Fanfics Brasil - Cada Um Com Seus Próprios Problemas Os Escolhidos

Fanfic: Os Escolhidos


Capítulo: Cada Um Com Seus Próprios Problemas

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Lucian suspirou antes de bater na porta do quarto da irmã.


–Luna ainda está acordada?


–Bom, se eu estivesse dormindo você acabou de me acordar – resmungou a menina.


–Quer conversar? – disse ele encostando no batente da porta e cruzando os braços.


–Não – foi a única resposta.


–Luna o que aconteceu? Você está diferente desde que voltamos do cemitério.


–O que você queria? Eu quase morri lá – disse Luna aborrecida.


–É só isso mesmo? – insistiu Lucian - Não tem mais nada incomodando você?


–Bom, se você realmente quer saber tem uma coisa me incomodando sim – comentou Luna.


–O que? – indagou Lucian preocupado.


–Você. – disse Luna rispidamente – pode me deixar em paz agora?


Lucian a encarou por um bom momento e depois balançou a cabeça.


–Boa noite – foi tudo que ele disse fechando a porta atrás dele.


Lucian desceu as escadas pensativo. Luna estava tão estranha. Ele sabia que o que acontecera no cemitério foi assustador para todo mundo, mas a reação dela a tudo que aconteceu tinha sido muito... esquisita. Deve ter acontecido algo antes que ele chegasse com Nick e Calla, algo que abalou a sua irmã.


–Ainda acordado? – perguntou a pessoa sentada na sala.


–Pai? – disse Lucian – eu não sabia que já tinha chegado.


Enrico Bonacci era um homem de meia- idade, muito rígido e sério que trabalhava como empresário de uma empresa famosa de viagens. Na aparência , era muito semelhante ao seu filho Lucian. Os mesmos cabelos louros, os olhos escuros e o porte calmo e seguro.


–Cheguei não faz nem dois minutos – respondeu o chefe da família Bonacci.


–Onde está a mamãe? – indagou Lucian.


–Ela teve que ficar em Chicago para resolver umas questões a respeito de um contrato novo – disse Enrico – e a Luna?


–Dormindo – disse Lucian.


–Ótimo –falou Enrico massageando as têmporas com as mãos – não estou com um pingo de vontade de discutir hoje.


Lucian desviou o olhar evitando retrucar.


–Correu tudo bem enquanto eu estive fora? – indagou Enrico.


–Sim, sem problemas – mentiu Lucian.


O homem o olhou de lado:


–Tem certeza?


–Pai, eu posso cuidar de mim e da Luna – respondeu Lucian sério.


Enrico deu de ombros:


–Se você diz...


E caminhou para as escadas em direção ao seu quarto deixando Lucian ao pé da escada olhando fixamente para o chão.


*********************


Charles estacionou o carro de maneira brusca, fazendo com que Nick e Calla fossem lançados para frente por pouco não se machucando. A enorme casa que abrigava a família Turner estava agora em chamas, que pareciam alcançar o céu. Os três saltaram para fora do carro e correram em direção a casa. Haviam algumas pessoas ali tentando apagar o incêndio com uma mangueira de jardim.Charles foi até o pequeno grupo e depois de trocar algumas rápidas palavras retornou para onde estavam os jovens.


–Os bombeiros estão a caminho – disse ele.


–Minha nossa! – gritou Calla – e se houver alguém lá?


–Não podemos esperar os bombeiros – disse Nick alarmado – a senhora Turner pode estar lá dentro!


–Não é possível entrar lá Nick – disse Charles – temos que esperar o socorro.


Nick não respondeu. Saiu correndo em direção à casa a toda velocidade diante dos olhares assustados de todos os presentes.


*********************


Já no avião Rose tentava acalmar Ian que parecia prestes a explodir.


–Vai ver não tem ninguém em casa Ian, ou então já estão dormindo. Não significa que aconteceu alguma coisa.


Ian não respondeu. Olhava para o celular esperançoso de que Rebekah retornasse a sua ligação. Não era possível, pensava. Durante boa parte do trajeto ele tentou várias e várias vezes entrar em contato com aquela mulher em nada.


–Desligue esse celular Ian, nós já vamos decolar – disse Rose alertando-o.


Irritado, Ian desligou o celular e guardou-o no bolso. Torcendo para que aquele frio na barriga não fosse um aviso, um péssimo aviso.


**********************


Travis não conseguia conciliar o sono. Aquela maldita cama era muito desconfortável e o fato de ele não estar sentindo o seu próprio ombro não ajudava em nada.


Estava tentando, pela enésima vez mudar de posição para tentar descansar um pouco quando as vozes no corredor chamaram a sua atenção.


–Vocês não podem entrar aqui – disse a enfermeira.


–E você não pode me impedir – disse uma voz feminina muito irritada


Travis fez um esforço e sentou-se alarmado. Por um momento pensou que pudesse ser Azura tentando terminar o “serviço”. Havia se enganado. A pessoa que abriu a porta deixou o garoto ainda mais surpreso:


–Você???


*******************


Ao entrar na casa, Nick não teve muita dificuldade em encontrar Rebekah, caída próxima ao que parecia ser uma mesinha completamente queimada. Ele se aproximou da mulher retirando alguns pedaços de madeira queimada de cima dela.


Apesar do calor insuportável Nick estava se sentindo muito bem. As chamas dançavam no seu campo de visão exercendo um atrativo enorme sobre o garoto, que por alguns instantes pareceu confuso e indeciso quanto ao sair daquele lugar. Afugentando esses pensamentos, Nick tentou erguer Rebekah do chão. A essa altura a porta da frente estava completamente em chamas impedindo a passagem de quem quer que fosse.


Reunindo forças, Nick carregou Rebekah para fora pelos fundos da casa fazendo o possível para evitar as chamas. Do lado de fora ele tropeçou e caíram os dois rolando no chão.


Nick não se levantou. Permaneceu olhando para as chamas como que hipnotizado. De longe se ouvia os gritos preocupados de sua mãe e a sirene dos bombeiros


**********************


–E então? – indagou o mago.


–Nós seguimos o plano a risca – respondeu Azura – se me permite mestre, eu gostaria de perguntar algo.


–E o que é? – perguntou.


–Porque o senhor quer que eles encontrem o anel? - -disse Azura – eu não entendo. Poderíamos ter matado facilmente aqueles garotos, mas ao invés disso deixamos que eles vencessem.


A voz do outro lado da parede riu divertida:


–Um pequeno prejuízo, que nos será muito útil. Acredite serva, a perda de um dos anéis é muito pouco comparado ao o que ganharemos a seguir.


–O que ganharemos? – indagou Azura confusa.


–Você não precisa saber. Pelo menos não agora.


–Qual é o próximo passo? - disse Azura ansiosa.



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Autor(a): Tynna

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Travis estava confuso. Era nada menos impossível que aquela pessoa bem ali, de pé ao lado de sua cama o encarando com aquela carranca fosse Luna Bonacci. Luna revirou os olhos: –É claro que sou eu estúpido. Quem mais seria? –Isso não é possível – disse Travis num resmungo – esse maldito remédi ...


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 3



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  • vivondy13 Postado em 13/05/2014 - 20:33:44

    To adorando sua fic, posta mais pf!

  • bryan Postado em 27/02/2014 - 05:20:11

    A fic está cada vez melhor! Nossa, o que houve com o Lucian? E no capítulo 8, qual será esse segredo do Travis e da Rebekah? Estou muito curioso!

  • bryan Postado em 17/02/2014 - 04:35:15

    Estou adorando! Continua postando!


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