Fanfic: Fruto Proibido AyA (Adaptada) | Tema: Romance AyA
Alfonso Tinha pedido à secretária que dissesse a Anahi que estava numa teleconferência. Anahi disse que esperaria até ele acabar.
E por que não?
Quando foi que ela apareceu em seu escritório ou em sua casa e ele não a recebeu? Nunca. Então não era surpresa ela presumir que ele a receberia agora.
O problema era que, pela primeira vez na vida, a última pessoa com quem queria falar era Anahi Portilla. Ele devia estar preparado para esta visita. Ela já voltara à Grécia havia cinco dias. Antes daquele seu ato de estupidez espetacular, ela já o teria procurado assim que chegou.
E isso nunca o incomodara. Agora, porém, ela representava a perda de sua honra, sua traição ao irmão, algo de que nunca se julgou capaz.
Pior ainda, ele temia repetir aquele erro. Tinha de ser forte, pelo bem do irmão e da saúde do avô, que adiou a cirurgia até que o noivado fosse anunciado oficialmente.
Velho teimoso.
O mais doloroso para Alfonso era não ter certeza de poder ser tão forte quanto era preciso.
Tinha pedido... implorado... a Anahi que esquecesse o beijo. Mas ele jamais esqueceria. Jamais poderia esquecer.
Não esqueceria o sabor de seu corpo, nem a paixão oculta naquele corpo inexperiente.
Jamais deveria ter provado daquela paixão antes do irmão. Nem nunca.
Não era como a mãe. Não era fraco moralmente.
Também não era como o pai, disposto a sacrificar sua integridade pelo amor a uma mulher.
Timothy Herrera perdera a vida por causa de um amor obsessivo. Alfonso estava determinado a nunca sucumbir a algo assim. Seu amor por Anahi sempre fizera dele um homem melhor. Até agora.
E esconder-se dela era uma fraqueza moral que ele se recusava a aceitar.
Endireitou os ombros e pediu à secretária que trouxesse Anahi.
Alguns segundos depois a porta foi aberta com força, e apareceu Anahi, com um ar aflito e sem a secretária.
— Onde está Ismene?
Anahi pareceu confusa por um instante, depois deu de ombros.
— Vim por mim mesma. Conheço o caminho.
Ele esperou tensamente que Anahi dissesse por que estava ali.
Ela o observou, preocupada.
— Está tudo bem, Alfonso?
— Sim, naturalmente. Pela sua entrada dramática, diria que você é quem parece estar com um problema.
— Sim... tenho... mas isso não parece você.
— O quê, exatamente? — Como se não soubesse. Ela começou a falar. Parou. Recomeçou.
— Você me conhece tão bem. — Parou, e começou a andar pela sala, torcendo as mãos. — Melhor que qualquer pessoa, acho.
— É possível. — Antes do beijo, teria assegurado a Anahi que sim, mas agora tinha de se distanciar dela.
Devia isso a Christopher, ao avô e à sua honra. Ela parou de andar e o fitou.
— Lá vai você... fazendo isso novamente.
— Talvez você me diga a que veio? — ele disse, sem perguntar o que era "isso".
— Não... não se você está perturbado por algum motivo. — Ela parecia tão aflita que ele se sentiu tentado a tomá-la nos braços. Mas resistiu. Depois, ela o encarou novamente. — Talvez estejamos preocupados com a mesma coisa.
— Talvez. — Ela também era leal e não quereria trair Christopher ou as duas famílias.
— É que... geralmente, quando estou perturbada, você percebe.
— É.
— Mas acho que você percebeu mesmo. Então, é normal. Só que isso não é. — Ela franziu a testa.
Mais uma vez, ele não perguntou o que "isso" era. Já sabia. Sua atitude reprimida, sem perguntar qual era o problema. E nada podia fazer, pois queria evitar qualquer intimidade.
Ela mordeu os lábios por uns instantes, aquele lábio com sabor de ambrosia, e ele teve de se forçar a ficar atrás da escrivaninha.
— Sabe, geralmente... quero dizer, todas as outras vezes. Quando procuro você, perturbada, você me pergunta qual é o problema e o que pode fazer para resolvê-lo. Porém, não está fazendo isso agora. E preciso de você mais do que nunca. — As palavras finais saíram num sussurro agoniado.
Novamente, ele teve de se segurar para não se aproximar dela. Era difícil. Quase impossível. E isso fazia sobressair ainda mais a intensidade inaceitável daquela amizade.
— Espero estar sempre pronto para ajudá-la, Anahi, mas já é adulta. Tem de lidar com os seus próprios problemas. — As palavras eram duras, e doía-lhe dize-las, mas precisavam ser ditas pelo bem de ambos.
— Acha que é errado eu vir aqui pedir-lhe ajuda?
Ele corajosamente ignorou a mágoa na voz e no olhar dela, e suspirou.
— Não exatamente errado, apenas inapropriado.
— Por que não seria apropriado eu pedir ajuda ao homem que eu... ao meu melhor amigo?
— Como disse, você é...
— Adulta — ela o interrompeu. — Sim, já ouvi isso. Mas até os adultos às vezes precisam de ajuda.
— Então, exatamente em que você precisa de ajuda?
— Gostaria de saber por que você está tão estranho — ela disse, com os olhos úmidos.
Não chore, ele implorou em silêncio.
— Lamento que você ache o meu comportamento anormal, mas juro que está tudo bem.
— Está certo. Se você diz. Acho que isso é bom. E... ahn... Mais uma vez ele esperou, sem comentários. Finalmente, ela continuou.
— Meu pai me chamou ao escritório para conversarmos. Pensei que fosse me oferecer um emprego.
— E não ofereceu? — Alfonso perguntou, realmente surpreso, e um pouco aliviado por ser esse o motivo daquela visita.
Não era sobre o beijo. Não era sobre emoções e desejos impossíveis.
Isso ele podia consertar facilmente. Pediria a Christopher que lhe oferecesse um emprego.
— Não. Tinha algo importante a discutir. — Lágrimas brilhavam nos seus olhos. — Ele está quebrado, Alfonso... prestes a perder a empresa.
— Seu pai é um empresário forte. Tenho certeza de que achará uma saída.
— Ele não vai abrir o capital.
— Claro que não.
— Só existe um outro jeito de levantar os fundos de que precisa para salvar a empresa.
— Como disse, é um homem esperto. Não me surpreende ele já ter achado outra saída.
Anahi sacudiu a cabeça, sua aflição óbvia quase rompendo a determinação de Alfonso de não tocá-la.
— Por que está tão perturbada? — ele perguntou.
— É o jeito que ele achou para consertar a situação — ela respirou fundo e disse, com um pequeno soluço:
— Ele quer me vender.
— O quê? — Alfonso gritou.
— Ao seu irmão. Eu... não posso fazer isso, Alfonso. Não depois do nosso beijo.
O cérebro de Alfonso girou com as implicações do que Anahi dizia. Aparentemente, o casamento com Christopher tinha algum papel na salvação da Portilla Enterprises. E Anahi tinha um problema com isso devido àquele beijo. Ele não podia permitir que isso fosse um problema. Tinha de fazer a coisa certa.
Autor(a): steph_maria
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— Claro que pode se casar com Christopher. Eu lhe disse para esquecer o beijo. — Não posso. — Deve tentar. — E você? Esqueceu? — ela o desafiou. E, pela primeira vez na vida, ele mentiu para ela. — Esqueci. Ela arregalou seus olhos, como se não esperasse aquela resposta. — Beijo muitas mulheres, Anahi. &mda ...
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Comentários do Capítulo:
Comentários da Fanfic 24
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portillas2 Postado em 08/02/2014 - 00:12:20
Ai que lindo Los'A juntos é perfeito adorei a web ><. E acompanhando sim a outra :)
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franmarmentini Postado em 07/02/2014 - 21:43:20
que pena que acabou!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!! fiquei super feliz por eles ficarem juntinhos...
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portillas2 Postado em 06/02/2014 - 13:13:40
A web acaba hoje? Que triste :-/ vou sentir saudade de ler ela
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franmarmentini Postado em 06/02/2014 - 10:57:08
há que pena...to amando a fic* tomara que poncho diga logo a ela que a ama!!!
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franmarmentini Postado em 05/02/2014 - 22:29:17
sério já vai terminar :(
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portillas2 Postado em 05/02/2014 - 19:28:00
E esses capítulos estão demais, posta mais hoje :)
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portillas2 Postado em 05/02/2014 - 19:22:16
Adoro essa web e adorando já a nova,vou acompanhar as duas ><
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franmarmentini Postado em 05/02/2014 - 13:57:02
NOSSAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAA AAAA VAI DE VAGAR PONCHO VAI MATAR A ANY ASSIM KKKKKKKKKKKKKKKKKKKKK
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franmarmentini Postado em 05/02/2014 - 09:51:47
MAS AGORA QUE ELES PODEM FICAR JUNTOS...POR QUE PONCHO NÃO FALA PRA ELA QUE ELE GOSTA DELA E PRONTO!!!!!
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portillas2 Postado em 04/02/2014 - 23:16:52
Posta mais hoje adorando cada vez mais essa web ><