Fanfics Brasil - Capítulo 30 - E quem um dia irá dizer que não existe razão? (part II) Passado Distorcido ( ADAPTADA )

Fanfic: Passado Distorcido ( ADAPTADA ) | Tema: Vondy / Rebelde


Capítulo: Capítulo 30 - E quem um dia irá dizer que não existe razão? (part II)

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“Dul, o que acha de batatas fritas e bife? Eu preciso morder, minhas presas vão cair caso eu não as use.” Christopher disse vindo para a cozinha, eu estava ali há um bom tempo pensado no que preparar para o almoço.


 


 


 


“Isso parece excelente!” Devolvi-lhe. Era um ótimo cardápio.


 


 


 


Não importava quantas calorias aquele prato tinha, mas eu sabia que estava Fo--didamente gostoso. Ele parecia concordar comigo.


 


 


 


“Menina, isso está pica!”


 


 


 


O vocabulário de Christopher não era dos melhores, mas quem eu era para julgá-lo? Eu falava palavras feias a cada cinco palavras mais ou menos bonitas.


 


 


 


A travessa de batatas logo chegou ao fim. Christopher me fez comer o último pedaço de bife, segundo ele, eu precisava me alimentar melhor. Mas ele não era o carnívoro dessa história?


 


 


 


Talvez ele seja o Sr. Todo Estranho!


 


(...)


 


O boxe era grande até com nós dois ali dentro. Não seria fácil lavar os cabelos de Edward.


 


 


 


“É melhor eu tirar a camisa, não?” Ele perguntou meio incerto.


 


 


 


De novo?


 


 


 


“Ela vai molhar.” Ele continuou frente a minha falta de resposta.


 


 


 


“Uh, é melhor mesmo! Deixe-me tira-la.” Falei e indo em direção a ele.


 


 


 


Segurei hesitante a barra da camisa, senti minhas unhas roçando fracamente a pele de sua barriga tonificada. A última coisa que eu poderia fazer era olhar para o rosto de Christopher, mas eu a fiz. E foi como me faltar o ar, ele tinha os olhos tão fixos em minhas mãos que chegava a dar medo. Um leve rubor cobria-lhe a face e seus olhos além de fixos, estavam exponencialmente mais verdes.


 


 


 


Que merda era aquela?


 


 


 


“Hmm, água fria ou quente?” Perguntei para quebrar o clima estranho.


 


 


 


“Fria, por favor!” A voz saiu rouca, e sem nenhuma convicção.


 


 


 


Abri a ducha e água fria veio em jatos fortes. Eu não sabia muito bem como começar aquilo.


 


 


 


“Abaixe-se.” Pedi e Christopher logo o fez.


 


 


 


Ele ficou debaixo da água, até seus cabelos ficarem bem ensopados. Um fio de água descia pela linha de sua coluna e outros mais, por seus ombros. Peguei o xampu, despejei em minhas mãos e li o rótulo. Ele dizia “para cabelos normais”. Por que todo homem julgava seus cabelos como normais?


 


 


 


Christopher me olhou meio de lado.


 


 


 


“Vamos lá, Dul, sei que você consegue!” Ele sorria ironicamente para mim.


 


 


 


Comecei espalhando o xampu sem usar força. Depois, pressionei meus dedos no couro para desgrudar a oleosidade que tinha ali. Era como os movimentos feitos pela manhã, porém, agora, mais fortes. Pedi a Deus que Christopher não fizesse nenhum comentário idiota sobre minha atitude de mais cedo.


 


 


 


“Estou me saído bem?” Perguntei.


 


 


 


“Claro, estou relevando o fato de ter espuma quase dentro de meus olhos!” Ele disse, mesmo sem ver seu rosto, sabia que ele estava sorrindo.


 


 


 


“Uh sério? Vou dar um jeito nisso!” Puxei sem corpo para cima rapidamente, a espuma escorria pelos lados de seu rosto. Era engraçado de ver.


 


 


 


“Não abra os olhos, Christopher.” Pedi e passei minha mão para tirar os excessos. A barba pinicou em minha pele. Ele precisava tirá-la também.


 


 


 


Continuei tirando o excesso com minha mão. Era uma sensação boa passar minha mão por sua face.


 


 


 


“Uh, acho que está bom, abra os olhos.” Pedi.


 


 


 


Ele os abriu e me encarou por longos segundos. Eu não sabia muito bem descrever o que ele queria me dizer com aquele olhar.


 


 


 


“Mais xampu?” Perguntei, novamente, para quebrar o clima estranho.


 


 


 


Christopher curvou o corpo de novo. Eu voltei a trabalhar em seus cabelos. Mais uma dose de xampu e tudo estaria resolvido.


 


 


 


Um barulho antecedeu tudo. Um segundo antes, eu estava lavando os cabelos de Edward. Um segundo depois, nós estávamos caídos no chão do boxe.


 


 


 


Nem sei quem escorregou, se fora eu ou Christopher. Seja lá quem escorregou, o importante é dizer que, quem caiu primeiro, levou o outro para o chão também.


 


 


 


Senti a água encharcando minha camisa e pingando em meu cabelo, eu estava um pouco tonta, eu confesso. Minha primeira ação foi tentar tirar minha camisa, eu já estava perto de passá-la por minha cabeça quando me lembrei de Christopher. Onde ele estava?


 


 


 


Eu não tinha batido com a cabeça, mas meus pensamentos estavam soltos. Como eu não vi Christopher? Eu estava sentada em suas pernas!


 


 


 


“Dul, pelo amor de Deus, desça sua camisa!” Ele pediu meio rouco.


 


 


 


Por que ele sempre ficava rouco?


 


 


 


Christopher estava sentado no chão com as costas encostadas no azulejo, o cabelo ainda tinha espuma. Uma fina camada de água cobria seus ombros e barriga. E foi quando eu me lembrei que meu sutiã estava aparecendo. Desci a camisa na velocidade da luz, ignorei o calor em minhas bochechas e possivelmente o tom rubro.


 


 


 


“Christopher, você está bem?” Perguntei preocupada. Ele tinha uma expressão meio sofrida.


 


 


 


“Uhum.” Saiu num fio de voz. “Você precisa terminar com meu cabelo.”


 


 


 


Eu precisava sair de cima dele urgentemente, mas Christopher parecia pensar o contrário. Ele tomou o frasco que estava caído no chão despejou sobre seus cabelos.


 


 


 


Suas mãos estavam espalmadas no chão, ele tinha os olhos fixos nos meus, nenhum dos dois desviou. Restou-me lavar os cabelos dele, mesmo estando sentada em suas pernas.


 


 


 


Levei minhas mãos para o topo de sua cabeça e massageei avidamente com as pontas dos dedos. Christopher moveu um pouco para ficar debaixo da ducha, me levando junto também.


 


 


 


A situação era completamente embaraçosa, nós dois com as roupas molhadas, debaixo de um chuveiro. Era completamente embaraçosa, mas não incômoda.


 


 


 


“Tem um pouco de xampu em sua nuca. Abaixe um pouco para eu poder tirar.” Pedi envergonhada.


 


 


 


Christopher não dizia nada, apenas fazia o que eu pedia. Lavei sua nuca e subi de novo seu rosto. Grande erro!


 


 


 


Seu rosto parou a poucos centímetros do meu. Eu podia ver cada gotinha de água descendo em sua bochecha. Seus cílios bateram levemente em surpresa, e seu rosto chegou mais perto. Os orbes verdes me fitaram por um longo tempo, depois, o mesmo olhar parou em minha boca. Eu quase podia sentir a textura de seus lábios, uma folha de papel não passaria entre nós. Água fria deixava tudo pior, ou melhor, não sei. Os arrepios em minha pele eram por causa da temperatura ou por causa da proximidade?


 


 


 


Christopher entreabriu a sua boca delicadamente, me convidando a fazer o mesmo. Eu estava hesitante sobre aquilo, iria beijar Christopher ? Ele se inclinou um pouco, suas mãos, não sei como, estavam em minha cintura, as minhas foram para a base de sua nuca. Há quanto tempo eu não sentia aquilo? Melhor, eu já tinha sentido aquilo?


 


 


 


A água colou ainda mais minha camisa ao meu corpo, movi-me sutilmente no colo de Christopher. Um milímetro a mais e eu estaria beijando-o.


 


 


 


Eu precisava olhá-lo, subi meus olhos de seus lábios para seus olhos. O verde era penetrante, eu podia enxergar mil coisas, dentre elas a confusão, a dúvida e a hesitação. E então ele se afastou.


 


 


 


Christopher piscou algumas vezes e tirou os olhos dos meus. Eu poderia jurar que ele estava envergonhado. Eu também estava.


 


 


 


Eu deveria interpretar aquilo como uma rejeição?


 


 


 


“Quer que eu termine?” Perguntei baixinho, eu não poderia encará-lo.


 


 


 


“Pode ser.” Ele me respondeu com um tom que eu não pude decifrar.


 


 


 


Eu continuei sentada no colo dele, meus joelhos ao lado do corpo de Christopher. Não ousei olhar para o rosto que olhava para o chão.


 


 


 


Realmente, eu não conseguia classificar aquilo como muito, muito bom ou como uma merda completa.


 


(...)


 


A tarde arrastou-se. Christopher não parecia querer falar sobre o que tinha acontecido e eu estava uma pilha de nervos.


 


 


 


Por que eu consegui estragar tudo? Responda-me!


 


 


 


Ele assistia alguma coisa na televisão. Eu não conseguia me concentrar em nada, minha mente viajava para o que tinha acontecido dentro daquele banheiro. Eu conseguia me concentrar um pouquinho em Edward correndo os dedos por seus cabelos lavados.


 


 


 


“Christopher.” Chamei receosa. “Vou fazer bolo de chocolate, vai querer?”


 


 


 


Ele me olhou, não diretamente.


 


 


 


“Uh, eu já provei seus pratos salgados, agora é a vez dos doces!”


 


 


 


Fiquei um pouco surpresa com a resposta longa. Calcei os chinelos e fui para a cozinha.


 


 


 


Christopher tinha um armário cheio, rapidamente encontrei tudo que precisava. Barras de chocolate, creme de leite, leite condensado...


 


 


 


Eu, particularmente, era mais inclinada a doces. Desde criança eu era meio alucinada com eles. Se quiser me comprar, dê-me doces!


 


 


 


Fiz uma receita dobrada, pois não sabia a quantidade que Christopher comeria. Bom, eu poderia comer um bolo inteiro tranquilamente.


 


 


 


Passos arrastados me chamaram atenção. Christopher caminhava meio hesitante para o meu lado, seus óculos estavam um pouco tortos.


 


 


 


“Uh, a gente precisa conversar, não é?” Ele disse encostando-se no balcão.


 


 


 


“Uhum.” Respondi vidrada na massa que eu produzia.


 


 


 


“Dul.” Meu nome saiu um pouco arrastado. “Hmm, peço desculpas pelo o que aconteceu, ok? A gente está se dando melhor, e eu não quero deixar as coisas estranhas.” Ele disse em um misto de nervosismo e expectativa.


 


 


 


“Tudo bem, Christopher.” Falei sem olhá-lo. Tinha um tanto de coisa subindo e descendo em meu estômago.


 


 


 


“Eu quero ser seu amigo. Você é uma boa amiga.” Ele disse mais ávido, mas não tinha certeza em seu tom.


 


 


 


Amigos? Tipo, confidentes?


 


 


 


“Claro Christopher, nós podemos trabalhar nisso.” Respondi evasivamente.


 


 


 


“Dul, olhe para mim.” Ele pediu tocando meu ombro. “Por favor.”


 


 


 


Subi meu rosto sem vontade, encontrei um par de olhos me fuzilando.


 


 


 


“O que há de errado com você?” Ele perguntou.


 


 


 


“Nada, Christopher ! Eu preciso terminar o bolo.” Disse e pedi para que ele me deixasse sozinha.


 


 


 


Afinal, o que havia de errado comigo?


 


 


 


Christopher não deixou a cozinha, ele continuou encostado no balcão. Eu podia sentir seus olhos em mim.


 


 


 


“Não vai ver televisão, não?” Perguntei colocando a forma no forno. Qualquer coisa era mais interessante que ficar me observando.


 


 


 


“Eu estou bem aqui!” Ele disse rapidamente, e meio irritado.


 


 


 


Decidi por não olhá-lo, nem procurar entendê-lo. O próximo passo era fazer a calda.


 


 


 


“Christopher, tem algum licor aqui?” Perguntei sem me direcionar a ele.


 


 


 


Eu pude ver o semblante confuso estampando sua face.


 


 


 


“Uh, quero dizer, chocolate com um pouco de licor é bom, certo?” Expliquei-me.


 


 


 


Christopher sorriu um pouco, antes de responder.


 


 


 


“Tem todos os tipos de bebida na segunda porta a sua esquerda.”


 


 


 


Segui as coordenadas e encontrei muita bebida. Tinha vinho, rum, gim, tônica. Cara, tinha até vodca!


 


 


 


“Você é alcoólatra?”


 


 


 


“Não.” Ele me olhou de um jeito engraçado. “Não, eu também não bebo apenas socialmente.”


 


 


 


Ele era um alcoólatra, mas não queria admitir. Eu sabia disso.


 


 


 


“Seu fígado pede socorro, sabia?”


 


 


 


“Oras, ele não é órgão que se regenera?” Christopher perguntou confuso.


 


 


 


Eu devia dizer que se regenera sim, mas, uma vez Fo--dido, o guerreiro fígado de Edward não duraria muito tempo. Era informação demais para ele entender.


 


 


 


“Você vai ter cirrose se continuar desse jeito.” Coloquei displicentemente, despejei um pouco de licor na calda que já borbulhava dentro da panela.


 


 


 


“Você é muito inteligente.” Ele disse com tom sério.


 


 


 


Só por que eu sabia o funcionamento do sistema porta-hepático?


 


 


 


“Obrigada?” Saiu meio vacilante e como uma pergunta.


 


 


 


“Pegue um vinho para mim?” Ele pediu ainda encostado no balcão.


 


 


 


“Christopher, você não pode beber, esqueceu?” Falei séria. Eu me culparia até a morte se alguma coisa acontecesse com ele por minha culpa.


 


 


 


“Dul, eu não vou entrar em coma alcoólico! Está fazendo bolo, não está? Então, se eu comer e beber eu não vou passar mal!” Ele disse, quase imitando uma professora ensinando o alfabeto para uma criancinha.


 


 


 


“O médico disse que você não pode beber,Christopher!” Insistir novamente.


 


 


 


Ele me olhou cético, mas ainda com um semblante divertido.


 


 


 


“Eu arco com as consequências, ok?” A resposta saiu meio debochada.


 


 


 


“E se você morrer?” Perguntei, soando meio retardada. “A culpa vai ser minha, não vai?”


 


 


 


“Você está sendo dramática!” Ele disse. “Vamos lá, Dul, é só um vinho! Pegue para mim.”


 


 


 


Cedi. Então, peguei uma garrafa fechada e a abri. Peguei uma taça também.


 


 


 


“Dul, isso não é uma ocasião especial! Dê-me um copo qualquer!” Ele disse arqueando a sobrancelha.


 


 


 


A calda não demorou a ficar no ponto, o bolo também já tinha assado. Despejei o líquido viscoso sobre o bolo e o coloquei na geladeira. Da cozinha eu podia ver Edward bebendo tranquilamente do vinho. Ele estava absurdamente à vontade no sofá.


 


 


 


Servi-me um copo de Coca Cola. Poderia parecer estranho, mas eu realmente gostava de bolo gelado com refrigerante. Levei um para Christopher também, por via das dúvidas.


 


 


 


“O que acha te trocar o vinho pelo refrigerante?” Perguntei enquanto me sentava ao lado de Christopher no sofá.


 


 


 


“Eu acho uma péssima ideia.” Ele me respondeu e bebeu do vinho. Averiguei a garrafa. Pelo nível, ele já estava no segundo copo.


 


 


 


“Coma do bolo, glicose vai ter fazer bem.” Lancei lhe o prato e uma colher.


 


 


 


Ele não fez nenhum movimento para pegar o prato, ele só tinha atenção para o copo meio vazio.


 


 


 


“Vou ter que te dar na boca?” Perguntei.


 


 


 


“Isso não seria uma novidade.” Ele disse e deu mais um gole.


 


 


 


Primeiro, concentrei-me em experimentar do bolo. Eu era a pessoa mais modesta do mundo, mas o bolo estava divinamente bom. Doce, macio e molhado.


 


 


 


Peguei uma quantidade moderada para Edward.


 


 


 


“Ei, vire para cá!” Pedi.


 


 


 


Ele inclinou o rosto para o meu lado. Ele tinha as pupilas levemente dilatadas. “Será que isso está bom,Dul?”


 


 


 


“Experimente e me diga.” Coloquei a colher em sua boca. Ele a lambeu até não restar mais nada.


 


 


 


“Garota, isso está Fo-dido de tão bom!” Ele disse e bebeu por cima um pouco de vinho.


 


 


 


“Uh, você pretende acabar com esta garrafa?” Perguntei curiosa.


 


 


 


“Quer um pouco? Eu não gosto de beber sozinho.” Ele me passou o copo.


 


 


 


“Então você pode me dar bebida?” Perguntei novamente curiosa, pois ele parecia muito contrario a me ver bêbada.


 


 


 


“Eu não gosto de imaginar você bebendo com qualquer um na rua.” Ele disse estranhamente sóbrio.


 


 


 


Dei-lhe mais um pouco de chocolate.


 


 


 


“Você parece muito preocupado com a minha segurança. Eu não sou de vidro,Christopher.” Falei olhando-o.


 


 


 


“Algum problema em eu me preocupar com você?” Perguntou-me e virou um pouco mais de vinho no copo.


 


 


 


Vinho não é a bebida para ser degustada com calma?


 


 


 


“A garrafa não vai sair correndo, Christopher!” Falei sorrindo. Era bom saber que ele se preocupava.


 


 


 


Ele apenas sorriu debilmente para mim.


 


 


 


Eu já estava em meu terceiro pedaço de bolo, Ele bebia calado. O sofá da sala parecia pequeno para nós dois. Às vezes eu dava um pouco de bolo a Christopher, eu tinha para mim que ele nem estava mais sentindo o gosto de nada.


 


 


 


“Muito chapado já?” Perguntei fitando-o. Seus olhos estavam um pouco desfocados, e era encantador ver seu rosto levemente vermelho.


 


 


 


“Uhum.” Ele encurtou sua resposta. Ele ajeitou seu corpo no sofá e,infelizmente, nossos ombros se tocaram minimamente.


 


 


 


Christopher correu os dedos pelos cabelos e depois apertou a ponta de seu nariz. Ele não parecia incomodado, talvez incerto.


 


 


 


Repentinamente, ele se deitou no sofá. Suas pernas caíram para fora e eu aproveitei para jogar as minhas para cima. Ele iria dormir?


 


 


 


“Dul?” Ele chamou arrastado. “Venha aqui.”


 


 


 


“Hum?” Perguntei desentendida.


 


 


 


“Apenas venha aqui, por favor.” Ele pediu beirando a manha.


 


 


 


Eu tinha o tronco e as pernas de Christopher pelo caminho. Sabia que não era certo, mas inclinei meu corpo sobre o dele até meu rosto ficar acima do dele.


 


 


 


“O que há,Christopher?”


 


 


 


Ele me olhou um pouco, não, por tempo demais. Ele estacionou os olhos nos meus, e quase em câmera lenta, desceu até minha boca. Pela segunda vez no dia!Delicadamente, seus dedos subiram por meu pescoço, fazendo cócegas. Eu não sabia o que estava acontecendo. Os dedos alongados traçaram meus lábios e senti, instantaneamente, um formigamento bom no local. Edward aplicou um pouco de pressão no canto inferior.


 


 


 


“Estava sujo de chocolate,Dul.”


 


 


 


Todo meu sangue subiu para o meu rosto, minha vergonha não poderia ser mensurada.


 


 


 


Um leve estalar de lábios vindo de Edward me fez olhá-lo. Ele sugava seu indicador avidamente. A imagem me deixou um pouco tonta.


 


 


 


Que raios Ele estava fazendo?


 


 


 


“Você está muito bêbado!” Falei sorrindo sem saber muito bem o motivo.


 


 


 


“Eu sei que sim!” Ele disse vagarosamente. Seus movimentos, lentos e desorganizados.


 


 


 


Ele verteu mais um pouco de vinho no copo. A garrafa voltou para o chão e o copo, é claro, permaneceu em suas mãos.


 


 


 


“Qual é parte legal em ficar bêbado?” Quis saber.


 


 


 


“É divertido ver tudo dobrado, depois apagar e não se lembrar de mais nada.” Ele disse sorrindo.


 


 


 


O meu corpo ainda estava sobre o dele, e eu distribuía meu peso em minhas mãos. Nós não estávamos nos tocando.


 


 


 


“Uh, você não vai se lembrar de nada, nada mesmo?” Perguntei.


 


 


 


Christopher parecia pensar.


 


 


 


“Hmm, se alguma coisa muito boa acontecer eu vou me lembrar!” Ele, sem eu perceber, enrolou sua perna na minha.


 


 


 


Um tremor correu meu corpo, minha pele formigava só de sentir Ele tocando-a. Seu pé habilidoso subiu até o meio de minha canela, ele aplicava a pressão certa. O percurso fora feito umas três vezes, eu não tinha coragem de olhá-lo, meus olhos estavam fixos no colarinho de sua camisa pólo.


 


 


 


“Você gosta disso, não gosta?” Ele perguntou e intensificou seus movimentos, até chegar à parte de trás do meu joelho. Perguntei-me como ele conseguia fazer aquelas acrobacias com o corpo dolorido.


 


 


 


“Você acha que eu gosto?” Apenas devolvi. Eu preferia me concentrar nas sensações que ele me causava.


 


 


 


“Eu aposto que sim.” Ele disse e sorriu de um jeito bobo para mim. “Diga que sim, Dul.”


 


 


 


“Eu gosto, Christopher.” Admiti baixinho. Isso só fez com Ele aumentasse ainda mais seus movimentos.


 


 


 


Era sufocante, mas, extraordinariamente, bom. Eu não tinha provado nada parecido, mas eu queria mais daquilo.


 


 


 


Deixei que meu corpo caísse um pouco sobre o tronco de Chistopher.


 


 


 


“Estou te machucando?”


 


 


 


Ele não me respondeu, apenas levou as mãos para minha cintura e, cara-lho, ele tinha as mãos firmes e grandes! Ele não usou força, mas o jeito que ele me pegou tinha feito meu corpo tremer. As mãos ficaram firmes em minha cintura, elas subiam e desciam despretensiosamente pelos meus lados.


 


 


 


“Você faz isto com todas, não faz?” Perguntei quase que em um sussurro.


 


 


 


“Faço o que?” Ele me lançou sorridente.


 


 


 


“Ficar deslumbrando as pessoas!” Respondi. Minhas mãos pareciam ter vida própria, pois estas estavam traçando círculos imaginários nos braços dele.


 


 


 


“Quem deslumbra aqui não sou eu! Você deveria saber que você me deixa atordoado!” Ele disse arrastado. Seus pés pararam em minha perna, e suas mãos passaram para minhas costas.


 


 


 


“Deixo?” Perguntei desnorteada.


 


 


 


“Completamente.” Ele respondeu meio letárgico. Christopher traçava a linha de minha coluna.


 


 


 


“O que nós estamos fazendo?” Perguntei subindo meu corpo, aquilo era irracional. Edward estava completamente bêbado.


 


 


 


“Você eu não sei, mas eu estou te dando muito mole!” Ele disse com seu sorriso débil. Ele só podia estar de brincadeira!


 


 


 


“Isso é insano, Christopher!” Falei a única coisa que vinha em minha mente.


 


 


 


“Isso é gostoso, Dul!” Ele disse perto do meu rosto. O cheiro de álcool misturado com o cheiro de Christopher me fez tremer. No mesmo instante Christopher, numa atitude sóbria, sentou-se no sofá e me colocou sobre suas pernas. Pela segunda vez no dia!


 


 


 


“É a segunda vez que eu paro em seu colo.” Falei sem pensar. Ele me olhou e sorriu, um sorrisinho idiota.


 


 


 


“É melhor quando estamos molhados, quer ir para o chuveiro?” Ele perguntou me encarando. O álcool tinha transformado-o em um homem completamente desinibido.


 


 


 


“Aqui está bom, não acha?” Perguntei, passando meus dedos em seus braços. Eu só precisava fugir, mas tudo me mantinha presa àquela situação.


 


 


 


Ele conseguiu pegar a garrafa que estava no chão, bebeu um bom gole diretamente do gargalho e, depois, subiu uma mão para minha nuca. Ele brincava com os cabelos da região.


 


 


 


“Sabia que é bom ter seus dedos em meus cabelos?” Ele perguntou rouco e baixo.


 


 


 


Eu ri baixinho. Me restou fazer o mesmo. Levei minhas mãos para seus cabelos, corri minhas unhas pelo couro cabeludo, agora, limpo.


 


 


 


“É bom, Christopher?” Perguntei. Não poderia acreditar que eu estava entrando naquele joguinho.


 


 


 


“Só Deus sabe o quanto!” Ele respondeu-me abafado.


 


 


 


Eu tinha vontade de fazer coisas que eu não entendia. Eu queria puxar seu cabelo, ou até mesmo me mover sobre seu quadril. Eu queria que ele passasse o rosto cheio de barba em meu pescoço, queria beijar-lhe o pescoço. Eu queria beijá-lo.


 


 


 


Eu não poderia comparar Christopher com Thomas. Christopher estava sendo demasiado bom e doce com seus toques, e mesmo ele caindo de bêbado, ele estava me fazendo sentir bem, Fo-didamente bem, na verdade. Ele não fazia tudo atropelado, agora, por exemplo, ele massageava minha nuca com as pontas dos dedos.


 


 


 


“Jura que não vai se lembrar disso amanhã?” Perguntei descendo minhas mãos para seu ombro.


 


 


 


Ele puxou um pouquinho minha nuca, forçando meu rosto a ficar próximo do dele.


 


 


 


“Você quer que eu me lembre?”


 


 


 


“Não! Eu não quero que você se lembre!” Falei perto de seu rosto. Ele se moveu um pouquinho.


 


 


 


“Dul, Dul, Dul....!” Meu nome saiu cantado. “O que você está fazendo comigo?”


 


 


 


Olhei-o nos olhos, eu também queria aquela resposta.


 


 


 


“Eu não sei.”


 


 


 


Por um instante tudo pareceu esvair, o clima tinha ficado estranho. Nós nos olhávamos, sem saber o que realmente fazer.


 


 


 


“É melhor eu sair.” Fiz menção de jogar minhas pernas para fora do colo dele então ele me segurou. Eu via a decisão em seus olhos.


 


 


 


“Fique, por favor.” Ele pediu e me acomodou em seu colo, nossas pélvis quase se tocando. Deitei meu rosto na curva de seu pescoço.


 


 


 


“Você é tão estranho,Christopher.”


 


 


 


Ele riu baixinho. Ele tinha as mãos na base de minha coluna.


 


 


 


“Desculpe-me por isso.”


 


 


 


Não me importei quando suas mãos subiram por debaixo de minha blusa, o toque era calmo, ele não tinha pressa com nada.


 


 


 


“Posso te perguntar uma coisa?”


 


 


 


“Uhum.” Ele me respondeu rapidamente. Sua mão já estava perto do fecho do meu sutiã.


 


 


 


“Por que você não me beijou mais cedo no chuveiro?” Ele não parou, mas também não fez nenhuma objeção com o meu sutiã.


 


 


 


“Você queria que eu te beijasse?” Ele perguntou segurando meu rosto, me fazendo olhá-lo.


 


 


 


“Uh, eu não sei.” Usei toda minha sinceridade.


 


 


 


“É esta a resposta então, eu também não sei.” Ele disse me olhando, ele estava sendo sincero. Delicadamente ele voltou meu rosto para a curva de seu pescoço.


 


 


 


“Uh, você pretende tirar meu sutiã?” Perguntei rindo, pois ele estava um tanto devagar.


 


 


 


“Você quer que eu tire?” Ele passou os dedos por baixo do tecido, ele tinha o sorriso débil no rosto.


 


 


 


Christopher não poderia mesmo ser comparado a Thomas. Ele não fazia tudo do jeito dele, ele me dava as escolhas, ele não me obrigava a nada. E eu escolhi ficar com minhas roupas.


 


 


 


“Não, eu não quero que você tire.” Falei aconchegando mais em seu pescoço. Meus lábios estavam quase grudados em sua pele coberta pela barba.


 


 


 


“Por que tudo está diferente entre mim e você?” Aquela era a pergunta que não queria calar. Eu não sabia o que estava acontecendo. Era assim então, era só dar boas quantidades de álcool a Christopher e tudo estaria resolvido?


 


 


 


“Eu também não sei.” Ele disse baixo. O eu também não sei estava sendo constante nas falas dele.


 


 


 


“Agora é uma boa hora para você começar a me beijar.” Ele disse manhoso para mim, meu coração iria sair pela boca.


 


 


 


“Você está muito bêbado!” Falei e afundei ainda mais meu rosto em seu pescoço.


 


 


 


Ele sorriu primeiro.


 


 


 


“Dá para me beijar, Dul? Isso parece muito ruim para você?”


 


 


 


Isso me parece incrível!


 


 


 


Era só saber usar as palavras, ele tinha me pedido um beijo. Não tinha especificado lugar, nem como seria. O pescoço parecia um ótimo lugar.


 


 


 


“Não me julgue muito idiota depois disso, ok?” Pedi, afinal, há quanto tempo eu não beijava ninguém? Thomas não poderia entrar nessas estatísticas. Há quanto tempo eu não queria realmente beijar alguém?


 


 


 


“Não fale besteiras.” Ele puxou meu tronco para colá-lo ao seu.


 


 


 


“Eu não sou a melhor beijadora.” Confessei envergonhada.


 


 


 


“Beije-me e eu desmentirei isto.” Ele disse por fim.


 


 


 


Nossa brincadeirinha tinha ido longe demais. Horas antes, Ele queria ser meu amigo, agora, eu estava sentada em seu colo pronta para devorar seu pescoço. O que estava acontecendo comigo? Por que eu me sentia quente e louca para saber o que aconteceria a seguir?


 


 


 


Eu não tinha nenhuma resposta, mas eu tinha um pescoço altamente delirante em minha frente. Era de dar água na boca. Não demorou em eu estar umedecendo meus lábios.


 


 


 


Repassei todas as minhas experiências que englobava beijos. Eu não tinha um vasto espectro de técnicas. Rocei meus lábios na parte baixa de seu pescoço, para sentir a textura. Subi e desci algumas vezes, sem pressa alguma, minha mão estava presa em seus cabelos. Parti meus lábios e subi até sua mandíbula, Ele tremeu levemente e sua mão apertou um pouco minha cintura.


 


 


 


Ainda com os lábios abertos, decidi de fato, beijá-lo. Deixei alguns beijos molhados na pele de Ele, depois, com minha língua, lambi para provar do sabor. Xampu e sabonete.


 


 


 


Ele deixou uma mão em minha cintura e a outra desceu a base de minha coluna. Ele me puxou sem cerimônias, para me sentar em seu colo.


 


 


 


“Garota, você é excelente!” Saiu rouca e baixa. Suas mãos não eram vacilantes, eu sentia a ponta de seus dedos brincando com a pele de minhas costas.


 


 


 


E do nada, aquilo pareceu muito certo para mim. Eu queria dar o melhor para Ele, mesmo que isso significasse apenas um bom beijo em seu pescoço.


 


 


 


“Fale-me como você gosta.” Pedi em seu ouvido.


 


 


 


Ele falou alguma coisa indecifrável e me olhou, o par de olhos verdes estava longe e brilhante. Ele estava completamente absorto.


 


 


 


“Faça do seu jeito. Você é incrível, Dul!”


 


 


 


E então eu o beijei. De boca aberta, mordendo de leve, dando batidinhas com minha língua, sugando e, principalmente, deixando marcas.


 


 


 


As reações dele eram engraçadas. Ele tinha o sorriso retardado de sempre, suas mãos corriam por minhas costas e nunca chegavam a minha bunda.


 


 


 


“Quer pegar? Pode!” Falei ainda em seu pescoço.


 


 


 


Eu tinha, realmente, dito aquilo?


 


 


 


Christopher riu alto antes de descer para onde ele tanto queria.


 


 


 


“Sabia que sua bunda é gigante?” O comentário saiu arrastado. Meu rosto estava queimando de vergonha, mas tudo se esvaiu quando Ele inclinou o rosto e roçou os lábios abaixo de minha orelha.


 


 


 


“Isso soou um pouco pervertido, sabia?” Falei e voltei a trabalhar em seu pescoço.


 


 


 


Christopher, me surpreendendo, apertou minha carne com vigor. Meu corpo inteiro tremeu, estava ficando impossível disfarçar os sinais de meu corpo.


 


 


 


“Isso é bom, Christopher!” Falei num sussurro. “É muito bom!” Prendi meus dentes abaixo de sua orelha.


 


 


 


Era estranho descobri o que ele gostava, os sons baixos evidenciavam o quanto ele gostava de meus dentes em sua pele, e era como eu me sentir privilegiada por aquela informação.


 


 


 


Christopher me segurou pela cintura tomando controle da situação, antes, ele me olhou e sorriu de um jeito bobo. “Você é uma excelente beijadora, Dul!”


 


 


 


Eu ri daquilo também, estava tudo tão leve. “Mostre-me se você é bom também!”


 


 


 


O jeito que ele me olhou fez-me perder o fôlego, Christopher era tão sexy, eu sabia que ele não tinha nenhuma consciência disto.


 


 


 


“Dul.” O jeito que meu nome foi dito fez-me ficar completamente mole. “Não brinque comigo!”


 


 


 


Eu ri de novo, e desci meus lábios até a base de seu pescoço, ali deixei um beijo molhado demais com a boca aberta. Subi até seu ouvido. “É só você que se diverte?”


 


 


 


Christopher não me respondeu, apenas tomou meu rosto com suas mãos. Ele sorriu de um jeito doce para mim, mas eu podia ver um pouco de malícia também.


 


 


 


Ele afundou o rosto em meu pescoço, e suas mãos pareciam ter vida própria em meu bumbum. Eu deveria agradecer ao fato dele ter mãos incrivelmente grandes.


 


 


 


Meu corpo tremia pela expectativa, eu queria sentir os lábios de Christopher dançado em minha pele. Não tive que esperar muito; ele, sem nenhum tipo de aviso, beijou a curva de meu pescoço, eu não podia descrever como tinha sido.


 


 


 


A combinação era perfeita. As mãos firmes em minha carne e os beijos quentes em meu pescoço. Eu ficaria ali por horas.


 


 


 


Christopher aumentou a intensidade de seus beijos, eu podia ouvir o barulhinho de seus lábios sugando minha pele. Meus pelos arrepiavam quando ele traçava, com a língua, o caminho até meu lóbulo e quando ele o prendia entre seus dentes, era quase impossível conter meu gemido de deleite.


 


 


 


Nossos corpos estavam colados, ele me deu mais espaço para eu trabalhar em sua mandíbula quadrada. Eu estava um pouco zonza, meu corpo não me respeitava, pois eu só conseguia diminuir a distância entre nossos corpos.


 


 


 


“Isso não está certo...” Falei debilmente, minha linha de raciocínio foi cortada quando ele roçou sua barba em meu pescoço.


 


 


 


“Parece muito certo para mim!” Christopher disse sorrindo, ele me deu uma leve apalpada e um beijo de boca aberta perto de minha nuca.


 


 


 


Eu não poderia acreditar que Christopher e eu estávamos fazendo aquilo, eu poderia supor que dentro de instantes eu estaria me esfregando sob seu quadril, meu corpo pedia pela fricção como nunca antes necessitou. Eu estava quente e a umidade era uma constante entre minhas pernas, a sensação era deliciosa.


 


 


 


Ao passo que Christopher me massageava, eu ia ficando cada vez mais colada ao seu corpo e as reações dentro de fora de meu corpo ficavam cada vez mais difíceis de serem disfarçadas. Christopher era um cara saudável e estava sendo, atrapalhadamente, estimulado. Então, eu não estranhei muito quando senti sua ereção pressionando minha coxa.


 


 


 


Christopher não poderia ser comparado a Tomas. Eu odiava quando Thomas ostentava sua ereção ridícula. Eu odiava quando ele chegava perto. Eu odiava quando ele me fazia fazer coisas nojentas.


 


 


 


A ereção de Christopher era quase bem vinda, mas eu não sabia o que fazer com ela.


 


 


 


“Nós devemos parar.” Falei meio sem fôlego.


 


 


 


Christopher abriu distância entre nossos corpos.


 


 


 


“Alguma coisa errada?”


 


 


 


“Não! Mas você parece que vai dormir a qualquer instante.” Falei rapidamente e sentei-me no sofá. Edward deitou-se de bruços, com o rosto em meu colo.


 


 


 


“Estava bom ter sua bunda em minha mão!” Ele disse manhoso.


 


 


 


“Você está inflando meu ego desse jeito!” Falei em tom de brincadeira.


 


 


 


“Uh, você deveria saber que seus peitos me parecem ótimos! Vou ter que averiguá-los qualquer dia!” Christopher disse sorrindo.


 


 


 


Eu apenas sorri em resposta, Christopher era um tanto gentil quando bêbado, pois não existia nenhuma bunda grande, nem peitos ótimos em mim.


 


 


 


“Eu acho que abusei de seu estado!” Falei displicentemente. “Estou me sentindo um pouco vadia por isso!” Confessei.


 


 


 


“Dul, você não é uma vadia!” Ele me respondeu prontamente.


 


 


 


“Uh, eu deveria sentir culpada por ter feito o que fizemos?” Perguntei.


 


 


 


“Claro que não! Por que você se sentiria culpada?” Christopher remexeu um pouco em meu colo.


 


 


 


“Hmm, sei lá. Eu não conivente com traições e, eu não queria estar na pele de sua namorada agora!” Respondi envergonhada. Era evidente que ele tinha alguém em Chicago.


 


 


 


“Que namorada, Dul?” Ele questionou-me, quase dormindo.


 


 


 


“Oras, as mensagens em seu celular! Até parece que você não tem ninguém!” Respondi-lhe.


 


 


 


“Dul, pelo amor de Deus, são uns casinhos só!” Ele disse vagarosamente.


 


 


 


“Você é um homem de casos então?” Falei o óbvio.


 


 


 


“De casos, de rolos, de ser amante...” A voz era completamente arrastada.


 


 


 


“Amante? Isso não é um pouco imoral?” Perguntei sorrindo, Christopher estava se saindo um ótimo canalha.


 


 


 


“Dul, a culpa não é minha se existe marido que não consegue segurar sua esposa!” Ele disse sorrindo.


 


 


 


“Nunca namorou?” Perguntei de supetão.


 


 


 


“Não!” Ele me olhou. “Acho que quando eu tinha uns dezesseis eu levei uma menina lá em casa...”


 


 


 


“Você tem que idade?” Perguntei, afinal eu realmente não sabia.


 


 


 


“Vinte e cinco!” Ele estava perto de dormir.


 


 


 


Uh, vinte e cinco? Ele parecia ter uns vinte e três.


 


 


 


“Não parece!” Apenas coloquei.


 


 


 


“Você não parece ter vinte e um, eu já disse, você tem cara de garotinha de colegial!” Ele abriu os olhos minimamente.


 


 


 


“Isso é ruim?” Eu nãos sabia como interpretar sua fala.


 


 


 


“Isso é ótimo, Dul!” Ele disse antes de dormir.


 


(...)


 


Eu não tinha decidido sobre acordar Christopher. Ele estava dormindo há tempos, não parecia certo tirá-lo de seu sono tranquilo.


 


 


 


Busquei um edredom e um travesseiro no quarto. Acomodei Christopher delicadamente no sofá e o cobri com o edredom. O banho ficaria para amanhã. Tirei os óculos de seu rosto e os coloquei sobre a mesinha de centro.


 


 


 


Tudo na mais perfeita ordem. Eu, ao contrário, estava em perfeita confusão. Apenas uma ajuda feminina não seria o suficiente.


 


 


 


Antes de ir para o quarto ousei verificar o corpo másculo que dormia como um bebê no sofá. Christopher tinha um semblante confuso, algumas ruguinhas na testa.


 


 


 


Dedilhei o cabelo dourado com os dedos, era incrível ver o quão pacifico ele era dormindo. Meu coração palpitava em meu peito, eu não sabia muito bem qual era o motivo, era tudo demasiado novo.


 


 


 


“Bombeiro, eu acho que estou gostando demais de você!” Sussurrei sobre seu rosto. Minha voz era falha, e eu também não sabia o motivo de eu ter falado aquilo.


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 



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Autor(a): smileforvondy

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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 108



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  • lari_oliverr Postado em 08/01/2015 - 16:33:13

    o ultimo capitulo nao tem nada

  • lari_oliverr Postado em 08/01/2015 - 16:32:54

    estou amando

  • lari_oliverr Postado em 08/01/2015 - 16:32:44

    leitora nova

  • lari_oliverr Postado em 08/01/2015 - 16:32:26

    qual é o nome do livro que vc adaptuo a fic ?

  • keziavondy Postado em 19/11/2014 - 09:23:36

    AAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAH VOCE VOLTOU... EU AMO VC, EU AMO ESSA FIC, EU TUDO AI CARA QUE EEMOÇÃO

  • bianca_sd Postado em 11/08/2014 - 16:40:05

    Você vai voltar a postar ou você abandonou??? POSTA MAIS!!!!

  • dyas Postado em 01/08/2014 - 15:18:39

    Abandonou?

  • kelly001 Postado em 24/07/2014 - 15:15:12

    também estou esperando que vc continue a postar... vamo lá galera: continua, continua, continua, continua, continua...

  • babar_slon Postado em 12/07/2014 - 18:34:41

    Você nunca mais voltou, você abandonou a web???

  • nandafofinha Postado em 11/07/2014 - 15:56:20

    To esperando vc voltar ate hoje


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