POV Dul
Tateei o espaço vazio ao meu lado, puxei o travesseiro para o meu rosto. O cheiro de Christopher estava ali, mas ele não.
Permite-me ficar um pouco a mais na cama macia de Christopher, joguei o edredom para o lado e afundei minha cabeça no travesseiro e sorri bobamente. Como uma garotinha deslumbrada.
Quando olhei no relógio e vi que ainda era sete e quarenta da manhã ponderei sobre levantar. Estava cedo e Christopher provavelmente estaria dormindo no sofá da sala. Peguei minha bolsa e fui para o banheiro.
Meu cabelo estava um pouco grudento, então decidi tomar banho e lavá-lo. Sequei-os e optei por amarrá-los no alto. Olhei para minhas roupas na mala. Tinha um vestido branco com rendinhas, ele caia solto pelo corpo. O dia estava ensolarado. O vestido combinava com o dia.
Do alto da escada eu vi o corpo de Christopher encolhido no sofá, a casa estava silenciosa. Desci sem tentar fazer muito barulho, ou simplAlexandrante não cair pelos degraus.
Sentei-me no braço do sofá sem saber se era certo, vigiei o sono de Christopher por um bom tempo. Eu queria saber sobre o que ele sonhava, sobre o que dava a ele um ar completamente angelical. Como um imã, levei minhas mãos para os fios dourados. Eu estava criando forte inclinação por aquele cabelo.
“Ele é lindo, não é?” A voz calma de Alexandra chamou atrás de mim.
O calor que se instalou em minhas bochechas fez meu rosto arder em vergonha, em câmera lenta me virei para ela. “Ele é!”
Ela sorriu e seus olhos brilharam. “Estou terminando o café de vocês, sim?”
“Não se preocupe comigo, Alexandra!” Eu disse atropelado, eu queria muito fugir da li.
“Christopher, sempre acorda com fome!” Alexandra disse olhando para Christopher. “Ele adora ovos com bacon!”
“Eu sei que sim!” Deixei escapar baixinho. “Onde está Victor?”
“Está limpando a piscina, Christopher disse que você gosta!” Ela disse sorridente e depois voltou para a cozinha.
Segui para fora da casa, Victor enchia a piscina rusticamente com uma mangueira. Aquilo levaria o dia todo.
“Bom dia, Victor!” Eu lancei-lhe cordialmente.
“Hei Dul!” Ele disse com a voz enérgica. Caminhei para perto dele, notei também o pequeno jardim que tinha ali. Sorri sozinha quando vi as diversas orquídeas e, no meio delas, a que eu tinha dado a Alexandra tempos atrás.
“Christopher não comentou que vocês tinham uma piscina!” Falei para chamar atenção de Victor.
“Christopher costumava nadar quando morava com a gente!” Ele disse beirando a nostalgia.
“Vocês sentem falta dele, certo?” A pergunta soou um tanto retórica.
“Não é a melhor visão do mundo ver um filho saindo de casa.” O tom de Victor era desconhecido por mim, também não consegui decifrar as emoções que foram colocadas na fala.
“Ele ama vocês!” Eu disse baixinho, Victor parou os olhos nos meus.
“Eu sei que ele nos ama!” De novo, não soube identificar o porquê de uma fala tão carregada de emoções.
“Uh, o café cheira bem, Alexandra deve estar esperando por nós.” Victor disse e me fez segui-lo pelo jardim.
Quando passei pela sala vi Christopher ainda dormindo, perguntei-me quando ele acordaria.
“Dul, o café está pronto, sirva-se!” Alexandra disse da cozinha, ela colocou uma colher generosa para Victor.
“Parece delicioso, mas acho que vou esperar Christopher acordar!” Eu sabia que era falta de educação não comer com eles, mas também não parecia de bom tom deixar Christopher comer sozinho depois.
“Isso é gentil, Dul!” Alexandra me lançou um sorriso quente. “Sente-se conosco então?”
“Claro!” Sai do meio da sala, demorou um tempo para eu perceber que eu estava parada ali.
Puxei uma cadeira para mim. “Seu jardim é lindo, Alexandra!”
“Não o achou mal cuidado, não?” Ela perguntou e passou um copo com suco de laranja.
“As flores são lindas, estava pensando em ter um jardim em meu apartamento!” Falei despretensiosamente. Alice não era muito dada ao paisagismo, então, agora, eu poderia pensar em deixar aquele apartamento um pouco mais verde.
O café seguiu com conversas animadas sobre como ter um pequeno jardim em um apartamento igualmente pequeno. Eu estava fazendo mentalmente uma lista de tudo que eu precisaria comprar.
“Uh, Dul, Victor e eu temos que ir ao supermercado. Quer ir conosco, ou prefere esperar Christopher acordar?” Alexandra disse depois de um silêncio confortável.
“Eu posso ficar aqui!” Falei e tentei dissipar o calor de meu rosto.
“Claro, não vamos demorar, ok?” Victor disse para mim. Eles saíram da mesa logo em seguida.
“Dul, o que você quer para o almoço?” Alexandra perguntou já com roupas trocadas e com uma bolsa a tiracolo.
Eu a olhei surpresa. “Alexandra, por favor, não se importe comigo! Eu como qualquer coisa!”
“Dul, querida, queremos o melhor para você, sim?” Ela disse e afagou meu ombro.
Eu estava um pouco emocionada por aquilo. “Uh, sério, eu fico muito grata pela atenção e carinho, mas eu como qualquer coisa mesmo!”
Alexandra e Victor sorriram cúmplices. “Você é tão adorável, Dul!”
“Obrigada?” Falei vacilante.
“Nós já vamos, fique à vontade, está bem?” Alexandra disse sorridente. Eles saíram pela porta, antes eles adoraram a imagem de Christopher dormindo.
Os típicos barulhos de quando Christopher acordava chamaram minha atenção. Caminhei lentamente para o sofá.
“Bom dia, Christopher!” Falei perto de seu rosto, ele brigava para abrir os olhos.
“Dul?” Ele disse me encarando, a voz estava exponencialmente mais rouca.
“Sou eu, onde estão seus óculos?” Perguntei-lhe, aquele era o drama de todas as manhãs. Procurar os óculos de Christopher.
“Eu não os trouxe, não se preocupe, tem lentes lá em cima!” Ele disse e virou para o lado.
“Seus pais saíram, o café está pronto!” Falei para ver se aquilo o instigava a levantar.
“Estamos sozinhos?” Ele disse sem me olhar, Christopher tinha um tom divertido.
“Não seria nenhuma novidade para nós, certo?” Falei também divertida. Christopher virou-se para mim. Seu rosto estava um pouco corado, ele tinha os olhos fixos nos meus.
“Não vai se levantar?” Perguntei um pouco mais alto e puxei Christopher pelo braço. “O dia está quente lá fora!”
Ele sorriu sem jeito e voltou com o corpo para o sofá. “Dê-me um tempo, sim? São os Fo didos problemas matinais masculinos!”
Eu não poderia descrever o quão quente meu rosto ficou, o calor queimava até as pontas de minhas orelhas. As palavras não vieram, eu olhava para Christopher como se ele fosse um monstrinho.
Ele estava dizendo que, por debaixo daquele fino lençol, existia um homem completamente excitado?
“Uh, eu vou tomar café, sim?” Eu disse rápido demais, o próximo passo foi correr para a mesa.
Eu comi como uma louca apenas para não deixar meus pensamentos fixos em Christopher, ele ficou mais uns minutos no sofá, depois, ele subiu as escadas correndo. Também não deixei meu cérebro pensar sobre o que Christopher fora fazer no andar de cima. Como se a resposta já não fosse muito óbvia.
Ele voltou com novas roupas. Uma bermuda jeans e uma camisa xadrez sobre uma regata branca. “Está com um cheiro bom!”
Christopher serviu-se com o café preparado por Alexandra, sentou-se ao meu lado. “Dul, não me olhe deste jeito!”
Eu não o olhei, eu estava com vergonha e curiosa, mas preferi deixar transparecer só a primeira. “Eu nem estou te olhando, Christopher!”
O sorriso baixo ecoou na cozinha. “Dul, essas coisas acontecem!”
“Eu não quero aulas de educação sexual durante o café da manhã!” Falei completamente constrangida.
“Então esqueça isso apenas!” Ele disse, eu sentia seu olhar em mim.
“Vou fazer o meu melhor!” Eu lhe devolvi sem, efetivamente, olhá-lo.
“Meus pais foram onde?” Ele perguntou depois de terminar de comer, aparentemente.
“Supermercado, eu acho!” Falei e tirei nossos pratos da mesa.
“Dul, não lave nada!” Christopher disse um pouco mais sério, eu caminhava lentamente para a pia.
“É o mínimo que eu posso fazer!” Repliquei, e indo contra seu pedido, lavei o que nós tínhamos sujado.
“Por favor, pare de agir como uma empregada ambulante, eu lavo!” Christopher falou atrás de mim, ele tirou delicadamente meu corpo de seu caminho.
“Você não vai lavar direito!” Ralhei para ele.
“Apenas, deixe eu fazer isso, sim?” Ele ignorou minhas palavras e começou a lavar as poucas louças.
Rendida e irritada caminhei para me sentar em uma cadeira, observei Christopher lavando as louças. Alexandra teria quer lavar tudo de novo! Eu ruborizei quando desci meu olhar para a virilha de Christopher, bom, não tinha nenhuma saliência ali. Sinal que ele realmente tinha feito alguma coisa com sua ereção.
“Já pensou em alguma coisa para fazermos durante a tarde?” Christopher disse enquanto secava as mãos na própria bermuda.
“Uh, não!” Eu falei simples Alexandrante.
“Se eu soubesse onde está meu piano, poderia te fazer tocar!” Ele disse quando se sentou ao meu lado.