Fanfic: Passado Distorcido ( ADAPTADA ) | Tema: Vondy / Rebelde
POV Christopher
Dias depois..
Eu não era um adolescente louco por sexo. Louco por sexo, mas não um adolescente. Eu sabia que precisava transar urgente, selvagem e sem escrúpulos. Não, eu não estou jogando meu corpo contra uma gostosa qualquer, neste momento eu estou me tocando, como a merda de um adolescente.
Os movimentos eram certeiros, fortes, quase doloridos. Eles me levaram onde eu mais queria, senti meu corpo chicotear e, aos poucos, ser preenchido pelo orgasmo. Rápido veio e mais rápido se foi, o telefone tocando sem parar me tirou do transe.
“Oi, quem é?” Limpei minhas mãos numa toalha qualquer e esperei a resposta.
“Filho, você está bem?” Excelente momento para uma ligação de minha mãe! “Parece que você correu uma maratona...” Ela continuou.
Mamãe, seu filho é um punheteiro!
Não seria uma resposta educada! “Hãn... Eu estava procurando o telefone, corri o quarto inteiro!” Menti sem dificuldades.
“Sei... Victor e eu resolvemos fazer uma surpresinha; vamos almoçar com você!” mamae falou, sua voz estava completamente feliz.
“Sério? Isso é ótimo! Onde querem almoçar?” Perguntei e olhei para o relógio, os ponteiros marcavam 11h35min da manhã.
“Christopher é sábado, e os restaurantes devem estar um caos, por que você não cozinha alguma coisa para gente? Vamos chegar dentro de umas duas horas...” Ela propôs.
“Mãe, você está de zoação, certo? Seu filho não sabe cozinhar, e vocês não gostam de pizza, nem lasanha congelada!” Falei subindo minhas calças, estava meio patético conversar ao telefone com as calças paradas nos joelhos.
“Filho, pode cozinhar qualquer coisa, macarrão com molho, nós não nos importamos...” Ale falou e deu uma pausa. “Seu pai disse que quer que você cozinhe para ele!”
Então até Victor estava naquele conchavo estranho? “Mãe, ok! Eu vou fazer qualquer coisa aqui, é para eu buscar vocês quantas horas no aeroporto?” Questionei olhando de novo para o relógio. 11h39min.
“Não precisa, pegamos um táxi!” Ela disse meio hesitante.
“Certo então, espero vocês, tchau!” Falei e logo desliguei.
Eu amava meus pais, amava mesmo. Mas eu não estava com nenhuma vontade de encarar filas nos supermercados, e muito menos, cozinhar.
De nada adiantou eu ter gozado tão forte mais cedo, meu humor era inexistente quando entrei no supermercado.
“Bom dia senhor, hoje temos promoções na sessão de pães e frios...” Uma funcionária disse e me lançou um panfleto repleto de anúncios.
A vontade de mandá-la ir tomar no cú se apossou de meu ser. “Obrigado!” Eu me assustava com minha falsa cordialidade.
Andei sem propósito nos corredores, eu não sabia por onde começar.
“Dul, vamos levar light, por favor!” Não era mesmo o meu dia de sorte, a uns cinco passos de mim estava Dulce e sua amiga e namorada de Poncho, Anahaí.
“Ane, um pouquinho de gordura trans não faz mal a ninguém!” Dulce pegou umas latinhas de coca-cola e colocou no carrinho de compras.
“Você diz isso porque sua genética é perfeita e não tem uma celulite nas coxas, mas eu não estou a fim de pagar drenagem linfática, nem fazer horas de academia!” Anahí parecia um pouco resignada. Elas falavam um pouco alto, o tema abortado me fez olhar minuciosamente para Dulce, e sim, aquela mulher tinha um bom par de coxas, torneadas e branquinhas, sua saia curta me dava uma boa visão.
Antes que elas me vissem, sair dali. Eu nunca fui um cara de sorte, mas, ultimamente, a falta dela estava me perseguindo. Por que tudo me fazia ir de encontro à Dulce?
Nosso último encontro foi uma lástima, eu ainda me arrependia amargamente por ter assistido aquele filme, e por tê-la feito chorar novamente, às vezes eu pensava que aquilo era um disfarce, talvez ela, soubesse quem eu sou e para se esconder se fazia de vítima, chorando. Caso fosse verdade, ela era uma ótima atriz, pois seu choro me fazia sentir culpa, muita culpa.
Ainda sem saber exatamente o que cozinhar decidi deixar Dulce de lado e focar em minhas compras. E quem disse que eu consegui? Ela estava ali, de novo, a metros de mim escolhendo tomates.
Dulce parecia absorta, ela olhava a tonalidade, cheirava e apalpava a fruta. Fodidamente sexy vê-la escolhendo tomates! Que merda foi esta que eu disse?
Olhei-a por mais alguns instantes, vi Anahí jogando peras e maçãs numa sacolinha.Garota saudável!
“Você vai ficar por quanto tempo namorando esse tomate? Por que não leva logo?” Anahí se juntou a Dulce, agora, as duas corriam os olhos pela banca de tomates.
“Você está sendo impaciente! Odeio fazer as coisas com pressa, você já sabe desta parte” Dulce falou dando uma bufada. Garota temperamental.
E como em um click, tive em minhas mãos uma boa oportunidade para esclarecer minhas dúvidas, Dulce era a chave de tudo.
Aproximei-me delas, e num ato reflexo, Dulce e virou e fitou-me com seus olhos. Marrons e sem brilho.
“Oi!” Falei sem graça, afinal o que eu tinha para conversar com ela? E aí, que tal me dizer que merda você fez para meu irmão se matar? Péssima idéia Uckermann!
“Hãn... Oi?” Dilce disse hesitante, discretamente, mas não passou despercebido por mim, ela cutucou Anahí.
Anahí deu um saltinho e olhou para mim. “Ei Christopher!” E voltou atenção para os tomates.
“Fazendo compras?” Perguntei ignorando minha burrice, nunca vi um ser tão humano tão retórico quanto eu.
“É o que se faz em supermercados!” Ela respondeu sorrindo, e fazendo piada com minha cara.
Era a hora da ação. “Hum, você pode fazer um favor pra mim?” Pedi.
Eu juro que ela me olhou descrente, sem entender nada. “Favor?” Ela repetiu.
“Camaradagem, essas coisas...” Tentei ser didático.
Era evidente que ela não tinha disposição nenhuma para me ajudar. “Se for do meu alcance...” Ela disse meio rendida.
“Hmm, eu preciso cozinhar para meus pais, e como eu não sou bom com essas coisas e como você é uma garota, tenho certeza que você cozinha muito melhor que eu...” Falei de uma vez só.
“Hãn?” Ela me olhou confusa e corada.
“Vou ter que repetir?” Eu não quis ser grosso, mas tinha certeza que ela tinha me entendido.
Dulce baixou o olhar e fitou seu par de all star velho. “Você me pegou de surpresa, é isso...”
“Que seja, mas você pode fazer isto por mim?” Perguntei beirando a irritação.
“Acho melhor não... Eu estou com Anahí e não posso deixá-la sozinha num supermercado... Ela pode comprar tudo!” Céus, que desculpa ridícula fora aquela?
“Garota, é só cozinhar! Você vai à minha casa, cozinha, e depois vai embora, se quiser eu te pago...” Falei amassando meu cabelo, por que ela estava sendo irredutível?
Ela não me respondeu, talvez buscando outra desculpa ainda mais esfarrapada. Então eu joguei baixo.
“IDulce, eu já te salvei duas vezes; se não fosse por mim, você seria abusada por um cara imundo e estaria até agora entre os ferros de um ônibus; então o que custa cozinhar para meus pais?” Joguei sem paciência para ela, não tinha como ela me refutar.
“Vou avisar para Ane, espere só um minutinho...” Ela me deu as costas e puxou a tal Ane num canto. Elas conversavam e me olhavam, Anahí parecia temerosa e Dulce um pouco desesperada.
Ela voltou para minha direção. “Vamos então?”
A primeira parte eu tinha realizado com êxito, agora eu tinha que saber quando começar com minhas perguntas.
Nós dois andávamos pelos corredores, havia uma distância segura entre nossos corpos. “Hmm, o que seus pais gostam de comer?” Dulce perguntou com evidente entusiasmo.
Era eu quem deveria controlar aquela conversa, eu quem deveria fazer as perguntas. “Quem cozinha é quem escolhe o prato principal!” Falei um pouco mais duro.
Ela me encarou como se eu fosse uma aberração, mas não disse nada. “Seu namorado não vai se importar por ter ver com outro cara?” Isso Christopher, pergunte sobre seu namorado, logo todas as respostas virão!
“Sou solteira!” Ela restringiu-se a duas palavras. Me perguntei por ela não disse que ele tinha morrido.
“Seus pais não são de Nova Iorque? São de onde?” Ela insistiu.
Ignorá-la não seria bom, mas dizer que eles são Chicago deixaria tudo muito evidente, com certeza ela sabia que Thomas veio de Chicago. “Eles não moram aqui!” Falei e pedi para ela não querer saber mais.
“São de qual estado então?” Oh merda! Ela quis saber mais.
Raciocinei um pouco e decidi falar a verdade, talvez ela tivesse alguma reação importante, pois já era demasiado estranho ela não ter nenhuma reação estranha com meu nome. “São de Chicago, conhece alguém de lá?”
E nada, nenhuma ruguinha no rosto, nenhuma reação estranha. “Hmm, não. Mas parece ser um lugar bacana.”
“É bom mesmo!” Restringi-me a poucas palavras também.
Dulce parou na prateleira de massas, olhou as diversas marcas e tipos, e jogou alguns pacotes na cestinha. Depois foi escolher tomates.
“Como eles se chamam?” Dulce, depois de escolher meia dúzia de tomates, perguntou inclinada na minha direção. Oh, seu rosto era tão bonito!
Senti meu ar esvaindo quando parei para analisar seus lábios, cheios e vermelhos, eles ficariam ainda mais perfeitos depois de umas boas mordidas. “Eles quem?” Lembrei-me que ela tinha me feito uma pergunta.
“Seus pais, oras!” Ela me disse meio confusa, ela tinha um bonito sorriso.
Pense em todos os palavrões possíveis, pois é, eu gritei todos internamente! Eu nunca poderia dizer o nome de Alexandra e Victor, seria jogar tudo rio a baixo. Eu poderia aceitar ela não saber meu nome, nem saber nada sobre Chicago, mas os nomes dos sogros? Se ela não soubesse alguma merda estava muito estranha nessa história.
“Você faz perguntas demais!” Desconversei, e tirei de suas mãos a cestinha, já estava ficando pesado para ela carregar sozinha.
“Ora, eu vou cozinhar para duas pessoas que eu não conheço e o filho delas não dá nenhuma informação, já que eles são de Chicago, eles devem gostar de carne vermelha, mas nunca se sabe né? E se eles forem vegetarianos? Devo fazer um churrasco sangrento para eles?” Dulce não poupou a ironia, seu discurso veio raivoso para meu lado.
Diante seus argumentos fiquei sem ação. “Eles têm descendência italiana!” Falei por fim, agora ela não podia me crucificar, eu estava dando as informações necessárias.
Ela suspirou aliviada. “Obrigada por isso!”
Nada estava saindo do jeito que eu esperava, até agora eu não tinha descoberto nada, e Dulce estava visivelmente irritada ao meu lado. “Christopher, se quiser, pode ir escolher as bebidas, ter você caminhando ao ermo ao meu lado não está adiantando muito!”
De fato, ela odiava minha presença. “Qual bebida devo comprar?” Perguntei.
“Quem compra é quem escolhe o que beber!” Ela jogou vitoriosa para mim, garota temperamental o caralho, garota “sou fodidamente irônica”.
Autor(a): smileforvondy
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Comentários do Capítulo:
Comentários da Fanfic 108
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lari_oliverr Postado em 08/01/2015 - 16:33:13
o ultimo capitulo nao tem nada
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lari_oliverr Postado em 08/01/2015 - 16:32:54
estou amando
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lari_oliverr Postado em 08/01/2015 - 16:32:44
leitora nova
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lari_oliverr Postado em 08/01/2015 - 16:32:26
qual é o nome do livro que vc adaptuo a fic ?
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keziavondy Postado em 19/11/2014 - 09:23:36
AAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAH VOCE VOLTOU... EU AMO VC, EU AMO ESSA FIC, EU TUDO AI CARA QUE EEMOÇÃO
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bianca_sd Postado em 11/08/2014 - 16:40:05
Você vai voltar a postar ou você abandonou??? POSTA MAIS!!!!
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dyas Postado em 01/08/2014 - 15:18:39
Abandonou?
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kelly001 Postado em 24/07/2014 - 15:15:12
também estou esperando que vc continue a postar... vamo lá galera: continua, continua, continua, continua, continua...
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babar_slon Postado em 12/07/2014 - 18:34:41
Você nunca mais voltou, você abandonou a web???
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nandafofinha Postado em 11/07/2014 - 15:56:20
To esperando vc voltar ate hoje