Fanfic: Uma vizinha especial AyA (Adaptada) | Tema: AyA
Poncho colocou o capacete de trabalho e respirou fundo, decidido. Não passaria o dia com Anahi. Aquela era a coisa certa a fazer.
Refletira a noite toda sobre seu momento de fraqueza. Não poderia, não tomaria aquele caminho. Ucker estava errado, Poncho não necessitava tê-la. Anahi o fazia sentir demais. Fazia-o querer demais.
Guardando o celular no bolso da camisa, apanhou suas plantas de arquitetura enroladas e dirigiu-se para a porta. Não queria desejar as coisas que Anahi Portilla o fazia desejar.
Não, de modo algum. Poderia telefonar-lhe mais tarde e dizer-lhe que um imprevisto ocorrera. Não seria um grande problema. Afinal, aquilo não era tecnicamente um encontro.
Poncho abriu a porta e deparou com uma manhã brilhante de sol. A única lembrança da chuva da véspera eram pequenas manchas na calçada e um milhão de gotinhas sobre a grama. E Anahi deslizando pelo jardim como se estivesse flutuando. A chuva colando o fino vestido branco no lindo corpo. Não parecera real.
Ele não precisava daquele tipo de distração.
Poncho contraiu o maxilar. O trabalho era tudo de que necessitava. Desde muito jovem, aprendera a focar-se em um único objetivo e sobreviver. O trabalho era sua vida.
Ouvindo o barulho de um motor, levantou os olhos justo a tempo de ver Anahi manobrando sua picape e vindo em sua direção. Cerrou os dentes. Por que não saíra antes que ela aparecesse?
- Bom dia - ela o cumprimentou, sorrindo.
- Bom dia.
Anahi desceu do carro, a saia azul-flutuante cobrindo-a até a metade da canela. Uma tomozeleira de prata cintilava ao sol. E estava descalça! Será que ela já usara sapatos algum dia?
- Perfeito - ela o elogiou após examiná-lo dos pés à cabeça. - Porém, o capacete de proteção é um pouco de exagero.
Antes que Poncho pudesse protestar, Anahi lhe tirou o capacete da cabeça, as plantas da mão e confiscou-lhe o celular do bolso.
- Não irá precisar de nada disto. - Ela o deixou boquiaberto e retomou os itens de Poncho pela porta de trás da casa dele.
- Vamos - chamou-o, entusiasmada, enquanto contornava a casa.
Poncho encontrou a voz:
- Espere um minuto. Eu não posso ir.
Anahi sorriu, e o estômago de Poncho se contorceu.
- Não seja bobo, é lógico que pode! - Ela o fitou, bem-humorada. - Você prometeu que iria.
Poncho suspirou, frustrado. Como negar? Mas como poderia ir? Era loucura. Não deveria ter concordado com aquilo.
- Mas...
- Sem "mas", Poncho. Promessa é dívida.
Poncho fechou os olhos por um instante. Não fazia promessas. Negociava, propunha, assinava contratos, mas jamais prometia.
Sem esperar resposta, Anahi deu a volta na picape e abriu a porta do motorista.
Sentindo-se um completo tolo, Poncho entrou no veículo tão rápido que bateu a cabeça. Engolindo uma dúzia de impropérios, esfregou a testa e se acomodou na velha picape.
Sem dúvida ia se arrepender daquilo. Mas como negar algo para aqueles doces olhos azuis?
Virou-se para perguntar aonde ela planejava levá-lo, quando deu de cara com Oscar, o amistoso labrador de Anahi. A fera lambeu-o do queixo à testa, então deitou a cabeça em seu colo.
- Oscar, comporte-se. - Anahi fez uma careta e pôs o cinto de segurança.
Oscar encarou a dona antes de reclamar de seu lugar escolhido.
- Desculpe-me. Ele ainda é um bebê. - E Anahi colocou o carro em movimento.
Irritado, Poncho secou a face lambida na manga da camisa. Nenhum cachorro daquele tamanho poderia ser considerado um bebê, decidiu, colocando o velho cinto de segurança. Lançou ao animal um olhar desgostoso, então fitou Anahi. Sem preâmbulos, seu corpo respondeu. O perfil dela era perfeito.
Os olhos de Poncho passearam pelo delicado braço nu, então dirigiram-se aos seios firmes. O top curtinho e justo se amoldava às formas como uma segunda pele. Ao que tudo indicava, ela nunca usava sutiã. O coração dele acelerou quando o desejo veio à tona. Irrequieto, movimentou-se no assento, o jeans de repente apertado demais.
Oscar levantou a cabeça.
Poncho olhou para o animal, desejando que ele se movesse, mas a grande cabeça preta tomou a descansar em seu colo. Afastando a cabeça do cão para o lado, pousou o cotovelo na janela aberta.
Autor(a): steph_maria
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Em poucos minutos, encontravam-se fora da cidade, numa pequena estrada de campo. Anahi descrevia em detalhes qualquer coisa que achasse que valia a pena mencionar, o que significava quase todos os lugares pelos quais passavam. Poncho tentou ignorar, sem sucesso, a conversa entusiasmada. Ele estava magnetizado. Cada gesto, cada olhar, cada sorriso, o aproximava mais dela. ...
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Comentários do Capítulo:
Comentários da Fanfic 49
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franmarmentini Postado em 12/03/2014 - 23:51:45
*-*
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franmarmentini Postado em 12/03/2014 - 23:51:24
que pena que já acabou...mas fiquei super feliz do poncho por fim deixar any entrar em seu coração!!!!!!!!
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portillas2 Postado em 12/03/2014 - 19:26:19
E vou acompanhar você na nova sim bjus :)
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portillas2 Postado em 12/03/2014 - 19:25:05
Poxa já acabou? :( mas finalmente Los'A ficaram juntos e eu adorei a web <3
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laritraumaaya Postado em 12/03/2014 - 08:22:09
nossa continua esta muito boa tomara que agora o poncho fique com a any e adorei o soco que o ucker ganhou(é isso ai dul)kkkk
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portillas2 Postado em 09/03/2014 - 15:16:50
Finalmente Poncho amoleceu um pouco seu coração e agora que ele sabe a verdade sobre a Any que ele peça desculpa e eles fiquem juntos <3
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franmarmentini Postado em 08/03/2014 - 20:36:12
ok!!!!!!!!!!!!!!!!!!!! estou aguardando ansiosa pelos capítulos!!!!!!!!!!! FELIZ DIA DA MULHER!!!
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portillas2 Postado em 08/03/2014 - 17:36:46
Aguardando mais capítulos :) não vou deixar de comentar
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laritraumaaya Postado em 07/03/2014 - 13:36:34
poxa to com saudades da fanf não vai postar mais não posta pliss
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franmarmentini Postado em 05/03/2014 - 22:28:47
não entendo pq any fez tudo isso...se o ama...pq não conversou com ele...