Fanfic: Orgulho e Lealdade ( FINALIZADA ) | Tema: AyA

Certamente seria melhor deixá-lo agora e partir com seu orgulho restaurado. Mas os problemas financeiros de seu pai ainda continuavam, e, até que a venda de Portilla Gems fosse completada, Carlton House ainda estava em risco. Nada tinha mudado... exceto que Alfonso não a fitava mais com desprezo nos olhos.
Ele se sentou na cama e acariciou-lhe o rosto.
— A paixão que compartilhamos esta noite foi além de qualquer coisa que já experimentei com outras mulheres. Eu estava cego pela raiva e determinado a me vingar pela dor que acreditei que você tivesse causado a Maite, mas errei a seu respeito. Podemos recomeçar? — perguntou ele suavemente. — Este desejo físico consumidor não está perto de se esgotar... para nenhum de nós, está?
Ela queria negar... agradecer-lhe por iniciá-la nos prazeres do sexo e pegar o primeiro avião para casa. mas as palavras não saíram, e Anahí prendeu a respiração quando ele abaixou a cabeça e falou contra sua boca:
— Fique comigo, Anahí. Por favor?
Sem poder resistir, ela entreabriu os lábios sob a pressão gentil da boca de Alfonso. E o beijo doce foi diferente de todos que experimentara antes, e a gentileza que sentiu mexeu com seu coração. Quando ele a abraçou, Anahí circulou-lhe o pescoço com os braços e sentiu o familiar calor no baixo-ventre se espalhar, enquanto o desejo se construía.
Tinha certeza de que ele a deitaria sobre os travesseiros e a cobriria com seu corpo, mas, para sua surpresa, Alfonso levantou a cabeça.
— Espere aqui. — ele beijou-lhe os lábios ainda entreabertos e foi para o banheiro da suíte.
Confusa, Anahí se perguntou o que estava acontecendo, mas, antes que tivesse tempo de chegar a alguma conclusão, ele entrou no quarto novamente.
— O que você está fazendo? — perguntou ela no momento em que Alfonso inclinou-se para pegá-la nos braços.
— Enchi a banheira. Tenho a impressão de que você sente dor em lugares que não sabia existirem — murmurou ele, rindo quando ela enrubesceu.
— Posso cuidar de mim mesma — respondeu ela quando ele carregou-a para dentro do banheiro e para a enorme banheira de mármore, preenchida com espuma fragrante.
— Permita-me fazer isso. — Alfonso abaixou-a dentro da água.
Aquilo era uma benção, reconheceu Anahí enquanto inclinava a cabeça contra um suporte para pescoço e fechava os olhos. Alfonso estava certo; ela descobrira músculos não usados antes. Mas a lembrança de como ele a levara ao topo do prazer repetidamente causou uma onda de calor no centro de seu ser. Chocada pela imagem erótica, Anahí abriu os olhos para descobri-lo nu e excitado ao lado da banheira. A luz trêmula das velas ao redor do cômodo dava ao corpo másculo um brilho sedoso. Ela observou a trilha de pelos que cobria o peito largo e descia para o estômago reto. Então, abaixou mais os olhos e absorveu a visão da incrível masculinidade.
— Continue me olhando assim e não serei responsável por minhas ações — avisou Alfonso com um sorriso lento que lhe roubou o fôlego.
Então, entrou na banheira, sentou-se do lado oposto e a puxou para si, de modo que Anahí sentisse a força das coxas musculosas aprisionando-a. Não que quisesse escapar, reconheceu, arfando no momento em que mãos quentes seguraram seus seios e polegares brincaram com seus mamilos.