Fanfics Brasil - Capitulo 25 Uma vizinha especial AyA (Adaptada)

Fanfic: Uma vizinha especial AyA (Adaptada) | Tema: AyA


Capítulo: Capitulo 25

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Em poucos minutos, encontravam-se fora da cidade, numa pequena estrada de campo.


Anahi descrevia em detalhes qualquer coisa que achasse que valia a pena mencionar, o que significava quase todos os lugares pelos quais passavam. Poncho tentou ignorar, sem sucesso, a conversa entusiasmada.


Ele estava magnetizado.


Cada gesto, cada olhar, cada sorriso, o aproximava mais dela. Em um mundo íntimo apenas dos dois, nada mais importava.


Anahi entrou numa estradinha de terra antiga, e depois de chacoalharem por alguns minutos, estacionou em frente a um portão que cruzava o caminho deles.


Poncho franziu o cenho para a placa pendurada no portão. "Não ultrapasse", dizia.


Não ultrapasse?


- Tem certeza de que sabe o que está fazendo? - perguntou ele quando ela abriu a porta do carro para descer.


Poncho olhou para a mata fechada em torno, a preocupação estampada no rosto.


- Claro. Venho sempre aqui - assegurou-lhe ela antes de descer para abrir a porteira.


Poncho franziu o cenho. Aquilo não era nada confortável, pensou quando ela passou a picape através do portão aberto e então desceu de novo para fechá-lo. Tinha de haver um motivo para o portão, decidiu, após dar uma outra boa olhada ao redor. Gado, talvez? Provavelmente, não.


Oscar inspecionou a situação. Cachorros, pensou Poncho. Não, não havia nenhum latido. Não poderiam ser cachorros.


Sentindo certo desconforto, indagou:


- Sério mesmo que podemos entrar aqui?


- Positivo. - Ela sorriu.


Poncho deu de ombros e descansou o braço no encosto do banco. Mais cinco centímetros e a ponta de seus dedos entraria em contato com aqueles cachos sedosos. Só o pensamento de tocá-la o excitou.


Oscar se virou, encostando o focinho gelado no maxilar de Poncho.


Que coisa! Entre aquele cão e seus pensamentos estranhos, Poncho sentia-se pronto para explodir.


De súbito, Anahi parou a picape num pequeno clarão na mata. As copas das árvores não estavam tão juntas ali, permitindo que o sol refletisse na água.


A sensação de desconforto retornou, mas agora não tinha nada a ver com ter ultrapassado o portão, e sim com estar fora de seu meio. Poncho não era do tipo que apreciava muito a natureza, ou parava para assistir a um pôr-de-sol, ou ouvir o canto dos pássaros. Necessitava de carpete sob os pés, lâmpadas fluorescentes sobre a cabeça e o cheiro de tinta em seus dedos.


- Desça, garoto - comandou Anahi.


Ele virou-se para encará-la, mas então se deu conta de que a ordem era para Oscar.


Poncho saiu do veículo. Poderia fazer aquilo, claro. Não era necessário calça camuflada ou cigarro de palha pendurado na boca. Se apenas tivesse bom senso, a natureza se incumbiria do resto.


- Pegue aquela cesta e o cobertor - pediu-lhe Anahi. Ela alcançou a caçamba da picape, apanhando duas varas de pescar e um balde. - A correnteza passa num bolsão de água não muito longe daqui. A pesca é muito boa nessa época do ano.


- Certo.


A cesta pesava uma tonelada. Aquilo era um bom sinal, uma vez que o almoço deveria estar lá dentro. E, como não tomara café da manhã, estava interessadíssimo em almoçar.


Quando Anahi começou a andar, Poncho a seguiu, e Oscar foi atrás dele, parando a todo instante para investigar os arredores.


Sim, decidiu Poncho, aquilo não poderia ser tão complicado.


Anahi suspirou ao observar Poncho tentando colocar a isca no anzol. Ela fizera a tarefa por ele as duas últimas vezes que Mac perdera a isca. O homem nunca havia pescado. Que absurdo. Será que o pai dele não o levara para pescar uma única vez na vida?


- Sabe - começou ela, distraindo-o da isca -, acho que deveríamos dar uma caminhada agora.


Poncho franziu o cenho.


- E a pescaria?


Ela teve de morder o lábio para não rir. Queria dizer que Poncho fizera barulho demais na água e com isso espantara os peixes para longe, mas resolveu não fazê-lo. Tirou a isca do anzol e enrolou a linha na vara, deixando-a de lado. Ele a imitou.


Anahi levantou-se e bateu na coxa.


- Vamos, Oscar.


Ela pegou um frisbee na cesta de piquenique, jogou-o longe e aplaudiu em seguida, quando seu cão saiu em disparada para buscar o brinquedo. Ela e Poncho caminharam lado a lado, mantendo certa distância, sem conversar, o silêncio quebrado apenas pelos latidos de Oscar, pedindo que ela atirasse o disco laranja de plástico outra vez.


- Aqui. - Ela jogou o frisbee para Poncho. - Meu braço já está dolorido.


Era mentira, mas Anahi queria que ele participasse da brincadeira.


- Tudo bem. - E fitou o disco como se fosse um objeto estranho.


De camisa cáqui e calça jeans, Poncho  parecia à vontade naquele lugar, mas Anahi sabia que ele estava longe de se sentir bem.


Poncho atirou o disco no ar, e Oscar correu atrás, para logo voltar abanando a cauda, esperando ser aplaudido.


Diversas vezes Poncho repetiu o processo. Anahi assistiu a súbita e vagarosa metamorfose. Primeiro, a postura dele mudou, e Poncho relaxou de modo quase imperceptível. As linhas de tensão em seu rosto foram ficando mais e mais amenas, até desaparecerem. Então, chegou até mesmo a sorrir. O coração dela acelerou um pouco.


Vívidos momentos surgiram em sua mente. Poncho segurando-a nos braços sob a chuva, a música romântica embalando seus corpos num ritmo natural. A boca procurando a sua, mãos másculas tocando-a.


Cerrou as pálpebras e permitiu que a sensação a envolvesse. O calor, o desejo, a loucura absoluta.


Em seguida, abriu os olhos. Não podia querer aquilo. Por mais que seu corpo traidor quisesse, ultrapassar a fronteira da amizade com ele seria um erro. Um grande erro. Tinha de aprender a se proteger... a dizer "não".


Suspirou. Ainda não aprendera a fazer aquilo muito bem. Mas estava determinada a aprender.



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Autor(a): steph_maria

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- Estou faminta - disse, antes que Poncho atirasse o frisbee de novo. - Vamos voltar e almoçar? Ele sorriu, charmoso. - Ótima idéia. Retornaram até onde ficara a cesta de piquenique. Lá, Anahi estendeu o cobertor. - Frango? - Sentado de pernas cruzadas, Poncho examinou o conteúdo da cesta. - Adoro frango assado frio. Estou come&c ...


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 49



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  • franmarmentini Postado em 12/03/2014 - 23:51:45

    *-*

  • franmarmentini Postado em 12/03/2014 - 23:51:24

    que pena que já acabou...mas fiquei super feliz do poncho por fim deixar any entrar em seu coração!!!!!!!!

  • portillas2 Postado em 12/03/2014 - 19:26:19

    E vou acompanhar você na nova sim bjus :)

  • portillas2 Postado em 12/03/2014 - 19:25:05

    Poxa já acabou? :( mas finalmente Los'A ficaram juntos e eu adorei a web <3

  • laritraumaaya Postado em 12/03/2014 - 08:22:09

    nossa continua esta muito boa tomara que agora o poncho fique com a any e adorei o soco que o ucker ganhou(é isso ai dul)kkkk

  • portillas2 Postado em 09/03/2014 - 15:16:50

    Finalmente Poncho amoleceu um pouco seu coração e agora que ele sabe a verdade sobre a Any que ele peça desculpa e eles fiquem juntos <3

  • franmarmentini Postado em 08/03/2014 - 20:36:12

    ok!!!!!!!!!!!!!!!!!!!! estou aguardando ansiosa pelos capítulos!!!!!!!!!!! FELIZ DIA DA MULHER!!!

  • portillas2 Postado em 08/03/2014 - 17:36:46

    Aguardando mais capítulos :) não vou deixar de comentar

  • laritraumaaya Postado em 07/03/2014 - 13:36:34

    poxa to com saudades da fanf não vai postar mais não posta pliss

  • franmarmentini Postado em 05/03/2014 - 22:28:47

    não entendo pq any fez tudo isso...se o ama...pq não conversou com ele...


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