Fanfic: Fruto Proibido AyA (Adaptada) | Tema: Romance AyA

Desculpem a demora pra postar  hoje gente mas estou na vespera da semana de formatura na universidade e tah uma correria mas postando os capitulos de hoje pra vocês continuem acompanhando!!

franmarmentini, portillas2 e daninha_ponny: o Alfonso ficou muito abalado depois do beijo dele com Anahi pensou ate em chegar a falar com o avô e o irmão pra que o noivado dela com Christopher fosse cancelado mas o irmão resolveu que ia se casar com ela, e agora ele voltou atras na decisão e por culpa dele o Alfonso sofreu, magoou e se afastou da Anahi por isso ele partiu pra cima do Christopher =/ o que na minha opinião é burrice ainda bem que ele desistiu disso antes de realmente se casar com ela e a fazer sofrer.

Continuem lendo e comentando meninas!!

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Alfonso parecia pronto para esmurrá-lo novamente, e Anahi levantou-se depressa. Agarrou o braço dele.

— Pare! Aquele acordo todo era estúpido, e parece que só eu e Christopher percebemos isso.

Alfonso olhou-a, furioso.

— Você não teve amantes enquanto esperava pelo meu irmão.

— Não estava esperando por ele, e, francamente, se pudesse ter tido um amante e aproveitado, é o que teria feito.

Alfonso parecia ter levado uma bofetada dela.

— Não está sendo sincera.

— Não sei — ela admitiu. — E nem ligo. Christopher tem direito à felicidade, e ninguém tem o direito de roubar-lhe isso. Nem por chantagem, nem por sentimento de culpa.

Estava falando sobre si mesma também, mas isso não importava. Sua chance de ser feliz tinha sido passageira, e não ia passar o resto da vida lamentando sua sorte. De algum jeito, ajudaria o pai a salvar a empresa, e um dia se esqueceria de Alfonso.

Mas, naquele instante, alguém tinha de impedir que os dois irmãos se tomassem inimigos. E esse alguém era ela.

— Não estou tentando roubar a felicidade dele — disse Alfonso.

— Não está? Seu irmão se apaixonou pela mulher que está gerando o filho dele. Ela desapareceu porque ele permitiu que seu dever familiar sobrepujasse suas obrigações para com ela. Ele está sofrendo. Ela, também. — Todos estavam sofrendo, será que só ela via isso? — Christopher precisa de seu apoio, não de sua censura, e, se você não puder apoiá-lo, não está sendo o homem que conheço.

Christopher pôs a mão no ombro dela.

— Obrigado, Anahi. Não mereço que me defenda.

— Engano seu. — Virou-se e abraçou-o fortemente. — Fez a coisa certa ao dizer a seu avô que não podia casar-se comigo. Respeito sua decisão e admiro sua coragem. Pode acreditar.

— Não consigo acreditar nisso — resmungou Alfonso, revoltado.

Anahi virou-se para olhá-lo, furiosa. Mas ele não parecia arrependido.

—Percebe que abraçou meu irmão pela primeira vez de que me lembro? Depois de ambos concordarem em não se casar?

— E daí?

— E daí, eu devia ter percebido há muito tempo que vocês não serviam um para o outro. — Alfonso ainda parecia revoltado, mas talvez não só com o irmão. — Todos devíamos ter percebido.

— Sim, devíamos — disse o pai, por trás dela.

O som de sua voz surpreendeu Anahi tanto quanto as palavras. Porém, não significavam nada.

Duas semanas atrás, essas palavras a teriam feito feliz, mas agora não passavam de sílabas ocas. Seu futuro continuava o mesmo. Só não conhecia a identidade do homem com quem teria de se casar para salvar a empresa.

Sem tomar conhecimento do que foi dito, voltou a se sentar.

— Quanto tempo acham que vai demorar a cirurgia? — perguntou a Christopher.

Ele respondeu, e daí a conversa se afastou do assunto do noivado rompido. Alfonso sentou-se ao seu lado, e ela segurou-lhe a mão, para confortá-lo. Ele a olhou, agradecido, e com outras emoções indecifráveis no olhar.

Depois, ele se virou para conversar com o irmão sobre a saúde do avô. O pai dela foi o primeiro a felicitar Christopher pela futura paternidade.

A mãe tinha ido para casa com Carlos.

— Terei de avisar à sua mãe que suspenda os preparativos para o casamento — disse Henrique durante uma pausa na conversa.

— Peço desculpas por não ter sabido o que queria — disse Christopher formalmente. Henrique deu de ombros.

— A vida é assim — disse filosoficamente. Era óbvio, porém, que não era apenas o estado de saúde do velho amigo que o preocupava.

A sobrevivência da Portilla Enterprises pesava sobre ele. E sobre Anahi , também. Embora odiasse ser sacrificada, sabia, tão bem quanto o pai, que algo tinha de ser feito. A situação era terrível.

O meio de vida de sua família e de centenas de funcionários corria risco.