Fanfic: Apaixonado por uma mutante . (Vondy) | Tema: Vondy , romance e um pouco de ficção .

Respirei fundo. Estava por um momento encurralada. Eu não sabia o que dizer, ele me pegou de surpresa e meus pensamentos estão nebulosos. Nós não podemos ficar juntos, porque simplesmente não consego perdoa-lo, porque ele não confia em mim. Então percebi que Any estava totalmente certa, ela também não conseguia perdoar Poncho e não conseguia confiar nele. Mas por que a ideia deles ficarem separados me parecia tão errada?

- Hein? – ele repetiu me olhando nos olhos.

Por um momento me perdi na profundidade daquele olhar e na imensidão de sentimentos que passavam por nós dois.

- Por que ?! – eu perguntei chegando a uma conclusão. – Christopher, você não confia em mim. Eu nunca fiz nada para você desconfiar e você o fez. Eu não consigo te perdoar por isso. – falei firme.

- O que eu faço para você me perdoar ? – ele perguntou, seus olhos me imploravam por uma resposta. – O que eu faço para provar que agora confio em você ? – ele perguntou em tom suplicante.

- Não há nada que você possa fazer. – disse firme , tentando não o olhar nos olhos.

- Pequena.. Claro que existe me diga ! Eu não consigo viver sem você ! – ele falou puxando as minhas mãos. – Eu não consigo passar um segundo sem pensar em você, amor. –ele disse em um tom triste.

Olhei ele nos olhos. Seus olhos estavam marejados, me segurei para não chorar.

- Jogue um copo de vidro no chão, ele vai ser quebrar em milhões de pedaços , certo ? – eu perguntei e ele assentiu. – Agora peça desculpas, ve se ele volta ao normal. – eu falei.

Ele ia rebater, mas para minha sorte o garçom chegou, entregando as bebidas. Botei o dinheiro na mesa, peguei a bebida e sai dali. Deixando Christopher sozinho.

POV Ucker.

Fiz a pergunta com uma esperança acendendo no meu coração. Vi ela respirar fundo e ficar um tempo com olhar perdido. Depois ela respondeu, mas eu não estava convencido . Eu sabia que poderia fazer algo para ganhar seu perdão. Quando a perguntei o que eu poderia fazer e ela me respondeu nada. Senti meu coração se quebrar mais uma vez, se isso fosse possível. Meus olhos ficaram marejados. Como as palavras feriam, eu estava provando de meu próprio veneno. A dor que eu sentia era gigantesca e eu preferia morrer do que viver uma vida sem Dulce. A implorei que me dissesse e ela me deu uma resposta ácida e se foi, me deixando sozinho.

Quando ela se foi, sentia a intensidade de sua ultima frase me bater mais forte, do que eu achei que poderia ser possível. Deixei cair algumas lágrimas. Quantas lágrimas a mais eu teria que derrubar até consegui-la de volta? Quando eu estava disposto a sofrer?

Por ela, eu sofreria até o ultimo maldito instante da minha vida.

Respirei fundo, tentando parar de chorar. Eu parecia um adolescente cheio de hormônios, que tinha se apaixonado pela primeira vez.

Deixei mais dinheiro na mesa para pagar o meu cappuccino, enxuguei minhas lágrimas e depois de um tempo, decidi me levantar. Eu só queria ir embora.

Fui direto a biblioteca, onde Poncho já me esperava na porta.

- Ia atrás de você agora. – ele disse. – Você andou chorando? – ele perguntou.

Preferi não responder.

- Ok.. – ele disse. – Anahí acabou de sair daqui com um zé ninguém, Dulce pegou um táxi junto ao Christian a 5 minutos atrás. – ele me contou.

Pelo menos , eu tinha a sorte de saber que Dulce estaria em casa, sem a companhia de qualquer homem que poderia tomar o meu lugar.

- Precisamos beber. – ele continuou a falar, vendo que eu não estava em condições de responder qualquer coisa sobre Dulce ou Anahí.

- Não quero beber, nem a bebida vai fazer essa dor que eu sinto no peito parar..-murmurei.

Alfonso me olhou assustado.

- Estamos no fundo do poço. – ele comentou triste.

- Eu preciso comprar violão novo, o meu ficou na minha casa. – avisei. – Preciso desestressar. – avisei.

- Eu preciso beber. – Poncho falou com o olhar perdido.

- Vamos passar numa loja para comprar meu violão e depois pedimos bebida pro hotel. – disse e ele assentiu.

Fomos para o carro e passamos o percurso inteiro, sem falar nada. Cada um concentrado nos seus próprios problemas.

Chegamos na loja de música , onde rapidamente eu comprei um violão idêntico ao meu antigo. Eu sabia que não voltaria para casa por um bom tempo, afinal devem ter centenas de agentes em torno dela, só esperando a hora deu voltar para buscar algo.

Logo chegamos em casa. Poncho pediu pelo serviço de quarto, whisky e juntos ficamos bebendo em quanto pensávamos na nossa vida, totalmente devastada por causa de duas mulheres loucas.

POV Dulce.

Andei o mais rápido que eu pude até a porta da biblioteca, lá Anahi conversava com um rapaz bonito, enquanto Christian olhava o céu impaciente. Mais atrás podia ver Poncho observando a cena com raiva.

- Christian vamos embora ! – disse direta.

- Dul, esse é o Steve. – Any disse sorrindo.

- Prazer Steve. – falei sem emoção e voltei a olhar pra Christian que ainda não tinha me respondido.

Eu só queria ir embora dali.

- Vamos a um restaurante, chego em casa mais tarde- Any avisou indo pro carro e entrando junto com ele.

Bufei. Agora teria que pegar um táxi.

- Vamos logo daqui. – Christian enfim me respondeu.

Pegamos o táxi e eu não olhei para atrás, com medo de ver um Christopher despedaçado e querer voltar e esquecer tudo. Respirei fundo. Fui o caminho inteiro para casa, completamente calada. Perdida na imensidão dos meus pensamentos.

Será que eu deveria perdoa-lo? Dar uma chance a ele ? Definitivamente não. Eu não queria mais sofrer e Christopher sempre seria aquele homem mulherengo e desconfiado. Não me importava como ele era antes de Marian, a única coisa que importava era no que ele tinha se tornado.

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Amores tenho que sair. Adoro voces. 

Obg pelos comentarios ! 

Respondo quando voltar , minha mae vai me matar se eu nao desligar agr , bye.