Fanfics Brasil - 4 O poder das Palavras (adaptada)

Fanfic: O poder das Palavras (adaptada) | Tema: Vondy


Capítulo: 4

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CAPÍTULO 3


Na casa de Pedro, Dulce foi bem recebida. Lupita a recebeu de braços abertos. Não haviam sido grandes amigas no passado, mas o laço de amizade entre Dulce e Pedro às aproximou.


Após passar um dia agradável com ela e depois de Pedro chegar do serviço, conversaram sobre o motivo de sua ida a casa deles.


– Sei que não deveria pedir tal coisa, mas não tenho a quem recorrer. – ela disse envergonhada.


– Pode dizer e veremos se podemos ajudá-la. – Lupi disse de forma amável.


– Nunca disse nada sobre isso e pode parecer terrível para vocês, mas meu casamento não tem dado certo. – ela respirou profundamente – Hoje decidi dar um fim a isso. Saí de casa decidida a não voltar mais para lá.


– Dulce! Por que não disse que seu casamento não ia bem? – Pedro disse tristemente.


– Não queria preocupar ninguém com meus problemas.


Lupi antecipou-se no rumo da conversa.


– E onde vai morar?


– Pretendo arranjar um emprego para poder alugar um apartamento. Mas até isso acontecer, eu gostaria de saber se posso ficar aqui? Pelo menos por alguns dias.


– Mas é claro que pode! – Lupi disse sorrindo levemente.


– Obrigada. Ajudarei nas despesas e garanto que não será por muito tempo.


– Não se preocupe com isso. Temos espaço nessa casa, ficaremos felizes em ter sua companhia aqui durante todo o tempo que precisar.


Dulce sorriu e sentiu-se aliviada ao ouvir as palavras de Lupi. Pedro não dissera nada, mas sua expressão indicava que estava de acordo.


Lupi fez questão de mostrar o quarto onde Dulce ficaria, providenciou lençóis limpos para a cama e todos os produtos de higiene para o banheiro. Após mostrar tudo no quarto, deixou Dulce sozinha.


Respirando profundamente, Dulce sentou-se na cama e pensou em sua vida. Pensou primeiramente no pequeno ser que carregava em seu ventre. Prometera solenemente protegê-lo de qualquer coisa. Já o amava apesar de acabar de descobrir que ele estava ali dentro dela.


Depois pensou nele. A última pessoa em quem queria pensar: Christopher Uckerman. Decidira deixá-lo para prezar a vida do bebê e a dela. Christopher não era agressivo com ela, nunca sequer ameaçou bater nela, mas suas palavras a feriam mais do que bofetadas na cara.


Não suportava a idéia de criar um filho em uma casa tão sombria e infeliz. Preferia que o bebê tivesse apenas a ela do que ter um pai que o odiaria como odiava a ela.


Começou a desfazer a mala e guardar suas coisas no closet disponível no quarto. A casa de Pedro e Lupi não era tão pomposa quanto a sua; mas ela sentia a felicidade que habitava aquela casa, sentimento esse que nunca presenciou em sua antiga casa.


Tomou um banho e desceu à sala apenas para avisá-los que iria dormir e agradecer mais uma vez pelo que estavam fazendo por ela.


Ao retornar ao quarto, pegou a bolsa e notou a tela do celular piscando. Ao pegá-lo percebeu que se tratava de chamadas não atendidas. Ao todo, eram dez ligações feitas do telefone de sua casa. Sabiamente concluiu que Christopher não a encontrou e mandou que Tomás ligasse a procura dela.


Sem intenção de dar satisfação de onde estava, deixou o celular sobre o criado mudo e deitou para dormir.


A primeira noite em que Dulce dormiria de mente tranqüila, sem dor, sem medo, sem chorar por amar e não ser correspondida.


...


Pela manhã, Pedro estava sentado à mesa na cozinha observando Lupi preparar o café. Ele estava contando algo engraçado que acontecera em seu local de trabalho no dia anterior. Lupi ria descontroladamente e Pedro também. Dulce aproximou-se da cozinha percebendo, tarde demais, que os interrompia.


– Ah, - Lupi disse surpresa - não vi que já estava de pé. Como passou a noite?


– Desculpe interromper. – sorriu timidamente – Dormi perfeitamente bem, obrigada.


Antes que Pedro ou Lupi falassem algo mais, o cheiro de bacon invadiu as narinas de Dulce. Ela sentiu o estômago revirar e correu para o banheiro social. Colocou tudo o que não tinha no estômago para fora.


Lupi correu atrás dela e estava de olhos arregalados quando Dulce levantou-se do chão.


– Não me diga que...


Lupi tentou falar, mas seu choque era tão grande que as palavras não saíram de seus lábios.


– Sim. É o que você está pensando.


Dulce só disse isso antes de lágrimas ocuparem o espaço de seus olhos. Lupi instintivamente a abraçou, tentando confortá-la.


– Vai dar tudo certo. Estamos aqui para ajudá-la.


– Obrigada. – Dulce sussurrou para a amiga.


Nesse instante, Pedro juntou-se a elas sem saber do que falavam.


– Posso saber o que foi tudo isso?


– Amor, Dulce está grávida! – Lupi disse feliz com a novidade.


– O que?


– Isso Pedro, você ouviu direito. Estou grávida de quatro meses.


– Mas... como... como que... eu... não entendo...


Lógico que os três sabiam como isso aconteceu. Só que o casamento de Christopher e Dulce não ia bem, tanto que Dulce saiu de casa! Por que teria engravidado justamente do homem que ela havia abandonado? Nem Dulce saberia explicar isso.


– Nem eu entendo. – Dulce disse envergonhada – Só sei que estou grávida, espero um filho de Christopher Uckerman. Esse é o principal motivo para ter deixado aquela casa.


– Não importa quem é o pai. Essa criança terá a mãe mais dedicada do mundo e os padrinhos mais corujas que já existiram. – Lupi disse animada e Pedro concordou.


– Estamos aqui para ajudá-la. – ele disse enquanto a abraçava.


– Obrigada.


Ela aceitou o carinho e amor ofertado pelos amigos, sentiu-se mais corajosa ao perceber que não estava sozinha.


Depois de passado o desconforto causado pelo enjôo, conseguiu tomar seu café, mas não abusou.


Pedro e Lupi iriam trabalhar. Dulce não queria perder tempo. Resolveu passar na casa da mãe e avisar que abandonara Christopher. Não diria o resto por enquanto, sua mãe não suportaria tantas informações de uma vez. Por hora, a notícia da separação já era suficiente.


...


Como Dulce previra, seus pais não compreenderam o motivo da separação, mas a apoiaram. Sabiam que a filha era uma mulher decidia e madura, capaz de decidir o que faz com a própria vida.


Seu pai, Fernando Saviñón , entregou a ela uma chave. Disse ser de um apartamento que ele possuía perto da casa de Pedro. A obrigou a aceitar e instalar-se lá. Prometeu ajudá-la no que ela precisasse.


Saiu de lá com a certeza de que as coisas se resolveriam aos poucos. Foi direto ao apartamento para analisar o que precisava comprar e o que fazer no apartamento.


O lugar era adequado. Uma cozinha, sala, banheiro, área de serviço e dois quartos. Exatamente o que ela precisava.


Concentrou-se no tamanho do apartamento e na disposição das janelas para providenciar os poucos móveis que necessitaria.


...


 



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Autor(a): jossz

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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 1



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  • nandita Postado em 27/02/2014 - 21:33:58

    Eii, amei a fanfic, posta mais aeii pfvr haha , Parabens pela fanfic ! Bjs


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