Fanfics Brasil - Capítulo 27 - Pés fumegantes. Passado Distorcido ( ADAPTADA )

Fanfic: Passado Distorcido ( ADAPTADA ) | Tema: Vondy / Rebelde


Capítulo: Capítulo 27 - Pés fumegantes.

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“Sopa de legumes está bom para você?” Dul perguntou da porta do quarto.


 


 


 


“Claro!” Falei sem vontade, a comida de Dul era maravilhosa, mas tomar sopa já estava me irritando.


 


 


 


“Você come qualquer legume?” Ela perguntou ainda com tom calmo.


 


 


 


“Só não coloque beterraba!” Eu simplesmente odiava aquilo cozido.


 


(...)


 


“Acho que está muito quente!” Dul disse olhando a fumacinha que saía do prato.


 


 


 


“O que eu ganho se eu tomar isso fumegante?” Perguntei presunçoso.


 


 


 


“Nada?” Ela disse sorrindo. “Uma língua queimada, talvez!”


 


 


 


“Engraçadinha, você!” Falei, minutos depois ela me deu um pouco da sopa.Deliciosamente gostosa.


 


 


 


“Hmm, você gosta de doce, Christopher?” Dul perguntou depois de me alimentar.


 


 


 


“Uh, gosto! Não sou fanático, mas gosto sim!” Respondi prontamente, ela me devolveu um sorriso aberto.


 


 


 


“Bom, eu sou completamente alucinada com doce, talvez eu faça um bolo pra gente!” Dul disse um pouquinho corada.


 


 


 


Um celular chamando tirou nossa atenção.


 


 


 


“É o meu, espere só um instante!” Dul saiu da mesa e entrou em meu quarto.


 


 


 


Longos minutos se passaram até que Dulce saiu com um semblante completamente feliz, eu poderia acreditar que ela estava infeliz antes.


 


 


 


“Uh, Anahí e Poncho chegam no final da semana!” Ela disse enérgica e radiante.


 


 


 


“Isso é ótimo! Você sente bastante falta de Ane ein?” Falei vagamente.


 


 


 


“Oh sim, está me matando ficar sem ela!” Dul só faltava quicar de tanta felicidade.


 


 


 


“Ela gosta muito de você, pode ter certeza!” Lembrei-me de quando ela me ameaçou de morte, naquele dia eu realmente tive medo de morrer.


 


 


 


Dul sorriu envergonhada.


 


 


 


“Uh, Anahí tinha um bom ritual de morte, incluía fogo, facas, substâncias inflamáveis...”


 


 


 


“Sério, garota, eu devo minha vida a você! Obrigado por ter aparecido!” Falei brincando, ela tinha mesmo humor que o meu.


 


 


 


“Agradeça à Christian!” Ela disse e acomodou de novo na mesa.


 


 


 


“Você vai sair com ele amanhã, não vai?” Perguntei com displicência. Eu tinha certeza que os dois tinham alguma coisa.


 


 


 


“Pois é, Christian é muito engraçado, ele não quer sair sozinho com May!” Ela disse sorrindo e tirando as louças da mesa.


 


 


 


Alguém me explique, por favor?


 


 


 


“Quem é May” pergunte curioso.


 


 


 


Dul sorriu um pouquinho.


 


 


 


“Maite Perrone, da TV, aquele programa que passa à noite...”


 


 


 


“O quê?” Eu não poderia acreditar que Christian estava saindo com Maite, o que ela tinha na cabeça?


 


 


 


“Eu juro, eu estava lá, e foi amor a primeira vista!” Dulce disse com as bochechas rosa e um sorriso fofinho.


 


 


 


Claro, claro. Amor a primeira vista? Sei!


 


 


 


“Então vocês três vão sair amanhã?” Perguntei novamente, ela tinha quer perceber que eu não poderia ficar sozinho.


 


 


 


“É isso, mas não se preocupe, vamos à noite e como você dorme cedo acho que não teria problema, não tem, né?” Ela perguntou rápido demais.


 


 


 


“Claro que não, espero que você se divirta!” Falei seco demais, ela me olhou um pouco surpresa, mas não disse nada.


 


 


 


O meu humor se esvaiu aos poucos, saber que Dulce iria realmente sair amanhã tinha me deixado, hmm, talvez ranzinza. Eu não queria conversa, eu não queria nada.


 


 


 


“Christopher?” DUL chamou da cozinha. “Quer comer alguma coisa?”


 


 


 


“Não, obrigado!” Falei simplesmente.


 


 


 


Não demorou para ela voltar com morangos picados num prato, tinha leite condensado por cima.


 


 


 


“Você realmente não quer?” Era tentador.


 


 


 


“Não, obrigado mesmo!”


 


 


 


“Você está estranho, eu disse alguma errada?” Ela perguntou sem graça, seus olhos estavam aflitos.


 


 


 


“Hmm, não é nada com você, ok? É sobre mim, não precisa se preocupar!” Falei sem inflexão.


 


 


 


“Uh, tudo bem, qualquer coisa converse comigo, se quiser!” Ela deixou a sugestão e sentou-se no outro sofá.


 


 


 


Dul focou na paisagem vista da janela, Nova Iorque era uma cidade bonita. Ela comia os morangos com vontade, sua concentração estava toda no prato então eu podia me perder em seu rosto. Eu gostava de como sua pele alva contrastava com o verde da camisa, gostava principalmente de ver o vão de seus seios quando ela se abaixava um pouco, e era quase enlouquecedor ver suas coxas tão amostra. A imagem daquelas coxas em volta do meu quadril me deixou atordoado.


 


 


 


“Christopher, você me escutou?” Dul perguntou um pouco mais alto.


 


 


 


“Hãn, o que você disse?” Voltei rapidamente para a realidade. Dul me olhava com certo divertimento.


 


 


 


“Ei, você viajou! Só estava perguntando qual bolo é seu preferido!” Ela sorriu de canto a canto no final.


 


 


 


Aquela menina tinha efeitos surpreendentes sobre mim, sabe aquela coisa de não conseguir para de olhar? Pois bem, eu não conseguia para de olhá-la. Eu estava paralisado e focado apenas na imagem que eu tinha na minha frente. Dul no meu sofá, comendo morangos com leite condensado, e com uma roupa estranhamente sexy. A colher estava parada no alto e seus olhos fixos nos meus. Eu já tinha comentado de seu sorriso? Não? Ele era encantador.


 


 


 


“Chocolate!” Eu disse com a boca seca. Eu não gostava muito de chocolate, eu gostava do fato dos olhos dela serem da cor de chocolate.


 


 


 


“Sério? Eu também gosto!” Ela disse animada.


 


 


 


Eu não podia acreditar que meu corpo traidor estava contra mim, o calor na minha virilha aumentou consideravelmente, e eu não podia acreditar que Dulce Maria estava me dando uma ereção.


 


 


 


Ela estava absorta demais para perceber qualquer coisa, cruzei minhas pernas e joguei uma almofada. Eu precisava de todos os subterfúgios para disfarçar a protuberância que tinha se instalado no meio de minhas pernas. Não demorou muito para eu sentir minhas bolas doerem. Eu só precisava de fricção, era pedir muito?


 


 


 


Fugir para o lavabo seria muito suspeito?


 


 


 


“Christopher? Você está passando mal? Você está vermelho!” Dul veio para perto de mim e tocou meu ombro não machucado. O toque e o cheiro bom não ajudaram em nada.


 


 


 


“Dul.” Minha voz saiu um pouco rouca. “Eu estou ótimo, tem como trazer um copo de água bem gelada?” Pedi com minha voz entrecortada.


 


 


 


Eu só precisava pensar em coisas broxantes e tudo estaria resolvido, era fácil.


 


 


 


Deixei minha mente vaguear para qualquer coisa, e antes que Dul voltasse com o copo senti a excitação se dissipando. Obrigado, bom Deus!


 


 


 


O copo de água só serviu para trazer tudo para a normalidade. Talvez eu não chamasse aquela situação de normal, pelo menos, ela não parecia normal.


 


(...)


 


“Acho que vai fazer calor essa noite, só um lençol basta!” Dul disse enquanto arrumava os travesseiros na cama. Nos dois já estávamos prontos para dormir.


 


 


 


Ela me deitou primeiro, me acomodou entre os travesseiros e depois deu a volta na cama e se deitou.


 


 


 


“Boa noite, Christopher!” Ela desejou baixinho.


 


 


 


“Boa noite Dul!” Falei igualmente baixo.


 


 


 


Alguns segundos se passaram até eu senti alguma coisa gelada perto de meus pés. Eram os pés de Dulce, frios como gelo.


 


 


 


“Dul, você sofre de Raynaud**?” Perguntei encostando meu pé no dela.


 


 


 


“Que diabos é isso?” Ela perguntou sonolenta.


 


 


 


Eu quase ri com sua falta de modos.


 


 


 


“Seus pés são tão frios, pode ser doença, sabia?”


 


 


 


Ela riu baixinho, seu rosto estava de frente para o meu.


 


 


 


“Eles sempre foram assim, minhas mãos também, sinta!” Delicadamente ela tocou minha mão, não eram tão geladas quanto seus pés, mas ainda sim eram geladas.


 


 


 


Sem permissão, meu dedão subiu até o calcanhar de Dulce, era lisinho e delicado. Ela apenas abriu os olhos. Meu pé ficou ali por alguns instantes imóveis, e também sem minha autorização, ele subiu até sua panturrilha. Eu aplicava uma pressão quase desprezível.


 


 


 


Eu não sabia exatamente o que eu estava fazendo, mas eu sabia que eu queria fazer.


 


 


 


“Mmm.” Ouvi Dul dizendo baixinho em deleite, suas bochechas estavam cheias de rubor.


 


 


 


“Está corada por quê?” Perguntei e parei com meu pé no meio de sua canela, eu queria subir mais.


 


 


 


“Eu não sei exatamente o que você está fazendo comigo, não sei se é certo...” Ela disse baixo e envergonhada.


 


 


 


Soltei uma lufada de ar, sem saber o que responder.


 


 


 


“É carinho!” Falei e voltei a movimentar meu pé em sua perna.


 


 


 


Ela me olhou por um longo instante antes de falar.


 


 


 


“Isso é bom, é novo!”


 


 


 


“Ninguém nunca fez isso com você?” Perguntei com medo da resposta.


 


 


 


“Hmm, eu nunca fui acarinhada desse jeito...” Dul disse me encarando, sua voz era um misto de decepção e vontade.


 


 


 


Não era o momento, mas eu sabia que eu demoraria a ter uma oportunidade como essa.


 


 


 


“Uh, você e seu namorado não eram muito íntimos, vocês não foram muito longe?” Apliquei um pouco mais de pressão em sua panturrilha, quase imperceptivelmente,Dul moveu para o meu lado. Ela estava com sono, seus movimentos eram letárgicos.


 


 


 


“Uh?” Ela perguntou depois de bocejar.


 


 


 


“Sexo, Dul! Até onde você foi?” Odiava ser tão explícito.


 


 


 


“Eu não quero que você saiba, você vai ter nojo de mim...” Dul disse sussurrando, ela afundou a cabeça entre nossos travesseiros.


 


 


 


Desci com meu pé para brincar com seus dedos, era quase uma guerrinha, eu estava ganhando todas contra os dedos dela.


 


 


 


“Eu não teria nojo de você, pode me contar se quiser!”


 


 


 


“Eu nunca tive boas experiências!” Ela disse sem me olhar, eu sabia que ela estava com vergonha.


 


 


 


“Só um parceiro?” Perguntei e voltei para atenção para meus pés nos dela.


 


 


 


“Uhum!” Ela disse com sinceridade. Apenas com meu irmão então! A descoberta me causou uma pequena volta no estômago.


 


 


 


“Não era bom para você?” Perguntei com a mesma naturalidade com que se perguntam as horas.


 


 


 


“Não!” Dul respondeu fracamente, seu pé bateu no meu delicadamente, me causando um sorriso.


 


 


 


Eu sabia que qualquer coisa entre um homem e uma mulher era gostoso, mas tinha coisas que requeriam não apenas carinho, mas sim cuidado também.


 


 


 


“Doía, Dul?” Falei perto de seu rosto, ela abriu os olhos devagar, eles estavam completamente tristes.


 


 


 


“Muito!” Saiu num fio de voz, algumas lágrimas se acumularam nos cantos de seus olhos.


 


 


 


“Não chore ok? Vamos dormir?” Falei, minha vontade era secar as lágrimas, mas contive minhas mãos.


 


 


 


Ela voltou para seu lugar original, meu pé ainda estava em sua panturrilha, coloquei um pouco mais de pressão e subi até a parte de trás de seu joelho.


 


 


 


“Boa noite!”


 


 


 


“Mmm.” Dulce disse sorrindo. “Boa noite, e não pare com o que você está fazendo!” Ela pediu antes de fechar os olhos. Ela dormiu logo depois.


 


 


 


O meu sono demorou para vir, eu olhava para Dulce sem saber o que pensar, como ela podia ter esses efeitos sobre mim?


 


 


 


Dulce moveu um pouquinho na cama, seu rosto se contorceu em dor, era dor por causa da costela.


 


 


 


Sem saber se era o correto, girei meu corpo e subi a camisa de bichinhos. A pele era incrivelmente clara, o umbigo, uma graça. Subi até deixar expostas suas costelas, a imagem que eu vi quase me fez chorar. Não era um simples hematoma, estava roxo e com um pequeno edema. Ela estava sentido dor, muita dor.


 


 


 


Tracei com as pontas dos dedos o roxo que estava ali, eu daria tudo para tirá-lo.


 


 


 


“Desculpe?” Pedi baixo, porém, sincero.


 


 


 


__


 


 


 


 


 


 


* Doença caracterizada, principalmente, por extremidades frias e arroxeadas. Ocorre quando há mudança de temperaturas, ou quando o individuo é acometido por alguma situação de estresse.


 


 


 


 


Continua...



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Autor(a): smileforvondy

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Bom primeiro galera, eu não repostei, é que tinha postado na ordem errada, entao ajeitei, entao por favor leiam os dois ultimos capitulos q vcs vao entender, desculpa a demora de sempre. #COMENTEM !!!!!!!         POV Christopher       Ela estava mordendo os lábios há um bom tempo. Seus olhos, às ...


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 108



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  • lari_oliverr Postado em 08/01/2015 - 16:33:13

    o ultimo capitulo nao tem nada

  • lari_oliverr Postado em 08/01/2015 - 16:32:54

    estou amando

  • lari_oliverr Postado em 08/01/2015 - 16:32:44

    leitora nova

  • lari_oliverr Postado em 08/01/2015 - 16:32:26

    qual é o nome do livro que vc adaptuo a fic ?

  • keziavondy Postado em 19/11/2014 - 09:23:36

    AAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAH VOCE VOLTOU... EU AMO VC, EU AMO ESSA FIC, EU TUDO AI CARA QUE EEMOÇÃO

  • bianca_sd Postado em 11/08/2014 - 16:40:05

    Você vai voltar a postar ou você abandonou??? POSTA MAIS!!!!

  • dyas Postado em 01/08/2014 - 15:18:39

    Abandonou?

  • kelly001 Postado em 24/07/2014 - 15:15:12

    também estou esperando que vc continue a postar... vamo lá galera: continua, continua, continua, continua, continua...

  • babar_slon Postado em 12/07/2014 - 18:34:41

    Você nunca mais voltou, você abandonou a web???

  • nandafofinha Postado em 11/07/2014 - 15:56:20

    To esperando vc voltar ate hoje


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