Fanfic: Tudo Muda, Tudo Passa... ( Adaptada) Portiñón | Tema: Portiñon
O relógio despertou e nos pegou emboladas no sofá da sala. Ele estava na posição de sofá cama, mas ainda assim meu pescoço doía. Levantei devagar para não acordá-la mas foi em vão.
- Amor hoje é sábado. – disse preguiçosamente – Volte para cá.
- É... É que eu vou dar plantão hoje na obra e tenho que sair por essa hora mesmo.
- O que?? – sentou-se surpresa – Você não me disse que haveria isso de plantão em final de semana! – disse chateada.
- Escuta linda, é que essa obra tá com tudo errado, atrasada, e a gente tem que tentar cumprir um prazo bem apertado. Amanhã é plantão do Anderson e assim vai até ficar tudo pronto. – sentei no sofá de novo
- Então você trabalhará todo o sábado? – perguntou revoltada.
- Não todo sábado não. É... É só até concluir essa obra em... maio.
- Maio?? Estamos em março agora e você diz isso como se fosse por tão pouco tempo!
- Mas é pouco tempo. Quando a gente se tocar maio já estará nas bocas...
- E aí vem outra obra, e outra e outra, e em todas elas vai ter plantão de final de semana. – levantou-se revoltada e andou até o banheiro.
- Não linda, isso é só porque o bicho tá pegando, verdade! – corri atrás dela.
Lavou o rosto, virou-se de frente para mim com uma cara séria e disse:
- Vá se arrumar, você tem hora. – saiu do banheiro e me deixou com cara de boba
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Cheguei em casa às sete da noite e quando abri a porta dei de cara com Nara sentada na poltrona de papo com Any.
- Oi Nara! Não te via desde o carnaval. – aproximei e nos cumprimentamos.
- Oi Dul. Espero não estar incomodando quem chega cansada do trabalho a essa hora em pleno sábado.
- Nem me fale! – Any comentou contrariada.
- Não, não atrapalha. – fui até Any, que permanecia sentada, e me curvei para beijá-la nos lábios receosa de que não me deixasse fazê-lo, mas ela não me evitou – Zangada ainda, amorzinho? – beijei-a de novo – Hum?
Ela sorriu e pôs a mão no meu rosto.
- Vá tomar seu banho que eu ponho o jantar para você. – beijou-me.
- Tá!
- Janta com a gente Nara. – disse.
-Se não incomodar... – olhou para Any.
- De maneira alguma – respondeu.
- Amor, minha roupa tá um lixo! Joguei até o sapato fora. Segunda vou perguntar se tem algum do meu número sobrando lá no escritório.
- Você leva outra roupa nesse mochila, é isso? – Nara perguntou.
- É. Eu vou trabalhar com uma roupa como essa que visto, e troco de roupa lá no container que fica no canteiro de obras. Daí uso calça jeans, sapato de couro fechado e uma blusa velha que não tenha problema de sujar. É meu kit "Dulce vai nas obras".
- Deixe essa mochila aí que eu ponho a roupa de molho para você. Agora vá tomar seu banho! – Any se levantou.
- Tá bom, mãe. – puxei-a pela cintura e beijei-a de novo.
Ela me deu um tapinha no braço e eu fui para o banheiro, após pegar minha roupa no armário. Apesar da hora decidi lavar o cabelo. Dentro do box, apesar de tudo, consegui ouvir trechos da conversa entre Nara e Any.
- Por que estava zangada com ela? Andou aprontando?
- Não. É que ela sabia que teria de trabalhar hoje e só me disse isso quando acordou pronta para sair.
- Ah, foi isso? Quisera eu que todos os problemas que tenho com Sandra fossem desse tipo.
- E como estão vocês aliás? Você não falou nela desde que chegou.
- Ai, e foi justo por causa dela que eu vim. Estou triste e queria desabafar. Desconfio que está tendo um caso com a cliente que está se separando do marido.
"Ah! Essa deve ser o tal benzinho que escutei ela conversando lá no Peró!"
- E o que você vai fazer?
- Não sei. Não estou procurando por ela, e nem ela por mim. Não fazemos sexo desde que voltamos do Peró, e isso foi apenas algumas horas depois de vocês terem saído.
- Ah então vocês voltaram na quarta também? E desde então não se vêem?
- Sim, nos vimos algumas vezes, mas sem sexo. Terça dormi na casa dela e atendi o
telefonema de uma mulher que se dizia a tal cliente. Anteontem vi Sandra com uma mulher bonitona no Fashion Mall. Algo me diz que era a própria.
- Mas só por tê-la visto com uma mulher quer dizer que é amante?
- Eu as segui Any. As desgraçadas estavam em um Monza vermelho, que deve ser da vagabunda, e entraram em um motel. Não precisava de mais provas, não acha?
- Nossa! Mas então... Você disse que desconfiava de um caso, mas isso é ter certeza.
- Não, eu não sei se essa é a cliente. É disso que desconfio mas do caso tenho certeza.
- Deus! E agora?
- Não sei!
- Bem, mas você parece... serena. Bem diferente do modo como reagiu no carnaval.
- Nada! Depois que as desgraçadas entraram no motel eu saí correndo como louca e quase causei um acidente na Lagoa. Fui multada e tudo. Rodei a zona sul e fui parar na Barra. Segui pro Recreio, tomei uns caminhos que nem sei e quando dei por mim estava em Santa Cruz! Continuei sem rumo e fiquei sem combustível em Bangu, perto de um tal Casino Bangu. Larguei o carro pra lá, entrei nesse Casino aí e enchi a cara. Dancei funk, paguei muito mico e dormi na rua, perto de um supermercado que tem lá em frente. Acordei sem um tostão, mas os documentos estavam comigo.
- Nara! Você é louca??
- Acho que sim. Liguei para minha secretária e ela foi lá me socorrer. Meu carro ainda estava lá, só que sem o toca fitas. Cléa pagou a gasolina e eu mesma vim dirigindo.
Cheguei em casa e chorei como louca. Quebrei um monte de coisas, rasguei fotografias, xinguei mil palavrões. Tomei remédios, dormi tarde e só acordei hoje depois de meio dia.
- Criatura! Não vê que esse seu relacionamento faz muito mal a você? Até quando vai viver assim? Por isso está abatida! E eu pensando que era por estar gripada.
- Mas eu gripei por conta disso! Dormi ao relento, eu não disse?
- Você precisa mudar de vida!
- Ai Any, eu não sei. Sandra é tão... Nem casar eu consegui que ela quisesse. Sabia que no dia do seu casamento, quando nós fomos embora tivemos a maior briga?
- Deus do céu Nara! Você precisa abrir mão da Sandra ou então mudar o seu jeito com ela. Dulce , por exemplo. Eu a amo, mas sempre a levei sob rédeas curtas!
Achei isso engraçado.
- Você conheceu Dulce como era: um homem em cada lugar. Fora os outros que arrumava por fora. Nenhum era importante, nenhum levava a sério. Aí começou a acontecer o sentimento entre nós e ficávamos quando nos encontrávamos. Mas só ficar, namorinho de beijo e abraço. Foi uma fase de muitos conflitos internos, dúvidas, medos. Nós não esperávamos um relacionamento homossexual e isso nos assustou. Só que independentemente de tudo isso, percebi que Dulce queria continuar naquela vida de poligamia. Então mesmo com o coração na mão eu pedi um tempo e sumi. Queria que ela pensasse, me valorizasse e se deixasse envolver. Quando voltei e nos encontramos, ela estava completamente diferente, e prometeu mudar.
- E então?
- Eu dei uma chance, mas não abri a guarda não. Continuei levando ela em rédeas e curtas e demorei a deixar que a intimidade fosse aumentando. E só me entreguei quando tive certeza absoluta de seu amor.
- Ela deve ter ficado doidinha com essa espera...
- Se ficou!
"Nem me fale! Eu andava subindo paredes!"
- Eu queria que nosso relacionamento fosse assumido, e ela disse que isso não poderia acontecer antes de minha maior idade, por receio de algo que meus pais pudessem fazer. Aceitei, mas assim que fiz dezoito anos passei a cobrar isso dela. Como senti que estava me enrolando terminei de novo e disse que só voltaria se me assumisse para valer.
- Nossa! – Nara riu – E como foi que isso se resolveu?
- Deixei que acreditasse que eu iria ficar com um rapaz numa chopada. Ela me seguiu, brigou com ele por minha causa e me deu um beijo cinematográfico na frente de todo mundo.
- Ai, isso deve ter sido o máximo!! Dava um dedo pra ver a cena!
- Nunca esquecerei aquele dia.
"Nem eu!"
- E assim foi. Depois ela me pediu em casamento e correu atrás de tudo para que
montássemos nossa vida juntas. Se eu tivesse deixado rolar, isso talvez nunca tivesse acontecido e ela nem teria amadurecido e tomado uma postura diferente do que era habituada. Se a gente quer uma coisa Nara, tem que se lutar por isso.
- Não sei se tenho sua coragem. E nem sei se Sandra me ama como Dulce te ama. Ambas são cafajestes, mas de formas diferentes.
"Ei!!"
- Você tem que se impor se quiser alguma coisa mesmo séria. Dez anos vivendo assim, eu hein?
- Ah, mas eu não só chorei e sofri. Também aprontei das minhas.
- Vocês estão sempre me surpreendendo. Bem, mas isso não resolveu sua vida com ela.
- A gente só se entende mesmo na cama. Saiu disso...
Acabei o banho e comecei a me enxugar.
- Any, mas, e na cama? Ela é boa? – perguntou um pouco mais baixo.
Any ficou um tempo silenciosa e pude imaginar vê-la corando.
- Eu acho Dulce maravilhosa!
"Hum..."
- Mas você só teve experiência com ela, ou não?
- Sim, só com ela. Eu já disse isso para você.
- Não fica curiosa...
- Nem um pouco!
- Nossa! Você é convincente quando fala. – pausou – Dulce sempre tinha um namorado diferente, você mesma falou. Mas nunca soube de mulheres em sua vida além de você.
- Ela teve uma tal Renata! – senti o incômodo em sua voz – Uma atriz dessas aí!
- Atriz?! Depois você diz que a gente é que surpreende! Mas mesmo assim, essa
desigualdade de vivências não te...
- Eu sei. Ela é experiente e isso não me incomoda se quer saber.
- Ah, eu entendo! Sandra também é bem experiente e é um arraso na cama. A melhor que eu já tive. Mas eu não me furto de conhecer gente interessante de vez em quando! – silenciou – Às vezes é bom! – achei que parecia jogar um charme.
"Como é que é esse papo aí?"
Saí rápido do banheiro e entrei na sala. Any colocava a comida nos pratos e estava
vermelha. Nara estava de pé em frente a ela e se afastou um pouco com a minha chegada.
- Amor eu coloquei suas roupas de molho já que percebi que estava lavando a cabeça e daria tempo de sobra.
- Obrigada! – beijei-a na boca – Vamos jantar então?
Nara estava visivelmente sem graça, principalmente quando encarei com ela. Puxou
conversa sobre a obra e o jantar girou ao redor desse assunto. Ao final, alguém bateu na porta e Any atendeu. Era a síndica trazendo o recibo de pagamento do condomínio. Eu colocava a louça na pia e Nara veio me ajudar.
- Acho que farei como cachorro magro. Vou embora porque está tarde e eu já incomodei demais. Agora é hora de você ficar a sós com sua mulher.
Olhei seriamente para ela e respondi:
- E nunca se esqueça disso Nara, ela é minha mulher, e eu não divido!
Any voltou com o recibo na mão e nos surpreendeu caladas, com o olhar fixo uma na outra. Nara abaixou a cabeça e sorriu sem graça.
- Eu não vou esquecer. – olhou para Any – Vou indo. – deu beijos de comadre – Tchau! – olhou para mim e deu tchauzinho – Tchau Dul.
- Até! – respondi secamente.
Any abriu a porta para ela, que se foi rapidamente.
- O que aconteceu aqui? – perguntou desconfiada.
- Eu só lembrei a ela que você tem mulher, só isso. – lavava os pratos.
Ela me abraçou por trás e beijou minha nuca.
- Se ela esquecer disso, eu mesma sei como lembrar...
No domingo a tarde, estávamos na sala papeando e namorando um pouco quando o
interfone tocou.
- Quem será? – Any olhou o relógio – São três horas. – estava deitada em cima de mim no sofá
- Vou ver. – beijei seus lábios, levantei e atendi – Alô?
- Oi dona Dulce . É um moço chamado Neneco. – disse o porteiro estranhando o nome.
- Ah, pode deixá-lo subir. – respondi e coloquei o aparelho no gancho. Olhei para Any – Linda, coloca uma roupinha mais bem comportada que seu Neneco tá aí.
- Só eu? – olhou-me de cima a baixo sorrindo.
- Tá, eu mudo também. – olhei para mim mesma.
Nós nos arrumamos correndo e abri a porta para ele.
- Oi seu Neneco, – cumprimentei com beijinhos – que surpresa! Entre.
- Eu não vou me demorar filha. Só vim pra falar uma coisa breve. – entrou sem graça.
- Oi seu Neneco – Any o cumprimentou – Sente-se. – apontou a poltrona.
- Quer alguma coisa? Um sorvete, suco, água? Café? – ofereci.
- Eu aceito um cafezinho sim. – sentou-se timidamente.
- Pode deixar que eu passo. – Any foi preparar o café – Fique dando atenção a ele, querida.
O detalhe do querida o deixou meio sem graça.
- E então seu Neneco, como vão as coisas no Cantagalo? E o filho e a nora, como vão?
- Tudo bom com eles. Mazinho agora arrumou um bico de segurança do estacionamento do shopping e melhorou a renda dele. E no morro o de sempre. Às vezes paz, às vezes guerra. Mas parece que vai piorar.
- Por que?
- Nem lhe digo...
- E o pessoal da comunidade? A garota que ficou no meu lugar dando aula de matemática ta indo bem?
Fiz essa pergunta porque depois do meu casamento, em uma das vezes em que passei no Cantagalo, o pessoal da Associação disse que eu não precisava mais em incomodar com as crianças porque havia outra no meu lugar. Não sei se Caio tinha dado com a língua nos dentes falando de Any e eu, mas de repente não me queriam mais lá trabalhando. Senti inclusive uma certa agressividade no ar, e percebi olhares de reprovação.
- Não tem mais isso não. Ela largou logo no comecinho! Depois deu um monte de rolo e disse me disse na Associação e o Morcegão chegou fervendo. Agora não tem mais aula de nada no morro, nem de capoeira. E até Tião pediu pra te avisar que a roda vai jogar agora na praia mesmo, no posto 6 e no mesmo horário que sempre foi.
- É, eu não vou jogar lá desde antes do carnaval. Mas o que aconteceu? Morcegão cortou?? Como assim? Ele tá com moral pra isso?
- Ele agora é o dono do morro. E disse que a associação virou bagunça desde que tu saiu, então não ia ter mais aula de nada. Só deixou a capoeira porque é o que de mais antigo se faz e mestre Tião foi pessoalmente falar com ele. E mesmo assim as aulas não são mais no morro!
- Morcegão é o dono do morro?? Desde quando??
- Desde o carnaval. Mataram o Olho de Boi e ele assumiu no lugar.
- Que coisa! Ouviu isso linda?
- Sim. – virou-se de frente para nós – A Associação tirou você de lá e agora não há coisa alguma. – deteve-se no café de novo – E esse Morcegão aproveitou o conflito entre eles e acabou com tudo. Traficante não quer gente do morro estudando e tendo noção das coisas.
Fica mais fácil para eles com todo mundo burro.
- Bem Dulce , mas eu vim aqui mesmo por conta de outra coisa. – pausou – Tenho até medo. – benzeu-se.
- Mas o que foi? – perguntei estranhando.
Nesse momento Any aparece com uma bandeja com três xícaras de café e um prato com biscoitinhos.
- Está pronto. – olhou para seu Neneco – Espero que goste. – sentou-se.
- Ah, mas só o cheiro... – serviu-se de uma xícara sorrindo.
Ela e eu fizemos o mesmo.
- Ontem de noite eu tava preparando pra fechar a minha birosquinha quando me apareceu uma dona, de uns sessenta e poucos anos, gordinha, cabelo curto, óculos e toda vestida de preto. Ela entrou e deu boa noite com uma voz rouca. Aí pegou um lenço, limpou o rosto e me perguntou pela falecida sua avó. Eu então falei do passamento dela, que Deus a tenha – benzeu-se – e a dona ficou chocada. Aí disse que era comadre da falecida.
- Comadre??? – perguntei chocada – Minha vó nunca falou de nenhuma comadre!
- Pois ela disse que era. Disse que era madrinha da Betinha.
- Betinha? – Any perguntou.
- Minha mãe. – respondi olhando para ela – Alguns a chamavam assim, até onde eu sei. – dirigi-me a ele – Mas e então? O que mais ela falou?
- Disse que sua mãe entrou em contato e queria falar com a falecida. Mas disse também que ela não mora no Rio e queria saber se podia ficar no barraco. Eu disse então que depois do acontecido você tinha se mudado e que o barraco era agora do meu filho. Ela levou um susto e disse que não sabia que a filha da Betinha morava lá também.
- Minha mãe não deve ter perdido tempo falando de mim. – senti uma certa dor – Mas, e qual o nome da tal comadre?
- Ela não disse, e eu confesso que fiquei tão surpreso que não perguntei. A falecida nunca falou de comadre comigo também não.
- Mas por que o senhor ficou com medo disso? Não entendi.
- Eu tive medo porque a mulher veio do nada que eu não ouvi nem os passo! Tava toda de preto, e depois sentou e me pediu um copo de água por conta do calor. Fui buscar e quando voltei ela tinha sumido como por encanto. Nesse momento Mazinho apareceu e quando perguntei ele disse que não tinha visto mulher nenhuma. Pra completar, ainda deixou um lenço preto na minha cadeira, que foi a única prova da presença dela ali. Ninguém viu a mulher e cheguei a pensar que tinha ficado maluco. Agora eu acho é que é alma do outro mundo. Até encomendei a alma dela a Deus pra que não em procure mais.
- E o lenço? – Any perguntou curiosa.
- Queimei! Valha-me Deus. – benzeu-se de novo.
Achamos graça e respondi:
- Isso não é alma do outro mundo não, seu Neneco. Era uma mulher que veio mandada por minha mãe e, não sei porque, fez essa gracinha no final de sumir sem dizer nada. Vai ver com medo do senhor fazer perguntas que ela não quisesse responder. Minha mãe está bem mal de vida e deve estar querendo pedir arrego pra alguém. Sair de Recife e voltar pro Rio.
- Como você sabe que ela tá mal de vida no Recife?
Lembrei do sonho que tive quando estava internada no hospital por conta de ter sido
baleada.
- Digamos que eu sinto isso...
Autor(a): portinons2vondy
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+ Fanfics do autor(a)Prévia do próximo capítulo
Na sexta seguinte Any finalmente conseguiu falar com a avó. Ela havia passado mal do coração e tia Shelley estava com ela no hospital. Enquanto isso o senhor Angus também passou mal e Herbert ficara com o irmão. Por isso estavam incomunicáveis. Any não teve coragem de falar o que houve, e apenas disse que encerrou aquela conta ...
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Comentários do Capítulo:
Comentários da Fanfic 28
Para comentar, você deve estar logado no site.
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marianac Postado em 22/06/2020 - 21:59:07
A autora sabe que vc está postando a história dela aqui?
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madilima Postado em 03/11/2015 - 20:15:32
Termina a fanfic por favor!!! Quero muito saber o final!!!!
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tammyuckermann Postado em 27/09/2015 - 00:17:41
Posta mais pff
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pekenna Postado em 08/04/2015 - 18:56:08
voltaaaa please
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nanda302 Postado em 26/03/2015 - 12:37:33
Venho aqui diariamente ver se vc tem postado mas capítulos.... Estou louca pra vê o final dessa história... Por favor não demora a posta;-) OBG!!!
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pekenna Postado em 25/03/2015 - 15:33:16
volta a postar por favorzinhoooooo!!!
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anymaniecahastalamuerte Postado em 10/12/2014 - 00:25:38
Posta mais pleaseee!to morrendo pra saber oq vai acontecer!posta maaaaaais!
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anymaniecahastalamuerte Postado em 06/12/2014 - 22:00:45
Posta maaais please!VC pode dar uma passadinha na minha fic Os olhos da alma (portinon) ou divulgar ela??obg
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anymaniecahastalamuerte Postado em 05/12/2014 - 01:24:15
Brigaduu por postar!!!!!!nunca li ate o final,e gostaria MT de ler essa historia maravilhosa!!valeu MSM!!!posta maaais?obg
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anymaniecahastalamuerte Postado em 24/11/2014 - 04:34:58
Por favor posta mais me cadastrei aq só pra comentar essa fic maravilhosa!postaa please