Fanfic: Orgulho e Lealdade ( FINALIZADA ) | Tema: AyA

Quem é aquele? — perguntou ela, sentindo o coração disparar violentamente. Num salão repleto de homens
bonitos e bem-sucedidos, a virilidade incrível daquele homem, em particular, fazia-o se destacar dos outros.
— Presumo que se refira ao grego de terno Armani? — disse Crispin, seguindo a direção do olhar de Anahí.
— Alfonso Herrera, dono bilionário de Herrera Enterprises. Ele possui diversos hotéis cinco estrelas ao
redor do mundo. Cuidado, querida, você está babando — acrescentou Crispin. — Um aviso: ele tem reputação de mulherengo.
Os casos dele são discretos, mas numerosos... e de curta duração. Compromisso não é uma palavra
associada a Alfonso Herrera... a menos que seja o compromisso de ganhar mais dinheiro para acrescentar a sua fortuna invejável.
— Mulherengos viciados em trabalho definitivamente não são meu tipo — murmurou Anahí, desviando os olhos do
homem e dando um gole no champanhe. Mas seus olhos foram atraídos para ele novamente, e ficou satisfeita
porque Alfonso Herrera fitava a loira pendurada em seu braço, já que isso lhe dava a chance de estudá-lo.
Alto e magro, com ombros largos e corpo forte, ele era fascinante. Anahí logo percebeu que não era a única no
salão que pensava assim. Com feições classicamente esculpidas, pele bronzeada e cabelos pretos brilhantes, ele era lindo.
Além disso, possuía uma qualidade indefinida... um magnetismo e segurança que o tornava diferente de qualquer outro homem.
Alfonso Herrera comandaria qualquer situação, pensou Anahí. Ela sentia a arrogância inata do homem e detectou
sinais de que ele estava ficando impaciente com a conversa da loira ao seu lado, até que ele confirmou sua suspeita,
afastando—se da mulher e andando em direção à galeria anexa.
Maravilhoso, mas não ao seu alcance, decidiu Anahí, voltando a tomar ciência do murmurinho de vozes ao seu redor.
Estava chocada com o efeito que o grego sexy tivera sobre ela... especialmente uma vez que a largura da sala
os mantinha bem separados, e ele nem mesmo a notara. Ela não podia se recordar de ter se sentido tão consciente
de um homem. Nem mesmo de Derrick.
Sua boca se comprimiu. Seis meses atrás, seu relacionamento com Derrick James chegara a um final chocante e
explosivo, e, desde então, Anahí vinha lutando para unir os pedaços do seu coração partido. Todavia, ainda
sentia a mesma amargura em relação a ele que experimentara na noite em que havia descoberto a traição de Derrick.
— Anahí, querida, é champanhe Krug que você está tomando, não água espumante — disse Crispin,
trazendo-a de volta ao presente. — Posso lhe servir outra taça?
Ela fez uma careta ao olhar para a sua e ver que bebera tudo sem perceber.
— Não, obrigada. É melhor não.
Crispin lhe lançou um olhar impaciente.
— Viva perigosamente por uma vez. Algumas taças de champanhe irão ajudá-la a relaxar.
— Correção, algumas taças me farão rir sem motivo — replicou Anahí. — E, depois das histórias
recentes da imprensa a meu respeito, realmente não quero chamar atenção negativa dos paparazzi.