Fanfic: Desejo Lavrado (adaptada AyA) | Tema: Anahi e Alfonos , Ponny, AyA

Rhett escolheu aquele momento para rir alegremente e espremer banana nos dedos. Em seguida, levou as mãos à cabeça, sujando os cabelos de banana.
— A menos que você queira ajudar com a limpeza do bebê.
Herrera deu um passo atrás, como se a sujeira estivesse ameaçando seus sapatos polidos. Enfiando a mão no bolso do paletó novamente, retirou um cartão pessoal e colocou-o sobre o balcão ao lado da garrafa de água fechada.
— Mandarei tirar uma cópia do testamento. Fale com seu advogado e me ligue amanhã.
Ele se virou e foi embora.
Anahi olhou para seu sobrinho adorado e seu peito doeu.
— Oh, Rhett. O que vamos fazer? Eu não posso perder você.
Ela umedeceu um pano de prato e limpou-lhe as mãos e o rosto.
— Mas você merece uma parte dos bens de seu pai. E farei com que obtenha isso.

— Lamento interromper — Mary, a assistente pessoal de Alfonso disse da entrada da sala de reuniões —, mas uma tal. de Anahi Portilla insiste em vê-lo. Ela não tem hora marcada.
Finalmente.
— Mande-a para minha sala. — Depois que Marie saiu, Alfonso, levantou-se e olhou para seu irmão sentado à mesa.
— Três dias. Ela levou três dias para aparecer. A questão é: quanto o pequeno bastardo vai nos custar? Eu volto logo.
Christopher acenou-lhe.
— Não tenha pressa. Eu lido com o próximo candidato para a posição de Maite, e depois vou almoçar.
O maldito testamento tinha deixado Alfonso com complica­ções intermináveis. Sua irmã fora enviada para Dallas, a fim de tomar conta de uma casa, como requerido no testamento. A súbita ausência dela apenas aumentava sua carga de trabalho. Ele precisava encontrar um substituto temporário para o car­go de sua irmã, e tinha a ajuda de seu irmão, quisesse ou não, graças ao fato de que o pai deles tornara Christopher diretor-executivo, em vez de Alfonso. Isso era o que mais irritava Alfonso.
Christopher havia abandonado os negócios. Ora, seu irmão nem mesmo falara com alguém da família por cinco anos. Cinco anos durante os quais Alfonso trabalhara arduamente para pro­var que era digno de assumir as rédeas de LMH quando seu pai se aposentasse.
Mas seu pai quisera Christopher no comando.
Alfonso entrou em sua sala. Antes que pudesse se sentar, Marie conduziu Anahi para dentro.
Anahi mal reconheceu sua presença com um breve aceno da cabeça antes de olhar para as paredes de vidro de nove metros e para a vista de Biscayne Bay atrás dele.
Alfonso enrijeceu. Mulheres não o ignoravam. Sua riqueza não era seu único bem, Mas Anahi não parecia interessada em seu rosto ou corpo. Ignorando o golpe no orgulho, ele aproveitou a distração dela para estudá-la.
As feições de Anahi não eram classicamente lindas. Mas muito perto disso. Os seios não eram pequenos nem gran­des demais. Provavelmente verdadeiros. Ela usava uma saia abaixo dos joelhos. Pernas magníficas, recordou-se do últi­mo encontro deles. Pena que ela as cobrira hoje.
No geral, Anahi era atraente. Não de parar o trânsito, mas interessante. Até que sorria. Um sorriso que poderia derreter tijolos. Ela não estava sorrindo hoje.
Uma vez que Anahi e Marlene eram gêmeas idênticas, ele podia entender por que seu pai sentira-se atraído pela irmã dela. Mas o homem não podia ter feito sexo seguro, depois de pregar sobre isso por décadas? Ou Marlene Portilla tinha alguma coisa a ver com o fracasso do controle de natalidade? Alfonso apostava que sim. Seu pai cometera diversos erros, mas não era estúpido.