Fanfic: Apaixonado por uma mutante . (Vondy) | Tema: Vondy , romance e um pouco de ficção .

Fazia gestos estranhos com as mãos. Depois de um tempo , Fernando entrou na C.I.A e os capangas se espalharam em grupos de 5. Comecei a ver que eles estavam escalando prédios e entrando pela janela em casas. Foi ai que percebi o que estava acontecendo. Precisávamos nos juntar e sair daqui o mais rápido possível. Quando todos entraram em casas e eu já não podia ser visto, corri de volta até o prédio de Dulce. Corri o mais rápido que pude. Pulei a grade e fui para a parte de trás do prédio, onde consegui arrombar a porta. Dei uma olhada e como eu esperava o porteiro estava dormindo e não tinha escutado nada.

Subi correndo pelas escadas e quando cheguei no apartamento comecei a bater na porta freneticamente. Eu estava desesperado, em poucos minutos estariam no prédio delas e depois no do Poncho. Respirei fundo, ninguém abria a porta. Todos deviam estar dormindo como pedras.

Tomei uma decisão no meio do desespero, peguei o elevador e fui para o terraço, onde um dia havia subido no telhado, me segurei naquela barra de ferro e olhei para o céu. Pulei a barra e me segurei, comecei a descer pelas janelas, me segurando nas pequenos parapeitos de cada janela. Tomando cuidado para não escorregar. Eu poderia morrer , mas morreria tentando salvar o amor da minha vida.

Suspirei e expirei , tentando acalmar meus nervos. Desci por mais algumas janelas, até chegar na da casa da Any, por sorte era o do quarto da mesma, eu reconhecia aquelas cortinas cor de vinho em qualquer lugar. Sorri satisfeito e comecei a bater na janela, incansavelmente. Escutei um rebuliço dentro do quarto e vi o quarto clarear consideravelmente.Eles abriram a janela que graças a Deus era de correr e não de empurrar, estavam com uma arma . Quando me olharam , percebi que voltaram a respirar.

- Estou quase caindo, me puxem para dentro. – pedi e eles desconfiados me ajudaram.

- O que esta fazendo aqui Christopher? – Dulce me perguntou histérica. – Quase nos matou de susto.

- Eu não os matei, os salvei de serem mortos, eu que quase morri tentando salvar vocês.. – me enrolei com as palavras. – Temos que sair daqui agora, peguem as armas e apetrechos, passaremos no nosso hotel e vamos sai da cidade. Vi Fernando mandando irritado , fazendo gesto estranhos em frente a C.I.A e depois os capangas que estavam o escutando, começaram a escalar prédios e a entrarem a procura de algo. No caso nós. Temos que sair daqui agora. – disse rápido.

Vi Any empalidecer.

- Obrigada Christopher.. – Christian agradeceu.

- Vou ligar para Poncho, arrumar nossas coisas. – disse. – Pegaremos o carro e passaremos lá , ele já tem que estar lá embaixo. – disse nervoso.

Peguei meu telefone e liguei. Expliquei Poncho rapidamente o que estava acontecendo e o mesmo ficou um pouco nervoso , mas disse que faria tudo que eu falasse.

POV Dulce.

Depois que cheguei em casa , um pouco arrasada por ter estado com um homem lindo e romântico, mas só ter pensado em Christopher. Meus amigos me consolaram e ficamos conversando e animando uns aos outros até cairmos no sono. Estavamos dormindo tranquilamente e feito pedras, quando ouvimos batidas fortes na janela. Levantamos da cama em um pulo. Sussurramos com medo e depois ligamos a luz, Any pegou armas para nós três e abrimos a janela de correr junto com a cortina.

Fiquei aliviada e ao mesmo tempo pasma ao ver que era Christopher, sem proteção nenhuma se equilibrando. Ficamos sem ação , o olhando.

- Estou quase caindo, me puxem para dentro. -  ele implorou.

Ele estava pálido como se tivesse corrido muito e ofegante. O puxamos para dentro e ele respirou fundo.

- O que você esta fazendo aqui Christopher ?! – perguntei histérica. – Quase nos matou de susto.

- Eu não os matei, os salvei de serem mortos, eu que quase morri tentando salvar vocês.. – ele disse nervoso. – Temos que sair daqui agora, peguem as armas e apetrechos, passaremos no nosso hotel e vamos sai da cidade. Vi Fernando mandando irritado , fazendo gesto estranhos em frente a C.I.A e depois os capangas que estavam o escutando, começaram a escalar prédios e a entrarem a procura de algo. No caso nós. Temos que sair daqui agora. – ele disse de forma rápida.

Senti o desespero aparecer. Todos nós estávamos tao preocupados com as nossa relações quebradas que nem pensamos como estávamos vulneráveis a qualquer tipo de coisa. Nos acomodamos com a ideia inicial de que ninguém ia pensar que estávamos aqui porque era muito obvio e não pensamos no depois. Any empalideceu e eu não escutei mais nada , só vi Christopher ligando para alguém e depois desligando o celular. Eu estava paralisada, estava como medo de ser capturada novamente de perder meus amigos, de ser torturada, não queria mais isso. Senti meus olhos se encherem de lágrimas ao pensarem na tortura emocional que fariam, matando meus amigos um a um até eu ajuda-los. De repente fui envolvida por braços fortes e largos.

- Tudo vai ficar bem, pequena.. – irei te proteger de tudo.

Não tive capacidade para responder ou me desvencilhar. Tudo depois disso passou muito rápido. Em instantes, estávamos jogando nossos roupas dentro de uma mala. Any pegava se equipava com apetrechos, eu me equipava , assim como Christopher e Christian. Guardávamos tudo o que tínhamos. Depois saímos do apartamento, pegamos o elevador e fomos para o estacionamento, onde pegamos nosso carro e nos preparamos para qualquer tipo de ataque dos capangas. Não trocamos de roupa e vi que Christopher também estava de pijama. A porta da garagem se abriu e Christopher botou o pé no acelerador, alcançando uma grande velocidade. Eu estava ao seu lado no banco da frente. Any e Christian estavam no banco detrás. Alguns capangas ao verem o carro correndo em alta velocidade vieram atrás de nós , 10 capangas, eles pegaram suas motos e começaram a nos seguir. Eu e Christian botamos metade do corpo para fora da janela e começamos a atira. Christopher segurou minha cintura com força e depois parou o carro bruscamente. Poncho abriu o porta malas do carro botando duas malas e depois entrou apressado no carro, mas antes que ele entrasse totalmente, um homem conseguiu atirar nele.  Ao som dos tiros mais capangas apareceram e Fernando saiu da C.I.A apressado, ao ver quem era , sorriu malicioso. Entrei para dentro do carro , assim como Christian e fechei a janela. Christopher voltou a correr.

- Droga ! – Poncho disse com raiva.

- Poncho.. – Any disse com um tom de preocupação.

- Foi só um arranhão.. – Christian disse e pelo tom em que ele falara isso , tinha revirado os olhos.

Olhei para Christopher, ele estava concentrado na rua. Olhei pelo retrovisor, mais capangas.

- Vou tentar atirar neles. – avisei e Christopher diminuiu um pouco a velocidade.

Coloquei meu corpo um pouco para fora e comecei a atirar, sempre na cabeça deles. Daria tudo para estar com a minha metralhadora, mas infelizmente só estava com uma pistola. Um tiro acertou meu braço de leve, mas uma dor quase inexistente para o que eu já tinha aguentado. Percebi que não tinham mais capangas vindo em nossa direção.

- Não tem mais capangas. – avisei colocando meu corpo para dentro.

- Impossivel. – Christopher disse confuso. – Ele nos viu, devem ter mais 1000 capangas vindo.

- Já os despistamos então. – rebati.

- Não tem mais capangas.. – Poncho falou. – Porém não vamos conseguir sair daqui nunca, ele já deve ter dito que nós somos fugitivos perigosos para toda a policia. Fernando é rápido. – Poncho disse.

- E a placa do carro nos denuncia, ele já deve ter passado a nossa placa para todos. Se seguirmos para Nova Jersey, até conseguiremos pegar o Holland Tunnel que conecta Manhattan, onde estamos e uma cidade de Nova Jersey, mas quando chegarmos no final do túnel , encontraremos o pedágio e ai vao nos pegar. – Any se lamentou.

- Temos que trocar de carro. – Christian disse simples.

- Ou Anahí e Poncho de alguma forma usarão a sua inteligência para modificar os números da placa. – eu falei.

Christopher parou o carro cansado.

- Na velocidade que estou chegaremos na ponte logo, tenho uma má noticia para lhes dar daqui há uns 30 minutos irá clarear, precisamos pelo menos chegar na metade da ponte antes disso acontecer. – Christopher disse. - Vocês tem 10 minutos, no máximo, para trocar essa droga de placa.

Any e Poncho se entreolharam.

- Podemos dar um jeito.. – Any falou sorrindo. 

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Terceiro Capitulo da Maratona :DD

kamyla_vondy: hahaha pse ! Postado amoree :DD

Obs : A Holland Tunnel realmente existe, eu fiz uma pesqueisa sobre Nova York antes de começar a web e ontem fiz mais uma sobre como ligar Manhattan a Nova Jersey e achei esse tunel (: 

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