Fanfics Brasil - Capítulo 20 - Convivência forçada? Passado Distorcido ( ADAPTADA )

Fanfic: Passado Distorcido ( ADAPTADA ) | Tema: Vondy / Rebelde


Capítulo: Capítulo 20 - Convivência forçada?

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Galera mil perdões por essa demora juro que eu nao queria, mas aconteceu, muitas provas, muita coisa aconteceu na minha vidinha... mas aqui vai o capitulo enorme e eu estou pensando em fazer marotona o que acham? #COMENTEM !!!


POV Dul


 


 


 


Christian comia muito. Maite preferia um hambúrguer cheio de salada. Eu, apenas, bebericava um pouco de minha coca estupidamente gelada.


 


 


“Está pronta para ir para casa?” Christian perguntou-me, ele tinha um olhar preocupado.


 


 


Na verdade, eu queria muito ir para casa, ver Anahí, pedir desculpas por ter a feito me procurar pela cidade à noite. Dormir e esquecer. Esquecer tudo.


 


 


“Uhum!” Eu disse já me levantando da mesa na qual estávamos. “Eu pego um taxi, muito obrigada a vocês!” Falei direcionada tanto à Christian quando à Maite.


 


Christian me olhou incrédulo. “DUL, eu vou te levar para casa, que infernos te fez pensar o contrário?” Ele disse sem raiva, um pouco ultrajado. “anahí e Poncho estão esperando por você!”


 


 


“Hmm, se quiser, eu também te deixo em casa, Maite...” Christian perguntou meio envergonhado, seu rosto incrivelmente másculo parecia com de um menino.


 


 


Ela praticamente quicou em seus sapatos altos. “Oh, isso seria ótimo, claro, se não te incomodar!” Maite ponderou no final.


 


 


“Nunca incomodaria!” Ele disse sucinto, Maite sorriu discretamente.


 


 


 


O carro de Christian tinha aquecedor, e eu agradeci infinitamente por aquilo. O silencio imperava entre nós, não era desconfortável, mas ninguém sabia exatamente o que dizer. Ele me olhava pelo espelho e evidenciava seu semblante confuso, Maite me olhava e sorria, era quase um sorriso confuso e questionador.


 


 


Christian pigarreou para chamar atenção. “Hum, é verdade aquelas historias de seu programa?” Ele olhou para Maite sorrindo.


 


 


Ela, por sua vez, sorriu ainda mais. Até eu me interessei na resposta. “Sim, são todas verídicas, às vezes eu me pergunto como aquelas coisas podem acontecer...” Ela respondeu pausadamente e depois lançou para Christian um olhar curioso. “Eu não sabia que meu programa era tão prestigiado por homens...”


 


 


Christian baixou os olhos e depois os dois se olharam. “Não tem como não ver com você apresentando!”


 


 


Eles flertavam tão descaradamente, todos os olhares e sorrisos, tudo era um sinal. E eu, ali, no banco de trás, era apenas uma expectadora.


 


 


“Dul, querida, você está se sentindo melhor?” Ela perguntou depois de muito tempo.


 


 


“Estou melhor agora, mas acho que ainda estou com febre, estou sentindo um pouco de frio ainda...” Falei e me aconcheguei no banco acolchoado.


 


 


“Quer que passe na farmácia e compre um antitérmico para você?” Ele não demorou a se mostrar preocupado.


 


 


“Não tem necessidade, eu só quero ir para casa, Anahí deve estar com muita raiva de mim!”


 


 


“Não seja boba, quando que Anahí vai ficar com raiva de você?” Christian perguntou sorrindo.


 


 


“Hmm, você a conhece?” Perguntei de supetão.


 


 


“Eu trabalho com Poncho, e seu único assunto é Anahí. E mesmo eu não a conhecendo sei que ela deve ser a pessoa mais doce do mundo!” Merda, merda, merda. Ele também conhecia Christopher!


 


 


 


“Você conhece o Christopher, não conhece?” Perguntei apenas para confirmar.


 


 


Ele arqueou a sobrancelha e gargalhou. “Christopher Uckermann? Como não? Ele também está na corporação!”


 


 


A empolgação de Christian foi engraçada. Ele falava como se Christopher fosse seu super-herói. “Você o conhece?” Ele quis saber.


 


 


Infelizmente. “Um pouco!” Falei rapidamente.


 


 


O restante do percurso passou depressa, falamos amenidades. Christian era muito engraçado, bem diferente do que ele parecia ser. Um bom amigo.


 


 


“Porque vocês não sobem?” Propus ainda na garagem do prédio.


 


 


Christian e Maite se entreolharam cúmplices. “Seria ótimo!”


 


.


 


“OMG! Porque Maite Perroni está na porta de minha casa?” Ane berrou assim que abriu a porta para entrarmos. Ela estava incrédula.


 


 


Eu sorri fracamente. “Oi para você também, Ane!” Eu disse e dei passagem para Christian e MAITE.


 


 


“E você, Dul, por acaso você queria me matar?” Ela segurou meus ombros, prendendo seus olhos nos meus. Naquele instante ela soube que nos precisaríamos conversar.


 


 


“Eu só queria ficar sozinha, me desculpe!” Pedi e abracei-a. “Ele é tão cretino!” Falei só para ela ouvir, e tinha certeza que ela tinha compreendido sobre quem eu estava falando.


 


 


“Depois conversamos, certo?” Ela falou e passou a mão por minhas bochechas. “Hmm, você está quente!”


 


 


 


“Hãn, quando eu a encontrei, Dul estava com um pouco de febre, talvez seja bom administrar um antitérmico!” Maite se colocou ao meu lado. Ane ainda estava meio encabulada.


 


 


“Sério, você realmente está na minha casa? Eu posso tirar uma foto?” Ane pediu envergonhada.


 


 


Maite riu abertamente. “Por favor, me chamem de Mai, e sim, eu estou em sua casa!”


 


 


“Acho que eu vou tomar um banho fiquem a vontade, por favor!” Falei e fui para meu quarto, no caminho encontrei Poncho. “Hmm, oi?”


 


 


“Dul, garota, você nos assustou! Nunca mais faça isso!” Ele me abraçou e quase suplicou. Se Ane era minha mãe, Poncho era meu novo pai.


 


 


“Deixe comigo!” Falei e continuei meu caminho para o banheiro.


 


 


Minhas roupas foram tiradas e jogadas num canto do banheiro. A ducha quente caia preguiçosamente por minhas costas, senti falta de uma banheira, mas aquilo já estava suficientemente bom.


 


 


“Dul, eu posso entrar?” A voz de Ane ecoou atrás da porta.


 


 


“Entre!”


 


 


Anahí não falou nada, sentou-se em cima da bancada da pia e me observou. “Com muita raiva de mim?” Perguntei.


 


 


Ane riu sem humor. “Quando eu teria raiva de você, Dul?”


 


 


Eu amava Anahí com todas as minhas forças, como ter alguém melhor que ela? “Eu não queria te deixar preocupada, mas eu precisava, sei lá, correr de tudo isso...”


 


 


“Correr de Ucker ?” Ele questionou incisivamente.


 


 


Eu odiava como Ane era perceptiva. Ela sabia, exatamente, cada detalhe sobre mim. E eu não poderia negar, eu estava fugindo sim de Ucker, de tudo que ele me causava e de tudo que ele me fazia sentir.


 


 


“Também!” Respondi com entonação evasiva.


 


 


“Dul, é comigo com quem você está conversando, não precisa me esconder nada!” Ane pediu meio resignada, e me deu uma toalha felpuda.


 


 


“Espere eu me trocar!” Pedi e Ane saiu do banheiro. “Dul, sabe uma coisa boa de tudo isso?”


 


 


“Não?” Saiu como uma pergunta.


 


 


“Maite Perroni está em nossa casa!” Ela disse batendo palmas.


 


 


Eu ri descaradamente. “Ela é um amor, mas, por favor, não me troque por ela!” Brinquei.


 


 


“Você sempre será a primeira da minha listinha de amigas!” Ane, não me pergunte o motivo, me mandou um beijo e saiu para o meu quarto.


 


 


“Idem!” Eu disse para ninguém.


 


 


Meu pijama velho foi colocado e meus cabelos, presos num rabo. Segui para a sala onde todos conversavam animadamente. Nem parecia ser quatro da madrugada.


 


 


“Dul, nós já vamos, espero que fique bem!” MAi me abraçou apertado. “Qualquer coisa, me procure!”


 


 


“Obrigada por tudo!” Devolvi o abraço.


 


 


“Chris, temos que ir!” MAite chamou por Christian. Eles já estavam usando apelidinhos?


 


 


 


“Uh claro!” ele pulou do sofá. “Boa noite dul, foi um prazer te conhecer, espero nos vermos mais vezes!” Ele, de novo, me deu um abraço de urso.


 


 


“Prazer foi meu, muito obrigada, de verdade!” Falei ainda enlaçada por seus braços.


 


 


Quando os dois saíram pela porta, eu, Poncho e Ane explodimos em risos. “Christian se deu bem!” Poncho foi o primeiro a dizer, e ganhou um olhar torto de Ane.


 


 


“Amor, você me entendeu, nem faça essa carinha!” Poncho bicou levemente os lábios de Ane. “Eu preciso ir também!”


 


Poncho despediu e me pediu responsabilidade da próxima que eu fugisse de casa como uma adolescente de quinze anos.


 


 


“Eu preciso dormir!” Falei assim que me joguei no sofá.


 


 


“Sem antes me explicar o que Christopher te fez?” Ane perguntou depois deitar no outro sofá.


 


 


Soltei um suspiro pesado, e de repente, percebi que eu precisava muito conversar e externar tudo que me consumia.


 


 


“Ele tem pais incríveis!” Era fácil me lembrar de Alexandra e Victor.


 


 


Anahí me olhou meio surpresa. “Sério, os pais dele são decentes?”


 


 


Senti uma pontada de despeito na fala de Ane. “Ali, eles são tão fofos! Acredita que Alexandra é decoradora?”


 


 


Ane se remexeu no sofá, seus olhinhos brilharam. “Eu não posso acreditar! Eu tenho que conhecer essa mulher!”


 


 


Ela muda rápido de opinião!


 


 


 


“Anahí, nem sei se eu vou voltar a vê-los! Esqueceu que o filho deles me odeia?” Perguntei em tom irônico.


 


 


Ela por sua vez, apenas me olhou interrogativamente. “Eu quero tanto matar aquele infeliz! Começar, vagarosamente, cortando sua pele, ainda superficialmente; depois, um pouco de sal para aumentar a dor. Queimá-lo ainda vivo, ah, antes eu teria sua bolas numa bandeja...”


 


 


“Que merda é essa?” Minha voz saiu um pouco estridente, Anahí, agora, participava de rituais macabros?


 


 


Ane corou de um jeito que poucas vezes presenciei. “Hmm, eu disse que o mataria caso você não aparecesse!”


 


 


Eu a olhei por longos minutos, eu amava Ane, era isso. “Você não existe!” Eu disse por fim.


 


 


Ane sorri abertamente, e veio sentar-se ao meu lado. “Uh, quer me contar o que ele te fez?” Ela perguntou amavelmente, seus dedos, desembaraçaram os nós de meu cabelo.


 


 


“É tanta coisa!” Falei e me aconcheguei ainda mais entre as poltronas.


 


 


“Você disse que precisava correr de tudo, de Christopher...” Ane colocou com displicência.


 


 


Só faltava o divã!


 


 


“Ele me confunde! Sei lá, Ane, eu sei que ele não gosta de mim, mas eu queria tanto saber o que eu fiz para ele!” Saiu como um muxoxo.


 


 


Ane nada disse, o silêncio fez-me continuar. “É como se fosse dois homens completamente diferentes. Um, extrovertido e cordial, e outro, ranzinza e nervoso...”


 


 


“E você quer de volta o Christopher bêbado?” Anahí perguntou, mesmo sem ver seu rosto eu sabia que ela estava sorrindo.


 


 


“Também, mas, principalmente, eu só quero que ele pare de ser tão idiota, falar tanta merda comigo!” Eu disse abaixo do tom normal, eu brincava, para aliviar a tensão, com a barra de meu pijama.


 


 


“O que ele te disse, Dul? Eu sei que foi isso que te deixou assim...” Ane pediu afagando meus cabelos.


 


 


“Ele me intimidou, entende? Falou sobre meus pais, disse que eu merecia a morte deles...” Eu parei antes que as memórias voltassem.


 


 


“Eu não posso acreditar! Dul, é sério, eu vou matar aquele desgraçado!” Ane disse firme, eu sentia a raiva das suas palavras.


 


 


Eu ri fracamente. “Não precisa, eu vou ficar longe dele, pode confiar!” Aquilo já era uma certeza, eu nunca mais iria olhar na cara dele.


 


 


“Você vai conseguir?” Ela perguntou cheia de audácia.


 


 


“Vou consegui o que?” Repliquei, eu não estava para entender meias palavras.


 


 


“Você vai conseguir ficar longe dele?” As palavras de Anahí fizeram alguma coisa dentro de mim dar voltas. E mesmo eu jurando que não mais veria Christopher, essas mesmas coisas dentro de mim diziam que seria uma tarefa árdua.


 


 


“Porque você diz isso?” Perguntei curiosa.


 


 


Anahí pensou um pouco e depois fixou os olhos nos meus. “Eu sei que por mais que você tente você não odeia Edward. Você é boa demais, nem Thomas você odiava!”


 


 


O nome, que eu tentava ao máximo não lembrar, me trouxe memórias. Eu, realmente, não o odiava. Ele tinha me tirado tudo, me deixado em pedaços, e mesmo assim eu não o odiava, também não gostava. Eu tinha um pouco de pena, ele era transtornado. Pena da família, de quem criou e de quem o colocou no mundo.


 


 


E sobre Christopher, eu não sabia dizer o que eu sentia. Ele me causava de tudo, indignação, na maioria das vezes; mas eu não podia negar, ele mexia comigo. Fiquei feliz por saber que ele gostava de seus pais, era fácil perceber, ele sorria verdadeiramente para eles. Um sorriso que dificilmente seria dirigido a mim.


 


 


“Eu não quero odiar Christopher, eu quero que ele pare de me odiar, só isso!” Falei e Ane sorriu de um modo que eu não consegui decifrar.


 


 


“Dul, você é tão fofa!” Ane puxou infantilmente minhas bochechas. “Hmm, eu sei que Christopher é todo estranho, mas ele pode estar confuso, e daqui a pouco isso passa, e você poderá investir nele!”


 


 


Eu ate poderia concordar com as primeiras falas de Ane, mas da onde ela tirou que eu deveria investir em Christopher? “Ane, você bebeu?”


 


 


“Dul, você não pode negar, lembra do jeito que você encheu a boca para falar do cara que te salvou naquela noite? Então, esse cara é Christopher! E até onde sei, ele continua sendo bonito e atraente!” Ane disse calmamente, suas palavras faziam sentidos, mas eu preferia discordar de todas elas.


 


 


“Claro Ane, talvez eu o beije da próxima vez que eu o veja!” Minha voz saiu carregada de ironia.


 


 


“Já está ponderando sobre beijá-lo?” Ane piscou para mim e sorriu. Ela estava começando a ficar infantil.


 


 


“Você me entendeu!” Falei e sai do sofá, eu precisava dormir independente da quantidade de tempo.


 


 


“Fugindo da raia, Dul? Ane perguntou e se levantou também.


 


 


“Não Ane, e eu não estou nenhum pouco a fim de continuar discutir sobre o beijo inexistente que darei em Christopher!” Eu disse e segui para o meu quarto, Ane vinha um passo atrás de mim.


 


 


“Ok Dul, sem mais brincadeirinhas! Bom restinho de noite!” Ela me abraçou e beijou minha bochecha.


 


.


 


O curto período que dormi foi o suficiente para a cena e a ameaça me apavorarem. Lembro de Ane me acalmando e depois alguns minutinhos de sono tranqüilo.


 


.


 


Levantei-me ainda sonolenta, o apartamento não tinha nenhum sinal de Anahí cima da mesa da cozinha tinha um bilhete:


 


 


Dul


 


Tive que sair mais cedo, tem suco e biscoitos para você, se der, vamos almoçar juntas!


 


Beijinhos, Ane


 


 


 


Segui as coordenadas e acabei por comer o resto dos biscoitos doces e metade da jarra de suco. Escolher minhas roupas sem Alice era difícil, eu nunca sabia o que vestir. Por fim, fiquei com um jeans escuro, camisa de rendinhas branca e um salto alto.


 


.


 


A manhã seguiu lenta, minha mesa estava cheia de pastas e muita coisa para redigir. Jessica e Lauren falavam exaustivamente sobre seus fins de semana.


 


 


“Como você as aguenta?” Ângela perguntou baixinho, me fazendo sorrir.


 


 


“Eu as ignoro, é a melhor tática!” Falei também baixo, Ângela era uma das poucas pessoas daquele jornal que dava para manter uma conversa normal.


 


 


E de repente, a movimentação aumentou, telefones tocando freneticamente, as caixas de e-mail sendo estúpidas por mensagens. Alguma coisa muito seria tinha acontecido.


 


 


No mesmo instante meu celular vibrou.


 


 


“Dul, preciso de você!” Ane no outro lado da linha pediu, seu apelo fez meu corpo tremer inteiro.


 


 


“Ane, fique calma, o que aconteceu?” Pedi tentando não mostrar meu desespero.


 


 


“Você ainda não sabe?” Ela disse chorando. “Como você não sabe?”


 


 


Eu sabia que alguma tragédia tinha acontecido, mas não entendia o motivo para Ane estar tão desesperada.


 


 


“Não! Está uma confusão aqui, mas não sei exatamente o que aconteceu!” Falei nervosa.


 


 


“Dul, teve um incêndio no centro, o prédio acabou desmoronando... Poncho estava lá...” Ane falava entre os diversos soluços.


 


 


As palavras foram rapidamente assimiladas, sem pegar bolsa nem nada, desci as escadas do edifício, a chave do Audi logo foi colocada na ignição.


 


 


Minha cabeça estava uma bagunça, temi por Poncho, eu não poderia imaginar a reação de Ane se alguma coisa acontecesse.


 


 


“Ane, em que hospital você está?” Perguntei afobada.


 


 


“St. Paul, eles ainda não têm nenhuma notícia das vítimas, Dul! Eu estou com tanto medo!” A voz de Alice era de cortar o coração.


 


 


“Ane, estou chegando, fique bem! Nada vai acontecer com Poncho!” Falei com determinação.


 


 


Caos, era a palavra perfeita para descrever a emergência do hospital. Além das ambulâncias chegando, familiares tentavam a todo custo alguma informação.


 


 


Ane estava sentada afastada de todos, seus pés balançavam sem parar. “Anahí!” Falei abraçando-a.


 


 


Ela passou os braços em minhas costas, seu choro era baixo e sofrido. Eu nunca tinha visto Ane daquele jeito, e vê-la assim me matou. Ela que tanto tinha me ajudado, agora, precisava de mim.


 


 


“Shii, vai ficar tudo bem ok?” Afaguei suas costas. “Daqui a pouco vai chegar notícias, ele está bem, eu tenho certeza!”


 


 


“Ele não pode me deixar, não pode...” Ane se prendeu ainda mais em mim. “Ele não pode partir!”


 


 


“Ane, pare com essas coisas! Poncho vai ficar bem, você sabe o quão forte ele é!” Minha voz saiu enérgica, eu precisava passar confiança para ela.


 


 


Ane continuou em meu abraço, ela chorava baixinho. O hospital estava lotado, mal percebi que Maite andava desesperado pelo saguão.


 


 


Todos, todos olhavam admirados para ela. Alguns fotógrafos vinham atrás também.


 


 


“Dul, o que você faz aqui?” Ela perguntou e sentou ao lado de Ane.


 


 


“É Poncho, ele estava na hora que o prédio caiu...” Falei, com minhas palavras Ane voltou a chorar mais intensamente.


 


 


“Uh, eu soube pela televisão! Eu preciso saber sobre Christian!” Maite disse calmamente, um rubor leve cobriu suas bochechas.


 


 


“Vocês já estão juntos?” Poderia soar invasivo demais, mas eu tinha ficado curiosa.


 


 


“Não, ainda não! Mas a família dele é de longe, seus pais não vão chegar a tempo...”


 


 


“Senhores, preciso de silêncio, por favor!” Um homem de jaleco pediu autoritariamente.


 


 


“Eu tenho aqui uma lista com os bombeiros que estão sendo atendidos aqui, eu vou dizer um por um, se o seu familiar estiver na lista peço que me siga para podermos assinar alguns papeis para darmos seqüência ao atendimento, estamos entendidos?” Ele continuou.


 


 


A lista era enorme, nomes e mais nomes. Já passava do nonagésimo quando o nome de Poncho foi dito em voz alta. “Graças a Deus!” Ane disse baixinho, ela sacou sua bolsa e secou suas lágrimas.


 


 


“Acho que isso vai demorar, se quiser pode ir para casa!” Ela me disse e me abraçou apertado.


 


 


“Quer que eu busque alguma peça de roupa? Alguma coisa para você comer?” Perguntei sem saber se eu queria mesmo ir embora.


 


 


“Eu já trouxe tudo, nós vamos ficar bem!” Ela disse e depois seguiu pelo corredor.


 


 


O nome de Christian foi chamado logo depois, Maite suspirou aliviada. Desejei-lhe boa sorte e disse que tudo ficaria bem.


 


 


Eu estava sozinha ouvindo os demais nomes. Sem mais nada para fazer naquele hospital decidi ir embora.


 


 


“Christopher Uckermann !” A voz do homem de jaleco proferiu.


 


 


Meu corpo parou instantaneamente. Ele também tinha se machucado?


 


 


“Christopher Uckermann !” Ele repetiu. “Tem alguém que se responsabiliza por Christopher uckermann ?”


 


 


Olhei para o restante das pessoas, ninguém se manifestou. Era obvio, Victor e Alexandra moravam em Chicago, e mesmo eles sendo ágeis, só chagariam no meio da tarde.


 


 


“Pela última vez, Christopher Uckermann !” O homem disse impaciente.


 


 


Sem saber qual emoção me dominava girei meu corpo. “Hmm, eu. Eu me responsabilizo por ele!” Falei vacilante.


 


 


“O que a senhora é dele?” Questionaram-me.


 


 


O que eu era de Christopher?


 


 


 


“Hmm, os pais dele vão demorar a chegar, eu, hmm, eu sou amiga da família!” Não era uma mentira completa.


 


 


“Siga-me, por favor!”


 


 


A enfermaria estava cheia, as pessoas não estavam muito feridas, busquei por Christopher, não o encontrei.


 


 


“O Sr. Uckermann está em um quarto, pois está sedado!” Uma enfermeira respondeu minha dúvida silenciosa.


 


 


Uma porta foi aberta, no fundo do quarto tinha uma cama reclinada. Sobre ela, estava Christopher, cheio de tubos. Tinha tubos por toda parte.


 


 


“Fique aqui, tudo bem? Vou chamar o médico para explicar a situação do Sr. Uckermann!” A enfermeira me pediu e logo após se retirou do aposento.


 


 


Aproximei da cama com o coração batendo a mil. Eu não gostava do cheiro de hospital. Minhas pernas tremiam levemente, sentei num banquinho ao lado da cama.


 


 


Ousei olhar para o rosto de Christopher. Serenidade, seu rosto estava pura serenidade. Os olhos fechados, a pele branca, a barba feita. Sua testa tinha um corte feio, o sangue tinha secado no local, causando pequenos coágulos.


 


 


Tinha talas e faixas em seu ombro direito, suas mãos estavam sobre o lençol. Por mais leiga que eu fosse, sabia que seu pulso esquerdo estava fraturado.


 


 


De repente, me vi chorando.


 


 


“Com licença!” Uma voz grossa me fez secar as lágrimas grossas. “Eu sou Henry McLean”! Ele me estendeu a mão.


 


 


“Hmm, eu sou Dulce Maria!” Falei nervosa.


 


 


“Eu preciso que você assine esses termos, nada de importante, mas é regra do hospital...” Ele me passou uma prancheta e uma caneta.


 


 


Li vagamente, eram algumas cláusulas sobre as regras do hospital. “Aqui está!” Eu disse e devolvi os papeis com minha rubrica.


 


 


O médico passou por mim e foi analisar alguma coisa em Christopher. “Vamos ter que aumentar a sedação...” Ele disse baixo demais, como se estivesse falando apenas para ele.


 


 


“Ele vai demorar a acordar?” Perguntei baixo, mesmo que o sono de Christopher fosse sereno, eu me sentia melhor com ele acordado.


 


 


“Depende muito, quando o paciente é induzido ao coma é difícil dizer quando ele vai acordar, vamos retirar a medição aos poucos, talvez dentro de alguns dias...”


 


 


Eu já tinha parado de ouvir. Eu não podia acreditar que ele estava em estado de coma.


 


 


“Ele nunca mais vai acordar, é isso?” Perguntei de novo, meu coração martelava dentro de meu peito.


 


 


“A senhora precisa ficar calma, Christopher sofreu um trauma grave no crânio, esse cortezinho é apenas externamente, internamente, foi um trauma sério. A pressão cerebral está muito alta, por isso tivemos que sedá-lo, ele vai acordar, não se preocupe! Ainda é cedo para dizer, mas os exames não indicam nenhuma seqüela! Todas as funções vitais estão normais, ele vai resistir!” Fiquei feliz por ele não ter usado palavras difíceis, nem jargões.


 


 


“E as fraturas?” Perguntei quando olhei e vi todas aquelas faixas o imobilizando.


 


 


“Nada muito grave também, o ombro direito está deslocado, e o pulso esquerdo têm uma luxação, e duas costelas têm pequenas fissuras!” O médico disse calmamente, ele tinha um semblante distante.


 


 


“Como ele ainda está vivo?” Perguntei sem pensar, mas foi por puro reflexo. Christopher tinha problemas demais, era difícil acreditar que ele estava vivo.


 


 


O médico sorriu sem vontade. “Menina, você não deveria subestimar a saúde desse homem, mais forte que um touro! Se eu te contar tudo que ele tem, é capaz de você não acreditar...”


 


 


“Conte-me, por favor!” Pedi um pouco desesperada.


 


 


“Ele inalou muita fumaça, muita mesmo. Os pulmões estão sobrecarregados, mas já foi administrada a medição. As cordas vocais também foram atingidas, talvez ele fique rouco por uns dias... Tem alguns cortes na cabeça também, além de algumas queimaduras.” O doutor falou ainda impessoal, eu estava embasbacada.


 


 


“Eu preciso ver os outros, depois eu volto ok? Uma enfermeira vai vim para ficar com vocês.” E assim o médico saiu pela porta.


 


 


Dizer que eu estava chocada era pouco. Voltei minha atenção para Christopher, seus cabelos de tom dourado caiam sobre seus olhos fechados. Com cuidado levei minhas mãos para tirá-los, e seu cabelo era mais macio que a coisa mais macia do mundo.


 


 


Sentei novamente no banquinho, peguei meu celular e mandei uma mensagem para Ane, dizendo tudo que tinha acontecido. Ela me respondeu dizendo que Poncho só tinha uma perna quebrada e quatro costelas quebradas também, e Christian, segundo Maite, só tinha levado treze pontos no couro cabeludo.


 


 


Porque Christopher tinha que ser o mais fo..dido de todos?


 


 


 


No meio da tarde, assim como eu previa, alexandra e Victor passaram pela porta acompanhados da enfermeira.


 


 


“Dul, querida! Não pensei que iria vê-la tão cedo!” Ale beijou e afagou minha bochecha. “Obrigada por ter ficado com ele!”


 


 


Victor também me abraçou e me agradeceu. “Nós só conseguimos um vôo para a tarde...”


 


 


Eles não estavam desesperados como imaginei, eu podia ver a preocupação nos olhos deles, mas não o desespero.


 


 


“Christopher, meu filho, você tem que parar de ser esse super herói, um dia eu vou acabar te perdendo!” Ale beijou a bochecha de Christopher, ela enrolava mechas douradas em seus dedos.


 


 


Victor também se juntou a ela, ele passou a ponta do dedo sobre o corte que Christopher tinha na testa.


 


 


Senti-me um pouco fora da cena, mas era uma cena bonita. Família era uma coisa bonita!


 


 


“Vocês já estão acostumados com isso?” Perguntei para chamar atenção.


 


 


Victor sorriu de canto. “Não vai ser a primeira vez, nem a última!”


 


 


Fui pega de surpresa, então aquilo era corriqueiro? Como eles aguentavam?


 


 


“Christopher está ótimo, está até coradinho! Daqui a pouco ele acorda!” Alexandra disse e continuou com os carinhos em Christopher.


 


 


“Alexandra, hmm, ele está em coma!” Falei sem intenção de ser grossa, mas aquela calmaria que deixava apreensiva.


 


 


“Bella, ele só está cheio de remédio em suas veias! O efeito vai passar daqui uns dias, ele estará novo de novo, ele já passou por coisa bem pior...” Ale disse pesarosa.


 


 


“Coisa bem pior?” Apenas repeti.


 


 


Victor veio para ficar ao meu lado. “Ter um filho bombeiro não é fácil! Você não sabe se ele chegará no horário em casa, se sofreu alguma coisa... Christopher ama o que faz, ele não mede esforços para salvar a vida de alguém, mesmo que isso tire sua própria vida.”


 


 


Ouvi atentamente, era fácil saber que Victor morria de orgulho de Christopher. “Ele já fez isso alguma vez?” Perguntei.


 


 


“Ele sempre está fazendo isso!” Ele disse simplesmente. “Ano passado ele ficou inconsciente por um mês depois de ter salvado uma família num incêndio doméstico...”


 


 


“Isso é tão bonito!” Falei emocionada, não importava se ele me odiava ou me amava, naquele instante eu só conseguia ver deitado naquela cama um homem que pensava no próximo, e eu também não me importou se o próximo em questão não era eu.


 


 


“Meu filho pode ter todos os defeitos, pode ser mal humorado, por vezes, nenhum pouco polido; mas ele faz o melhor que pode!” Ale disse-me com os olhos marejados.


 


 


As palavras de Alexandra contradiziam a imagem que eu tinha formado, mas, intimamente, preferi acreditar naquelas palavras a relembrar tudo que Christopher tinha me tido.


 


 


“Nós temos que ir...” Victor disse e olhou de soslaio para Alexandra.


 


 


“Claro!” Ela pegou a bolsa que descansava no chão. “Dul, nós podemos conversar com você um minutinho?”


 


 


“Como quiser!” Sai do quarto com eles.


 


 


Alexandra tinha um olhar apreensivo e Victor não estava diferente. “Dul, você pode fazer um favor para nós?”


 


 


“Claro!” Respondi sem ponderar.


 


 


“Hmm, eu sei que logo Christopher vai estar bem, mas como você sabe, ele tem diversas fraturas, ele precisa de alguém para ajudá-lo...” Ale dizia pausadamente.


 


 


As palavras começaram a fazer sentido em minha cabeça. “Aonde você quer chegar?”


 


 


Eles me olharam em expectativa. “Dul, eu não poço deixar minhas atividades em Chicago e vim ficar com Christopher, isso dói em meu coração, pois queria poder cuidar do meu filho! Eu confio em você, e se não fosse pedir muito, quero que você fique com Christopher quando ele receber alta... Não vai ser muito tempo, no máximo umas três semanas...”


 


 


Alexandra, seu filho me odeia!


 


 


 


“Alexandra, eu não sei! Eu tenho que trabalhar e não sei se isso deixaria Christopher confortável!” Falei sem demonstrar minha inquietação.


 


 


“Dul!” Victor me fez olhá-lo. “Não tem ninguém melhor para cuidar de nosso filho, Christopher, quando sair do hospital, vai dormir a maior parte do tempo, ele não vai se opor.” Victor sorriu um pouco. “Podemos fazer uma declaração para seu emprego, não foi você que disse que nem gosta tanto assim do emprego?”


 


 


Sorri junto dele. “Hmm, eu não posso dizer não né?”


 


 


“Não, você não pode!” Ele me abraçou forte. “Obrigado por isso!”


 


.


 


.


 


A primeira semana passou depressa. Victor tinha conseguido um mês de licença para mim, então eu passava o dia no hospital olhando Christopher.


 


 


Hoje, ele tinha bochechas rosinhas e a barba crescida. A medicação tinha sido suspensa, e a qualquer hora ele poderia acordar.


 


 


“Será que eu posso fazer sua barba?” Perguntei para ele que continuava a dormir profundamente. Tinha virado mania, eu conversava com Christopher, falava como o tempo estava e sobre as ligações de Alexandra e Victor, e quando sem discernimento, eu perguntava o porquê dele me odiar.


 


 


Ane ainda estava com Poncho, as costelas ainda eram um problema, ele ficaria sem trabalhar por um mês, então ele resolveu passar uns dias em Boston e levar Ane. E depois de muito discutir, Anahí resolveu ir, segundo ela eu não poderia ficar sozinha ainda mais cuidando de Christopher.


 


 


Ela tinha um bom argumento, mas ela também tinha uma vida e um namorado. Ela precisava viver aquelas coisas boas: viajar com o namorado, conhecer a família... Anahí tinha esse direito.


 


 


Eu passava o dia inteiro velando o sono de Christopher, à noite eu ia para casa, comia qualquer coisa e desmaiava na cama. Os sonhos feios de sempre, acordar, dizer para mim mesma que tudo não passava de um pesadelo, dormir novamente. Essa era rotina.


 


.


 


“Hmm, que tal você acordar hein?” Falei para Christopher, ele mexeu a mão sobre a coberta. Aquilo não era um sinal de que ele estava me ouvindo, era apenas uma resposta involuntária.


 


 


Voltei para a cadeira e para meu livro. A porta se abrindo fez-me fechar as paginas velhas. “Bom dia Dulce Maria!”


 


 


“Bom dia Dr. Henry!” Respondi cordialmente.


 


 


“Como está nosso homem de ferro hoje?” Ele perguntou com falsa animação.


 


 


Dormindo! Como sempre está! Dã!


 


 


 


“Do mesmo jeito, ele moveu a mão há pouco!” Falei e sentei na ponta da cama.


 


 


“Ele não vai demorar a acordar, minha experiência diz que daqui uns dois dias ele já estará consciente.” O médico disse e anotou algumas coisas na prancheta. “O ombro já está bem melhor, mas o pulso ainda está preguiçoso...”


 


 


“Isso é ótimo!” Eu disse contente.


 


 


“Depois eu volto ok?” Ele falou com tom evasivo e me deu as costas.


 


.


 


.


 


“Dul, como você está?” Ane quis saber.


 


 


“Bem, e você e Poncho?” Perguntei interessada.


 


 


“Uh, ele está melhorando aos poucos, Boston é maravilhoso! Minha sogra é uma fofura!” Anahí falava efusivamente, o que me fazia sorrir.


 


 


“Estou com saudades!” Falei por fim, mesmo todas as ligações, horas no skypenão eram o suficiente.


 


 


“Eu também, estou morrendo de saudades!” Ela disse um pouco mais baixo.


 


 


Um sussurro no quarto chamou minha atenção, olhei para os lados, nada de anormal; a não ser por um corpo se remexendo na cama.


 


 


Eu não podia acreditar!


 


 


 


“Dul, você ainda está aí?” Ane perguntou.


 


 


Meus olhos não saiam do homem que estava em cima da cama. “Anahí, depois eu ligo!”


 


 


“Dul, converse comigo poxa!” Eu sabia que ela estava fazendo biquinho do outro lado da linha.


 


 


“Não dá, ele está acordando!” Falei e sem esperar resposta, desliguei.


 


 


Corri para ficar ao lado da cama, Edward ainda estava com os olhos fechados, ele fazia umas caretas, suas mãos seguraram forte o lençol. E quando seus olhos abriram foi como ver uma imensidão verde.


 


 


Ele estava de volta. Meu rosto estava quente, e minhas pernas bambas. Christopher piscou algumas vezes para se acostumar com a luminosidade.


 


 


“Você acordou!” Falei assim que nossos olhos se encontraram. Pedi para que ele não risse de minha redundância.


 


 


 


 


Continua...



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Autor(a): smileforvondy

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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 108



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  • lari_oliverr Postado em 08/01/2015 - 16:33:13

    o ultimo capitulo nao tem nada

  • lari_oliverr Postado em 08/01/2015 - 16:32:54

    estou amando

  • lari_oliverr Postado em 08/01/2015 - 16:32:44

    leitora nova

  • lari_oliverr Postado em 08/01/2015 - 16:32:26

    qual é o nome do livro que vc adaptuo a fic ?

  • keziavondy Postado em 19/11/2014 - 09:23:36

    AAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAH VOCE VOLTOU... EU AMO VC, EU AMO ESSA FIC, EU TUDO AI CARA QUE EEMOÇÃO

  • bianca_sd Postado em 11/08/2014 - 16:40:05

    Você vai voltar a postar ou você abandonou??? POSTA MAIS!!!!

  • dyas Postado em 01/08/2014 - 15:18:39

    Abandonou?

  • kelly001 Postado em 24/07/2014 - 15:15:12

    também estou esperando que vc continue a postar... vamo lá galera: continua, continua, continua, continua, continua...

  • babar_slon Postado em 12/07/2014 - 18:34:41

    Você nunca mais voltou, você abandonou a web???

  • nandafofinha Postado em 11/07/2014 - 15:56:20

    To esperando vc voltar ate hoje


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