Fanfics Brasil - Capítulo 64 Tudo Muda, Tudo Passa... ( Adaptada) Portiñón

Fanfic: Tudo Muda, Tudo Passa... ( Adaptada) Portiñón | Tema: Portiñon


Capítulo: Capítulo 64

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Já acomodadas dentro do avião comecei a contar meu dinheiro.

- Sabe que até que me sobrou dinheiro. E bem mais do que esperava.

- Não havia porque gastar tudo. Poupamos em hospedagem e alimentação. Fora as coisas que vovó quis pagar.

- Fiquei tão sem graça com isso! Ela pagou as passagens para a Escócia, os espetáculos que assistimos e ainda me comprou roupa de frio. Sem contar esta hospedagem aqui na cidade. E você ainda pagou nossas passagens e me deu roupa, mala e tudo mais.

- Pare com isso Dul . Um dia você me leva para viajar Brasil afora.

- Com certeza. Eu vou levar você em vários lugares, se Deus quiser. É só me firmar no trabalho e você vai ver. Aliás, que lugares do Brasil gostaria de visitar?

- Vários. O nordeste por exemplo. Gostaria de conhecer aquelas belas praias que já vi nas revistas, ir em Fernando de Noronha, nos Lençóis Maranhenses... E a ilha de Marajó? Dizem que há búfalos vivendo lá! Há várias opções, ai eu nem sei dizer. O sul também me encanta, e o Pantanal, Brasília... O Brasil é um grande cartão-postal sob uma mesma bandeira.


 


- Mas existe algum lugar que você prefira acima de qualquer um outro? Não precisa ser somente no Brasil, mas algum lugar no mundo?

- Sim, desde criança eu sonho em conhecer a Grécia. E depois de grande, eu passei a acreditar que o amor da minha vida e eu deveríamos passar uns dias em um romântico passeio pelas ilhas gregas.

- Ilhas gregas... Tudo bem. Um dia, e isso é uma promessa, você e eu vamos desfrutar um passeio pelas ilhas gregas.

- Sabe de uma coisa engraçada? Quando você me promete uma coisa, você fala de um jeito que eu sempre acredito.

- Tudo que lhe prometo pretendo cumprir. Com todas as minhas forças. – olhei para ela.

- Hum... mas você me enrolou bastante para nos assumir. Foi preciso que eu tomasse uma medida drástica!

- Ah, querida eu não te enrolei. Na época expliquei os meus motivos e depois assumi na maior. Você bem lembra. – olhei para ela.

- Claro que lembro. Achei tão romântico... – sorriu.

- Ah é. Uma chopada cheia de gente chapada, um cara babaca querendo dar uma de machão e uma platéia doida pra ver o circo pegar fogo gritando um monte de bobagens. Que romântico! Aposto que muitos daqueles caras devem ter se masturbado naquela noite pensando em ter nós duas na cama.

- Que pensem! Mas foi romântico ter você brigando com uma pessoa por minha causa e depois ser beijada daquele jeito em público na frente de uma platéia histérica. Nunca vou esquecer daquele dia enquanto viver. – puxou-me pelo cordão e aproveitei para beijá-la nos lábios.

- Dul , pare! – me deu tapinhas no ombro – Quer se comportar?

-Mas é você que começa...

A aeronave levantou vôo e ficamos em silêncio. Depois de alguns minutos Any perguntou:


- Que sentiu ao ver seu ex... amante?

Olhei para ela, que não me olhava, e respondi:

- Por que a pergunta?

- Porque achei que ele ficou muito balançado em te rever.

- E achou que eu fiquei balançada em revê-lo?

- É o que quero saber de você. Quero ouvir de você.

- Na verdade eu senti um medo danado que você ficasse cismada e desejei sair dali correndo. Mas por ele não senti nada. Querida – toquei seu queixo e virei seu rosto para mim – ele era apenas sexo e nada mais. Você é a pessoa que eu amo e com quem vou casar. Você. Ele é passado, faz parte do meu passado, e daí não sairá. Além do mais se ele aparecer de novo eu coloco a Taís na jogada e ela vai saber direitinho o que fazer com ele...

- Eu adorei como me apresentou. Sua noiva. – sorriu olhando seu anel.

- Pois não é o que você é? Minha noiva?

- Sim – sorriu – e em breve serei sua mulher..

- Você já é de fato, apenas vai ser ainda mais. Completamente.

O vôo para o Rio foi tranqüilo e vim assistindo filmes. Any dormiu bastante. Fazia muito calor em contraste com o frio que estávamos vivendo na Europa. Pegamos um táxi e descemos no prédio de Any. Subimos pelo elevador e Any abriu a porta da cozinha desconfiada. Dolores estava lá.

- Senhorita! Está de volta! – olhou para mim – Bom dia.

- Bom dia. – respondi – Tudo bem?

- Tudo.

- Bom dia Dolores. Meus pais estão aí?

- Não senhorita. Ainda estão na Europa.

- Sabe quando voltam?

- Acho que só em fevereiro. Sei que o senhor Flatcher tem assuntos de trabalho a tratar por lá e a senhora Flatcher ficará acompanhando. Ontem mesmo ligaram procurando saber se a senhorita já havia retornado.


 


– Fique aqui então Dul . Amanhã você passa no Cantagalo para ver como estão as coisas e entregar seus presentinhos.

- Tudo bem. – entrei em casa carregando as malas – Onde deixo isso tudo?

- No quarto. Eu ajudo você.

- Eu chamarei o motorista e ele ajudará.

- Deixe Dolores. Eu dou conta. – respondi


**************************************************


Dolores fez almoço para nós e depois disso fui para a rua telefonar para a faculdade, Arthur e dona Márcia, a proprietária da quitinete. Não gostava de me aproveitar das coisas de Any e por isso não usava seu telefone. Não recebi boas notícias na faculdade; meu diploma não estava pronto. Com Arthur comentei sobre o fato.

- Eu não posso ter você aqui sem diploma e registro no CREA. Pelo menos o diploma. Com ele na mão você dá entrada no registro. Mas não tenha medo Dulce  porque o emprego ainda é seu.

- Eu não vejo a hora de começar...

- Vai dar tudo certo. Pode deixar que eu espero. Um diploma não demora tanto tempo a ponto de eu desistir de um talento.

Liguei para dona Márcia.

- Bom dia dona Marcia, como vai?

- Dulce ? Tudo bem?

- Sim senhora. Estou ligando para saber quando podemos ver sua quitinete.

- Amanhã às dez seria um bom horário. Escute, tenho que te dizer uma coisa. A quitinete é mobiliada, mas eu tirei os móveis do quarto porque meu filho pediu pra ele, e sabe como é. Filho é filho. Você vai ter então que levar seus móveis pro quarto; se quiser ficar lá, é claro.

- Tudo bem. Eu vou falar com a Anahí e amanhã então nos veremos. Onde nos encotramos?

- Na porta do prédio.

- Ótimo! Até amanhã então.

- Até!

Por desencargo de consciência liguei para o laboratório de estruturas.


- Dulce ! Ótimo que ligou! Está havendo uns problemas com estruturas metálicas em uma obra em Bonsucesso. Preciso de sua ajuda. Posso contratá-la pela COPPETEC e você trabalharia nessa, que acha?

- Pra quando é professor? Eu ando de bobeira por conta de esperar documentos. Arthur me propôs emprego, mas exige que eu tenha diploma na mão.

- Esse diploma só vai sair no final do mês, acredite. E o trabalho é pra ontem. Que acha de vir aqui conversar sobre isso na segunda?

- Poderia ser a tarde?

- Claro. Chegue antes das três.

Voltei para o apartamento de Any quase correndo.

- Querida, parece que meu diploma só sairá no final do mês, mas Arthur disse que espera. Além do mais o professor Ramirez me ofereceu contrato temporário para fazer um trabalho aí, e dona Márcia marcou com a gente amanhã de dia pra ver a quitinete.

- Que bom amor! Vamos amanhã ver a quitinete sim. E eu tenho certeza que Arthur vai te esperar, e esse trabalho do professor Ramirez veio em boa hora.

No dia seguinte nos encontramos com dona Márcia na porta do prédio. Ela não estranhava em nada o fato de sermos um casal, pois ela mesma vivia com uma mulher, segundo Zuzu.

- Meninas, eu acho que vocês vão gostar. Está tudo novinho em folha. Só o quarto é que está vazio. Não sei se Dulce  comentou com você, meu bem. – segurou o braço de Any.

- Sim ela falou. E não tem problema porque eu tenho móveis de quarto. – sorriu.

- Bom, muito bom, mas tem outra coisa. Eu tirei a geladeira e o fogão também, porque ontem o meu filho veio aqui e ele está em uma situação meio chata...

- Sem problemas dona Márcia. Temos móveis de cozinha. – respondi.

- Ótimo. Vamos pegar o elevador.

Dona Márcia nos explicou que o aluguel incluía o condomínio, que pagava a conta de água e a luz de serviço. Luz e gás estavam a parte e seria por nossa conta. Caminhamos até o apartamento e dona Márcia procurou as chaves na bolsa.


- Eu costumo fazer um aluguel mais "salgado", mas a Zuzu me falou da estória de vocês e aí eu acabei me lembrando de mim mesma. Esta etapa de sair de casa e encarar um amor é um marco na vida. – abriu a porta – Entrem! – apontou para dentro sorridente

Any entrou primeiro e olhou tudo minuciosamente. Dona Márcia havia escolhido as cores rosa claro e branco, e tudo na casa girava em torno dessas cores. A cozinha era pequena, mas bem jeitosa. Ela se comunicava direto com a sala que tinha duas pequenas poltronas, as duas cor de rosa. Da sala se entrava no quarto, que estava vazio, e o banheiro se comunicava direto com ele. Na cozinha ainda havia um pequeno tanque e um espacinho para usar máquina de lavar e varal.



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Autor(a): portinons2vondy

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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 28



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  • marianac Postado em 22/06/2020 - 21:59:07

    A autora sabe que vc está postando a história dela aqui?

  • madilima Postado em 03/11/2015 - 20:15:32

    Termina a fanfic por favor!!! Quero muito saber o final!!!!

  • tammyuckermann Postado em 27/09/2015 - 00:17:41

    Posta mais pff

  • pekenna Postado em 08/04/2015 - 18:56:08

    voltaaaa please

  • nanda302 Postado em 26/03/2015 - 12:37:33

    Venho aqui diariamente ver se vc tem postado mas capítulos.... Estou louca pra vê o final dessa história... Por favor não demora a posta;-) OBG!!!

  • pekenna Postado em 25/03/2015 - 15:33:16

    volta a postar por favorzinhoooooo!!!

  • anymaniecahastalamuerte Postado em 10/12/2014 - 00:25:38

    Posta mais pleaseee!to morrendo pra saber oq vai acontecer!posta maaaaaais!

  • anymaniecahastalamuerte Postado em 06/12/2014 - 22:00:45

    Posta maaais please!VC pode dar uma passadinha na minha fic Os olhos da alma (portinon) ou divulgar ela??obg

  • anymaniecahastalamuerte Postado em 05/12/2014 - 01:24:15

    Brigaduu por postar!!!!!!nunca li ate o final,e gostaria MT de ler essa historia maravilhosa!!valeu MSM!!!posta maaais?obg

  • anymaniecahastalamuerte Postado em 24/11/2014 - 04:34:58

    Por favor posta mais me cadastrei aq só pra comentar essa fic maravilhosa!postaa please


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