Fanfic: - Renda-se

Capítulo 1 

Eu me chamo Madalena Diáz, tenho 17 anos, estou no terceiro ano do ensino médio. Nasci e moro em Ipanema, sempre estudei na escola Objetiva, mas minha mãe preferiu esse ano me por no Instituto de Educação Jullius Figueiredo, por ser mais perto de casa. Minha mãe é mãe solteira, meu pai resolveu sair fora quando descobriu que ela estava grávida. Minha mãe é advogada e trabalha na empresa do Sr. Gonzalez.

Por ser menor de idade e não poder dirigir, minha mãe é obrigada a me deixar todos os dias na escola, eu sei que falei que minha escola nova era perto, mas sou preguiçosa, não gosto de andar.

Por não conhecer ninguém nessa escola, fui direto para minha sala. Sentei atrás de duas garotas, que se viraram para falar comigo.

- Bom dia aluna nova, meu nome é Manuella, mas pode chamar de Manu. – Ela estendeu a mão para mim.

Apertei e apressei em me apresentar, mas fui interrompida pela outra menina se apresentando.

- E eu sou Carolina, Carol para os íntimos. – Ela sorriu.

- Oi, meu nome é Madalena, mas gosto de ser chamada de Leninha. – Retribui o sorriso.

Elas viraram para frente, e foquei minha atenção na aula de biologia. No intervalo elas me chamaram para acompanha-las.

Sentamos em umas das mesas do refeitório e chegamos ao assunto que eu mais gosto. HOMENS!

- O Murilinho é um gato me perderia naquele tanquinho gostoso – Comentou a Carol.

Manu olhou pra mim, e perguntou quem achei mais gato na escola.

- Na verdade ninguém, eu gosto de homens mais velhos. – Afirmei sorrindo.

- Mas velho? Que nojo. – Disse Manu incrédula.

- Exatamente, gosto dos que já estão de cabelos grisalhos, aqueles que já são experientes e estão apitos a me ensinar.

- Você é uma safada, isso sim. – Disse a Carol rindo;

Ri, mas não neguei. De inocente eu só tinha a cara mesmo. Perdi minha virgindade aos 15 anos, com o meu primeiro namoradinho, tudo que eu sei aprendi com ele.

Continuamos a conversar até o sinal de encerramento de intervalo tocar. Voltamos juntas para sala, e agora era aula de história. Depois de uma revisão sobre a era medieval, fomos liberados.

- Leninha, que tal irmos lá pra casa? – Perguntou a Manu.

- Eu adoraria, mas marquei com a minha mãe, que iria ficar com ela no trabalho.

- Ok, me passa seu telefone, e mais tarde quando você acabar com a sua mãe você dá uma passada por lá.

Trocamos telefones, e depois dei sinal para um táxi e fui direto para trabalho da minha mãe. Minha mãe trabalha naquela empresa tinha bastante tempo e esse ano toda vez que saio da escola vou pra empresa, pois ela não gosta que fique sozinha em casa. Nesse tempo que fico por lá, nunca vi o chefe dela.