Fanfics Brasil - Anahi - Flores e espinhos Estranhas Conhecidas (Portiñon)

Fanfic: Estranhas Conhecidas (Portiñon) | Tema: Portiñon, AyD


Capítulo: Anahi - Flores e espinhos

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Tudo acontecia em um turbilhão de sentimentos e emoções que nunca antes havia provado na vida. O sexo de Dul se esfregava no meu com vigor, arrancando sussurros e gemidos animalescos de duas mulheres no cio. Encaixei minhas pernas envolta da sua cintura de modo a encarar seus olhos gulosos que me comiam obscenos, cheios de desejos. Sabia que estava perdida. Literalmente e tive que inventar uma desculpa qualquer para o meu desabafo em alto e bom tom. Amanda era o que menos me importava naquele momento. Havíamos nos perdido uma da outra em algum momento, em alguma  virgula da nossa curta historia de amor. Eu estava perdida porque tinha sobre meu corpo uma mulher magnífica, com uma língua arrebatadora que ia deslizando pelo meu corpo descobrindo suavemente cada ponto de prazer em meu corpo. Coloquei as duas mãos na sua cabeça  forçando-a pra baixo, mostrando sem a necessidade de palavras, o que eu queria naquele momento.  Dul apenas levantou um pouco a cabeça e me deu um sorriso sacana delicioso antes de enfiar a cabeça em meu sexo me dando chupões, ora calmos e delicados, ora agressivos e selvagens. A mistura era perfeita. Segurei sua mão ao sentir meu corpo dando sinais de mais um gozo que se aproximava, intenso, explosivo. Me deixei desfalecer na cama, as pernas bambas e os braços moles. Dul se juntou a mim e busquei seus lábios para sentir o meu próprio gosto. O doce sabor se sexo ativou todos os meus instintos novamente. Rolei por cima do seu corpo e fiz um caminho inverso; desci para seus pés e subi mordiscando suas pernas e suas coxas bem torneadas. A cada avançada, Dul ia me incentivando a continuar, me provocando com palavras doces e exigentes. Me afundei em sua feminilidade saboreado o doce sabor do seu sexo sobre meus lábios. O seu corpo devagar começou a se contrair, aumentando o ritmo conforme eu aumentava a intensidade das chupadas. Com satisfação escutei seus gemidos tomar conta do quarto. Levantei os olhos para ver suas feições enquanto minha boca provava todo o seu gozo e acima de sua cabeça vi a noite caindo. Ela estava apenas começando.


Acordei com o som da parada gay invadindo o quarto. As batidas eletrônicas denunciavam a festa que se estendia por toda a Paulista. O corpo quente ao meu lado se mexeu e depois voltou a ficar em repouso. Dul estava linda. Parecia um anjo dormindo. Sorri ao me lembrar de tudo o que tinha acontecido. Uma noite inteira de prazer. A garota era insaciável e somente sucumbiu ao sono as seis da manhã. Entre uma pausa e outra para retomar fôlego trocamos algumas palavras. Nada do que eu me lembrasse com todos os detalhes, apenas frivolidades, uma conversa de duas desconhecias que se entregaram ao momento de luxuria. Sai da cama indo em direção a janela que deixava tudo assustadoramente claro e abri as cortinas. O sol que brilhava do lado de fora estava anunciando coisas boas. Voltei a olhar para a cama e o corpo nu de Dul que estava parcialmente escondido por um lençol. Tudo, absolutamente tudo anunciava bons presságios, até mesmo minha cabeça que ironicamente não havia doido uma única vez desde que a encontrara, mas eu não tinha ilusões quanto a isso. Tratei de reprimir o fascínio de ficar ali em pé na ponta da cama apenas admirando-a e entrei embaixo do lençol, me enfiando no meio das suas pernas dando um delicioso bom dia... Ou boa tarde, sei lá. Não importava. O importante era ver o sorriso que ela me lançava, segurando minha cabeça para não parar. Nem queria parar. Não poderia, pois rapidamente seu corpo começou a se contrair se entregando ao prazer que lhe proporcionava. Me juntei a ela fitando seus olhos sonolentos e seus cabelos deliciosamente bagunçados.


- Oi... – falei beijando seus lábios.


- Oi... Putz! Que bom que não foi um sonho... – me disse sorrindo – imaginei que uma mulher como você só existisse em sonhos.


- O premio de melhor xavequeira vai para...


- Não é conversa Any. Você mexeu tanto comigo... Quero passar essa semana inteira em São Paulo.


- Adoraria ter sua presença a semana inteira.


- Adoraria, mas...


- Eu tenho alguém – balbuciei. Como era péssimo mentir.


- Any tem noção do aconteceu com a gente? Da química que tivemos? Eu quero ficar com você mais vezes... Não foi apenas uma noite...


- Eu te disse a condição ontem Dul. Não vai existir um depois – falei me levantando da cama indo atrás de um roupão.


- Porque você está agindo desse jeito? Você não... Não... Gostou?


- Não é isso. É algo que eu não posso dividir com você. Vamos pedir o café? To com fome!


- Não muda de assunto.


- Não to mudando de assunto. To com fome... Não é a coisa mais simples do mundo acompanhar seu ritmo.


Dul se limitou a me dar um olhar que não soube muito bem como definir. Fingi indiferença e andei até o telefone pegando o cardápio fingindo que lia alguma coisa. Era demais olhar para seu corpo convidativo e seus lábios com gosto de pecado. Demais para eu encarar seus olhos e me trair com palavras. Me trair e chorar depois. Não precisava disso naquele momento. Dul saiu em direção ao banheiro e eu dei um murro na mesa que deixou meu pulso doendo. Isso é o que dá quando se brinca com fogo: Se queima. E a chama da bela mulher escondida atrás da parede me chamava, queimava em minha pele a lembrança do seu toque e do seu cheiro. Passando recibo de insensível sai em seu encalço. O box estava entreaberto e pela fresta vi parte do seu corpo de lado. O resto embaçado pelo calor do chuveiro deixava a visão extremamente sexy. Meu corpo todo reagiu aquela visão. Principalmente o sexo que no automático se contraiu para segundos depois eu sentir a umidade entre minhas pernas. Tirei o roupão e me joguei na água abraçando o corpo bronzeado. Já que estava perdida ia tentar encontrar o caminho da sanidade naquelas curvas tortuosas cobertas por espuma. O café chegou, esfriou, e nossos corpos ainda grudados se jogaram na cama. Depois de me entregar a ela mais uma vez consegui comer alguma coisa. Dul sempre tinha um comentário pronto ou uma piadinha sobre qualquer coisa que eu falasse. Tinha minhas duvidas de que a maioria das coisas que ela falava fosse verdade. Ela tentava passar uma imagem certinha demais que fazia contradição ao seu comportamento. Ela me parecia uma típica carioca que gosta de viver a vida intensamente o que não combinava com um ar serio que ela tentava me demonstrar. Bom, isso também não era muito importante. A única coisa importante era que ela estava dentro daquelas paredes comigo.


- Eu tenho que ir embora Dul – falei aninhada em seus braços.


- Não... Ainda não. Ainda são sete da noite.


- Passamos vinte e quatro horas nessa cama.


- E daí? Aguento mais trinta e seis – Dul me disse abafado mordendo o lóbulo da minha orelha.


- Seu vôo sai as dez não é?


- Eu adio.


- Não. Não quero que fique. Tivemos a nossa noite.


- Para de falar sempre a mesma coisa. Tivemos. Passado. Eu to falando no futuro. Teremos.


Sai da cama balançando a cabeça negativamente. Tinha acontecido o que eu temia. Ela queria mais e eu não podia dar. Olhei para seus olhos e fechei os meus lentamente em uma prece silenciosa. Iria ter que ser grossa para não machucá-la ainda mais. Quem sabe um dia ela entenderia.


- Dul eu não quero mais ficar com você. Foi uma noite. Passado. E não terá futuro – falei pegando minhas roupas espalhadas pelo quarto.


- Para de bobagem Any! Eu sei que você gostou. O que é? É a sua namoradinha? Tá com medo de gostar mais de mim do que dela?


- Você se acha a tal não é? Por que tudo tem haver com você? Não é a Amanda. Sou eu. Eu não quero mais – falei vestindo minhas roupas em desespero para sair dali o quanto antes – Você é deliciosa, mas não é o que eu procuro. Achei que você só quisesse diversão. Foi isso que combinamos.


- É diversão, mas... Mas eu quero continuar me divertindo.


- Não comigo. A noite foi maravilhosa Dul. Adorei te conhecer e você é incrível. Se eu... eu pudesse iria querer te ver mais. Espero que um dia você entenda. Ou não.


- Quer saber de uma coisa? Dane-se você Anahi. Mulheres como você eu encontro aos montes por ai!


- Então boa sorte na sua procura – falei me dirigindo para a porta Abri devagar e voltei a olhar para bela morena na cama. Meu coração estava apertado pelo que iria dizer – Não me telefone porque eu vou mudar de numero. Aquele MSN será deletado e eu não vou responder a nenhum dos seus recados que porventura você venha deixar nos contos. Acabou por aqui.


- Any! Any!


Sai do quarto e corri para as escadas de incêndio. Não sei bem ao certo como cheguei no térreo. A noite estava quente e convidativa, mas eu não conseguia enxergar por causa da visão turva pelas lagrimas que teimavam em inundar meus olhos. Eu tinha certeza que isso ia acontecer. Eu tinha que sair daquele quarto chorando por que eu nunca poderia tê-la de verdade. Não sei como alcancei a estação de metrô. Sentei em um banco reservado para pessoas com necessidades especiais e baixei a cabeça segurando as têmporas. Minha dor de cabeça voltara em pontadas agudas. 



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Autor(a): MahSmith

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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 11



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  • tryciarg89 Postado em 07/09/2023 - 19:47:25

    Fofa demais,ameiii esse final

  • angelr Postado em 19/08/2015 - 15:02:05

    Que web linda 😍😍

  • lunaticas Postado em 16/05/2015 - 22:16:20

    Linda web <333

  • justin_rbd Postado em 20/01/2015 - 13:13:01

    MAIS UMA VEZ EU AQ KK,RELI SUA FIC E ME AMOCIONEI MAIS UMA VEZ ,

  • justin_rbd Postado em 27/11/2014 - 13:55:10

    sua fic foi perfeita !! parabéns

  • vverg Postado em 22/02/2014 - 10:56:21

    Linda história do começo ao fim =)

  • vverg Postado em 17/02/2014 - 21:35:38

    Nossa!!!! A historia é muito triste, mas não deixa de ser bonita pela entrega das duas... =)

  • laryssales Postado em 16/02/2014 - 14:05:57

    omg a fic ta cada vez mais envolvente *-*

  • juhdul7 Postado em 16/02/2014 - 10:22:29

    Amei a fic!! Posta mais!!

  • isabela_araujo Postado em 10/02/2014 - 17:24:37

    adorei a fanfic, posta maais (:


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