Fanfics Brasil - Capítulo 38 – Um belo tapa na cara.. Passado Distorcido ( ADAPTADA )

Fanfic: Passado Distorcido ( ADAPTADA ) | Tema: Vondy / Rebelde


Capítulo: Capítulo 38 – Um belo tapa na cara..

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POV Dul


 


 


 


Tirar minhas coisas da casa de Christopher foi como um belo tapa na cara. Eu estava indo embora. Não existiria mais dormir na mesma cama, comer juntos, e ter minha escova de dente ao lado da dele.


 


 


Eu deveria me mostrar e ser indiferente àquilo, afinal eu estava consciente que uma hora eu iria voltar para meu apartamento, voltar para o meu trabalho idiota e, principalmente, sair da vida de Christopher. Minha grande inquietação se dava por simplesmente não querer sair daquele apartamento.


 


 


Definir o que estava acontecendo entre mim e Christopher era complicado, tudo tinha melhorado. Não poderia ser classificado como amizade; amigos não trocavam os olhares que Christopher e eu trocávamos, amigos não se tocavam como nós. Amigos não flertavam a cada cinco minutos.


 


 


“Quer ajuda com isso?” Christopher perguntou ao meu lado, eu tinha mil sacolas em minhas mãos.


 


 


“Não precisa, é só pegar um elevador!” Eu disse saindo pela porta da sala. “Quer ir comigo?”


 


 


Christopher pareceu pensar, o cenho dele franziu um pouquinho, depois, ele sorriu de um jeito engraçado. “Bom, eu nunca conheci sua casa!”


 


 


“A oportunidade é agora!” Falei sorrindo também.


 


 


Os dois minutos que ficamos no elevador foram silenciosos. Ele parou um passo atrás de mim enquanto eu abria a porta.


 


 


“Deve estar uma bagunça, apenas ignore-a!” Falei e dei passagem para ele.


 


 


“É de bom gosto!” Ele disse observando a sala. “Minha mãe iria achar uma graça!”


 


 


“Ane gosta de decoração, é tudo feito por ela.” Falei e joguei as sacolas no sofá. “Sente-se, Christopher!”


 


 


Ele o fez, acanhado, devo dizer. “Você vai morar sozinha agora, né?” Ele perguntou assim que me sentei ao seu lado.


 


 


“Uh, sim! Anahí vai ficar morar com Alfonso, sabe, aquela coisa para saber se eles vão se dar bem debaixo do mesmo teto?” Falei tudo atropelado.


 


 


“É claro que eles se darão bem, não tem como ser diferente.” Ele disse com tom sincero, eu tive que olhá-lo.


 


 


“Você vai casar um dia?” A pergunta saiu meio estrangulada, mas eu deveria dizer, Ele não tinha muito perfil de quem se casaria um dia.


 


 


Ele corou como poucas vezes eu tinha visto, as mãos correram pelos cabelos,incertas. “Hmm, se eu fosse projetar minha vida daqui uns cinco anos, ainda me veria solteiro.”


 


 


Trinta anos. Solteiro? Ok, Christopher!


 


 


 


Fiz a mesma projeção para mim. Cinco anos a frente significava eu ter vinte e seis anos. Cogitei imaginar como estaria minha aparência, mas não, seria um pouco desastroso. Casamento também estava fora de meus planos, simplesmente por que eu sabia que eu terminaria sozinha. Não adiantava querer mudar essa projeção.


 


 


“Uh, vou arrumar minha mala. O que eu preciso levar?” Perguntei envergonhada, eu me sentia meio idiota perguntando para Edward quais peças eu deveria levar.


 


 


Ele me olhou divertido, querendo sorrir. “Roupas de ficar em casa, eu acho.”


 


 


Tentei não levar aquilo como indireta. Eu sabia que Christopher iria sair, ver os amigos, mas pensei que eu iria acompanhá-lo e não ficar sozinha com os pais dele.


 


 


“Eu não demoro, sim?” Falei e fui para o meu quarto. A primeira coisa que fiz foi me jogar em minha cama perfeitamente arrumada, a colcha de florzinhas parecia romântica e doce demais.


 


 


Um pensamento bobo me ocorreu. A cama dele era mais confortável que a minha.


 


 


Rolei um pouco pelo colchão, apenas para matar a saudade. Decidi que não deveria deixar Ele me esperando, então encarei meu armário e joguei em cima da cama todas minhas roupas de ficar em casa.


 


 


Seriam três dias, eu não era muito ligada em carregar centenas de roupas. Optei por shorts, um vestido, blusas e uma calça jeans. É, eu não era a pessoa mais apropriada para fazer uma mala! Encarei na gaveta meus biquínis, Christopher não tinha falado nada sobre piscina. Eles permaneceram na gaveta.


 


 


No final, minha mala não passou de poucas peças. Joguei também secador e cremes. Mesmo que eu fosse ficar apenas em casa, eu deveria estar pelo menos arrumadinha.


 


 


“Terminei!” Falei assim que encontrei Christopher do mesmo jeito que eu o tinha deixado.


 


 


“Sério? Pensei que você fosse daquelas que ficavam a tarde inteira tirando roupas do armário!” De novo, não me deixei tomar aquilo como uma indireta.


 


 


“Eu não gosto de te fazer esperar!” Falei baixinho, talvez um pouco irritada.


 


 


“Quer subir, ou ficar por aqui mesmo? Sua casa é legal!” A última parte saiu engraçada pelos lábios de Christopher.


 


 


“Você precisa dormir para conseguir dirigir durante a noite!” Respondi-lhe já fazendo caminho para a porta.


 


 


Assim que passamos pela porta do apartamento dele o telefone tocou com o característico som estridente. Perguntei-me o porquê dele correr para atendê-lo.


 


 


“Ei mãe!” Christopher disse sorrindo e eu pouco sem ar.


 


 


“Nós vamos à noite, devemos sair daqui perto das oito.” Ele disse calmamente, a pluralidade me fez olhá-lo. “Dul também está indo, está bem?”


 


 


Eu queria saber quais foram as reações de Ale, mas Christopher permaneceu bons três minutos apenas ouvindo o que sua mãe extremamente fofa dizia. Eu queria saber o motivo de Christopher ficar sorrindo como um idiota durante os três bons minutos.


 


 


“Dul ficará contente quando souber!” Ele disse me olhando e sorrindo.


 


 


“Mãe, meu carro está ótimo. Não irá acontecer nada conosco, pode ficar tranquila!” Christopher disse depois de algum tempo.


 


 


“Mãe, isso é bobeira!” Ele disse e rolou os olhos, internamente eu sabia que eles estavam discutindo por alguma coisa boba e Christopher não queria dar o braço a torcer.


 


 


“Isso te fará ficar menos preocupada?” Ele perguntou rendido.


 


 


“Ok mãe, até amanhã!” Ele disse docemente e depois desligou.


 


 


Christopher se voltou para mim ainda com o telefone na mão. “Minha mãe animada com sua visita!”


 


 


“Eu também estou animada para ver seus pais!” Falei e senti o calor subindo para minhas bochechas. “Era alguma coisa séria o que estavam discutindo?”


 


 


Ele riu abertamente, ruguinhas se formaram nos cantos de seus olhos. “Mamãe ediu para eu não dirigir durante a noite!”


 


 


“Preocupação de mãe?” Falei e sentei no meio das almofadas do sofá.


 


 


“Uh, é! Mamãe não gosta que eu pegue estrada à noite, nós vamos de madrugada, está bem para você?” Ele disse e também se sentou.


 


 


“Está ótimo!” Minha voz saiu enérgica. “É engraçado ver alguém da sua idade obedecendo aos pais!”


 


 


Christopher me olhou, os olhos cerraram um pouquinho. “Dizendo que eu sou muito velho?”


 


 


Minhas bochechas queimaram. “Oh não, eu não quis dizer isso, mas, bom, se você quiser nada te impede de dirigir durante a noite!” Falei sem pausar, Ele continuava a me olhar.


 


 


“Alexandra sempre sabe o que é melhor para mim!” Ele disse sorrindo. Poucas coisas eu sabia sobre Christopher, a mais importante delas era que ele amava os pais, estava em cada palavra, em cada atitude. E isso era mais bonito que tudo, mas bonito que ele próprio.


 


(...)


 


“Você não vai arrumar suas coisas?” Perguntei repentinamente, Edward ainda não tinha feito menção sobre arrumar sua mala.


 


 


Ele rolou para o meu lado, o colchão baixou um pouquinho. “Eu tenho roupas em casa!”


 


 


Ainda era cedo, perto das oito; mas sabíamos que deveríamos dormir o mais cedo possível. “Eu não estou com sono!” Falei soando extremamente retardada.


 


 


“Eu também não!” Christopher disse perto demais de meu rosto.


 


 


“O que te deixa com sono, Christopher?” A pergunta saiu sem minha permissão, completamente desnecessária!


 


 


Ele riu abertamente, me convidando a fazer o mesmo. “Você não me perguntou isso, Dul!”


 


 


“Então vamos ignorar meu ato falho e dormir!” Falei e tranquei meus olhos, eu queria parar de sentir todo meu sangue em meu rosto.


 


 


“Boa noite, Dul!” Ele disse baixinho. “Acordar as quatro está bom para você?”


 


 


“Está péssimo, mas tudo bem!” Falei sorrindo um pouco, eu odiava acordar tão cedo.


 


(...)


 


Alguém estava sorrindo perto de mim, meus olhos não queriam abrir. Eu não queria abri-los. “Dul, acorde!”


 


 


Rolei pela cama e puxei o cobertor para mim. Ouvi alguns passos e depois um silêncio confortável.


 


 


“Dul, levante-se! Eu vou te deixar para trás!” A voz dele voltou logo depois.


 


 


Por que ele não me deixava dormir em paz?


 


 


 


Ele massageou meu ombro delicadamente. “Não seja chata, Dul!” A voz era de quem estava sorrindo.


 


 


“Mmm, Christopher...” Falei com uma voz extremamente manhosa, desconhecida por mim. “Deixe-me dormir, sim?”


 


 


“Você pode dormir no meu carro, levante, por favor!” Ele pediu exasperado.


 


 


Resolvi abrir meus olhos para encontrar um Christopher com cara de bobo na minha frente. “Você é insistente!”


 


 


Ele sorriu para mim. “Bom dia, Dul!” Saiu doce e calmo. “Não volte a dormir, ok?”


 


 


Ele caminhou para o banheiro, percebi que ele já estava dentro de uma calça jeans e uma blusa pólo. Depois de muita motivação pessoal consegui sair da cama, peguei um par de roupas e segui também para o banheiro.


 


 


A porta estava encostada, pela fresta eu podia ver Ele fazendo a barba com perícia, eu ri quando ele penteou os cabelos umas três vezes. Ele não obteve muito êxito.


 


 


“Alexandra é a mulher de sua vida, não é?” Perguntei ainda da porta, Ele me olhou surpreso.


 


 


“Por que diz isso?” Ele perguntou e encarou seu rosto no espelho.


 


 


“Oras, você só está se arrumando assim por que vai vê-la!” Falei e também me olhei no espelho, meu rosto parecia uma bolinha de tão inchado por causa do sono.


 


 


Pelo espelho eu vi Christopher sorrindo. “Minha mãe tem que ver o quão bonito o filho dela é!”


 


 


Eu ignorei a resposta idiota, Ele era uma pessoa matinal, pois eu nunca tinha visto alguém com humor tão leve as quatro da madrugada.


 


 


“Você sabe, né? Você vai ter que casar com alguém que ame Alexandra, por que se não, você vai ter as duas mulheres brigando por sua atenção!” Falei encarando o espelho, Ele entendeu meu ponto.


 


 


“Esse será o primeiro critério para eu escolher minha mulher!” Ele responde-me, minhas pernas bambearam quando ele deixou uma piscadela para mim.


 


 


“O primeiro critério não seria você amá-la ou não?” Devolvi também o encarando, Ele se voltou para ficar de frente para mim.


 


 


“Se eu propuser casamento a qualquer mulher já significa que eu a amo mais que qualquer coisa!” A voz saiu calma e com certa emoção, lufadas de hálito fresco sopraram perto de meu rosto.


 


 


“Eu preciso trocar de roupa, Christopher!” Falei na falta de uma resposta melhor.


 


 


“Uh, claro!” Christopher se olhou pela última vez no espelho e depois me deu licença.


 


 


Subi o jeans por minhas pernas com facilidade, fiquei feliz por aquilo, significava que eu tinha emagrecido. A blusa não tinha ficado boa com a calça, mas deixei assim mesmo, eu estava com sono e com preguiça para pegar outra.


 


 


Deixei meus cabelos presos num rabo, escovei os dentes e passei protetor. Meu rosto inchado tinha melhorado um pouco.


 


 


“Christopher, quer comer antes de ir?” Perguntei assim que voltei para o quarto.


 


 


“Hmm, não! Eu estou levando biscoito para você comer, pegue o que quiser na cozinha!” Ele disse me analisando.


 


 


“Acho que estamos prontos para ir!” Falei por fim.


 


 


Ele terminou de calçar os tênis e lançou mão de um cobertor e travesseiro.


 


 


Eu o olhei interrogativamente, ele segurou meu olhar rindo de canto. “Para você dormir, Dul!”


 


 


“Isso é gentil, Christopher!” Falei baixinho, minhas bochechas esquentaram na mesma hora.


 


 


“Onde está sua mala?” Ele perguntou vagando os olhos pelo quarto.


 


 


“Na sala, eu acho!” Falei e corri para pegá-la. Christopher veio atrás de mim. Sem aviso, ele pegou a mala de minhas mãos, o contato tinha sido firme e um puto causador de arrepios.


 


(...)


 


O sol bateu contra minha pele, me fazendo despertar. Ele tirou os olhos da pista por uma fração de segundos. “Quer ir deitar no banco de trás?”


 


 


Ajeite-me melhor no banco confortável; olhei o relógio, já denunciava oito da manhã. “Eu sou uma péssima co-piloto, não sou?”


 


 


Ele riu e me olhou de soslaio. “É bonitinho te ver dormir! Já estamos na Pensilvânia.”


 


 


“Sério? Você está a quantos por hora?” Encarei o painel, os ponteiros marcavam oitenta quilômetros por hora.


 


 


“Não se preocupe, eu ainda na infringi nenhuma lei de trânsito!” Ele disse sem me olhar.


 


 


“Vou tentar não dormir!” Falei e olhei para estrada, era bom sentir o vento contra meu rosto.


 


 


“Está com fome? Podemos parar se quiser!” Christopher me deu a opção. Lembrei-me dos biscoitos, eu sabia que eles estavam em algum lugar nos bancos de trás.


 


 


Tirei o cinto e os peguei, eu sentia Ele me analisando pelo espelho. “Você parece aquelas crianças que não conseguem ficar quietas no banco!”


 


 


Eu tive que rir para ele. “Eu quero comer os biscoitos, quer também?” Ofereci-lhe.


 


 


“Dê-me um, por favor!” Ele disse e pegou o biscoito que estava em minhas mãos.


 


 


Christopher comeu de uma vez só, avisando que ele também estava com fome. Ele era um motorista cheio de manias; braço para fora, pé sempre no acelerador, apenas uma mão no volante. Olhei para os pedais, eu quase cuspi quando vi Ele apenas de meia.


 


 


“Por que você tirou os tênis?” Perguntei tentando descobrir a origem daquele habito estranho.


 


 


Ele olhou para os próprios pés e sorriu meio envergonhado. “Não gosto de dirigir calçado!”


 


 


“Você é a pessoa mais estranha que conheço!” Deixei escapar, mas sabia que ele não iria implicar com aquilo.


 


 


“Estranho, bobo e idiota. Quando você vai começar a me elogiar?” Ele disse com falsa indignação, ele tinha um sorrisinho idiota no rosto.


 


 


Antes que minhas bochechas pegassem fogo tirei meus olhos do rosto de Christopher. “Fale-me você suas qualidades, Christopher!”


 


 


Ele sorriu não apenas com os lábios, seus olhos também brilharam. “São muitas, quer ouvi-las pelas próximas sete horas?”


 


 


Quer que eu comece a lista? Hmm, vamos lá, você fica absurdamente sexy quando arrogante!


 


 


 


“Em quinze minutos elas acabam!” Falei e ganhei um par de olhos estreitos.


 


(...)


 



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Autor(a): smileforvondy

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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 108



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  • lari_oliverr Postado em 08/01/2015 - 16:33:13

    o ultimo capitulo nao tem nada

  • lari_oliverr Postado em 08/01/2015 - 16:32:54

    estou amando

  • lari_oliverr Postado em 08/01/2015 - 16:32:44

    leitora nova

  • lari_oliverr Postado em 08/01/2015 - 16:32:26

    qual é o nome do livro que vc adaptuo a fic ?

  • keziavondy Postado em 19/11/2014 - 09:23:36

    AAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAH VOCE VOLTOU... EU AMO VC, EU AMO ESSA FIC, EU TUDO AI CARA QUE EEMOÇÃO

  • bianca_sd Postado em 11/08/2014 - 16:40:05

    Você vai voltar a postar ou você abandonou??? POSTA MAIS!!!!

  • dyas Postado em 01/08/2014 - 15:18:39

    Abandonou?

  • kelly001 Postado em 24/07/2014 - 15:15:12

    também estou esperando que vc continue a postar... vamo lá galera: continua, continua, continua, continua, continua...

  • babar_slon Postado em 12/07/2014 - 18:34:41

    Você nunca mais voltou, você abandonou a web???

  • nandafofinha Postado em 11/07/2014 - 15:56:20

    To esperando vc voltar ate hoje


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