matei uma fome de longos dias de espera.

-Cafajeste! – deu-me um tapinha no ombro – Você só pensa em sexo!

- Ah, não lindinha! Eu gosto de sexo, é diferente. E só faço com você, tenha certeza.

- Acho bom! – rimos.

Permanecemos uns minutos em silêncio até que ela me perguntou com receio:

- Amor, quando vamos assumir nosso relacionamento?


 


Já na maior de idade, Any começou a reclamar comigo por conta de não termos assumido nosso relacionamento e eu fui levando a coisa com a barriga.

- Querida, ainda não dá pra assumir! Embora vovó esteja legal comigo ela não aceitaria isso muito bem. Além do mais tem os seus pais de quebra. Eles não iam deixar passar numa boa! E a gente ia viver como? Não temos uma casa nossa e eu não quero te levar pro morro. Sabe quanto ganho como bolsista? São 240 reais! As consultorias que pego às vezes pagam legal e outras não. Tem épocas que nem pinta nada! Quando a gente se assumir vai ser pra valer.

- Ah, então o que acontece entre nós não é "pra valer"? – levantou a cabeça me olhando séria.

"Oh, oh!"

- Claro que é, lindinha! Eu quis dizer que quando a gente assumir vai ser pra viver juntas.

- Daqui há quanto tempo? Primeiro você disse meus 18 anos e agora isso! – sentou-se na cama e se enrolou com o lençol.

- Espera meu amor, pensa bem! Como acha que seria na faculdade? O pessoal ia pegar tanto no nosso pé...

- Ah, então é isso? – olhou para mim – Tem medo do que eles vão pensar?

- Não querida, não é bem assim...

- Não? – levantou-se da cama – Acha que não sei da mentira que inventou? Soninha me comentou do seu namoro com o tal Cezar, da medicina. Ela achou incrível como ele conseguiu, depois de tanto tempo saindo com você, aquietá-la de vez. Mas acreditou porque afinal de contas você nunca mais foi vista "pegando ninguém"! Foi uma boa desculpa para afastar as suspeitas das suas amigas, não foi?

- Any, espera. Não vamos brigar por tão pouco... – levantei-me também.

- Tão pouco? Eu não acho pouco!

- Any eu te amo!

- Desde que ninguém saiba, não é? – lágrimas desceram de seus olhos

Meu coração se desesperou.


- Não chora meu amor... – fui abraçá-la, mas ela não me deixou – Você disse que acreditava em meus sentimentos. Agora não acredita mais?

- Você só quer transar! – disse chorando.

- Não é verdade!

- Eu notei como a incomoda não ter liberdade comigo. É porque é só o que quer!

- Não! Claro que não! Que há de errado em gostar de transar com a pessoa que eu amo? Linda, pára com isso, por favor! – comecei a ter medo.

Ela vestiu um roupão e foi até a porta.

- Se não é mulher para me assumir, não é mulher para mim!

- Tem idéia do que é assumir?

- Ou me assume ou é o fim! – secou as lágrimas com as mãos.

- O que??? – choquei.

- Se não é mulher o suficiente para me assumir, não me merece! – sua expressão era bem séria – Vá embora, por favor!

Coloquei as mãos na cintura e ri.

- Any, eu não acredito que...

- Vá embora Dulce . Agora! Eu venho cobrando isso de você há três meses e você me enrolando. Chega! Vá embora!

Eu me senti humilhada e desnorteada. Catei as roupas no chão e me vesti com pressa. Não sabia o que dizer e nem o que pensar. Ela saiu do quarto e foi para a sala. Quando cheguei lá me aguardava de porta aberta.

- Então, você tá me dando um ultimato?

- Sim! – mordeu o lábio inferior.

- Não tem idéia do que quer arrumar!

- Vá e pense no que falei.

Saí e parei perto da escada. Dei um soco na parede e senti a mão doer.

- E... Dulce !

Olhei para ela.

- Eu te amo, mas não vou te esperar a vida inteira. – fechou a porta.


 


Rolava para um lado e outro. Any não sabia o que estava me cobrando. Minha cabeça pensava em mil coisas para falar com ela, mas aquela menina era muito firme em suas decisões e quando punha uma idéia na cabeça era para valer. "Ela não sabe o que me pede. Já pensou como seria? Vovó, por exemplo. Demorei anos pra me aproximar dela e de repente chego e assumo que mantenho um relacionamento com uma menina. Pronto! Ela vai achar que não me bateu o suficiente, vai ficar ainda mais frustrada e ainda me põe na rua. E os pais de Any? Aquele inglês metido vai mandar me pegarem, igual fez meu bisavô com o tal de Juvenal. E a mãe? A piruona vai dar um chilique, gritar pela casa toda e mandar Any pra Inglaterra de volta. E como seria na faculdade? Lá todo mundo me respeita e de repente eu seria motivo de chacota pro departamento. E ela também! Soninha iria me excomungar, Aline não falaria comigo e Taís ia começar levando na sacanagem, mas iria acabar se afastando também. E no laboratório? Se precisasse de uma carta de recomendação prum emprego era capaz de me darem uma "carta de desconsideração". O povo da capoeira, o povo do vôlei... Ia ser uma sacanagem só pra cima de mim! E em relação às aulas pras crianças era bem capaz das mães não deixarem os filhos nem falar comigo. Também, pra que eu fui prometer que a gente assumiria quando ela fosse maior de idade?? Mas eu nem pensei que ela fosse realmente me pedir isso. Achava que ia cair na real e deixar tudo como vinha sendo. Meu Deus, quê que eu faço???"

Dormi só depois de muito tempo.



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Autor(a): portinons2vondy

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Deixei dois dias passarem para procurar por Any. Inclusive eu tinha duas provas nesses dias e era até melhor assim. Ela eu sabia que também ia fazer uma prova. Passei na sala onde sabia que estaria e esperei do lado de fora. A turma saiu conversando sobre um trabalho de grupo e ela vinha com duas garotas e um rapaz. - Oi, oi gente! Any, posso falar contigo? E ...


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 28



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  • marianac Postado em 22/06/2020 - 21:59:07

    A autora sabe que vc está postando a história dela aqui?

  • madilima Postado em 03/11/2015 - 20:15:32

    Termina a fanfic por favor!!! Quero muito saber o final!!!!

  • tammyuckermann Postado em 27/09/2015 - 00:17:41

    Posta mais pff

  • pekenna Postado em 08/04/2015 - 18:56:08

    voltaaaa please

  • nanda302 Postado em 26/03/2015 - 12:37:33

    Venho aqui diariamente ver se vc tem postado mas capítulos.... Estou louca pra vê o final dessa história... Por favor não demora a posta;-) OBG!!!

  • pekenna Postado em 25/03/2015 - 15:33:16

    volta a postar por favorzinhoooooo!!!

  • anymaniecahastalamuerte Postado em 10/12/2014 - 00:25:38

    Posta mais pleaseee!to morrendo pra saber oq vai acontecer!posta maaaaaais!

  • anymaniecahastalamuerte Postado em 06/12/2014 - 22:00:45

    Posta maaais please!VC pode dar uma passadinha na minha fic Os olhos da alma (portinon) ou divulgar ela??obg

  • anymaniecahastalamuerte Postado em 05/12/2014 - 01:24:15

    Brigaduu por postar!!!!!!nunca li ate o final,e gostaria MT de ler essa historia maravilhosa!!valeu MSM!!!posta maaais?obg

  • anymaniecahastalamuerte Postado em 24/11/2014 - 04:34:58

    Por favor posta mais me cadastrei aq só pra comentar essa fic maravilhosa!postaa please


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