Fanfics Brasil - Capítulo 8 - Destino, o maior sádico (parte II). Passado Distorcido ( ADAPTADA )

Fanfic: Passado Distorcido ( ADAPTADA ) | Tema: Vondy / Rebelde


Capítulo: Capítulo 8 - Destino, o maior sádico (parte II).

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Pov Christopher


 


 


A ressaca não tinha sido muito forte. Acordei no sábado com uma dor de cabeça usual, um café bem preto resolveria meu problema, sai da cama e percebi que eu não tinha tomado banho, as roupas permaneceram em mim.


 


 


A calça suja de sangue me trouxe boas recordações. Eu tinha salvado a pequena mulher. Eu ri sozinho indo para a cozinha, eu conseguia lembrar cada olhar e cada sorriso. Tudo parecia perfeito em seu rosto.


 


 


Repassei a noite de um modo mais lento absorvendo as informações. Ela tinha vinte e um, lembro alguma sobre a morte de seus pais, e ela morava no quarto andar. E eu não tinha seu nome.


 


 


Pensei em alguns nomes que combinasse com ela, matutei por alguns instantes e não encontrei nenhum a altura.


 


 


Poderei sobre armar acampamento em seu andar, esperar ela aparecer e perguntar seu nome e talvez conhecê-la melhor. Ela me pareceu inteligente e um pouco tímida na noite escura. Sua inteligência me instigava e sua timidez me despertava, seus sorrisos tímidos e beirando a inocência e seus olhares curiosos a deixavam encantadora como uma menina, e seu corpo, bom... Seu corpo me despertava nos mais sujos sentidos.


 


 


Encostei-me ao balcão agora rindo de mim mesmo. Eu estava pensando na pequena mulher deste a hora que acordei e hora nenhuma eu cogitei que ela tivesse um namorado, e com certeza ela tinha, garota bonita e simpática não estaria sozinha.


 


 


O café ficou pronto rápido, depois de alguns goles e já me sentia melhor. O sábado passou como um borrão. Eu fiz as mesmas coisas durante todo o dia: dormir, comer porcaria, e pensar nela. A ordem mudava às vezes.


 


 


O domingo foi um martírio, lento com uma tartaruga. Os pensamentos não saíram da pequena mulher, mas meu cérebro concentrou num assunto mais denso. Eu estava fracassando no projeto vingança.


 


 


Lembrei de meu irmão e de meu amor fraterno por ele, eu tinha lido leal a ele durante toda minha vida e não seria agora que eu iria deixar de ser, eu iria realizar seu pedido e descobrir tudo o que tinha por de trás desses últimos quatro anos.


 


 


Dulce Maria. Estava sendo tão difícil achá-la.


 


 


Ficar sozinho também não era agradável; almoçar sozinho e passar as tardes de um domingo ensolarado sem ninguém eram um pouco melancólico. E não poderia ser suprido com uma presença feminina qualquer, eu sentia falta de Chicago e de meus pais.


 


 


Os telefonemas estavam levando meu salário para o ralo. Disquei para minha casa, Alexandra atendeu no primeiro toque.


 


 


“Mãe?” Certifiquei-me.


 


 


“Oi Christopher, saudades de você!” Ela disse com uma ponta de tristeza.


 


 


“Eu também estou, como vai você e meu pai?” Perguntei e aproveitei para deitar no sofá.


 


 


“Estamos ótimos! E você? Está comendo direito, e o batalhão?” Suas perguntas protetoras faziam meu coração inflar.


 


 


“Mãe, eu estou bem sim. Preciso de uma cozinheira, minha cota de pizza e congelados já se esgotou.” Brinquei e ganhei uma reprovação por tarde dela. “O trabalho está bem!”


 


 


“Você está machucado ou com alguma queimadura?” Ela perguntou no melhor extinto maternal.


 


 


Olhei para meu corpo, eu não tinha nenhuma fratura, olhei para minha mão, ela ainda estava inchada. “Só minha mão está meio ruim!” Seria divertido conversar sobre isso com Alexandra.


 


 


“O que aconteceu? Tá quebrada ou ferida aberta?” Ela conseguiu ser muito dramática em sua fala.


 


 


“Hum... Eu entrei numa briga de rua.” Esperei ansioso sua resposta.


 


 


“O QUÊ VOCÊ FEZ?” Ela estava descrente de minha atitude, guardei meu sorriso.


 


 


“Calma, foi por um bom motivo!” Falei pausadamente.


 


 


Ouvi sua respiração aliviada. “Dê-me bons motivos então!” Ela pediu quase presunçosa.


 


 


“Era por causa de uma mulher, uns caras foi para cima dela, e eu não poderia deixar que a violentasse!” Falei me lembrando dela, de seu desespero por estar sendo tocada por um estranho.


 


 


“Isso foi muito gentil, fico orgulhosa por você! Valeu estar com a mão dolorida!” Sua voz estava terna de novo.


 


 


“Valeu sim!” Falei com a voz quente, minha energia se deu por ter conseguido bons momentos perto da pequena mulher.


 


 


“Posso arriscar dizer que ela está dormindo na sua cama neste momento?” Minha mãe perguntou divertida.


 


 


Engoli em seco, eu construí uma bela imagem: ela estava dormindo calmamente em meus braços, seu vestido estava em algum lugar no chão. Do mesmo modo que a imagem veio ela se foi. “Eu não a levei para a cama.” Falei sem saber se eu estava irritado por ter perdido esta oportunidade.


 


 


“Isso é novo!” Alexandra falou surpresa. “Você salvou uma mulher sem pensar em tê-la em sua cama. Sei, você faria isso por qualquer outra.” Ela falou antes que eu fizesse esta ressalva. “Mas você falou diferente sobre ela, eu te conheço, você nunca falou assim sobre ninguém.”


 


 


Ouvi suas palavras calmamente sem saber o que responder. “Talvez realmente seja!” Respondi de um modo completamente evasivo.


 


 


O assunto tinha ficado estranho subitamente, falar da pequena mulher com minha mãe tinha me deixado confuso. “Meu pai estar por aí?” Mudei a vertente da ligação.


 


 


“Victor está chegando com as compras para o almoço, vou fazer lasanha!” Ela disse propositalmente, era meu prato favorito.


 


 


“Guarde um pedaço para mim!” Brinquei, minha memória olfativa e gustativa me trouxe e cheiro e o sabor exato da lasanha de minha mãe.


 


 


“Tchau mãe, depois ligo mais, saudades de você e de meu pai.” Desliguei logo em seguida.


 


 


Realizar um telefone não era difícil e era reconfortante, me perguntei por que Thomas nunca o fez.


 


.


 


.


 


O fim de semana acabou e a segunda chegou. Acordei disposto, tomei meu café forte de sempre, limpei o que eu tinha sujado na cozinha, tomei um banho rápido e vesti meu uniforme. Tudo metodicamente.


 


 


Peguei o elevador com as mesmas pessoas de sempre, lancei meu bom dia cordialmente e fui para o fundo do compartimento, o painel eletrônico avisava que estávamos no quinto andar, meu peito inflou, estávamos perto do andar dela, mas seria impossível vê-la ali, eu sempre pego o mesmo elevador e ela nunca apareceu e não seria hoje que isso aconteceria.


 


 


Quarto andar. As pessoas de sempre entraram. Ela realmente não estava no bolo de pessoas.


 


 


“Segura pra mim, por favor!” Alguém que corria pelo corredor pediu desesperada, uma senhora realizou seu pedido.


 


 


Eu estava de frente para a porta, e tive uma visão perfeita de quando ela entrou. Ela estava apressada, suas bochechas vermelhas evidenciavam sua pequena corrida. Seu rosto estava impecável, eu tiraria as olheiras se possível. Ela tinha roupas diferentes, uma calça ajustada em seu corpo e uma camisa de botões. Carregava mil coisas em suas mãos, eu vi um tablet e uma agenda. E ela tinha um sorriso. Um sorriso para mim. Eu sabia que eu também tinha um sorriso restritamente para ela.


 


 


Nunca acreditei em destino, acaso, essas coisas. Mas naquela instante eu agradeci ao destino, agradeci por ela ter entrado naquele elevador.


 


 


A porta se fechou atrás dela, tinha muita gente e não seria educado engatar uma conversa ali, chegamos ao térreo rapidamente, as pessoas saíram apressadas.


 


 


“Ei, você!” Ela disse com um sorriso quente. “Coincidência te encontrar!”


 


 


“Pois é! Como você está?” Perguntei iniciando com perguntas fáceis.


 


 


“Melhor agora!” Ela disse ainda com seu sorriso bonito, seus olhos estavam intensos e sem brilho como na noite escura. Tinha sido um flerte delicado, e eu sorri em resposta.


 


 


“Hãn... Eu estou, tipo, muito atrasada para meu trabalho! Mas qual é seu nome e seu andar? Podemos conversar depois, preciso te agradecer direito!” Não tinha malícia em seu tom, ela estava sendo educada comigo.


 


 


Ela estava atrasada por isso pegou o mesmo elevador que eu, o destino estava sendo bondoso comigo. “Sem problemas.” Estendi minha mão para ela.


 


 


“Christopher Uckermann! Décimo sexto andar, apartamento 1608!” Sua mão na minha causou choques desconhecidos, porém intimamente reconfortante.


 


 


“Dulce Maria Salvinon, prazer!” Ela disse soltando minha mão. “Preciso ir, a gente se vê!”


 


 


Antes de perguntar se aquilo era uma brincadeira ela já tinha corrido para fora do prédio. Meu corpo vacilou e minha boca secou de um jeito que nunca antes aconteceu.


 


 


Dulce Maria. Era ela. A víbora.


 


 


 


 


Continua...


 


Gente obrigada aos comentarios que teve, mais eu estou achando poucos ainda, temos 12 leitoras e só 3 comentam, obrigado a elas , porque são elas que me fazem postar, mas hj eu postei até menos por falta de comentarios, entao se vcs querem capitulos grandes e bons, mais capitulos!


Beijos e cheiros <3



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Autor(a): smileforvondy

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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 108



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  • lari_oliverr Postado em 08/01/2015 - 16:33:13

    o ultimo capitulo nao tem nada

  • lari_oliverr Postado em 08/01/2015 - 16:32:54

    estou amando

  • lari_oliverr Postado em 08/01/2015 - 16:32:44

    leitora nova

  • lari_oliverr Postado em 08/01/2015 - 16:32:26

    qual é o nome do livro que vc adaptuo a fic ?

  • keziavondy Postado em 19/11/2014 - 09:23:36

    AAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAH VOCE VOLTOU... EU AMO VC, EU AMO ESSA FIC, EU TUDO AI CARA QUE EEMOÇÃO

  • bianca_sd Postado em 11/08/2014 - 16:40:05

    Você vai voltar a postar ou você abandonou??? POSTA MAIS!!!!

  • dyas Postado em 01/08/2014 - 15:18:39

    Abandonou?

  • kelly001 Postado em 24/07/2014 - 15:15:12

    também estou esperando que vc continue a postar... vamo lá galera: continua, continua, continua, continua, continua...

  • babar_slon Postado em 12/07/2014 - 18:34:41

    Você nunca mais voltou, você abandonou a web???

  • nandafofinha Postado em 11/07/2014 - 15:56:20

    To esperando vc voltar ate hoje


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