Fanfic: ♥♥ O matador aya Ψ Ψ [Finalizada] | Tema: Anahi y Alfonso

Pai, eu queria te pedir para que não permita mais que Alfonso se dirija a mim, sem antes me consultar. – a garota dizia as palavras enquanto adentrava no escritório do Rei. – Pois não há mais nada a ser dito entre mim e Poncho, além disso, não me sinto mais casada com aquele meliante. – cruzou os braços. Enrique a fitou.

Você está sendo injusta minha filha. – alertou-a. – Alfonso errou sim, mas consertou os erros quando passou a tratar-te bem. – lembrou. – E pelo que eu me lembre, você estava bastante feliz ao lado do seu marido. – disse fazendo-a bufar. – É difícil admitir um erro, mas mais difícil do que isso é tentar consertá-lo e, sinceramente, creio que Herrera consertou da melhor maneira possível... Salvando-a. Eu, mesmo sendo um Rei, jamais teria feito um esquema de estratégias tão bem feitas como seu marido. – admitiu. – Alfonso foi um verdadeiro herói para você. – A garota suspirou com as palavras. Seu olhar baixou e lentamente, ela se retirou do local.

Era difícil para Anahí perdoar Alfonso, porém isso não significava que ela não queria. A cada vez que seu coração decidia perdoá- o, a mente trazia as lembranças das outras mentiras, da dor causada no inicio do casamento, das palavras duras que lhe foram ditas, do tapa  ardido no rosto, das noites em que tivera de levantar, sozinha, com aquela barriga enorme para ir ao banheiro, ou das vezes que precisava de carinho do marido, mas ele negava a criança que trazia no ventre. Aquilo doía demais. Cada lembrança, cada palavra... Não sabia se havia mais sinceras desculpas a serem dadas.  

Posso saber no que está pensando? – Esperança a tirou do transe. – Hum. Deixe-me adivinhar. Está pensando no seu esposo. – seus lábios contraíram-se observando a expressão da garota mudar. – Você sente falta dele, não sente? – aproximou-se da mulher.

Esperança, por favor. – passou as mãos no rosto e suspirou. – Eu não quero mais que falem dele para mim. – pediu. Uma batida na porta foi dada. – Por favor. – correu pelas escadas, fugindo. 

A mulher observou a garota desaparecer para o seu quarto e caminhou para a porta.

Ah! – arfou assim que viu a imagem de Carlos em sua frente. Ele sorriu. – Você por aqui. – disse em um sussurro.

Posso entrar? – pediu. – Eu gostaria de falar com a esposa de Alfonso, Anahí. – anunciou antes que ela perguntasse. Esperança assentiu e deu-lhe passagem. O homem entrou e observou a ansiedade da senhora. – Escute, eu não sei se você tem medo ou receio de mim, mas creio que agora está tudo claro que não sou um vilão e...

Eu sei. – o interrompeu. – Eu apenas me sinto desconfortável na sua presença. – admitiu. Carlos franziu o cenho. – Nada pessoal. – tranqüilizou. – Mas então, quer falar com Anahí? É sobre Alfonso? – cruzou os braços. Carlos confirmou com a cabeça. – Bom, ela acabou de dizer que não quer mais ouvir nada sobre o marido. – avisou.

Nada? – lamentou. – Eu pensei que poderia convencê-la a perdoar o meu irmão... – admitiu. Fitou Esperança. – Ele é um bom homem apesar de ter sido um matador. – pensou alto. – Mas ela tem que saber que ele sofreu muito também, quem sabe se eu contasse toda nossa história ela não tirasse suas próprias conclusões... – cogitou a hipótese.

Creio que sua teoria é valida, senhor, mas Anahí já ouviu a defesa de Enrique a favor de Alfonso hoje e, sinceramente, uma por dia já é o suficiente pra cabeça da menina. – sincera. – Temos que entender o lado de Annie também, pois ela não é nenhuma Santa capaz de perdoar tudo assim, de uma hora para outra, é preciso dar-lhe tempo para digerir os assuntos... – aconselhou.

Tem razão. – concordou. – Mas eu volto outra hora então... – caminhou para porta novamente. – É que estou preocupado com meu irmão, passaram-se dois dias apenas e ele parece um lixo já. – arqueou uma sobrancelha com a comparação. Esperança suspirou como um lamento. – Então, até mais! – despediu-se e saiu.