Fanfics Brasil - Capítulo 24 - A Bella e a Fera. (parte II) Passado Distorcido ( ADAPTADA )

Fanfic: Passado Distorcido ( ADAPTADA ) | Tema: Vondy / Rebelde


Capítulo: Capítulo 24 - A Bella e a Fera. (parte II)

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 “Quer ligar agora?” Dul rapidamente se posicionou de pé.


 


 


 


“Não, ele não está em casa agora, mas você pode pegar o meu celular para mim?” Pedi, eu precisava de um pouco de tecnologia.


 


 


 


Não demorou para ela voltar com meu iphone. “O seu é igual ao meu!” Dul disse assim que o colocou em minhas mãos.


 


 


 


Eu não tinha destreza nenhuma com a mão direita, tocar a tela era uma missão impossível. “Dul, eu preciso de você!” Falei envergonhado.


 


 


 


Ela veio e abaixou para ficar na altura de meu rosto, ela ainda tinha o copo em sua mão. “Para quê?” Dul perguntou.


 


 


 


“Mostre-me as mensagens e as chamadas perdidas, por favor!” Pedi e passei o aparelho para ela.


 


 


 


“Senha?” Ela pediu e me fitou por alguns instantes. “Eu prometo esquecê-la depois!”


 


 


 


“2896.” Falei e a vi digitado. “E então, podemos ir para as mensagens?”


 


 


 


Dul colocou o aparelho perto para eu consegui ler. Tinha algumas mensagens não lidas, e todas eram de mulheres. Todas.


 


 


 


From: Irina


 


Oi Chris, você poderia dar notícias às vezes, sabe? Se divertindo muito em Nova Iorque?


 


Estou com saudades!


 


 


 


From: Tânia


 


Chicago não é a mesma sem você! Quando vou te ver de novo?


 


Beijos


 


 


 


From: Carlie


 


Precisamos terminar aquela festinha, como está Nova Iorque? Não me troque por nenhuma, ok? Rsrsrsrs


 


 


 


As demais mensagens tinham os mesmos conteúdos, por que eu passava meu número para aquelas mulheres?


 


 


 


Ainda tinha Dulce lendo cada mensagem comigo, eu queria tanto enviar minha cara num buraco. As bochechas de Dul poderiam ser classificadas como enormes maças.


 


 


 


“As chamadas, por favor!” Pedi para ela, rezei para que pessoas menos indiscretas tivessem me ligado.


 


 


 


E para minha felicidade havia apenas uma ligação que era de Christian. “Dul retorne essa chamada, por favor?”


 


 


 


Depois de alguns toques Christian me atendeu. “Christopher? É você?” Ele parecia feliz.


 


 


 


“Sou eu, Christian, como está?” Respondi também animado. Dulce tinha os olhos fixos em mim.


 


 


 


“Cara, eu ia te visitar no hospital, mas me esqueci! Talvez eu apareça essa semana em sua casa...” Ele disse energicamente. “Então, indo bem com a Dul?”


 


 


 


Porque infernos Christian  conhecia Dulce?


 


 


 


“Você a conhece?” Perguntei subitamente muito curioso.


 


 


 


“Ela sumiu de casa dia desses, e Anahí e Poncho me fizeram procurá-la... Ela é uma graça, certo?” Christian falou rápido demais.


 


 


 


“Ela é!” Disse simplesmente.


 


 


 


“Hmm, ela está por aí?” Ele perguntou interessado demais.


 


 


 


“Do meu lado, quer alguma coisa com ela?” Eu sabia que minha fala tinha soado grosseira.


 


 


 


“Conversar seria o ideal!” Ele disse em tom de brincadeira.


 


 


 


“Dul, Christian quer conversar com você!” Falei e passei o celular para ela.


 


 


 


“Christian, saudades de você!” Ela disse contente.


 


 


 


“Quinta à noite? Acho que dá sim!” Dul respondeu alguma pergunta.


 


 


 


“Até lá então, beijos!” Ela desligou logo depois.


 


 


 


“Você conhece Christian?” Perguntei assim que ela desligou.


 


 


 


Dul mordeu o lábio inferior com força, desviou os olhos dos meus e pensou antes de responder. “Uh, naquele dia em que eu conheci seus pais, lembra?” Ela disse vacilante.


 


 


 


O dia no qual eu tinha feito tudo errado, no qual eu tinha gritado com ela, no qual eu tinha a ameaçado. Como eu poderia me esquecer? “Você não voltou para casa?”


 


 


 


“Hmm, eu apenas esqueci-me de avisar Anahí”... “Ela disse corada”. “Então, eles colocaram Christian atrás de mim...”


 


 


 


Eu queria perguntar sobre o que ela tinha planejado para quinta, ela estava saindo com Christian? Além de meu irmão, ela também usaria Christian?


 


 


 


“Aconteceu alguma coisa, Christopher?” Dul perguntou um pouco apreensiva.


 


 


 


“Não!” Falei rapidamente.


 


.


 


O resto da manhã passou tranquilamente, o almoço veio acompanhado de creme de cenoura.


 


 


 


“Quer um pouco mais?” Dul perguntou assim que terminou de me dar a última colher.


 


 


 


“Estou satisfeito, tem suco?” Perguntei de supetão.


 


 


 


“Hmm, acho que não, mas eu posso fazer? Quer de quê?” Ela perguntou amavelmente.


 


 


 


“Qualquer um que esteja bom para você também!” Falei sucintamente.


 


 


 


Não demorou muito para ela voltar com dois copos cheios de suco. Era tão engraçado tomar suco com canudinho!


 


 


 


“Como você consegue fazer isso?” Perguntei quando percebi que ela segurava dois copos com maestria, um em cada mão.


 


 


 


“Fazer o quê?” Dul perguntou depois te tomar um gole do suco de laranja.


 


 


 


“Segurar dois copos?” Falei observando suas feições.


 


 


 


“Eu sou ambidestra!” Ela disse quase triunfante.


 


 


 


“Isso é injusto! Enquanto eu mal consigo mover uma palha, você aí tendo duas mãos em perfeito estado!” Eu disse quase em tom de pirraça.


 


 


 


“O mundo não é justo, Christopher!” Dul disse sorrindo, não o suficiente para esconder seu semblante nostálgico.


 


.


 


“Dul, você pode pegar meu pijama para mim?” Pedi antes de entrar no banheiro, ela já tinha tomado banho e agora fazia alguma coisa em seu computador, usando o meu wireless.


 


 


 


Ela deixou o computador em cima da cama e me trouxe o pijama cinza. “Uh, tenho que lavar suas roupas, daqui a pouco elas vão acumular...”


 


 


 


“Dul, você não é minha empregada! É só ligar para lavanderia!” Falei antes de entrar no banheiro.


 


 


 


O banho foi demorado, eu precisava relaxar um pouco, a água quente ajudava. Passei pelo espelho e olhei meu rosto. A barba já estava crescendo de novo.


 


 


 


Quando voltei para o quarto eu tive a visão mais quente dos últimos meses. Dul passava alguma coisa em suas pernas, eu queria ser suas mãos naquele instante. Tinha um espelho também, e ela dava voltinhas em frente a ele. Dul levantou um pouco a camisa.


 


 


 


Sua barriga é perfeita!


 


 


 


Ela não tinha me visto, Dul continuou examinando seu corpo. Deu uns tapinhas em sua coxa. Eu juro que nada tremeu!


 


 


 


“Podemos nos deitar, se quiser!” Falei para que ela notasse minha presença. Meus pensamentos estavam um pouco nebulosos.


 


 


 


Dul deu um saltinho de susto. “Você estava aí há muito tempo?” Ela perguntou corada.


 


 


 


“Cheguei agora!” Menti facilmente. “Hmm, acho melhor pegarmos um edredom para você!”


 


 


 


“Claro, mas a noite não está muito fria, bem quente, na verdade!” Ela disse e se sentou na ponta da cama. “Onde eu posso pegar?”


 


 


 


“Acho que na parte debaixo do armário tem!” Falei e liguei a televisão.


 


 


 


Ela já tinha escovado meus dentes e tirado meus óculos, então já estávamos prontos para dormir.


 


 


 


“Boa noite, Christopher” Ela disse baixinho.


 


 


 


“Boa noite, Dul!” Respondi e me virei um pouco, as dores tinham diminuído consideravelmente, agora, eu tinha meu rosto virado para o dela.


 


 


 


A noite não estava apenas quente, estava fo--didamente escaldante. Tão quente que não dava para concentrar em dormir.


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


Dul moveu-se inquieta do outro lado. “Ainda não dormiu?” Perguntei.


 


 


 


Ela abriu os olhos devagar, eu gostava da cor deles. “Tá muito quente!”


 


 


 


“Oh sim! Tem ar condicionado, talvez ajude um pouco!” Falei despretensiosamente.


 


 


 


“Por que você não disse antes?” Ela perguntou quase irritada e saltou da cama, e foi ligá-lo.


 


 


 


O ar frio veio forte contra minha pele, causando arrepios. “Dul, tire minha camisa para mim? Eu não vou consegui dormir com ela!” Falei tranquilamente e pedi internamente para que ela não me achasse um pervertido.


 


 


 


“Tudo bem!” Ela veio com o rosto corado para minha direção, Dul se ajoelhou ao meu lado e segurou a barra de minha camisa.


 


 


 


Eu era um cara, um cara que gostava de sexo pra cara-lho, então ter Dul daquele jeito tão perto de mim não ajudava em nada.


 


 


 


Seus dedos delicados tocaram minha barriga e suas unhas arrastaram um pouco por minha pele. Ela sabia as reações que causavam em mim?


 


 


 


A camisa foi tirada e jogada num canto do quarto. Dulce logo se deitou de frente para mim de novo.


 


 


 


“Por que você fica tão corada?” Perguntei sem pensar. Ela me olhou surpresa.


 


 


 


“Hum?” Ela disse corada.


 


 


 


“Sério, você cora por tudo!” Falei e vi seu rosto ficar ainda mais vermelho, e seu lábio sendo destruído por seus dentes.


 


 


 


“Só é muito estranho estar aqui, eu deitada na mesma cama que você...” Ela disse baixinho e hesitante. “Eu nunca estive nessa situação antes!”


 


 


 


Sabe quando um alivio te preenche e você não sabe o que exatamente acontecendo? Pois bem, foi como uma grande onda de... não sei muito bem o que ter me atingindo. Ela e meu irmão não tinham ido muito longe, é isso, não é?


 


 


 


“Vergonha de mim, então?” Dei seqüência no diálogo.


 


 


 


“Você me confunde, é isso!” Ela disse em meio de um suspiro. “Eu queria muito te entender!”


 


 


 


“Uh, seria estranho eu dizer que eu também queria saber quem você realmente é?” Falei quase num sussurro.


 


 


 


“Pergunte-me o que quiser!” Ela disse sorrindo.


 


 


 


O que eu quiser? Pu-ta merda!


 


 


 


“Isso soa quase como um interrogatório, preparada?” Perguntei com presunção.


 


 


 


“Eu tenho direito a uma única pergunta?” Ela quis saber, seus olhos eram um misto de expectativa e dúvida.


 


 


 


Então ela tinha uma pergunta para mim? “Faça-a!” Falei e me preparei para escutá-la.


 


 


 


“Hmm, quando eu estava naquele ônibus e todas as outras vezes que você me viu, você queria me ver morta, certo? É normal você escolher pessoas aleatórias para odiar?” Dul disse calmamente, seus olhos pedindo por uma resposta.


 


 


 


Eu a odiava? Eu não sabia bem os sentimentos que ela me causava. Também não poderia negar que desejei que ela morresse, mas quando o fiz eu estava um pouco mais confuso que agora. Eu não a odiava, ela tinha me tirado meu irmão, mas eu não a odiava.


 


 


 


“Eu não odeio você!” Falei por fim. Dulce saltou os olhos em surpresa.


 


 


 


“Como não?” Ela questionou-me.


 


 


 


“Apenas uma pergunta, Dul!” Falei antes que ela ganhasse controle daquela conversa.


 


 


 


“Ok, Christopher! Faça as suas então, eu tenho que fazer algum juramento de sinceridade?” Dul disse arqueando a sobrancelha.


 


 


 


Isso! Eu precisava ter certeza que ela não mentiria para mim, eu queria a verdade. Eu precisava da verdade. “Não minta para mim ok?” Pedi.


 


 


 


“Eu não sei menti!” Ela disse sorrindo de canto. “Você vai saber quando eu a fizer!”


 


 


 


Era agora, eu a tinha em minhas mãos! Por onde começar? Saiba usar sua escassa sabedoria,Christopher Uckermann!


 


 


 


“Hmm, o que você quer dizer com “eu nunca estive nessa situação antes”!” Talvez aquilo fosse um bom começo.


 


 


 


Ela corou um pouco. “Essa coisa de estar numa cama apenas conversando com alguém, sem nenhuma conotação sexual... Nunca fez parte de minha vida!”


 


 


 


O alivio que antes tinha me preenchido deu espaço para uma nova inquietação. “Seus namorados não gostavam de conversar?” Você só gostava de ser fo--dida por eles?


 


 


 


“Ele não gostava de mim!” Ela disse simplesmente, eu não tirava os olhos dos dela, eles eram o caminho para eu saber se ela estava mentindo. E ela não estava. Não por enquanto.


 


 


 


“Fora apenas um?” Perguntei para saber se ela só tinha se envolvido com meu irmão. “Hmm, eu não preciso me preocupar com ele, certo? Posso ter certeza que ele não irá querer quebrar minha cara por ter você na minha cama?” Usei toda minha dissimulação e malícia para chegar onde eu queria.


 


 


 


Ela riu sem vontade. “Não se preocupe, ele morreu!”


 


 


 


Eu odiava a realidade, era como golpes certeiros. Eu odiava saber que ele tinha ido para sempre. Eu odiava saber que Dulce era a culpada por tudo. “Eu sinto muito!” Falei superficialmente, ela não poderia saber o quão agoniado suas palavras me deixavam.


 


 


 


“Não sinta!” Ela disse firme e convicta.


 


 


 


Meu corpo foi o primeiro a dar sinais da raiva que me consumiu, fechei meus punhos para não fazer um estrago com Dulce, eu queria fazê-la engolir cada palavra de merda que ela tinha acabado de dizer.


 


 


 


Depois, eu quis sumir. Voltar para Chicago, para minha casa e esquecer os últimos meses de minha vida, esquecer os últimos quatro anos. E, principalmente, nunca mais ver Dulce, por que de todas as pessoas no mundo, justo ela tinha que ser meu céu e inferno? Eu não estava muito convicto da parte do céu.


 


 


 


“Algum problema? Você está nervoso!” Ela disse preocupada, aparentemente.


 


 


 


“Nenhum, está tudo ótimo!” Falei rapidamente. Controlar as palavras era primordial.


 


 


 


“Tem tempo que ele faleceu?” Perguntei já sabendo a resposta.


 


 


 


“Ainda não fez três meses!” Dulce disse fazendo algum tipo de cálculo mentalmente.


 


 


 


Eu sabia que seria arriscado demais perguntar o porquê de Thomas ter se matado, ela desconfiaria. Então decidi saber o porquê dele nunca ter dado notícias, ter sumido do mapa.


 


 


 


“Você ainda mantém contado com a família dele?” Perguntei casualmente. “Com os pais...”


 


 


 


“Eu nunca conheci a família dele!” Ela disse baixo. Até ali ela não estava mentindo.


 


 


 


“Telefonemas, emails...?” Pontuei todos os meios de comunicações que possibilitavam algum tipo de contato.


 


 


 


“Thomas não tinha família!” Dulce disse, ouvi o nome de meu irmão em sua voz me fez tremer, ela o disse sem emoção. Sem nada, sem raiva, sem amor, sem ódio. Vazio.


 


 


 


“Como não?” Eu falei alto demais, evidenciando minha surpresa e irritação, busquei seus olhos, eles estavam sinceros.


 


 


 


“Os pais deles morreram num incêndio, e a partir dali ele viveu em orfanatos, e depois começou a viajar pelo país.” Ela disse tranquilamente. A primeira parte era verdadeira, mas que merda era aquela de orfanato e viagens? Thomas nunca tinha saído de Chicago! Nunca! E onde entrava Victor e Alexandra? Seus verdadeiros pais?


 


 


 


“Você tem certeza? Ele nunca teve uma família?” Perguntei inquieto.


 


 


 


“Era isso que ele me dizia!” Dulce falou baixinho e depois bocejou. “Eu não sei se ele estava mentindo!”


 


 


 


“Você não confiava nele?” Perguntei um pouco mais alto.


 


 


 


“É difícil confiar em alguém que você não conhece!” Dulce disse vacilante, seus olhos cheios de marrom sinceridade.


 


 


 


Minha cabeça era uma gelatina. Não fazia nenhum sentido o que Dulce dizia, não fazia sentido o que Thomas supostamente dizia, não fazia sentido ter os olhos de Dulce me dizendo que ela estava sendo sincera.


 


 


 


“Vocês ficaram juntos por muito tempo?” Perguntei a primeira coisa que me veio na cabeça.


 


 


 


“Eu o conheci quatro anos atrás!” Ela disse com pesar.


 


 


 


“Você tinha dezessete, certo? Era uma menina ainda!” Falei o óbvio.


 


 


 


“Uma menina idiota, é isso!” Dulce não poupou deboche consigo mesmo.


 


 


 


“Hum? Por que diz isso?” Questionei logo em seguida.


 


 


 


“Você é um cara e nunca vai entender isso, mas quando uma garota tem dezessete e um cara olha para ela, ela vai se achar a mulher mais bonita do mundo, a mais desejável! Eu era assim, me iludia com nada, e quando ele apareceu naquela noite, não é todo dia que um cara mais velho fica te cercando numa festa!” Ela disse rápido demais, um pouco envergonhada.


 


 


 


“Você não é uma idiota por isso!” Eu disse vagamente.


 


 


 


“Se eu não fosse uma idiota minha vida não teria virado um inferno!” Sua voz foi triste e baixa.


 


 


 


“Vocês dois não deram certo?” Eu nem precisava da resposta para saber que não.


 


 


 


“Ele era um monstro!” Ela disse firme e cheia de um sentimento desconhecido.


 


 


 


Não poderia ser sobre a mesma pessoa que estávamos falando!


 


 


 


“Eu não acredito em você!” Eu disse mesmo seus olhos me comprovando o contrário.


 


 


 


O corpo de Dulce que estava em posição fetal tremeu com minhas palavras, e em seus olhos, lágrimas aglomeraram nos cantos.


 


 


 


“Talvez eu seja uma idiota até hoje!” Ela disse antes de virar as costas para mim.


 


 


 


Os ruídos de seu choro me incomodaram até eu conseguir pegar no sono. A noite quente ainda me incomodava.


 


.


 


O relógio digital marcava 02h28min quando eu acordei com os gritos e choros característicos de Dulce, olhei para o lado e lá estava ela. Gritando e se debatendo como uma demente. Suas mãos seguraram forte o lençol, e seus gritos ecoaram um pouco mais altos.


 


 


 


Eu estava irritado com ela e com tudo que ela tinha dito para mim, eu não queria ser delicado com ela. Eu não queria ser bonzinho com ela. O cotovelo bom moveu para chicotear suas costelas, ela acordou assustada e dessa vez completamente alerta. “O que aconteceu?” Ela perguntou ainda chorando, não sei se por causa do pesadelo ou por causa da dor que eu tinha causado em sua cintura.


 


 


 


“Você atrapalhou meu sono!” Eu disse seco e frio. Dulce me olhou por baixo dos cílios e deixou algumas lágrimas rolarem. Seu rosto tinha dor e tristeza.


 


 


 


Ela jogou os pés para fora da cama e foi para o banheiro. Durante o percurso ela tinha uma mão apertando suas costelas.


 


 


 


Ela tinha ido chorar longe de mim. Os ruídos dessa vez não me incomodaram, ela estava longe demais. O sono seguinte fora nenhum pouco produtivo, e ainda tinha a noite quente para deixar tudo pior.


 


 


 


 


Continua..


 


 



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Autor(a): smileforvondy

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POV Christopher       Eu queria muito saber a extensão da dor que eu tinha causado em Dulce. Ela tinha o rosto apoiado sobre o travesseiro e uma mão debaixo de sua camisa de pijama. Eu sabia que ela estava acordada, melhor, eu sabia que ela não tinha dormido nada.       “Dul?” Chamei baixinho, minha voz s ...


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 108



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  • lari_oliverr Postado em 08/01/2015 - 16:33:13

    o ultimo capitulo nao tem nada

  • lari_oliverr Postado em 08/01/2015 - 16:32:54

    estou amando

  • lari_oliverr Postado em 08/01/2015 - 16:32:44

    leitora nova

  • lari_oliverr Postado em 08/01/2015 - 16:32:26

    qual é o nome do livro que vc adaptuo a fic ?

  • keziavondy Postado em 19/11/2014 - 09:23:36

    AAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAH VOCE VOLTOU... EU AMO VC, EU AMO ESSA FIC, EU TUDO AI CARA QUE EEMOÇÃO

  • bianca_sd Postado em 11/08/2014 - 16:40:05

    Você vai voltar a postar ou você abandonou??? POSTA MAIS!!!!

  • dyas Postado em 01/08/2014 - 15:18:39

    Abandonou?

  • kelly001 Postado em 24/07/2014 - 15:15:12

    também estou esperando que vc continue a postar... vamo lá galera: continua, continua, continua, continua, continua...

  • babar_slon Postado em 12/07/2014 - 18:34:41

    Você nunca mais voltou, você abandonou a web???

  • nandafofinha Postado em 11/07/2014 - 15:56:20

    To esperando vc voltar ate hoje


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