Fanfic: ♥♥ O matador aya Ψ Ψ [Finalizada] | Tema: Anahi y Alfonso

O sol do novo dia que estava nascendo, entrou pela janela e bateu no rosto do casal que dormia ali. Alfonso espreguiçou-se e cuidadosamente tirou Anahí de seu peito. Levantou e foi até o berço que ficava ao lado da cama, próximo a mãe. Observou a filha dormir como se fosse um anjo e afagou a pequena bochecha rosada da menina. Ela espreguiçou-se com o toque, mas seguiu dormindo. Poncho sorriu. Sentou-se ao lado da esposa e também a observou.

Sua pele era tão macia, os cabelos num loiro dourado que combinavam com o azul dos olhos, agora, não visíveis para que pudessem ser admirados também. O corpo parecia descansado sobre a cama, os lábios levemente entreabertos e a roupa levemente erguida, deixando suas pernas à mostra.

Alfonso preferiu deixá-las dormir sossegadamente até que se arrumasse e pudesse ir falar com Enrique. Assim o fez, depois de vestir-se e lavar-se, saiu do quarto no mais completo silêncio e desceu as escadas a fim de encontrar o Rei. Enrique já tomava café naquela enorme mesa cheia de lugares, porém, vazias.

Assim que o sogro o viu, fez sinal para que Alfonso se sentasse. Ele sentou e serviu-se café numa xícara de louça visivelmente cara.

Enrique, ontem quando apareci aqui repentinamente fora por que soube de um suposto ataque que Christopher Von Uckermann faria sob o reino. – explicou. – Trouxe grande parte da minha tropa para que ajudasse na defesa. – explicou. 

Ataque? – confuso. – Não houve ataque nenhum ontem. – pensou. Alfonso assentiu.

Sim, eu estranhei isso. – respirou fundo. – Mas de qualquer jeito não podemos vacilar, a vida de Anahí pode estar em risco, além de Marichelo. – suspirou. – Por isso eu pensei durante a noite inteira o que fazer para deixá-las em melhor segurança e cheguei a uma conclusão. – fitou Enrique.

Que conclusão Alfonso? – perguntou interessado.

Prefiro que as duas continuem aqui no castelo com o senhor, onde há mais recursos e mais soldados para a proteção delas. – explicou. Enrique assentiu. – Creio que Annie entenderá perfeitamente visto que Marichelo também pode estar correndo perigo.

Bom dia Poncho – a mulher disse enquanto aproximava-se do marido na sala principal da mansão. Ele voltou-se a ela e sorriu. Segurou a sua cintura e trouxe-a para perto do seu corpo, envolvendo-a com os braços e dando-lhe um beijo doce nos lábios. Anahí enrolou os braços ao redor do pescoço do marido e o apertou contra si. – Como você está? – sussurrou com os lábios próximos ao dele.

Estou muito bem agora. – ele respondeu, com um sorriso no rosto, enquanto a encarava. – Mari ainda está dormindo? – deslizou os dedos sobre as costas da esposa que se arrepiou.

Que nada! – riu. – Ela quem me acordou. Agora ela deu de ficar em pé no berço e gritando para mim, até me fazer acordar... – passou uma mão na testa como se estivesse indignada. Alfonso riu. – Ela é uma esperta, isso sim!

Ela é linda, como você – afagou o rosto da esposa. Annie o fitou, encantada, e sorriu. Estava radiando felicidade.

Quando voltaremos à fazenda? – ergueu o corpo ficando nas pontas dos pés e o olhando mais próximo aos seus olhos. Alfonso torceu a boca, um pouco incomodado com a pergunta.

Pequena, eu gostaria de falar sobre isso contigo. – a olhando. – Eu pensei muito sobre irmos e cheguei à conclusão que é melhor vocês duas ficarem aqui. – disse.

Mas por quê?  – arregalou os olhos. – Pensei que quisesse ficar junto conosco. – mencionou se afastar do marido, porém o mesmo a impediu.

Calma. – pediu sério. – Eu peço isso pelo bem de você e Marichelo. – disse. – Há ameaças de ataques contra você e a mansão é mais segura quanto à fazenda. – explicou.

Que ameaças, Alfonso? – perguntou preocupada. Alfonso ergueu a mão, mostrando-lhe a palma, com a intenção de acalmá-la.

Christopher Von Uckermann acha que eu ou o seu pai matamos o pai dele. – explicou. – Então ele pensa que se matar você estará vigando a morte do pai, pois tanto eu quanto Enrique temos você como nosso maior tesouro. – completou.

Meu Deus! E Mari? – pediu, agora, realmente preocupada e assustada.

É exatamente por você e Mari que peço que fiquem aqui. – disse. – Seu pai tem tropas mais treinadas e uma casa preparada para qualquer tipo de ataque, Annie. – segurou as mãos da esposa. – Você promete que vai ficar quietinha aqui? – pediu. Anahí assentiu, mas instintivamente fez um beicinho o fazendo rir. O casal abraçou-se e a garota enterrou o rosto no peitoral do marido.