Fanfics Brasil - Capítulo 33 - Love the way you lie. (part II) Passado Distorcido ( ADAPTADA )

Fanfic: Passado Distorcido ( ADAPTADA ) | Tema: Vondy / Rebelde


Capítulo: Capítulo 33 - Love the way you lie. (part II)

561 visualizações Denunciar


 


(…)


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 “Pensando em que?” DUL rolou para ficar ao meu lado.


 


 


“Em nada!” Virei meu rosto para o dela. “Eu posso ficar um pouco sozinho?”


 


 


Ela me olhou de um jeito engraçado. “Claro! Estou na sala, se precisar!”


 


 


Dul deu um salto da cama, o pijama de hoje era branco de listrinhas azuis. Antes de passar pela porta ela me olhou.


 


 


“Obrigada por me ouvir, Christopher!” O sorriso que ela me deu foi como um raio de sol. Iluminado e quente.


 


 


O quarto ficou em silêncio por um bom tempo, minha cabeça estava pensando em nada especificamente. Eram como flashes, eu em Chicago; Thomas, eu e meus pais durante um almoço qualquer; Dul sorrindo; Dul e eu conversando bobeiras; tudo que ela me causava.


 


 


Meu peito batia desenfreado, eu nunca pensava muito em mim. Minha preocupação sempre fora os outros e, ultimamente, meu irmão. A resolução já era mais que clara. Ele tinha morrido, e nada que eu fizesse o faria voltar. E mesmo me vingando, o que isso mudaria? Quem queria vingança era meu irmão e não eu. E o que Dul tinha com tudo isso? Eu poderia arriscar a dizer que eu gostava do jeito que Dul mentia, eu não me importava se ela fosse mesmo a víbora, eu não estava sendo nenhum pouco descente nessa história também.


 


 


Dulce. O nome não poderia ser mais condizente. O que aquela menina fazia para me encantar tanto? O que exatamente ela me causava? Por que eu ficava tão perdido sem ela por perto, por exemplo, agora?


 


 


Eu precisava ficar imune a ela, não deixá-la me afetar tanto, não me deixar levar. Era simples.


 


 


Sai da cama para trocar minhas roupas, era bom encontrar as roupas perfeitamente organizadas. Dul merecia um agradecimento.


 


 


Eu já estava em perfeito estado, ela sabia disso. O médico tinha dito que eu estava bem, minhas contusões estavam curadas e os pontos da testa foram quem os tirei. A verdade era que eu não precisava mais de Dul, mas eu queria protelar sua partida até o último instante.


 


 


Olhei-me no espelho, eu não era nenhum pouco narcisista, mas era fato que eu precisava fazer minha barba e cortar o cabelo. Tracei minha mandíbula com a ponta dos dedos, deveria ter bichos fazendo ninho em minha barba.


 


 


Decidi por fazê-la. Procurei no armário o aparelho de barbear e despejei uma boa quantidade de creme de barbear em meu rosto. Estava com preguiça para cavanhaques e afins, então tirei tudo.


 


 


O resultado tinha ficado bom, não que eu fosse um cara bonito, mas eu estava pelo menos mais apresentável.


 


 


Escolhi as primeiras roupas que vi no guarda-roupa. Bermuda jeans e camisa pólo dada por Mamãe .


 


 


Quando passei pela sala vi Dul vendo televisão tranquilamente, ela parou os olhos em meu rosto por um bom tempo.


 


 


“Fez a barba?” Ela disse com as bochechas tingidas de vermelho.


 


 


“Estava precisando!” Falei displicentemente. “Prefere com ou sem barba?” Perguntei e me juntei a ela no sofá.


 


 


O jeito com o qual Dul me olhou foi divertido, seu rosto parecia um tomate de tão vermelho. “Han?”


 


 


Então percebi que minha pergunta tinha sido complemente jocosa. Que diabos tinha me dado para fazer uma pergunta daquelas?


 


 


“Hmm, barba, você prefere com ou sem?” Fui obrigado a repetir.


 


 


Dul abriu e fechou a boca alguma vezes, meio incerta. “Sei lá, Christopher!” Ela disse sorrindo. “Eu não tenho barba!”


 


 


“Sorte a sua!” Falei e dei atenção para o que passava na televisão.


 


 


“Uh, vou trocar de roupa, ok?” Ela disse saindo do sofá. “Vai pensando no que quer para o café da manhã!”


 


 


Antes de eu falar para ela ficar de pijamas o dia inteiro ela já tinha ido para o quarto. Rumei sem animo para a cozinha, estava tudo tão limpo.


 


 


Eu já estava comendo normalmente, então decidi que eu faria nosso café da manhã. Eu não tinha perícia na cozinha, mas café e pão na chapa eram as minhas especialidades.


 


 


Preparei tudo rapidamente, me perguntei se eu deveria arrumar a mesa, Bella nunca comia na mesa.


 


 


“O que você está fazendo, Christopher?” Ouvi a voz doce atrás de mim.


 


 


“Hmm, nosso café!” Falei como se não fosse uma novidade.


 


 


Ela me olhou assustada, mas ainda divertida. “Muitos dotes culinários, Christopher?”


 


 


Eu sorri para ela verdadeiramente. “Nenhum deles!”


 


 


Dul sentou-se na cadeira, ela mantinha os olhos no jornal que pairava sobre a mesa. Um pouco perdida.


 


 


“Alguma coisa errada, Dul?” Perguntei e ao mesmo tempo servi-lhe um pouco de café.


 


 


“O dia continua não sendo um dos melhores!” Ela me respondeu antes de beber o líquido escuro.


 


 


“Eu estou te importunando, não estou?” Perguntei e me juntei a ela na mesa.


 


 


Dul, delicadamente, me olhou; os olhos pararam nos meus de forma penetrante. “Você está sendo uma boa companhia, Christopher!”


 


 


Eu tinha ficado desconcertado com aquilo, mas não deixei transparecer minha inquietação. Concentrei em meu café, eu podia ver Dul me fitando sob seus cílios.


 


 


“Christopher, as coisas não vão ficar estranhas entre mim e você, certo?” Ela perguntou sem me olhar diretamente.


 


 


Eu não sabia como responde-la, tudo estava estranho entre mim e ela há muito tempo.


 


 


“Digo, agora você sabe de tudo, e, por favor, não me olhe feio!” Dul disse baixinho, o rubor tomou conta de seu rosto.


 


 


“Eu não estou te olhando feio!” Respondi-lhe prontamente.


 


 


Ela riu sem vontade. “Mas eu sei que você está pensando mil coisas. Como ela pode ser tão idiota? Por que ela não fugiu?...”


 


 


Eu não estava pensando em nada daquilo. Meus pensamentos, quando organizados, apenas buscavam uma conexão sobre tudo que ela disse.


 


 


“Sério, Christopher; eu não tinha escolha!” Dul disse baixo novamente.


 


 


“Não?” Perguntei antes de tomar de meu café.


 


 


“Você não sabe o que é viver com um monstro!” Ela me respondeu sem emoção.


 


 


A indiferença de Dul me assustava, ela falava de um não tão não afetado. Ela não odiava meu irmão, tampouco o amava.


 


 


“Uh, ele bebia, se drogava...?” Perguntei de modo repentino, talvez tais ações justificassem as atitudes que Dul descrevia.


 


 


“Por incrível que seja ele era quase abstêmio!” Ela disse prontamente e ela não estava mentindo, Thomas raramente bebia.


 


 


“Você o odeia, não é mesmo?” Perguntei ansioso pela resposta.


 


 


Dulce sorriu fraquinho, olhos marrons se encheram de uma emoção desconhecida. “Eu não costumo odiar as pessoas!” Ela me respondeu pensativa.


 


 


“Como você consegue ser tão boa?” Questionei-a, afinal ela tinha todos os motivos para odiar Thomas.


 


 


“Eu sou meio boba às vezes!” Dul disse e saiu da mesa, ela voltou com mais um pedaço de pão.


 


 


“O pão está bom?” Perguntei maneando para seu prato.


 


 


Ela deu uma boa mordida. “Excelente, Christopher!” Dul disse depois de engolir.


 


 


“Obrigado?” Falei meio surpreso.


 


 


“É bom você ir praticando cozinhar sozinho...” Dul falou com tom baixo, os olhos estavam do mesmo jeito.


 


 


Eu sabia o que aquilo significava, ela estava me deixando. Eu tinha poucos dias com ela, exatamente sete. Uma semana. Uma mísera semana.


 


 


“Pois é, você daqui a pouco volta a trabalhar, né?” Perguntei sem vontade.


 


 


“Uhum!” Ela disse ainda mais sem ânimo. Por que ela estava tão corada?


 


 


 


Um celular tocando nos tirou de nossa conversa matinal.


 


 


“É o meu!” Dul disse e correu para buscá-lo.


 


 


“É Anahí!” Ela disse e sentou-se novamente ao meu lado.


 


 


Anahí e Alfonso tinham voltado na última semana, eles estavam no apartamento de Poncho. Dul conversava com Ane diariamente, eu sempre me perguntava por que ela terminava as conversas terrivelmente envergonhada e me olhando como se eu fosse um aliem.


 


 


“Ane, eu estou bem, não se preocupe comigo!” Dul disse rolando os olhos.


 


 


“Hoje? Que horas?” dul perguntou interessada.


 


 


“Isso vai ser ótimo! A gente precisa conversar, tem tanto tempo que não o fazemos!” Dul disse sorrindo.


 


 


“Uh, sério? Novidade?” Ela perguntou visivelmente curiosa.


 


 


Dul rolou os olhos mais uma vez, para meu completo delírio. “Alice, isso é injusto! Conte-me, por favor!”


 


 


“Ok Ane! Conte-me mais tarde então, mas saiba que você me deixou completamente frustrada!” Dul falou meio debochada.


 


 


“Beijo, até logo então!” Dul desligou em seguida.


 


 


“Uh, eu vou almoçar com Ane hoje.” disse me encarando, ela me falava como se pedisse minha permissão.


 


 


“Isso é bom, espero que aproveite!” Falei com a voz quente. “Poncho está bem?”


 


 


“Ane disse que ele está ótimo!” Dul respondeu também mais enérgica.


 


 


“Ane tem que contar alguma coisa?” Perguntei soando totalmente inconveniente.


 


 


Dul sorriu para mim. “Hmm, Ane adora me deixar curiosa, mas eu vou descobrir!”


 


 


“Conte-me depois!” Falei brincando.


 


 


Ela sorriu ainda mais abertamente. “Se for uma conversa de meninas não poderei contar para você!”


 


 


“Conversa de meninas? Pensei que só as adolescentes as tinham.” Falei despretensiosamente e como resposta ganhei um par de bochechas coradas.


 


 


“Christopher, eu posso não ser uma adolescente, mas continuo sendo uma menina, oras!” Dul disse fingindo irritação.


 


 


Menina o cara--lho! Ela era uma mulher, mulher demais para ser sincero.


 


 


 


“Certo então, Dul!” Falei rindo. “Tenha uma boa conversa de meninas!”


 


 


“Christopher, você é tão bobo!” Dul disse e retirou os pratos da mesa.


 


 


“Eu sei que sim, você está sempre repetindo isso!” Falei e me levantei.


 


 


Dul me olhou envergonhada, era Fo--didamente encantador ver suas bochechas vermelhas.


 


 


“Eu falo isso brincando, você sabe disso, não sabe?” Ela perguntou me olhando por debaixo dos cílios.


 


 


“Eu sei,Dul! Eu não me importo!” Respondi-lhe rapidamente.



Compartilhe este capítulo:

Autor(a): smileforvondy

Este autor(a) escreve mais 2 Fanfics, você gostaria de conhecê-las?

+ Fanfics do autor(a)
- Links Patrocinados -
Prévia do próximo capítulo

POV Dul     O dia estava sendo estranho. Meu peito doía pela saudade, por não ter sido forte o suficiente para protegê-los, protegê-los dele. Eu tentava não pensar no nome, nem no rosto.     Em contra partida, tinha Christopher. Não sabia o que tinha dado em mim para contá-lo o que tinha acontecido. Era ...


  |  

Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 108



Para comentar, você deve estar logado no site.

  • lari_oliverr Postado em 08/01/2015 - 16:33:13

    o ultimo capitulo nao tem nada

  • lari_oliverr Postado em 08/01/2015 - 16:32:54

    estou amando

  • lari_oliverr Postado em 08/01/2015 - 16:32:44

    leitora nova

  • lari_oliverr Postado em 08/01/2015 - 16:32:26

    qual é o nome do livro que vc adaptuo a fic ?

  • keziavondy Postado em 19/11/2014 - 09:23:36

    AAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAH VOCE VOLTOU... EU AMO VC, EU AMO ESSA FIC, EU TUDO AI CARA QUE EEMOÇÃO

  • bianca_sd Postado em 11/08/2014 - 16:40:05

    Você vai voltar a postar ou você abandonou??? POSTA MAIS!!!!

  • dyas Postado em 01/08/2014 - 15:18:39

    Abandonou?

  • kelly001 Postado em 24/07/2014 - 15:15:12

    também estou esperando que vc continue a postar... vamo lá galera: continua, continua, continua, continua, continua...

  • babar_slon Postado em 12/07/2014 - 18:34:41

    Você nunca mais voltou, você abandonou a web???

  • nandafofinha Postado em 11/07/2014 - 15:56:20

    To esperando vc voltar ate hoje


ATENÇÃO

O ERRO DE NÃO ENVIAR EMAIL NA CONFIRMAÇÃO DO CADASTRO FOI SOLUCIONADO. QUEM NÃO RECEBEU O EMAIL, BASTA SOLICITAR NOVA SENHA NA ÁREA DE LOGIN.


- Links Patrocinados -

Nossas redes sociais