Fanfic: Fruto Proibido AyA (Adaptada) | Tema: Romance AyA

Alfonso entrou em seu apartamento e checou a caixa postal de seu celular. Ainda nenhuma palavra de Henrique ou Anahi. Ainda nem se passara um dia inteiro, mas sentia-se cada vez mais impaciente. Queria saber se Anahi concordaria em ser dele.

Serviu-se de uísque e tinha tomado um gole quando a campainha da portaria soou.

— Quem é?

— Anahi.

O que ela fazia ali? Teria vindo para dar sua resposta pessoalmente? Ele apertou o botão da fechadura e esperou que ela subisse.

Quando ela entrou, ele examinou sua fisionomia, procurando algum indício de sua decisão. Anahi parecia... determinada.

Isso seria bom ou ruim?

— Aceita uma bebida? — ele ofereceu, enquanto ela se sentava no sofá.

— O que você está tomando?

— Uísque.

Ela franziu o nariz de um jeitinho adorável.

— Talvez um cooler de vinho.

— Estamos na Grécia, Anahi , não nos Estados Unidos.

— E daí? Misture água com gás com vinho e suco.

Ele saiu e voltou com um copo cheio de uma bebida rosada.

— Está aqui o seu cooler.

— Obrigada. — O seu sorriso não era dos mais calorosos, mas era melhor do que nada.

— Já ouviu falar em pessoas difíceis? — ele perguntou.

— Já, e no dicionário uma das definições é homens gregos. Ele sentiu um certo alívio da sua tensão.

— Que bom você estar gracejando comigo novamente, byba.

— Não tenho sentido vontade de gracejar ultimamente.

Alfonso já havia notado.

— Sinto muito por isso.

— Estou aliviada com a desistência de Christopher. — Ela abaixou os olhos, não querendo encontrar os dele. — Sei que mamãe e papai estão muito perturbados, mas estou contente. Não sou uma boa filha.

Ele não podia acreditar no que ouvia.

— Você é uma ótima filha. Estava disposta a se casar com um homem que você achava que a faria profundamente infeliz para manter a renda e o estilo de vida deles.

— Não seria profundamente infeliz, apenas não seria feliz — ela disse em voz baixa.

E, de repente, só pensar nela menos do que perfeitamente feliz foi insuportável para ele.

— Felizmente, você está livre disso.

— Espero que sim.

— Somos amigos há anos e, fora essas duas últimas semanas, sempre nos demos bem.

— Brigamos.

— É, mas também fazemos as pazes. Não seria bom ser casado com alguém com quem a gente não se sente à vontade para discordar. — Na verdade, ele se sentia mais à vontade com ela do que com qualquer outra pessoa no mundo.

— Isso é verdade. — Ela o olhava novamente, examinando-o como se tentasse ver alguma coisa.

— O que é? — ele perguntou.

— É preciso mais no casamento do que amizade.

— É um bom começo.

— Sim, mas para dar certo conosco, tem de haver mais.

— A que mais se refere, Anahi?

— Compatibilidade sexual.

Ele engasgou com o uísque e quase deixou cair o seu copo.

— O quê? — ele arquejou.

— Quero testar nossa compatibilidade sexual.

Impossível. Ele não tinha ouvido aquelas palavras saindo dos lábios de sua byba.

— Você não disse isso.

— Disse.

— Não. Eu não ouvi.

— Deixe de teimosia. Você ouviu.

— Quer testar nossa compatibilidade sexual?

— Quero.

Ela falava sério. Depois do que acontecera no apartamento dela, como podia duvidar dessa compatibilidade? Era ridículo.

— De jeito nenhum. Não farei isso. Ela botou o copo na mesa e se levantou.

— É uma pena, porque não me casarei com você se não tiver certeza de que podemos satisfazer um ao outro entre quatro paredes. Você terá de encontrar outro meio de redimir a honra de sua família.

E ai meninas o que acham? se apenas com um beijo a Anahi desmaiou se preparem para os proximos capitulos o clima vai esquentar!! Gracias pelos comentários continuem acompanhando a web