Fanfic: Fruto Proibido AyA (Adaptada) | Tema: Romance AyA

Ela prendeu as mãos nos quadris de Alfonso e depois esticou a língua para saborear a pele que lhe provocava tanto os sentidos.

Salgada.

Doce.

Quente.

Viciante.

Ela o saboreou novamente, dessa vez deixando a língua demorar-se mais um pouco.

Subitamente, uma das mãos dele estava enredada em seus cabelos, apertando-lhe o rosto contra o pescoço.

— Morda-me.

A voz gutural vibrou nela, tornando impossível a desobediência ou a dúvida. Ela mordiscou a pele delicadamente, sugando um pouco, tomando um pouco mais do sabor delicioso na boca.

Ele rosnou, um som ao mesmo tempo animalesco e intensamente masculino.

Depois, aquela mão grande puxava-lhe a cabeça para trás, e a dele se abaixava. Seus lábios se tocavam. Beijaram-se. A princípio, cautelosamente, como se nenhum dos dois acreditasse no que estava acontecendo. Depois, estavam se devorando. Lábios e dentes movendo-se, entrechocando-se... apossando-se. Ela jamais tinha sido beijada assim. Também jamais beijara assim.

Tão eroticamente, como se estivessem fazendo sexo com as bocas. Fazendo amor como se ambos estivessem nus e contorcendo-se juntos numa cama.

Tão possessivamente, como se estivessem se marcando por toda a vida, apossando-se do sabor, do toque e do cheiro um do outro, num encontro de bocas tão intimo como qualquer ato de amor.

Tão intensamente, como se nada nem ninguém mais existisse em seu universo.

Ela não se saciava da sensação daqueles lábios contra os dela, do gosto de sua boca. De nada.

Era tudo tão maravilhoso... espantoso... inesperado.

Tão perfeito.

Tinha sonhado tanto com este momento, e nenhum de seus sonhos jamais se aproximara da sensualidade avassaladora do que eles faziam agora.

Mãos fortes agarraram-lhe as nádegas e a levantaram até que seu corpo ficou encostado no dele, e a junção de suas coxas ficou aninhada numa rigidez inconfundível. Suas mãos tinham sido forçadas a soltar os quadris dele quando Alfonso a levantou, então ela as entrelaçou no pescoço dele.

Os músculos retesados contra ela e uma sensação de desorientação diziam-lhe que estavam se movendo, mas ela estava tão concentrada no beijo que nem podia levantar a cabeça para ver aonde iam. Depois, estava encostada na parede, e aquela rigidez estava sendo impulsionada contra ela de um jeito que provocava choques de prazer em todo o seu corpo.

Um após outro. Até ela sentir que explodiria a qualquer instante num chuveiro de faíscas.

E o beijo continuava. E continuava. E continuava.

Ele a saboreava. Sua língua dominava-lhe o interior da boca. Seus dentes roçavam os dela. Isso era ardente... apaixonado. Completamente espantoso.

Alfonso era sempre tão suave, tão tranqüilo. Ela não sabia que isso existia dentro dele. Ou, francamente, que isso existia dentro dela. No entanto, o choque que a atravessava não impedia de modo algum sua paixão.

O corpo duro de Alfonso a prendia contra a parede e, a despeito do calor que emanava dele, ela tremia de reação. Ruídos desesperados saíam de sua boca, abafados pelos lábios e pela língua dele.

Ela precisava de mais. Ai, por favor. Só um pouco mais.

Seu corpo tentou dizer a ele do que precisava, já que ela não podia fazê-lo com palavras. Sua pelve apertou-se contra ele num movimento instintivo que ela jamais fizera antes. Suas pernas se abriram, dando espaço para ele se apertar contra seu centro feminino mais completamente. E foi o que ele fez.

A sensação era tão intensa que ela gritou dentro da boca de Alfonso, o corpo estremecendo sem parar. O prazer aumentava cada vez mais. Ela tinha certeza de que ia se esfacelar em milhões de pedaços. Mas não se esfacelou. E o êxtase também não diminuiu. Intensificava-se cada vez mais. Era-lhe impossível controlar-se.

O que estava acontecendo com ela?

Era tão intenso, era tanto.

O homem que amava estava fazendo isso... ela estava fazendo isso. Isso era muito mais que um beijo. Era a união de suas almas.

Esse pensamento fez que as estrelas dentro dela explodissem numa superava de prazer tão avassaladora que o mundo escureceu e depois desapareceu completamente.

Ela pestanejou ao acordar. Mas seus olhos não se abriram. O corpo estava lânguido. Não tenso, como ela geralmente ficava na semana dos exames finais. Deitada ali, tentou entender onde estava, que horas eram. Estava estudando. Alfonso tinha chegado. Imagens passavam por sua cabeça. Depois, a lembrança inundou-a como um tsunami, acompanhada do prazer relembrado, e ela gemeu.