Fanfics Brasil - 3 O poder das Palavras (adaptada)

Fanfic: O poder das Palavras (adaptada) | Tema: Vondy


Capítulo: 3

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CAPÍTULO 2


Christopher levantou-se mais disposto na manhã seguinte, mais relaxado. Seguiu para a sala de jantar a fim de tomar seu café da manhã. Tomás já o esperava com o jornal em mãos.


– A senhora Uckerman não vai descer? – disse meio grosso.


– Creio que não, senhor Uckerman. Quando ela pretende tomar o café à mesa, desce cedo.


– Que seja!


Christopher pegou o jornal e folheava irritadas as páginas enquanto Tomás servia seu café. Após Tomás afastar-se Christopher praguejou.


‘Tem que ficar trancada no quarto mesmo! Assim não estraga meu dia com sua cara!’


...


Saiu de casa sem procurar despedir-se de Dulce, nunca se despedia dela. Na empresa havia muitas reuniões e uma pilha de contratos para assinar. Anahí, sua irmã mais nova, também trabalhava lá. Não passava um dia sem perguntar por Dulce.


– Bom dia irmão! – entrou sorrindo na sala dele.


– Bom dia Anahí. – ele disse carrancudo.


– Credo! O dia está lindo e recém começou e você já está assim! Coitada da Dul que tem que te aguentar desse jeito.


– Fique quieta Anahí! O que quer aqui?


– Quero saber se você vai à festa para o Christian na casa dos nossos pais?


– Não!


– Não? Como não? Dulce não te avisou?


– Avisou Anahí, mas eu disse que não vou!


– E ela? Vai ir sozinha?


– Tanto faz! – ele disse sem interesse na conversa.


Anahí ficou brava. Adorava sua cunhada, eram grandes amigas desde pequenas. Anahí sabia que as coisas não iam muito bem entre Christopher e Dulce, mas tentava de todas as formas mudar isso. Aparentemente, em vão.


– Poxa Christopher! Dulce aceitou numa boa esse casamento proposto pelos nossos pais! Você podia tentar fazer o mesmo!


– Anahí, - Christopher se levantou bravo por causa do assunto – eu não quero falar disso! Eu aceitei esse casamento porque não tinha opção. Se nem eu nem ela somos felizes, a culpa não é minha! Se quiser culpar alguém, então culpe os nossos pais, mas não a mim!


– Eu sei que foi loucura armarem isso pra vocês! Mas Dulce te ama desde criança! Você não pode tentar fazê-la feliz e amá-la também?


– Anahí, eu não a amo! E não quero tentar nada com ela!


– Você é um estúpido, Christopher! – Anahí gritou enquanto largava uma pilha de papéis na mesa dele – Eu espero sinceramente que você se dê conta do que está fazendo com sua vida e com a vida da Dulce! Você merece apodrecer sozinho!


Anahí não esperou que Christopher dissesse algo em resposta. Sabia do gênio que o irmão tinha e evitada ao máximo irritá-lo. Mas pensar nas coisas que aconteciam em sua família a deixava muito triste e sem travas na língua. Ela odiava quando ele falava de Dulce como se ela não valesse nada.


Victor e Fernando eram velhos amigos e tiveram a ideia de unir suas famílias por meio de um casamento. Não se pode dizer que foi a coisa mais sábia a se fazer e nem que o resultado fora bom, mas já estava feito.


Anahí por vezes viu a tristeza no rosto de Dulce. Talvez fosse a única que soubesse que Dulce amava Christopher há muito anos. Christopher costumava ser educado com ela quando apenas conhecidos.


Mas após o casamento, as coisas mudaram. Christopher a evitava, a humilhava, a traía... Nunca falou nada disso com Anahí, ele não mencionara nada e muito menos Dulce tocou nesse assunto. Mas Anahí via isso nos olhos dele. O conhecia muito bem para saber que fazia isso.


Anahí foi para sua sala desejando que as coisas fossem diferentes. Desejava que Christopher e Dulce se dessem bem, seriam felizes juntos se tentassem. Em último caso, desejava que nunca tivessem se conhecido, isso pouparia muito sofrimento para sua amiga Dulce.


...


Ao fim do dia, Christopher retornou para casa. Tomás o recebeu como fazia todos os dias na entrada da casa.


– Boa noite, senhor Uckerman.


– Boa noite, Tomás.


– Deseja algo antes do jantar?


– Não, vou tomar um banho e descansar um pouco antes de descer para jantar.


Tomás cedeu passagem para o patrão subir as escadas em direção ao quarto. Achou melhor não dizer que a senhora Uckerman não fora vista pela casa o dia todo.


No quarto, Christopher tomou um banho tranquilo e depois deitou-se na cama para descansar. Conseguiu dar uma cochilada de quinze minutos até que Tomás o despertou.


– Com licença senhor. – Tomás disse ao bater na porta do quarto do lado de fora.


– Entre.


– Só quero avisar que o jantar está posto à mesa.


– Já descerei. Dulce Maria já está lá embaixo?


– Não senhor. A senhora Uckerman não saiu do quarto hoje.


– Ok.


Quando Tomás se retirou Christopher bufou em seu quarto. Dulce era muito estranha, parecia ter um prazer imenso em irritá-lo.


Antes de descer para jantar, resolveu ir até o quarto dela e chamá-la para jantar.


– Dulce Maria. – ele disse do lado de fora da porta do quarto dela.


Ninguém respondeu. Bateu mais uma vez e a chamou, mas sem sucesso. Ninguém o atendeu. Resolveu abrir a porta e entrar sem ser convidado.


– Agora não fala mais? – ele disse irritado enquanto entrava, esperava vê-la na cama ou sentada perto da escrivaninha.


Olhou pelo quarto e constatou que este estava vazio. Por precaução olhou no banheiro do quarto dela. Nada. Não estava em lugar algum.


Desceu as escadas bufando, profundamente irritado.


– Onde ela está? – gritou enquanto descia.


Tomás ouviu seus gritos da cozinha e correu para responder ao patrão.


– Quem, senhor?


– Dulce Maria. Onde ela está?


– No quarto, eu acho.


– Não está. Acabo de vir de lá e o quarto está vazio.


– Mas não há vi o dia todo. – Tomás disse de testa franzida – Tampouco informou que sairia.


– Ligue para ela e veja onde está, vou jantar antes que a comida esfrie.


– Sim senhor.


Tomás correu para o telefone rezando para que Dulce atendesse o celular. Christopher seguiu para a sala de jantar; nunca a esperava para comer, hoje não seria diferente.


Aproveitou seu jantar sem importar-se com o bem estar de sua esposa. Só ficara irritado com seu desaparecimento porque detestava toda aquela ‘melação’ dela, aqueles choros e sua fisionomia sofrida. Detestava ainda mais quando ela se recusava a sentar-se à mesa na companhia dele.


...


– Tomás. – ele chamou seu mordomo.


– Pois não. – Tomás aproximou-se com o telefone em mãos.


– Conseguiu localizá-la?


– Não senhor. Não atende o celular e não está na casa dos pais também.


– Obrigado por tentar achá-la. Deixe-a, deve ter ido na casa de alguma amiga.


– Sim senhor.


Tomás o deixou sozinho. Christopher começou a pensar onde ela poderia estar, mas só por curiosidade, no fundo estava até grato por ela ter deixado ele em paz por uma noite.


O que Christopher não sabia é que Dulce não tinha mais amigas para ir passar a noite na casa delas. Dulce já tivera muitas amigas no passado, amigas como Ângela, Jéssica, Letícia e Mary. Mas as atitudes dele – sua grosseria e antipatia – a fizeram afastar-se das amigas por causa da vergonha que sentia.


De fato, Dulce se excluíra da vida que levava antes. Era uma mulher ativa, brincalhona, divertida, sorridente e cheia de vida. Hoje era uma mulher triste e de coração partido... Tudo por causa dele.


...



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Autor(a): jossz

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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 1



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  • nandita Postado em 27/02/2014 - 21:33:58

    Eii, amei a fanfic, posta mais aeii pfvr haha , Parabens pela fanfic ! Bjs


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