Fanfic: Uma vizinha especial AyA (Adaptada) | Tema: AyA

Desculpem os dias sem posts meninas falta apenas uma semana pra minha formatura e está tudo uma correria mas postando varios capitulos pra compensar =)

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Anahi afastou-se apenas o suficiente para fitá-lo.

- É que sei algumas coisas... - Esfregou o nariz no maxilar dele numa carícia abrasadora. - Pesquiso histórias das casas onde trabalho e das pessoas que moraram nelas. Posso sentir muitas coisas que deixaram para trás.

Foi a vez dela de correr os dedos através dos cabelos de Poncho, sorrindo enquanto sentia a maciez delas. Todos os pensamentos conscientes se evaporaram da mente dele.

Anahi ficou na ponta dos pés para pressionar os lábios contra os dele, e Poncho gemeu. Ele traçou-lhe os lábios com a língua e ela os entreabriu, convidando-o. O tempo pareceu parar enquanto ele explorava o calor e a maciez que ela oferecia.

- Nossa! Desculpem-me!

Poncho teve um sobressalto e interrompeu o beijo que o consumia com intensidade. Um jovem alto e bonito os assistia da entrada da varanda. Tatuagens marcavam seus musculosos bíceps expostos. Dos cabelos loiros às botas de couro, ele exalava problemas.

- Lance! - exclamou Anahi. - Este é... este é Alfonso Herrera. A empresa dele está cuidando deste imóvel e de diversos outros que temos para salvar.

Lance recostou-se contra o batente e cruzou os braços sobre o peito.

- Ah, o Matador de Magnólia - afirmou com astúcia.

A raiva se espalhou pelas veias de Poncho. Se aquele era o assistente de Anahi, ela precisava de um exame mental. O sujeito parecia pertencer a algum tipo de gangue.

- Lance! O sr. Herrera é meu vizinho.

- Encantado - sussurrou o rapaz, muito cínico.

- Tenho uma reunião. - Poncho passou pelo rapaz tatuado e marchou em direção à saída.

Anahi o alcançou.

- Lance é um bom garoto. Apenas um pouco superprotegido.

- Garoto? - Poncho torceu os lábios. - Ele não é mais um garoto, Anahi. E eu não confiaria nele nem com minha avó, muito menos com... - Parou. De repente reconheceu a estranha emoção ali presente: ciúme.

Estava com ciúme daquele sujeito com Anahi! Mas nunca sentira ciúme de mulher alguma!

- Tenho de ir.

- Você não teve a chance de me contar se podia ver...

Poncho a fitou, interrompendo-a no meio da frase:

- Não vi nada, exceto uma casa velha que há muito perdeu sua finalidade. - Com isso ele partiu, dando o melhor de si para se esquecer do olhar triste que acabara de ver no rosto da doce cigana.