Fanfic: Filha da Empregada | Tema: Anahí e Alfonso/Ponny

Any: Eu amei ele... (sussurrou). Eu amei e entreguei meu coração a ele. Como que tudo foi mentira? Ele me machucou como ninguém, nem quando fui traída pelo Arthur eu senti isso, pela primeira vez na vida eu pensei ser realmente feliz. (ela desabafava o que guardou por semanas). E agora eu tenho que viver escondendo o que sinto, fugindo da verdade pra não me permitir pensar nele. Tudo me lembra ele, os lugares, as coisas, as pessoas... Todo lugar que eu vou parece que ele está comigo.

Armando: Alfonso? (parou no corredor olhando o filho). O que houve?
Poncho: Nada! (saiu andando pro quarto secando o rosto).
Armando (o impedindo de fechar a porta): Como nada? O que ta acontecendo com você? Agora é de casa pra faculdade, da faculdade pra casa... Quieto, não fala com a gente nem pra brigar...
Poncho: NADA! NADA ME DEIXA EM PAZ! NUNCA LIGOU PRA MIM PRA QUE QUER SABER DA MINHA VIDA AGORA? (bateu a porta na cara do pai).

Any: Mai... (fechou os olhos com força escutando a voz dele).
Mai: Shii... Ele ta brigando com o pai dele. Se o Armando te pega chorando assim, vai querer saber o que houve.
Any (limpou o rosto): Quero descer, e agora?

Armando: ALFONSO PÁRA! CHEGA DE FUGIR EU VOU CONVERSAR COM VOCÊ E VAI SER AGORA! ABRE ESSA PORTA OU EU A PONHO ABAIXO! (não obteve resposta). ALFONSO EU NÃO ESTOU BRINCANDO, ABRE LOGO ESSA PORCARIA OU EU DERRUBO! (mais uma vez nada, ele suspirou). Poncho... Por favor, só quero conversar com você, quero saber o que se passa, e se não quiser me contar o que houve só me deixa te ajudar de alguma forma. (segundos depois ouviu o barulho da tranca da porta). Poncho... (chamou surpreso ao ver o filho, com a cabeça baixa o rosto inundado por lágrimas e os olhos vermelhos. Alfonso se sentou no chão, com as costas apoiadas na cama segurando a cabeça com as mãos. Armando fechou a porta). Me conta porque você passou as últimas semanas assim? (depois de um tempo em silêncio o filho pareceu ir voltando ao normal aos poucos).

franmarmentini: Nossa.

vverg: Kkk, exatamente.

ayamor: Doeu mesmo.