Fanfic: Na Direção do Amor ♥ | Tema: Vondy

Depois de correr durante vários minutos as duas chegaram até a aldeia. O convento ficava bem afastado das casas, para que as noviças não se entretecem com o movimento.

-Estou morta... Literalmente morta... –Disse Maite ofegante.

-Estamos livres Mai, agora podemos finalmente fazer tudo que queremos. –Disse Dulce sorridente.

-Dul o que faremos agora? Andar por ai não enche barriga de ninguém. –Disse um pouco triste e de cabeça baixa.

-Hei... –Levantando o rosto da amiga. –Somos duas mulheres adultas Mai, adultas jovens e bonitas. –Arrancando um sorriso da amiga. –Podemos muito bem conseguir um emprego e uma casa pra morar. Só temos que tirar esses hábitos horríveis e você vai ver como tudo se ajeita.

-Amiga... –Abraçando a amiga. –Não sei o que faria sem você. Da maneira como você fala tudo fica mais fácil.

-Eu também não sei o que faria sem você Mai. Eu trouxe todo dinheiro que consegui pegar no cofre, não é muito mais da pra comprarmos uma peça de roupa pra cada e um pouco de comida.

-Você roubou dinheiro do convento... Dul sabe que esse dinheiro era pra acabar a gruta... –Disse Maite perplexa.

-Não começa Mai aquela gruta nunca vai sair, e não roubei nada, só peguei emprestado. –Disse séria ajeitando o hábito. –Vamos procurar uma loja de roupas e nos livrar disso.

-O que você acha que a vendedora vai dizer Dul? No mínimo vai rir da nossa cara.

-Não importa vem logo. –Puxando a amiga pela mão.   

Assim que as duas entraram na aldeia todos estranharam, afinal as noviças só andavam acompanhadas por uma madre e nunca sozinhas. Maite estava uma pilha de nervos, e a situação piorou após darem de cara com o padre Aguiar.

-Padre Aguiar... –Disse Dulce sorrindo nervosamente. –Sua benção padre. –Disseram as duas num uníssono.

-O que fazer aqui na rua desacompanhadas em Dul? –Perguntou o padre enquanto procurava a madre pela calçada.

-Desacompanhadas?... Ou... Não padre, madre Luma está nos esperando na lanchonete.

-Na lanchonete? –Perguntou achando estranho, nenhuma freira costuma sentar em uma lanchonete a espera das noviças, ainda mais sendo elas as mais impossíveis do convento.

-Sim padre Aguiar, sabe a madre... Tem muita fome e não conseguiu esperar. –Enfim Maite conseguiu pronunciar alguma coisas, pensou Dulce.

-E enquanto ela espera onde vocês estavam indo?

-Estávamos indo visitar um enfermo padre. –Disse Dulce fingindo uma profunda tristeza, o que fez maite ficar vermelha louca pra rir.

-Isso é muito bom, vocês são duas jovens de bom coração, Deus está vendo o quão boas vocês são. Podem continuar a caminho da casa, vou até a lanchonete falar com a madre.

É aquela lanchonete ali não é Maite? –Perguntou apontando pra uma pequena lanchonete de esquina.

-Sim...

-Não... –Gritou Dul, o que fez o padre ficar um tanto assustado e Maite confusa. –Quer dizer, é... Naquela direção, a exatamente cinco quadras dali padre.

-Mas, é uma distancia enorme.

-Pois é... A madre não conseguiu agüentar e foi na primeira lanchonete que viu.

-Bem, vou deixar pra ir até o convento a semana que vem e falar com a madre então, me esqueci que tenho que ir a outra aldeia vou ficar fora durante uma semana.

-Está bem daremos o recado a ela. Agora temos que ir não é Mai? –Dando um leve cutucão na amiga.

 -É sim. Tchauzinho padre. –Saindo de fininho.