Fanfics Brasil - Capitulo 1 Novas Espécies - Leo

Fanfic: Novas Espécies - Leo | Tema: Novas Espécies


Capítulo: Capitulo 1

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Só deixando claro que a maioria dos personagens não pertecem a mim, a não ser a principal e possivelmente outros que surgiram futruramente.


Espero que gostem!


Boa leitura.




 


 


 


Luna Walter se arrumava em seu pequeno camarim, ou melhor, um cômodo pequeno que haviam arrumado para si e era acompanhada junto de Mark e Peterson; dois amigos que lhe faziam companhia nas noites em que se ocupava cantando. Era um hobby que Luna apreciava muito. Não que cantasse esplendidamente bem, mas nunca ouviu reclamações e isso por muito tempo continuava sendo seu meio para extravasar toda a irritação por trabalhar em um escritório de advocacia.


–Está pronta para a segunda rodada? – Peterson perguntou se virando para ela com um de seus inúmeros sorrisos. – Sabe que quando ficar famosa e não vir me visitar eu irei cortar sua cabeça?


–Não seja bobo e hoje não terá segunda rodada, esse bar estará cheio de adolescentes em minutos, portanto não vejo a hora de ir embora, uma cama me espera. – Ela revirou os olhos dando uma ultima olhada no espelho antes de se levantar e caminhar em direção á porta.


–Sabe oque acho estranho? Até hoje não vi nenhum daqueles Novas Espécies nesse local oque é extremamente interessante já que passaram a frequentar nossas boates.


– É bem provável que o dono daqui não vá com a cara deles. – Peterson sugeriu com uma careta no rosto. Luna sabia exatamente oque ele pensava sobre eles e a vontade de soca-lo ás vezes parecia não sumir.


Luna caminhou pelo corredor quietamente. Não sabia oque dizer sobre eles, na verdade não tinha nada para dizer. Não os conhecia e não havia motivos para sair falando de algo que não sabia, mas sua língua não se manteve na boca quando escutou o tom de voz do seu amigo.


–Eu acharia interessante se um deles me ouvisse. Não sei o porquê de tanto preconceito! Acho que são tão humanos quanto nós e muitas vezes melhores do que muitos que circulam aqui nesse mundo.


–Eles não são iguais á nós. São animais, agressivos.


Luna agradeceu por estar tão perto da porta de saída. Se tinha algo que não aceitava era pessoas ignorantes...


– Você também não é igual a mim, assim como todo mundo. – Ela retrucou áspera.  – Estou indo, espero encontrar vocês no próximo sábado e Mark, lave o cérebro de seu amigo.


Tão rápido quanto disse ela saiu dali e observou o estacionamento procurando seu carro. Esperava que chegasse logo em casa, pois ainda havia trabalho a fazer e a conversa anterior não havia a deixado  animada. Sabia que sua velha mãe diria para não entrar em conversas como essas e  agora não era só Politica e religião que não se discutia. Os novas espécies também não.


Luna riu achando aquilo engraçado. De forma ou outra as pessoas sempre achariam uma brecha para achar algo no qual o mundo entraria em guerra. As pessoas não deveriam se surpreender. Provavelmente daqui  á alguns séculos aqueles idiotas fariam experiências com novas vitimas e depois as culparia descaradamente.


– Talvez eles venham a criar girinos na próxima, aqueles idiotas. – Ela sussurrou com nojo.


Ainda irritada Luna abriu a porta de seu Sedan, sem se dar conta dos quatro homens reunidos ao carro ao lado e muito menos eles deram ouvidos á mulher que entrou no carro. Abriu sua bolsa procurando loucamente a chave, mas parecia impossível com todas aquelas coisas. Revirou os bolsos de sua calça e não encontrou nada então voltou á sua bolsa novamente.


–Será quarta, no meio da semana é mais tranquilo. Iremos acabar com aquelas aberrações de uma vez por todas, nossos chefes já estão de saco cheio de tantas tentativas falhas. Na ultima vez perdemos alguns parceiros, mas dessa vez estamos em numero grande. – Um deles sussurrou alto o suficiente para Luna perceber.


“É só coisa da minha cabeça”. Ela concluiu apertando as mãos no volante, mas sua curiosidade se fez presente naquele momento fazendo com que ficasse ali.


– E as mulheres? Oque faremos com elas vamo deixa-las com eles?


– Claro que não idiota! – Outro deles falou rudemente e o coração dela acelerou certa de que oque for que estivessem dizendo não era coisa certa. – Levaremos as vadias á um lugar que não conseguiram acha-las se houver uma possível fuga. E pode ter certeza que faremos que elas desejem nunca ter fodido aquelas aberrações. Tenho uma em mente e se chama Ellie, pelo que sabemos foi a primeira a se relacionar com um deles. Ela irá sofrer mais e eles... Iremos prendê-los no DP do interior da Carolina do norte. Levaremos todos eles de avião... E torça para que o líder Justice esteja lá.


–Não de tantas informações idiota! Isso precisa ficar somente entre a nossa gente, mas tenho prazer em dizer que ouvi falar sobre esse tal lugar; dizem que é uma das piores que existe, ela foi criada bem no inicio disso tudo e até hoje nenhum deles conseguiu fugir.


Luna arregalou os olhos não acreditando que ouvia aquela conserva. Se fosse pega estaria morta... Mas seu corpo recusava a se mexer por causa do choque. Estava torcendo para que não se dessem conta de que estava ali ouvindo descaradamente oque eles diziam.


– Desculpe, mas não vejo a hora de me ver num mundo onde essas coisas não existam. É bom saber que não podem se reproduzir ou caso o contrario teríamos que matar as minis aberrações também.


–Eu não me importaria de matar as crias também. Seria uma ótima vingança. Agora vamos tomar algo, pois teremos trabalho daqui pra frente. – O homem soltou uma gargalhada feliz, como se não estivesse falando em matar bebês.


–Quem diria... O velho Bill Ollivander com sangue frio! Isso vai ser melhor do que eu imaginava.


Luna ficou ali escutando os passos que se distanciavam. Ela não se surpreenderia se tivesse um ataque cardíaco. Não deveria saber sobre isso, estava com sérios problemas mesmo eles não tendo se dado conta que ela escutava tudo.


Estava sem ação e sem saber oque fazer. Desejou não ter estado ali àquela noite, pois agora sabia que seus conceitos não deixariam que ela ignorasse aquilo. Luna soube que essa noite não dormiria. Sua mente se ocuparia pensando neles, pessoas que nem sequer conhecia.


Continua...



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Autor(a): biancaeac

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