Fanfic: Uma vizinha especial AyA (Adaptada) | Tema: AyA

Ele não respondeu. Continuava sentado, imóvel, como se em profunda concentração. Aquilo era bom, decidiu ela. Queria que Poncho conseguisse ver alguma coisa.

- Pode se imaginar segurando seu filho nos braços? Ele se parece com você ou com sua esposa? Uma família é o que você precisava. Alguém para criar memórias de verdade.

Anahi sentiu o coração apertar. Não queria pensar em Poncho com outra mulher.

Dar-se conta disso foi um baque e tanto. Não! Aquele era o futuro dele, não o seu, lembrou a si mesma.

- Descreva o que vê, Poncho- conseguiu dizer.

Ele a encarou.

- Não gosto desse jogo.

- Ora, não seja desmancha-prazeres! - Anahi passou de leve os dedos nos olhos dele, fazendo-o baixar as pálpebras. - Agora, imagine-se com sua família.

De repente, ela notou que ele começava a relaxar, e então os lábios sensuais se curvaram num sorriso.

- Cabelos... seus cabelos são incríveis.

Anahi mordiscou o lábio para evitar que tremesse.

- Fico feliz que goste, mas... está mudando de assunto.

- Estou?

Ele abriu os olhos, inclinou-se e tomou os lábios de Anahi ardentemente nos seus, enquanto mergulhava os dedos através dos cabelos cacheados.

Poncho a beijou devagar, sem nenhuma pressa. E tudo o que Anahi queria era que aquele beijo durasse por toda uma eternidade.

O coração batia forte contra o peito. A mente gritava para que ela pusesse um ponto final naquele beijo, mas seu corpo se recusava a obedecer.

Segurando a cabeça dela entre as mãos, Poncho a puxou para si. Dos joelhos aos ombros, os corpos estavam unidos em perfeita harmonia. Ela jogou os braços ao redor do pescoço dele e emitiu um gemido de prazer.

Poncho deslizou as mãos pelas costas dela, para dar-lhe apoio, enquanto deitava-a sobre o cobertor e afastava os objetos junto com a toalha. E então o corpo quente e cheio de desejo cobriu o dela.

Por puro instinto, Anahi se arqueou contra a coxa musculosa que descansava entre as suas. Poncho, então, perdeu o controle. O beijo tornou-se mais frenético, a língua mais invasora, enquanto esfregava os quadris contra os dela.

Ele chegou aos seios e provocou os mamilos com os polegares, antes de começar a trilhar um caminho de beijos molhados numa direção mais abaixo.

- Não - Anahi puxou-lhe o rosto para cima, a fim de fitá-lo. - Se você fizer isso, vou perder a cabeça. - Os mamilos latejavam contra o top de lycra, suplicando pela atenção dele. - Não tenho nenhuma proteção comigo. Temos de parar. Isso seria um erro.

O fogo flamejou nos olhos de Poncho, e ele a abraçou ainda mais forte.

- De jeito nenhum. Eu a quero muito.

Poncho inclinou a cabeça, e Anahi entreabriu os lábios, dando-lhe boas-vindas. Afastando-lhe as pernas com o joelho, ele pressionou-se contra ela. Um calor intenso emanava do corpo de ambos.

A boca de Poncho começou o caminho da descida de novo, e desta vez, Anahi fechou os olhos e jogou a cabeça para trás, os seios provocantes em direção aos toques sensuais.

A língua dele agora umedecia o vale entre seus seios onde a blusa deixava exposto, e ela entrelaçou os dedos nos cabelos de Poncho, guiando-o além.

Quando, num impulso, ele afastou-lhe a blusa e tomou um dos mamilos na boca, ela gemeu alto. As mãos de Poncho tornaram-se frenéticas, a boca, exigente.

E, de súbito, ele parou.

Sentindo-se em chamas, Free protestou quando a deliciosa boca abandonou seu seio. Ela se forçou a fitar Poncho, que olhava por sobre o ombro direito.

Anahi se esforçou para descobrir o que o fizera desviar a atenção num momento tão crucial.

O coração de Anahi quase parou quando viu o contorno escuro de uma arma apontada para a cabeça de Poncho. O berro que veio a seguir pareceu mais um soluço.

E agora meninas o que será que vai acontecer? Comentem muito amanhã prometo que tem mais posts!!