Fanfics Brasil - Capítulo 41 [Parte 1] Procura-se um Marido - Finalizada

Fanfic: Procura-se um Marido - Finalizada | Tema: Vondy [Adaptada]


Capítulo: Capítulo 41 [Parte 1]

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Acordei com beijos deliciosos na nuca. Mãos grandes e suaves acariciavam minhas costas. O aroma de
café impregnava o ar. Eu podia me acostumar com aquilo facilmente. 


- Bom dia, Bela Adormecida – murmurou Christopher em minha orelha.


Virei-me, me enroscando em seu pescoço.


- Bom dia – resmunguei.


- Está com fome? Imaginei que estaria e pedi o café. Você teve uma noite muito agitada – ele mordiscou
meu queixo.


- Só um pouco.


Max tocou os lábios quentes em meu pescoço antes de alcançar a bandeja cheia de guloseimas. Café, leite, ovos, croissants, pães e geleias variados, iogurte, frutas e sucos. Meu estômago roncou ao ver tanta fartura.


Ele riu. 


- Que bom que não esta com fome – zombou.


Sentei-me enquanto ele me servia, prendendo o lençol sob os braços.


- É que normalmente demoro pra acordar. Estar com os olhos abertos não significa que eu esteja realmente desperta. Você viu o que aconteceu naquela manhã depois da tempestade....


- Obrigado pela dica – ele me passou o prato abarrotado de comida, colocando um morango em meus
lábios.


As pesadas cortinas brancas, estampadas com minúsculas flores, estavam fechadas, por isso eu não fazia idéia de que horas eram. Aproveitei para observar o quarto, já que na noite anterior eu estava absorta demais em Chris e suas caricías. Era simples e requintado, com móveis retos e elegantes. As gravuras nas paredes eram de bom gosto, e a poltrona vermelha de linhas retas dava ao quarto sóbrio um toque de descontração. Eu não imaginava que pudesse existir um lugar tão perfeito para nossa tão esperada noite de núpcias.


- Sabia que eu nunca tinha me hospedado nesse hotel? O vovô sempre se hospedava, pelo menos uma vez por ano, em cada um dos hotéis da rede, para se certificar de que o serviço estava sendo bem feito. – Mordi uma rosquinha macia coberta de glacê. – Delícia de hotel.


Christopher sorriu, um sorriso torto de tirar o fôlego.


- Também vou levar lembranças muito agradáveis – disse, tomando seu café preto.


- Sabe, você podia ter dito logo de cara que se sentia atraído por mim. Teria facilitado muita coisa.


- Podia, mas e se você não sentisse o mesmo?


- Alguma vez , quando nos beijamos, eu dei a entender que não queria?


Ele sacudiu a cabeça.


- Você não entendeu. E se você estivesse apenas querendo suprir o espaço deixado pelo seu avô? Já
imaginou como os próximos onze meses seriam constrangedores pra mim? – falou, me encarando
atentamente, procurando sinais de que pudesse ter dito a verdade. – mas naquela noite em que você estava com medo da ...hã..em que eu estava entediado, eu vi algo em seus olhos. Algo que eu queria tanto, mas que ia contra tudo que eu prezava. Você parecia me desejar e eu estava louco por você. Queria tanto que o que vi nos seus olhos fosse real. Estava tão perto de arruinar tudo...Como já não me sentia em meu juízo perfeito, decidi pedir ajuda, e pretendia contar pro Paulo sobre a nossa situação. Talvez alguém de fora pudesse ver as coisas com mais clareza. Mas aí te vi com aquele advogadozinho sardento e... Desculpa por aquilo – ele disse, mas sorriu descaradamente.


- Chris, vamos deixar uma coisa bem clara. Eu sinto muita falta do vovô. Tanta que às vezes acho que vou morrer, que vou sufocar até definhar de tanta saudade. Nunca vou deixar de sentir falta dele. E ninguém nunca vai poder substituir o vô Narcisio no meu coração. Nem mesmo você. O amor que sinto por ele é diferente, ele é família . O que eu sinto por você é...outra coisa. É ...hã...é como...se eu estivesse me afogando e de repente conseguisse encontrar a superfície. – Eu nunca tinha sido muito boa com essa coisa de declaração, mas esperava que ele compreendesse o que eu sentia.


- Como se estivesse à beira de um precipício sem proteção alguma, mas não resistisse e saltasse.


- Exatamente! – Caramba! Era exatamente daquela forma que eu havia me sentido tantas vezes ao lado
dele. Ele também se sentia assim?


- Como se estivesse faminto por décadas e finalmente pudesse saciar a fome – ele deixou sua xícara de lado e começou a se inclinar em minha direção.- Como se descobrisse que o que move o universo não são as energias cósmicas, mas os pálidos olhos castanhos no rosto de uma menina-mulher – e me beijou. Um beijo longo e quente, que deixou todos os meus sentidos alertas.


- Meu celular tocou, estridente, em alguma parte do quarto. Chris suspirou e me libertou de seus lábios.
Não que eu quisesse isso.


Procurei com os olhos pelo chão acarpetado, sobre a mesa de cabeceira, na poltrona, mas não vi minha
bolsa em lugar algum.


- Onde você está? – gemi, revirando os lençóis com cuidado para não derrubar a bandeja.


- Aqui – Chris levantou minha bolsa de dentro do balde de gelo vazio, ao lado da poltrona vermelha.


- Mas como foi que... – sacudi a cabeça e sorri. – Alô?


- Dulce, já são nove horas e você ainda não está aqui. Posso saber por quê? – inqueriu Poncho, com a voz extremamente irritada.


- Hoje é domingo? – cobria testa com a mão, fechando os olhos, evitando grunhir.


- DULCE! NÃO ACREDITO QUE VOCÊ ESQUECEU DE... – afastei o telefone para que os berros não
perfurassem meu tímpano, fazendo uma careta. Chris me observava, curioso.


- Eu não esqueci! – gritei, ainda segurando o telefone a certa distância da orelha. – tive um... imprevisto e estou... hã... saindo agora.


- Ou você chega aqui em vinte minutos ou pode esquecer o emprego. – Ele desligou na minha cara.


- Merda! – desci da cama e comecei a pegar minhas roupas, emboladas com as de Chris, espalhadas por todo o quarto.


Como pude esquecer que era domingo e eu tinha que trabalhar? Bom, claro que eu podia esquecer. Eu
tinha acabado de passar uma noite mágica nos braços do homem mais gato do planeta e ele simplesmente me amava. E, por sorte, também era meu marido, o que significava que eu o veria outra vez. Muitas outras vezes. Isso era o bastante para esquecer até o nome do país em que eu vivia.


- O que você está fazendo? – Chris perguntou, me olhando com uma expressão magoada.


Comecei a me vestir desajeitadamente enquanto equilibrava uma rosquinha entre os dentes. 


- Vou pra galeria. Hoje é domingo, acredita? Preciso chegar lá em vinte minutos ou vou ser demitida. O
Alfonso está soltando fogo pelas ventas. – Eu tentava subir o zíper na lateral do vestido, mas estava
enroscado. Parecia que, quanto mais eu tentava, mais ele se recusava a me obedecer. Isso só acontecia, claro, porque eu estava com pressa. Se tivesse tempo, o maldito zíper deslizaria como um trem sobre trilhos novos. – Pode me ajudar com isso aqui, por favor? – pedi, indicando o fecho teimoso.


- Claro – ele disse, se aproximando e subindo o zíper com destreza, os dedos quentes me tocando
delicadamente. – Você vai trabalhar com essa roupa?


- Não dá tempo de passar em casa. – engoli o resto da rosquinha. – Invento uma história qualquer.
Desculpa sair assim correndo. Realmente esqueci que era domingo. – Calcei os sapatos.


- Não vou mentir, eu tinha planejado muita coisa para essa manhã... – seus braços enlaçaram minha
cintura e seus lábios deslizaram por meu pescoço. – mas temos a noite toda, e todas as outras noites... Acho que posso adiar por algumas horas as coisas pecaminosas que pretendo fazer com você.


- Que tipo de coisas pecaminosas? – perguntei, interessada.


Sua boca já brincava em minha orelha.


- De todo tipo. – Seus dentes mordiscavam delicadamente a pele sensível. Estremeci, enroscando os dedos em seus cabelos macios. Oh, Deus!



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Autor(a): Gabi

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Christopher não podia ser real. Era perfeito demais para ser real. Talvez se eu ficasse só mais uns minutinhos... Então, claro, Christopher me soltou. - Eu levo você. Será que posso conhecer a galeria? – indagou, alcançando a camisa e jogando o paletó sobre os ombros. Ficou enorme. Precisei subir as mangas para libertar ...


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 283



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  • wisley_da_silva_pereira Postado em 22/01/2021 - 13:10:53

    depois de muito tempo olha eu aqui de novo relendo a fic eu gostei muito e amei demais mais só que falto mesmo foi só o epilogo para termina a historia de amor dos dois

  • lukinhasmathers Postado em 15/07/2020 - 09:58:05

    E eu aqui novamente... Acabei debler de novo e como eu amo esse casal mano

  • lukinhasmathers Postado em 16/06/2019 - 12:20:47

    Que bom que a Dulce amadureceu nesta história... Só queria que tivessem um filho com o Christopher, porque eles ficaram sem camisinha né rsrsrs

  • lukinhasmathers Postado em 15/06/2019 - 15:14:26

    Gostei demais da história... espero volta a lê ela algum dia..

  • marimari17 Postado em 04/01/2016 - 12:00:03

    Se chorei? Ah como chorei, essa fanfic é tão linda. Gostei dela muito, mas especialmente por um motivo, tudo o que eu temia, tudo o que eu achava que ia acontecer, na hora do aperto, não aconteceu. Quer dizer, aconteceu sim mas não fazendo umbestrago tão grande como o esperado. E eu tava jun momento tão difícil que essa fanfic me mostrou um lado bom da vida. Desde sempre eu sabia que borboletas são pessoas que já se foram e sente nossa saudade. Mas eu sei que a fanfic é adaptada, porem mesmo assim eu quero agradecer tanto a quem criou, como a você. Essa fanfic me ensinou muito. Obrigada, por me fazer chorar as quatro da manhã! Beijo grande!

  • stellabarcelos Postado em 28/12/2015 - 20:36:18

    Muito linda! Amei

  • Livia Postado em 07/05/2015 - 19:51:25

    dê uma passadinha la http://fanfics.com.br/fanfic/44140/the-bad-boy-vondy-hot

  • gabysavinon Postado em 27/01/2015 - 00:29:33

    amei essa adaptação!!!

  • sher_vondy Postado em 31/03/2014 - 15:49:49

    AMORES, AQUI É A AUTORA DESSA WEB, SÓ TÔ PASSANDO PRA AVISAR QUE A NOVA WEB ''Soul Love'' foi cancelada!!! Mas entrem no meu perfil que encontrarão outras. Bsos. <33

  • anapvondy Postado em 22/03/2014 - 14:22:23

    Oi Gabi, passando aqui so para avisar que sua web foi divulgada na página do facebook Estórias de Gente Vondy!! Se a divulgação for indesejada nos avise e retiraremos o post.


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