Fanfics Brasil - Capítulo 36 - Baby, você está ferindo minha masculinidade! (part II) Passado Distorcido ( ADAPTADA )

Fanfic: Passado Distorcido ( ADAPTADA ) | Tema: Vondy / Rebelde


Capítulo: Capítulo 36 - Baby, você está ferindo minha masculinidade! (part II)

263 visualizações Denunciar


POV Christopher


 


 


 


Eu estava esperando por aquela pergunta. Sabia que ela iria perguntar uma hora, não pensei que seria tão rápido.


 


 


“É complicado!” Falei incerto.


 


 


Dul me olhou como se eu fosse uma aberração. “Complicado é eu acordar sem minhas roupas, vestida com uma camisa velha sua!”


 


 


“Você não se lembra de nada?” Perguntei apenas para me nortear.


 


 


Ela me fitou por um bom tempo. “Eu tentei me lembrar, mas tudo que me vem é você me abraçando!”


 


 


Aquilo tinha feito minha auto estima ir para o ralo. Ok, ela se lembrava de um abraço, mas, pelo amor de Deus, como ela pode esquecer-se de minha ereção? Ela tinha rebolado em mim a noite inteira! Eu sabia que eu tinha uma boa ereção.


 


 


 


Eu tinha, certo?


 


 


 


Meu ego estava Fo--didamente ferido, eu precisava entrar numa briga de rua e desperdiçar dinheiro em um clube de stripper para eu me sentir um pouco mais viril.


 


 


“Por que está me olhando assim?” Dul perguntou me olhando sob os cílios.


 


 


“Você só se lembra do abraço?” Perguntei derrotado.


 


 


“Eu deveria me lembrar de que mais?” Ela me lançou curiosa.


 


 


“É muita coisa, quer começar por onde?” Dei-lhe a opção.


 


 


“Hmm, apenas seja sincero comigo, sim?” Eu pude sentir toda a verdade nas palavras dela.


 


 


“Por que eu acordei com suas roupas?” Dul perguntou baixinho, as bochechas coraram em vermelho.


 


 


“Nós chegamos tarde e eu não sabia onde estavam suas roupas, hmm, você se trocou sozinha, ok?” Falei pausadamente.


 


 


“A gente se pegou, não foi?” A pergunta saiu rápida demais, o rosto de Dul iria ferver a qualquer momento.


 


 


“Não tecnicamente!” Respondi-lhe sem olhá-la.


 


 


“Christopher, por favor, não fale que você tocou em mim.” Ela pediu quase num sussurro.


 


 


“Defina tocar.” Pedi envergonhado, afinal eu tinha consciência que eu tinha sido um canalha com ela.


 


 


Dul soltou uma respiração curta, algumas lágrimas acumularam nos cantos de seus olhos. “Eu não acredito que você fez isso!”


 


 


Eu corri para o lado dela. “Dul , me olhe!” Ergui seu rosto. “Eu não te machuquei, ok?”


 


 


“Christopher, você não pode ser igual a ele!” Ela disse entre lágrimas.


 


 


Eu sabia a quem ela estava se referindo. Por que sempre o nome de Thomas estava em nossas conversas?


 


 


“Ei, eu não te toquei, tá?” Falei perto de seu rosto. “Não chore!”


 


 


Esperei que seu choro cessasse, aos poucos, ela se acalmou. “Desculpe-me?” Ela pediu quase inaudível.


 


 


“Não precisa se preocupar, você também merece minhas desculpas!” Afaguei seu rosto meio inchado.


 


 


“Quer me contar o que fizemos?” Ela pediu com as bochechas coradas.


 


 


Eu tinha decidido ser sincero com ela. “Você se mostrou uma ótima tequileira!”


 


 


Dul sorriu de um jeito constrangido, embora fofo. “Eu sabia que não daria certo beber!”


 


 


“Você dançou como uma louca!” Falei e foi impossível não me lembrar de seu corpo quebrando sensualmente.


 


 


“Sério?” Ela disse meio surpresa. “Todos riram, né?”


 


 


“Ninguém dança melhor que você, Dul!” Aquilo era a mais pura verdade.


 


 


“E você bebeu mais e mais...” Era complicado chegar à parte em que nós tínhamos feito uma pequena dança do acasalamento.


 


 


“Não me enrole, Christopher!” Dul pediu em meio de um sorriso pequeno.


 


 


“Uh, ok!” Soltei todo meu ar. “Nós dançamos algumas músicas bem colados!”


 


 


“Quão colados, Christopher?” Dul questionou-me curiosa.


 


 


“Muito colados!” Não adiantava mentir.


 


 


“E então você se aproveitou de mim?” Ela disse um pouco divertida.


 


 


Eu ri com ela. “As marcas em meu pescoço não foram feitas por mim, Dul!” Tudo bem que a culpa fora minha, mas Dul estava tão animada quanto eu.


 


 


O jeito que ela corou fez meus lábios curvarem. “Eu não acredito que eu fiz isso!” Dul encarou as marcas de seus dentes em meu pescoço por um bom tempo.


 


 


“Acho que fiz pior em você!” Falei, eu sabia que eu não tinha sido polido em meus toques.


 


 


“Hmm, tem algumas marcas em mim, mas nada muito grave!” Ela disse quase indiferente.


 


 


“A gente se beijou?” Dul colocou vagamente, ela estava ansiosa para a minha resposta.


 


 


“Não!” Respondi veemente.


 


 


“Uh, não?” Ela parecia não acreditar.


 


 


“Não, pode confiar em mim!” Falei olhando-a.


 


 


“Eu fui um pouco vadia, não fui?” Ela perguntou visivelmente envergonhada.


 


 


“Por que diz isso?” Refutei rapidamente. Ela não tinha sido nenhum pouco vadia.


 


 


“Ora, Christopher! Que mulher fica se esfregando num cara no meio de uma pista?” Ela perguntou um tanto irritada.


 


 


“Dul, a culpa é minha também!” Encarei seus olhos marrons. “Dul, você estava absurdamente bonita noite passada; você estava exalando sensualidade, era inevitável eu não querer não me esfregar em você!” As palavras não tinham sido as melhores, mas pedi que ela me entendesse.


 


 


“Você estava com vontade e eu estava bêbada demais para conseguir te negar qualquer coisa, é isso então?” Ela disse desviando o olhar.


 


 


“Não, Dul; não é assim!” Falei perto de seu rosto. “Nós dois queríamos, cada um ao seu jeito!”


 


 


Dul não me respondeu, apenas ergueu a cabeça e correu para o lavabo, eu fui logo atrás.


 


 


“Dul, abra essa porta agora!” Pedi depois de bater algumas vezes.


 


 


“Christopher, por favor, fique sem ver isso!” Ela gritou de dentro do lavabo.


 


 


“Você está na minha casa, então trate de abrir a porra dessa porta!” Eu gritei também.


 


 


Quando eu ouvi a porta destrancando praticamente pulei para dentro do lavabo.


 


 


“Christopher, sério, eu quero que você me veja colocando tudo para fora!” Ela disse meio rouca, o rosto estava pálido e suado.


 


 


Antes que eu respondesse, ela virou-se para a privada. ”Christopher, saia daqui!”


 


 


Eu não a deixaria sozinha, sentei-me ao seu lado no chão. Eu sabia o quão ruim era uma ressaca.


 


 


Não sei quantas vezes ela vomitou, eu fazia o máximo para segurar seus cabelos e afagar suas costas.


 


 


“Está melhor, baby?” Perguntei-lhe e ergui seu corpo do chão.


 


 


“Uhum!” Ela disse passando a mão pelo rosto.


 


 


“Por que você não se deita um pouco, vou buscar um pouco de água para você.” Falei e esperei sua resposta.


 


 


“Eu acho que estou meio zonza.” Ela disse sem força.


 


 


Antes que ela caísse, peguei-a no colo. “Vou te levar para cama, ok?”


 


 


Dul era levinha, eu poderia carregá-la diariamente no colo. Coloquei-a na cama e apaguei as luzes, minha experiência dizia que luminosidade não combinava com ressaca.


 


 


Fui até a cozinha e busquei um copo de água e os remédios. dul não tinha se movido nenhum pouco na cama.


 


 


“Uh, beba isso, vai te fazer bem!” Passei-lhe o comprimido e o copo de água.


 


 


“Obrigada por me ajudar, Christopher!” Dul disse depois de beber o resto da água.


 


 


“Ao seu dispor!” Deitei-me também na cama, olhei o relógio, já era quase três da tarde.


 


 


“Eu deveria preparar seu almoço!” Dul disse sorrindo um pouquinho.


 


 


“Dul, sou eu quem tem que fazer tudo para você hoje! Eu não me importo em ficar deitado o dia inteiro.” Falei e puxei o edredom para nos cobrirmos.


 


 


“O que eu mais fiz de burrada noite passada?” Ela perguntou com os olhos estreitos.


 


 


“Dançar comigo fora uma burrada?” Perguntei sorrindo, eu tinha sido muito eufêmico quando disse ‘dançar’.


 


 


“Você me entendeu, Christopher!” Algumas coisas eram notórias sobre Dul, ela sempre se irritava quando eu distorcia suas falas.


 


 


“Você é uma bêbada bem comportada!” Falei uma mentirinha boba.


 


 


“Meu corpo está todo Fo-- dido!” Dul disse espreguiçando os braços.


 


 


“Onde dói?” Perguntei superficialmente.


 


 


“Minhas costas principalmente!” Ela disse com uma expressão engraçada.


 


 


Sem pedir autorização subi minha mão por sua coluna, aplicando uma pressão desprezível. Cheguei aos ombros e desci novamente. Dul não disse nada para me parar então refiz o percurso até tirar os nódulos de tensão que estavam instalados na região.


 


 


Dul me deu um sorriso largo. Ela estava cansada, mas, mesmo assim, bonita demais. “Melhorou?” Perguntei com minha mão ainda em sua coluna.


 


 


“Pode ficar assim o dia inteiro se quiser!” Ela disse sorrindo, corando e mordendo os lábios.


 


 


Apenas sorri para ela. Voltei para a base de sua coluna, agora, fiz o mesmo percurso por debaixo da camisa larguinha. Eu tinha certo fascínio por tocá-la pele a pele.


 


 


Eu não sabia o que exatamente fazer quando minhas mãos chegavam ao seu sutiã, ele estava sendo um puto inconveniente. Perguntei o porquê de Dul estar tão solta, a bebedeira já tinha passado há muito tempo, era estranho, porém bom vê-la tão sem amarras.


 


 


“Posso te perguntar uma coisa, Christopher?” Dul disse quando minhas mãos desceram até o cós de seu short jeans.


 


 


“Uhum!” Falei e subi novamente minhas mãos, agora, aplicando um pouco mais de força.


 


 


“Ontem, você só fez o que fez por que era comigo, ou você faria se fosse com qualquer outra?” Ela disse sem me olhar.


 


 


Eu não sabia respondê-la. Eu tinha beijado outra, mas nada poderia ter ser comparado ao que tinha acontecido entre nós dois.


 


 


Ignorei a pergunta e voltei para os movimentos de minhas mãos. Eu queria massageá-la pelo resto do dia.


 


 


Eu podia ver o sono enlaçando Dul, ela estava quietinha e respirando baixo. Tremi um pouco quando sua mão pequena passou por minhas costas e desceu a até o cós da calça de moletom. Eu reprimi um sorriso quando ela puxou para cima o cós.


 


 


“A calça deve cobrir a cueca e não, mostrá-la!” Ela disse ainda com os dedos no tecido.


 


 


“Desculpe, Dul!” Toquei os dedos que roçavam minha pele. “Você nunca mais vai ver minha cueca!”


 


 


“Não foi isso que eu quis dizer!” Ela disse corada.


 


 


Ela queria ver minha cueca mais vezes?


 


 


 


“A gente não sabe se comunicar, né?” Falei o óbvio. Era sempre assim, nossas falas sempre eram mal interpretadas ou, por vezes, não eram interpretadas.


 


 


“Converse comigo então!” Ela disse sorrindo, seus dedos saíram de minha pele.


 


 


“Não fuja de mim, Christopher! Eu não vou perguntar com quantas mulheres você dormiu, muito menos, querer saber se você já fez um ménage!” Dul disse mordendo os lábios.


 


 


Eu me rendi a ela. “Hmm, o que quer saber?”


 


 


“Melhor viagem?” Ela começou animada.


 


 


Eu não tinha viajado muito. “Pode parecer estranho, mas gostei de ir à Disney quando eu tinha onze anos!”


 


 


Ela riu sem deliberação. “Sério! Eu também já fui!” Dul pareceu pensar. “Melhor comida?”


 


 


“Qualquer uma feita por Alexandra e, ultimamente, por você!” Era uma pergunta fácil.


 


 


“Já usou drogas?” Dul questionou-me curiosa.


 


 


Não fazia sentido eu mentir sobre aquilo. “Maconha, mas já tem tempo que eu não uso!”


 


 


“A sensação é boa?” Dul arqueou a sobrancelha em curiosidade.


 


 


“É bom ficar chapado às vezes.” Falei superficialmente, afinal a sensação era sim boa, mas logo a realidade voltava.


 


 


“Hmm, eu não tenho mais perguntas!” Dul disse baixinho.


 


 


“Então suas curiosidades rondam minha comida favorita e minha viagem de infância?” Lancei-lhe sorrindo.


 


 


“Quando eu tiver mais perguntas, eu as faço!” Ela disse e bocejou.


 


 


“Muito sono?” Perguntei e ajeitei o travesseiro para ela.


 


 


“Um pouco!” Ela disse e fechou os olhos.


 


 


Eu não estava com sono, eu queria continuar conversando com ela. “Dul, o que vai fazer no feriado?”


 


 


“Ficar por aqui, oras!” Ela disse como fosse muito óbvia aquela resposta.


 


 


“Dul, são três dias; não acredito que você vai ficar sozinha em casa!” Falei um pouco indignado.


 


 


“Vou ficar aqui com você, Christopher!” Ela disse novamente soando muito óbvia.


 


 


“Uh, eu não te disse que vou para Chicago quinta à noite, não?” Perguntei, eu tinha certeza que eu já tinha mencionado aquilo.


 


 


Ela abriu os olhos repentinamente. “Quinta é amanhã, Christopher.”


 


 


“Qual é o problema? Segunda eu volto para o trabalho, eu preciso ver Mamãe e Papai !” Falei encarando-a.


 


 


“Por que não me avisou?” Ela perguntou rapidamente. “Eu preciso tirar minhas coisas da sua casa!”


 


 


“Dul, não seja dramática! Você pode ir comigo se quiser!” Falei atropelado. Eu a tinha convidado para ir a Chicago comigo?


 


 


“Você está me convidando para passar o feriado com você em Chicago?” Ela repetiu minha pergunta silenciosa.


 


 


“Hmm, meus pais te adoram, eles vão gostar de te ver!” Falei, eu não podia voltar atrás.


 


 


“Eu preciso comprar as passagens!” Ela disse baixinho. “E eu não sei se é uma boa ideia!”


 


 


“Dul, apenas venha comigo, sim?” Falei perto de seu rosto. “Eu vou de carro, você aguenta dez horas de viagem?”


 


 


Ela abriu a boca um pouco assustada. “Christopher, isso é muito!”


 


 


Eu ri para ela. “Dul, eu sou um ótimo motorista! Então, vem ou não comigo?”


 


 


“Eu vou!” Ela disse toda corada.


 



Compartilhe este capítulo:

Autor(a): smileforvondy

Este autor(a) escreve mais 2 Fanfics, você gostaria de conhecê-las?

+ Fanfics do autor(a)
- Links Patrocinados -
Prévia do próximo capítulo

POV Dul       O que estava acontecendo comigo? Por que eu estava tão feliz por viajar com Christopher?     A verdade era que ninguém tinha se preocupado tanto comigo, e eu estava morrendo de saudades de Alexandra e Victor . E, sei lá, eu queria saber como era vida de Christopher em Chicago.     Eu tinha perdid ...


  |  

Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 108



Para comentar, você deve estar logado no site.

  • lari_oliverr Postado em 08/01/2015 - 16:33:13

    o ultimo capitulo nao tem nada

  • lari_oliverr Postado em 08/01/2015 - 16:32:54

    estou amando

  • lari_oliverr Postado em 08/01/2015 - 16:32:44

    leitora nova

  • lari_oliverr Postado em 08/01/2015 - 16:32:26

    qual é o nome do livro que vc adaptuo a fic ?

  • keziavondy Postado em 19/11/2014 - 09:23:36

    AAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAH VOCE VOLTOU... EU AMO VC, EU AMO ESSA FIC, EU TUDO AI CARA QUE EEMOÇÃO

  • bianca_sd Postado em 11/08/2014 - 16:40:05

    Você vai voltar a postar ou você abandonou??? POSTA MAIS!!!!

  • dyas Postado em 01/08/2014 - 15:18:39

    Abandonou?

  • kelly001 Postado em 24/07/2014 - 15:15:12

    também estou esperando que vc continue a postar... vamo lá galera: continua, continua, continua, continua, continua...

  • babar_slon Postado em 12/07/2014 - 18:34:41

    Você nunca mais voltou, você abandonou a web???

  • nandafofinha Postado em 11/07/2014 - 15:56:20

    To esperando vc voltar ate hoje


ATENÇÃO

O ERRO DE NÃO ENVIAR EMAIL NA CONFIRMAÇÃO DO CADASTRO FOI SOLUCIONADO. QUEM NÃO RECEBEU O EMAIL, BASTA SOLICITAR NOVA SENHA NA ÁREA DE LOGIN.


- Links Patrocinados -

Nossas redes sociais