Fanfic: ♥♥ O matador aya Ψ Ψ [Finalizada] | Tema: Anahi y Alfonso

Você – respirou fundo e segurou o choro. – Você o quê? – cerrou os dentes. Alfonso fechou os olhos parecendo buscar mais forças para responder a pergunta da mulher. – Você iria-me... – expirou. – matar? – lágrimas rolaram seu rosto. Alfonso assentiu.

Era meu trabalho. Matar e receber muito dinheiro por tal serviço. – disse. – Eu precisava daquele dinheiro para o tratamento de Dulce Maria. – a encarou. – Você sabe disso! – seus olhos estavam mareados. 

NADA, mas NADA no mundo justifica o assassinato, Alfonso. – secou as lágrimas e tomou fôlego. – Como acha que poderei confiar em ti novamente? Você não faz idéia das coisas que estão se passando na minha cabeça agora. – olhou para o chão com um olhar vazio. – Quando você ia fazer, hein? – voltou a olhá-lo. – Quando você iria terminar o serviço? – prendeu o choro. Seus olhos arderam.

Nunca. – sério. – Jamais eu poderia matar a mulher que amo. – disse. – Sim, eu me apaixonei de verdade por você e hoje você e Marichelo são minha vida. – disse sinceramente. – Anahí, você sabe que oportunidades para fazer eu já tive, porém não o fiz. – lembrou. – Sei que desde a primeira vez, ver teus olhos me causou algo diferente já. – suspirou. – Acredita em mim, por favor. Confiar? – riu. – Você não é nada confiável. – virou-se de costas para o marido. 

Agora que tudo já está em pratos limpos... – olhou Enrique. – Você já deve saber o porquê de tudo isso estar ocorrendo, não deve? – perguntou. – Você matou meu pai ou mandou que o matasse, então, hoje estou aqui com sua filha querida que ira juntar- e ao meu pai. – disse. Alfonso cerrou os dentes e Enrique tentou esquivar-se das mãos do guarda que o prendia. – Calma, vai ser rápido. Um tiro certeiro apenas. – comentou.

Anahí estava às lágrimas e de costas para o marido e pai, só conseguia pensar em Marichelo. Era muita injustiça da vida morrer assim, depois de tantos anos presa e quando finalmente conseguira ser livre e feliz,  tiver o privilegio de ser mãe de uma meninatão admirável, Iria morrer.

Alfonso observava toda a frieza no olhar de Christopher. Enrique ofegava, mas seus olhos eram fixos em Herrera, como se esperasse alguma reação do homem que os livrassem daquela situação. Algo que fosse capaz de salvar a filha. Aquela espera era agonizante. Não havia sinais de quais seriam as próximas loucuras de Uckermann.

Antes, preciso trazer minha irmã aqui por que, ela ainda não sabe, mas ver a vingança do nosso pai fará com que possamos viver em paz futuramente. – disse e correu escadas a cima.

Ouviram-se batidas de portas e logo passos rápidos voltando para sala. Podia-se ouvir, também, a voz relutante de Odette, era quase um mio, um choramingado.

Venha irmã, venha ver o show que vai começar! – arrastando Odette para a sala. A morena parecia apavorada. – E aqui estamos, então, finalmente, todos reunidos. – sorrindo satisfeito. – Falta só... – pegou a arma guardada na cinta dentro do paletó. – Alguma palavra a dizer Enrique? – o Rei fitou Alfonso, parecia aflito. – Alfonso? – O matador cerrou os dentes e fechou os olhos brevemente. – Já que ninguém tem nada a dizer... – puxou o cão.

Eu tenho. – Carlos deu um passo à frente, colocando seu corpo em frente ao de Anahí. Christopher franziu o cenho, mas ergueu a arma mirando em Anahí.

Deixe de brincadeira, Carlos. Com licença. – pediu impacientemente. Carlos riu e puxão o cão da arma que segurava, deixando Uckermann, agora, confuso. Sua mão baixara lentamente, observando a cena. O silêncio era absoluto, não se ouviam nem as respirações, se é que alguém ainda conseguia fazê-las. – Que DIABOS você está fazendo? – pediu enfurecido.