Fanfic: Procura-se um Marido - Finalizada | Tema: Vondy [Adaptada]
- Diz que você vai se casar com aquele deus, por favor, Dul! – falou Any enquanto tomávamos nosso café da manhã na cozinha organizada de Marichelo.
- Não sei não Any, o Christopher é....insuportável – Tudo bem , talvez exagero de minha parte. Ele sempre dizia a coisa errada de maneira errada, mas não era a praga que eu havia imaginado.Não totalmente.
Eu havia passado a noite em claro contemplando minhas opções, revendo os prós e os contras de me casar com ele, e não chegara a conclusão alguma. Tentei inutilmente afastar da cabeça as imagens pertubadoras que meu subconsiente havia criado de Christopher e eu na mesma cama. A questão era que ele realmente não fazia meu tipo – muito certinho e cheio de regras para o meu gosto. Não consegui compreender porque eu havia ficado tão intrigada a respeito da existência ou não de pelos em seu tórax. Ridículo!
-Os outros eram muito melhores que ele, claro – disse Any com desdém.
-Você sabe que não.
-Eu acho que Christopher tem razão. Ninguém ia desconfiar ... muito... se vocês se casassem. Ia ser o arranjo perfeito.
-Se ele fosse mudo, ia mesmo – apontei, tomando um gole de café com leite.
-Ninguém é perfeito. Se bem que o Christopher, pelo menos por fora, chega bem perto – ela sorriu, suspirou e revirou os olhos, tudo ao mesmo tempo, depois se recompôs. – Veja a situação de outro ponto de vista. Do meu ponto de vista o Christopher é bonito o bastante para alguém querer se casar com ele. Tem um bom emprego, casa própria e ficou louco quando conheceu você.
-Isso é verdade. Ele parecia um doido soltando os cachorros para cima de mim.
-Meninas, que dia maravilhoso! Perfeito para uma caminhada – exclamou Marichelo, passando pela porta da cozinha com sacolas cheias de frutas penduradas nos braços e alguns envelopes nas mãos. – Ainda bem que eu só tenho paciente às dez hoje. Que caras são essas? O que vocês estão tramando para o final de semana? – ela colocou as sacolas sobre a mesa.
-Ainda estamos decidindo – respondeu Any.
Sim, ainda estamos decidindo.Talvez eu me case, ou talvez pinte as unhas de azul.Não sei bem.
-Chegou uma carta para você Dulce. – disse Marichelo, enquanto avaliava a correspondência.
-Sério? - Juan se dera ao trabalho de enviar uma correspondência para a casa da Mari? Por um momento me senti péssima por ter gritado com ele. E por ter dito coisas não muito agradáveis. O cara só estava tentando cumprir seu dever. A culpa não era dele se meu avô havia decidido me colocar numa situação daquelas.Suspirei exasperada.Talvez eu devesse ligar pra ele e pedir desculpas.
-Na verdade, chegaram várias. – ela me entregou uma pequena pilha. – Vou tomar uma ducha e preparar
alguma coisa para comer. Comprei frutas, se quiserem experimentar uma vida saudável... – Ela beijou
carinhosamente a bochecha de Any, depois a minha e marchou para o banheiro.
Avaliei os envelopes, todos bancários.
Abri o primeiro: a fatura do meu American Express.
- Oh, Deus! To ferrada!
Minha dívida era estratosférica para o padrão de vida que eu estava levando. Nem economizando um ano
de salário como assistente de secretária eu conseguiria pagar o valor mínimo daquela fatura. Nem me dei ao trabalho de abrir os outros envelopes. Eu sabia que o pior estava na fatura do Visa. Juntei tudo e
guardei na bolsa.
-Aonde você vai? – Any perguntou, quando me viu à procura da chave do carro. – Você está com aquela
cara de quem vai aprontar. Vai se atrasar outra vez!
- Vou resolver um probleminha. – Pedir desculpas ao Juan. – poi sim! Eu esganaria aquele advogado
presunsoço . – Depois me entendo com a Maite.
-Eu conheço esse olhar. Você vai se meter em confusão.
-Minha especialidade. – Abracei-a rapidamente e corri para a garagem.
Não me incomodei em ligar para o Juan e avisar que estava indo vê-lo. Eu sabia que ele estaria no
escritório no centro da cidade e segui direto para lá.Quando a secretária dele quis me deter antes que eu arrombasse a porta da sala, respirei fundo, me refreando de dizer poucas e boas para a garota, que apenas cumpria a sua função.Ou pelo menos tentava, já que assim que ela deu de costas, me esgueirei pela porta e entrei.
- O que significa isso? – exigi saber, jogando as faturas na mesa do advogado atarracado.
Ele avaliou os envelopes brevemente, pouco surpreso com minha entrada tempestuosa.
- São as suas faturas de cartão de crédito
- Você sabe muito bem que não tenho como pagar nenhuma delas.
- Então não devia ter feito uma dívida tão alta – ele voltou os olhos para a papelada à sua frente.
- Bom, eu não sabia que o meu avô pretendia morrer e me deserdar – comentei, azeda – Você sabe que o Conglomerado Lima sempre pagou minhas contas. Sempre!
- Dulce – ele retirou os óculos fora de moda há pelo menos uma década e os colocou sobre a mesa. – Você sabe que eu estou apenas cumprindo ordens.
- Eu não tenho como pagar isso – insisti, mostrando-lhe as faturas. – Meu salário é uma merreca.
- Tente negociar a dívida. Ou venda alguma coisa para levantar verba.
- Eu não tenho nada para vender – apontei.
- Você tem seu carro.
- E depender de ônibus? Você já andou numa daquelas coisas? – De repente, entendi tudo. – Você está
fazendo isso porque eu saí de casa, não é? Se pensa que agindo assim vai me obrigar a voltar para mansão, está muito enganado.
- Preste atenção, Dulce. – Ele uniu as mãos e as colocou sob um de seus dois queixos. – Suas dívidas são muito altas, pelo que observei. Uma pequena fortuna, eu diria. As operadoras dos cartões sabem quem você é. Todo mundo sabe! Bragança e Lima é um sobrenome com força e tradição neste país. Assim, se as faturas não forem pagas, eles provavelmente vão protestar a dívida e entrar com uma ação monitória, que consiste basicamente na penhora de seus bens para garantir o pagamento do débito. Seu único bem, o carro, vai ser penhorado.
- Não vou deixar ninguém levar meu carro – vociferei.
- Nesse caso, você passaria de devedora a infiel depositária e seria presa – ele deu de ombros muito
calmamente. – Entende agora?
- Mas... mas... eu não quero ficar sem meu Porsche. Ele é lindo. Ele é vermelho! O vovô me deu de
presente de dezoito anos. Não posso vender meu carro!
- Eu sinto muito, Dulce. Estou de mãos atadas. E isso não tem nada a ver com você ter saído de casa. São ordens do seu avô. Não há nada que eu possa fazer. – Mas, de novo, senti que ele poderia sim fazer alguma coisa. Se quisesse. E, obviamente, não queria.
- Juan, eu te odeio, sabia?
- Fazia uma vaga ideia – ele resmungou, baixando os olhos, ressentido. – Quem é que vai gostar do
portador de más notícias?
- Ai, Juan... Argh! Me desculpa. Eu não... eu não quis dizer isso. É só que... Pelo amor de Deus, olha pra mim? – abri os braços desamparada. – Estou sozinha nessa. Completamente sozinha e... Esquece tudo que eu disse.
- Quer dizer que você vai voltar para casa? Me deixa cuidar de você, Dulce.
Comentem...
millyalmeida: kkkkkkkkkkk
jucinairaespozani: kkkkkkkkk eu já teria agarrado o Christopher..
thisisme: Pronto.
elofb: Postado.
Autor(a): Gabi
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Franzi a testa. Por mais que eu quisesse o conforto de meu quarto, de minha casa, não me submeteria às vontades de Juan, ainda que ele fosse bem-intencionado. E parte de mim ainda não conseguia gostar do cara. Ressentimentos antigos custam a morrer. - Vou pensar – menti. Sem me despedir, deixei sua sala e amaldiçoei meu avô durante t ...
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Comentários do Capítulo:
Comentários da Fanfic 283
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wisley_da_silva_pereira Postado em 22/01/2021 - 13:10:53
depois de muito tempo olha eu aqui de novo relendo a fic eu gostei muito e amei demais mais só que falto mesmo foi só o epilogo para termina a historia de amor dos dois
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lukinhasmathers Postado em 15/07/2020 - 09:58:05
E eu aqui novamente... Acabei debler de novo e como eu amo esse casal mano
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lukinhasmathers Postado em 16/06/2019 - 12:20:47
Que bom que a Dulce amadureceu nesta história... Só queria que tivessem um filho com o Christopher, porque eles ficaram sem camisinha né rsrsrs
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lukinhasmathers Postado em 15/06/2019 - 15:14:26
Gostei demais da história... espero volta a lê ela algum dia..
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marimari17 Postado em 04/01/2016 - 12:00:03
Se chorei? Ah como chorei, essa fanfic é tão linda. Gostei dela muito, mas especialmente por um motivo, tudo o que eu temia, tudo o que eu achava que ia acontecer, na hora do aperto, não aconteceu. Quer dizer, aconteceu sim mas não fazendo umbestrago tão grande como o esperado. E eu tava jun momento tão difícil que essa fanfic me mostrou um lado bom da vida. Desde sempre eu sabia que borboletas são pessoas que já se foram e sente nossa saudade. Mas eu sei que a fanfic é adaptada, porem mesmo assim eu quero agradecer tanto a quem criou, como a você. Essa fanfic me ensinou muito. Obrigada, por me fazer chorar as quatro da manhã! Beijo grande!
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stellabarcelos Postado em 28/12/2015 - 20:36:18
Muito linda! Amei
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Livia Postado em 07/05/2015 - 19:51:25
dê uma passadinha la http://fanfics.com.br/fanfic/44140/the-bad-boy-vondy-hot
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gabysavinon Postado em 27/01/2015 - 00:29:33
amei essa adaptação!!!
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sher_vondy Postado em 31/03/2014 - 15:49:49
AMORES, AQUI É A AUTORA DESSA WEB, SÓ TÔ PASSANDO PRA AVISAR QUE A NOVA WEB ''Soul Love'' foi cancelada!!! Mas entrem no meu perfil que encontrarão outras. Bsos. <33
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anapvondy Postado em 22/03/2014 - 14:22:23
Oi Gabi, passando aqui so para avisar que sua web foi divulgada na página do facebook Estórias de Gente Vondy!! Se a divulgação for indesejada nos avise e retiraremos o post.