Fanfic: Fruto Proibido AyA (Adaptada) | Tema: Romance AyA

Virou-se para sair, e ele estava tão chocado que ela chegou até a porta antes de ele gritar que parasse. Ela virou-se para ele e esperou ao lado da porta.

— Não pode estar falando sério, Anahi.

— Estou. — Parecia mesmo determinada.

— Certamente, depois daquele beijo, você não pode duvidar de que somos compatíveis. — Droga, ele falava como um político, não como um homem que ardia por compartilhar a cama com ela.

Ela estremeceu.

— Aquilo foi muito unilateral.

— Fiquei mais excitado do que nunca na vida — ele admitiu.

— No entanto, foi fácil para você considerar o incidente insignificante.

— Você estava prometida ao meu irmão.

— Então, fingiu que algo profundo não significou nada?

— Sim. — Se ela queria a verdade, ele diria.

— Mentiu para mim?

— Menti. — E não se orgulhava disso.

— Sua mentira me magoou.

— Sinto muito.

Ela deu de ombros, como se seu pedido de desculpas não significasse nada, e isso doeu.

— Não acredita em minha sinceridade?

— Acredito que você valoriza mais a honra da família que as pessoas que deveriam lhe importar. Você me magoou. Magoou Christopher. Se você fosse Christopher, teria se casado comigo e abandonado a mãe de seu filho.

— Eu não teria engravidado outra mulher — ele disse entre dentes cerrados.

Anahi o olhou em silêncio por alguns instantes.

— Acredito em você.

— Então, acredite-me quando digo que estamos em perfeito acordo fisicamente.

— Não.

— Como assim, não?

— Quero dizer que essa é uma questão não negociável.

— Não devia ser questão nenhuma. Você já sabe a resposta, não há necessidade de testar mais.

— É o que diz.

— É. — E sua palavra devia bastar. Ela já tinha prova disso. Era surpreendente ela ter acreditado quando ele negou o quanto aquilo tinha sido poderoso.

Mas acreditou, e ficou magoada. E só havia um jeito de compensá-la por isso.

— Como posso saber se está dizendo a verdade? — ela perguntou.

— Porque estou.

— Isso não me basta. Mentiu para mim uma vez, como você mesmo disse... e poderia mentir novamente. E eu só descobriria quando a única solução seria o divórcio.

— Não haverá divórcio — ele disse rispidamente. Como Anahi poderia sugerir tal idéia?

— É o que também espero. Mas se não nos amamos, pelo menos precisamos saber que combinamos bem sexualmente.

— Você me ama. Você disse. — Ela não tinha dito com todas as letras, mas ele sabia.

Ela estremeceu, mas depois deu de ombros.

— Não vamos discutir meus sentimentos agora.

— Anahi , eu sempre a amei.

Ela se sentia, ao mesmo tempo, feliz e triste ao ouvir isso.

— Eu sei. Como uma amiga muito querida. Mas, mesmo assim, você me deu as costas quando mais precisei de você. Não está apaixonado por mim mas, se realmente me deseja, acho que podemos fazer esse casamento dar certo.

O fato de Anahi acreditar que ele a tinha abandonado doía profundamente.

— Estava tentando protegê-la.

— Não deu certo.

— Estou ciente disso. Vi meu erro depois que você saiu. Mas, então, você se recusou a falar de novo sobre este assunto.

— Não havia mais nada a dizer. Já estava noiva de seu irmão.

— É.

— Independente do motivo, você não quis se casar comigo. Agora, quer. E não confio nos seus motivos. Preciso de outras garantias.

— Está dizendo que, se eu fizer amor com você, casará comigo?

— Estou dizendo que, se fizermos amor e se for bom, isso me ajudará a decidir em seu favor.

— Mas certamente você sabe... às vezes essas coisas precisam de mais de uma tentativa para se estabelecer.

— Quer dizer, nossa compatibilidade sexual?

— É.

— Duvida de sua habilidade para me agradar?

— Claro que não. — Ela tinha desmaiado de prazer apenas com o seu beijo.

— Então duvida de minha habilidade para satisfazê-lo. E é por isso que estou aqui.

— Também não quis dizer isso. — Ela o olhou como se Alfonso  tivesse enlouquecido.

— Só existem duas opções.

— Só estou dizendo que nem sempre tudo corre bem da primeira vez. Não quero que se desgoste do sexo e ache que não quer casar porque a perda de sua virgindade foi dolorosa.

— Então, é mesmo seu desempenho que o preocupa?

— Não, droga.

— Prove.

— Isso é ridículo — ele se sentiu compelido a dizer, embora sua resistência à essa idéia já fosse mínima.

— Não é mais ridículo que um pai, no século XXI, vender a filha para salvar sua empresa.

— Eu não a estou comprando.

— E você chama isso de quê?

— Casamento. Famílias apoiando-se.

— Mas você não daria esse tipo de apoio se não casasse comigo.

— Daria, se você me pedisse. Ela o fitou, atônita.

— Está sendo sincero?

— É claro.

— Mas meu pai não aceitaria sem o nosso casamento.

— Acho que aceitaria.

— Então, por que não ofereceu apenas o dinheiro?

— Porque quero me casar com você.

— Por quê?

— Preciso de você na minha vida. Soube disso nas últimas semanas.

— Está bem.

— Então, vai se casar comigo? — ele perguntou, cautelosamente otimista.

— Quis dizer, está bem, acredito em você. Porém, ainda quero assegurar-me de que podemos contar tanto com o sexo quanto com a amizade. Isso realmente é pedir demais?

Ele olhou para aqueles olhos escuros lindos, mas perturbados, e sacudiu a cabeça. Não, não era demais.

E, como sempre, exceto uma única vez, quando ela lhe pedia ajuda ele tinha de fazer a vontade dela.

— Venha cá, Anahi.

Finalmente meninas a primeira noite de AyA

franmarmentini: pelo post de hoje você vê que a Anahi está magoada por ele ter mentido pelo beijo e mesmo ele dizendo que ama ela ela não acredita, mas como vimos nosso Poncho não vai desistir fácil 

portillas2: postando mais espero que você goste e comente muitoo =)