Fanfic: Fruto Proibido AyA (Adaptada) | Tema: Romance AyA

Adorando os comentários meninas continuem lendo que a história promete muitas reviravoltas!!!

__franmarmentini: eu tambem chorei tadinha da Anahi super apaixonada por ele e o tendo como a sua ultima esperança e ele totalmente frio com ela =/

portillas2: postando mais alguns capitulos espero que você goste 

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Alfonso deixou mais um recado na caixa postal de Anahi e depois desligou o telefone. Nas últimas duas semanas ela ou ignorava seus telefonemas, ou mantinha apenas uma conversa breve. Aparentemente, resolvera dar uma esfriada na amizade deles.

Ele deveria estar satisfeito. Com a atração que sentia por ela, isso era, sem dúvida, o melhor para ambos. Mas sentia saudades dela. Mais do que achava razoável. E, a cada dia que se aproximava o casamento dela com Christopher, Alfonso sofria mais.

Não suportava falar com, ou sobre Christopher. Então, evitava a família, da mesma forma que Anahi o evitava.

Estava preocupado com ela.

Anahi se recusava a discutir qualquer assunto pessoal. A única vez em que, desesperado, ele mencionou o beijo, ela desligou o telefone e passou três dias sem se comunicar com Alfonso. Desaparecera a chama que a caracterizava, e ele não sabia como remediar isso.

Quando perguntava sobre os planos para o casamento, ela dizia que estava tudo ótimo até onde sabia. Como se ela não tivesse nada a ver com isso.

Anahi podia afirmar que aceitava bem a fusão das duas famílias, mas não era verdade. E não havia nada que ele pudesse fazer. Ela o impedia de tocar no assunto, e dava a entender que seu estado emocional não era da conta dele.

Ele sabia que a culpa era sua, mas isso não mitigava a mágoa que sentia. Nunca havia percebido antes o quanto aquele relacionamento significava para ele. Sentia-se impotente.

E isso era algo que jurara que não se repetiria depois da morte dos pais. Tinha se sentido impotente diante do comportamento da mãe, que destruía a família. Depois, a morte tinha levado as duas pessoas mais importantes da vida dele.

Desde então, não quis dar a ninguém o poder de magoá-lo. Tinha até se mantido distante emocionalmente do irmão e do avô. Anahi, porém, tinha penetrado o muro que protegia o seu coração. Essa distância atual entre eles era demais.

Esse sofrimento tornara-se insuportável. A secretária se escondia dele e os gerentes subordinados a ele agiam com o maior cuidado.

Alfonso suspirou. Parecia que estava se aproximando do comportamento arrogante dos homens da família Herrera.

E também não havia nada que ele pudesse fazer quanto a isso.

Anahi leu o anúncio de seu casamento próximo com Christopher na coluna social do jornal Tudo estava em ordem. A única anormalidade não apareceria no jornal. Embora, talvez, os leitores estranhassem que as fotos dos noivos fossem individuais, e não dos dois juntos. Como Christopher ainda não se aproximara dela, isso era inevitável.

Era estranho ver que os que a cercavam agiam como se aquele casamento fosse o romance do século. A mãe e Ricardo Herrera planejavam uma cerimônia faustosa numa das maiores catedrais ortodoxas de Atenas. E, embora tudo lhe parecesse uma farsa, ela nem ligava.

Seu plano para sufocar o amor que lhe dominava o coração progredia a todo vapor.

Estava conseguindo evitar Alfonso, mantendo-se ocupada trabalhando para o pai. O pedido do pai para que trabalhasse na recuperação da Portilla Enterprises era, sem dúvida, uma tentativa de compensá-la por ter sido vendida para salvar a empresa. Mas ela achava o trabalho um desafio e ficava agradecida por ter uma ocupação.

Não só era uma boa desculpa para evitar Alfonso, como também permitia que ela se omitisse de quase todos os planos para o casamento. E também passava um mínimo de tempo com a família.

O pai a censurara por negligenciar a família. Ela pediu desculpas, mas não mudou de comportamento. A mãe tentou envolvê-la nos planos para o casamento. Ela, com toda delicadeza, recusou-se.

Não queria participar de uma fantasia tão afastada da sua realidade. Tinha fantasiado em relação a Alfonso e nunca mais se arriscaria a sofrer o tipo de decepção que experimentou ao voltar para a Grécia.