Fanfic: Passado Distorcido ( ADAPTADA ) | Tema: Vondy / Rebelde
Capítulo 26 - Cause lovers dance when they`re feeling in love.
POV Dul
Esperei encontrar o corpo quente de Christopher ao meu lado, mas encontrei apenas um pequeno recado escrito a mão.
Dul,
Feliz aniversário, acho que vou ser o primeiro a lhe desejar. Que seu dia seja incrível, aproveitei-o. Até a noite, beijos.
Christopher.
A nota era pequena e escrita com uma letra bonita, meio deitada e com um traço forte. Christopher não gostava de pingar os is. Eu não tinha um lugar especial para guardar coisas especiais. Sem muita alternativa, dobrei-o e coloquei dentro de uma agenda.
Vinte e dois anos, realmente não era muito animador. Sai da cama e escolhi minhas roupas, minutos mais tarde o celular tocou.
“Feliz aniversário!” Anahí praticamente cantou do outro lado da linha.
“Oi Ane!” Falei sendo contagiada pela animação.
“Muitas, muitas, muitas felicidades, Dul!” Anahí disse ainda mais enfática. “Que eu esteja presente nos próximos vinte e dois anos de sua vida!”
“Você vai estar, Anahí, claro que vai estar!” Respondi-lhe convicta.
“Almoce comigo? Tenho que te presentear!” Ela disse, eu sabia que ela estava fazendo bico.
“Meio dia no restaurante de sempre?” Propus.
“Parece ótimo! O que você e Christopher vão fazer?” Anahí perguntou curiosa.
Eu nem sabia se ele viria me ver, quiçá fazermos alguma coisa juntos. “Ainda não sei.”
“Vocês estão bem?” A voz dela evidenciou sua dúvida e preocupação.
Eu não queria atormentar Anahí com o meu relacionamento frustrado, Aneás, eu deveria começar a resolver minha vida sozinha. “Não se preocupe com Christopher!”
“Alfonso está mandando felicidades também.” Anahí disse depois de uma risadinha.
Eu não queria saber o motivo dos risos. Não mesmo!
“Agradeça a Poncho por mim, Ane. Eu preciso me arrumar, te espero para almoçarmos.” Falei já a caminho do banheiro.
“Até, Dul. Beijos!” Ela disse antes de desligar.
(...)
O resto do dia passou da mesma forma. Mai tinha me mandado mensagens e dizendo que estava em outro estado, mas que o meu presente chegaria ainda hoje. Christian tinha me enviado uma caixa de chocolates. O cartão me fez rir como poucas coisas na vida.
Na parte da manhã, no jornal, Ângela tinha me feito votos sinceros. Jéssica e Lauren me olhavam com o mesmo ar esnobe de sempre.
O almoço com Anahí tinha sido o ponto alto do dia. Era bom falar sobre coisas aleatórias e comer doce sem culpa. Quando ela colocou a grande caixa sobre a mesa, meus olhos saltaram.
“Espero que não tenha gastado dinheiro comigo.” Tentei, em vão, adverti-la.
“Dul, eu amo gastar e nada mais justo que gastar com a minha irmã!” Anahí disse com os olhinhos brilhando. “Abra!”
A caixa era opulenta, tirei a tampa e encontrei uma sandália Manolo Blahnik quase brilhando para mim.
“Anahí, isso foi caro!” Busquei as palavras. Eu tinha medo de tocar, era uma sandália de tiras, o salto media, no mínimo, uns doze centímetros. Eu amava Anahí!
“Diga-me que gostou!” Anahí disse efusivamente.
“Eu amei, Ane! É linda, você sabe que eu iria gostar!” Sai de meu acento para abraçá-la. “Muito obrigada!”
“Tem um cartão também, leia depois.” Ela devolveu o abraço. “Eu preciso voltar para a editora.”
“Uh, eu também preciso voltar!” Saquei minha bolsa e a caixa gigante. “A gente se fala, Ane!”
(...)
Quando a tarde caiu e trouxe com ela o fim de meu expediente, fiquei agradecida. O trânsito estava infernal, mas não humor não se abateu por aquilo.
“Dulce Maria?” O porteiro disse assim que passei pelo hall.
“Oi?” Respondi cordialmente, ainda um pouco perdida.
“Chegaram encomendas para você!” Ele tirou duas caixas coloridas e me entregou.
O nome de Mai estava nas duas, descobri que ela um pouco exagerada quando se tratava de presentes. Subi o elevador com as mãos ocupadas, era vergonhoso ter que pedir para acionar o quarto andar para mim.
Depois de muito esforço e atrapalhadas, consegui passar pela porta. Deixei as caixas em cima do sofá e busquei um copo de água. Experimentei a sandália dada por Anahí, era o número exato. Mai tinha me presenteado com uma bolsa de couro; na caixa menor, tinha um par de brincos e uma pulseira. Aquilo brilhava, decidi não querer saber o valor.
Eu não ligava muito para presentes, mas eu tinha grande inclinação para cartões. Li primeiro o escrito por Mai.
Dul,
Queria poder te abraçar e te desejar muitas felicidades pessoalmente, mas saiba que adorei te conhecer e fico feliz por dividir momentos bons com você. Apesar de nós nos conhecermos a pouco, sei que teremos muito tempo juntas. Desejo-lhe um aniversário incrível, parabéns.
Mai Perroni
A grande estrela da TV era minha amiga, eu deveria esfregar aquilo na cara das vadias que me atormentavam. Mai era uma graça, tão doce e decidida.
Eu sabia que as palavras de Anahí iriam me roubar algumas lágrimas, a anotação era curta.
Dul,
Nada que segue é diferente do que eu te desejo a cada dia. Eu apenas quero te ver feliz, eu peço por isso sempre. Espero que aproveite muito o primeiro dia do resto de sua vida.
Anahí.
Não foi diferente, meus olhos encheram de lágrimas, feliz por eu ter Anahí. Suspirei antes de levar todos os presentes para o quarto. Minha cama ainda estava desarrumada, não tinha nenhum vestígio de Christopher naquele quarto. Eu já imaginava não encontrá-lo pela manhã.
Pensar na noite de ontem não me fazia bem, só trazia mais confusão. Christopher tinha me dito coisas tão bonitas e sinceras, coisas que ninguém tinha falado para mim. Por outro lado, ele não pareceu disposto a deixar de ser estranho. A doçura daquele homem ainda iria me tirar do sério, não mais que o charme que ele distribuía. A imagem dele dentro daquele uniforme, ao meu lado, na minha cama estava me fazendo pensar coisas impróprias.
Sorri sozinha, Christopher não tinha consciência do quanto ele era bonito. Às vezes, suponho que ele não faz ideia do rosto perfeito que tem, o corpo forte, mas não musculoso. Talvez, eu falasse isso para ele.
Uma pontada de culpa me assolou quando me lembrei de meu discurso de mulher louca e insegura, eu não deveria ter cuspido o meu medo de uma suposta traição. Eu não tinha direito nenhum sobre Christopher.
Decidi tomar um banho e depois procurar alguma coisa para matar o tempo. Lavei e sequei meus cabelos, a noite estava abafada, então peguei o primeiro short jeans que vi. Optei por uma blusa de alcinhas, a alça do sutiã branco teimava em aparecer, mas não me esforcei para arrumá-la.
Perto das sete, descobri que estava com fome. Revirei a geladeira a procura de alguma coisa gostosa para comer. Tinha um bocado de peras e maçãs, metade da garrafa de refrigerante. E umas cervejas organizadas na porta.
Era o meu aniversário, nada mais condizente que fazer um bolo. Procurei tudo que eu precisava, eu quase quis escrever Dul com chantilly por cima.
Eu odiava ser desastrada, pois, no final, a cozinha tinha ficado toda bagunçada. Enquanto limpava a sujeira, o bolo de chocolate esfriava no freezer. Talvez, eu cantasse o tradicional happy birthday to you para eu mesma.
Aniversário super animado!
Tirei uma fatia generosa do bolo e me joguei no sofá. Evitei refletir sobre os últimos vinte e dois anos. Assustei-me quando ouvir alguém batendo na porta.
Calcei os chinelos e fui atender, eu estava curiosa. Fiquei quase sem ação quando vi Christopher parado na frente da porta. Ele tinha um sorriso apreensivo e um pequeno embrulho nas mãos.
“Oi, Dul!” A voz de Christopher saiu cortada. Ele deu um passo grande para a minha direção.
Eu ainda não estava acreditando na visão que eu tinha. “Oi?”
Christopher correu o polegar por minha bochecha, eu tive que subir o rosto para olhá-lo. “Surpresa em me ver?”
“Um pouquinho!” Fui obrigada a admitir.
“Eu disse que viria, deixei um recado para você.” Christopher disse e intensificou o pequeno carinho.
“Eu o li, obrigada pelo voto!” Falei um pouquinho mais alto, poderia parecer que não, mas eu estava muito feliz por ele ter aparecido.
Ouvi uma risada baixa, ele não parecia irritado com meu comportamento. Ele me puxou para um abraço que eu não esperava. Os braços fortes me prenderam, Christopher correu as mãos por minhas costas.
“Feliz aniversário, Dul!” Christopher me desejou baixinho.
“Obrigada.” Falei contra o peito dele. “Entre!” Já estava ficando estranho nós dois no lado de fora do apartamento.
Assim que fechei a porta, Christopher me fez colar minhas costas na madeira. Ele sorriu abertamente para mim, a fileira de dentes retos e brancos ficou totalmente a mostra. Nossos olhares se prenderam por uma fração de tempo. O verde claro parecia brilhante demais.
Christopher encostou a bochecha na minha, ele tinha feito a barba; o cheiro da loção entrou devagar por minhas narinas. As mãos dele pousaram em meu quadril, percebi que ele desceu o olhar discretamente para meu corpo. “Você está tão bonita, Dul!”
“Obrigada?” Perguntei debilmente. Eu queria beijá-lo, tentei não parecer muito óbvia.
Ele tinha entendido minhas intenções, Christopher diminuiu a pequena distância entre nossos corpos. Era difícil beijá-lo em pé, Christopher ficaria dolorido de tanto se curvar. As mãos não saíram de meu quadril, usei as minhas para enlaçar o pescoço de Christopher.
Um pequeno choque correu meu corpo quando senti Christopher brincando com meus lábios. Perguntei-me se ele também tinha sentido. Era como uma corrente elétrica.
A lentidão era uma tortura, Christopher demorou a aprofundar nosso beijo; a língua dele contornou o meu lábio, fazendo-me abrir passagem. Eu adorava aquele tipo de contato, língua com língua, era delicioso sentir a maciez, o gosto, a umidade. Ele também era o meu melhor beijo.
Nenhum dos dois tinha a intenção de quebrar o beijo, Christopher segurou meu lábio inferior e o puxou com seus dentes. A dor era gostosa, depois ele sugou devagarzinho, eu não queria parar tão cedo.
Eu estava gostando muito daquilo, pressionei o pescoço de Christopher, um sinal para ele nem pensar em terminar com aquele beijo. Ele riu antes de deixar sua língua dentro de minha boca. Àquela altura, eu estava prensada contra a porta, Christopher ondulava o corpo discretamente contra o meu. O par de mãos não saiu de meu quadril, embora eu as preferisse em outro lugar.
Christopher mordiscou minha língua antes de trabalhar em meu lóbulo. “Eu tenho um presente para você.” Ele disse ofegante perto de meu ouvido.
A voz rouca mandou vibrações para o meu corpo inteiro, ofeguei baixinho e busquei um pouco de ar. Levantei o rosto para encontrar Christopher completamente vermelho e com um semblante despreocupado, quase atrevido.
“Eu não gosto que gaste dinheiro comigo.” Falei contra o peito de Christopher, eu tinha certa empatia pelas camisas xadrez que ele usava.
Puxei-o pela mão e caímos no sofá. “Abra.” Christopher passou o embrulho prateado para mim.
O pacote era pequeno e não pesava muito, Christopher me olhava com expectativa. “Eu não sou muito bom para escolher sapatos e bolsas, então eu comprei isso, é meio bobo, mas espero que goste e que funcione...”
“Christopher, não se preocupe, eu vou gostar!” Falei sorrindo, Christopher não tinha motivos para tanta insegurança.
Tirei o laço e puxei para fora o presente. Era lindo. Um pequeno apanhador de sonhos. Uma mandala decorada com penas coloridas. Christopher não poderia ter escolhido presente melhor.
“Uh, eu realmente odeio seu pesadelo, eu faria tudo para tirá-lo de você.” Christopher pegou o adereço de minhas mãos. “É para te proteger todas as noites!”
Procurei os olhos de Christopher. “Eu gostei muito!” Ele me puxou para sentar em seu colo, era quase um hábito eu sempre parar sentada em cima dele. “Fico feliz por você se preocupar comigo.”
Christopher piscou em câmera lenta, depois, colocou os meus cabelos para trás de minha orelha. “Eu sempre me preocupo com você.” Ele deixou um beijo casto perto de meu olho. “Escrevi um cartão também!”
“Sério?” Perguntei animada.
O rosto de Christopher corou levemente, ele se remexeu para pegar o papel no bolso de trás. “Eu não sou bom com palavras.”
Deixei um sorriso escapar, Christopher poderia ter escrito um simples Parabéns, e eu ficaria feliz do mesmo jeito. “Posso ler agora?”
“Não ria de mim apenas!” Ele disse sorrido também.
Abri o pequeno cartão sem mostrar toda minha ansiedade.
Dul,
Obrigado por ter entrado em minha vida, você faz meus dias serem melhores. Feliz aniversário. Espero, sinceramente, não estragar esse dia.
Com carinho, Christopher.
Pisquei duas vezes antes de encarar Christopher, as palavras tinham sido tão delicadas. Eu gostei de ler com carinho no final. “Você não vai estragar, Christopher!”
“Eu conto com isso.” Ele disse baixinho perto de minha boca. O par de lábios roçou contra o meu, apenas me atiçando. “Devemos colocar o apanhador em seu quarto.”
“Claro, quer me ajudar?” Pedi dançando meus lábios contra aquele mar de maciez.
“Uhum.” Ele me tirou do colo dele, peguei o meu presente e nos guiei para o quarto.
“Dormiu bem?” Perguntei quando entramos em meu quarto, Christopher não tinha falado nada sobre a noite.
“Demorei a pegar no sono, mas sua cama é gostosa!” Christopher sentou na ponta da cama.
“Tem que colocar na cabeceira, certo?” Perguntei-lhe e calculei onde era o meio da cabeceira.
“Deixe-me colocar para você, baby!” Ele disse antes de pegar o apanhador de minhas mãos, Christopher, por um breve momento, encarou a mandala. O olhar era de quem colocava muita esperança naquele presente místico.
“Espero que funcione.” Christopher saiu de cima de cama e enlaçou minha cintura, ergui o meu rosto para ficarmos mais próximos.
“Obrigada por ter vindo, Christopher!” Falei encarando-o. “Obrigada por me olhar nos olhos, por não fugir de mim...” Eu tinha outros mil agradecimentos, mas decidi não fazê-los.
Christopher não disse nada, mas os olhos me mostraram um tanto de emoções. Eu fechei meus olhos por antecipação, Christopher plantou os lábios em minha testa. Um beijo puramente singelo. Minha pele queimou pela intensidade, os lábios finos correram por minha bochecha antes de estacionarem sobre minha boca.
Era um beijo diferente, eu poderia dizer que ele estava emocionado. Christopher salpicou beijos em meus lábios, as mãos acariciavam delicadamente minhas bochechas quentes pela vergonha.
Nessas horas minha cabeça fervia em pensamentos, eu queria entender o que eu sentia. O porquê de meu coração quase sair pela boca, as borboletas no estômago, o leve tremor nas pernas. O mais importante, Christopher também partilhava dessas reações?
Christopher não queria ir mais além, o contato tão reconfortante terminou assim que ele selou o canto de minha boca.
“O que quer fazer?” Christopher perguntou sem afastar o rosto.
“Eu estava comendo bolo quando você chegou!” Falei e ganhei um olhar curioso de Christopher.
“Quem te deu um bolo de aniversário?” Ele perguntou já saindo o quarto.
Minhas bochechas coraram. “Eu fiz para mim.”
Christopher riu abertamente. “Dul, você é impagável!”
Achei melhor levar aquilo como um elogio. “Quer um pouco?”
“Eu gosto de seus doces, é de chocolate?” Ele perguntou e enlaçou a mão na minha. Registrei o momento com todos os detalhes.
Peguei na geladeira um pedaço para Christopher, o meu pedaço de bolo estava em algum lugar no sofá. A última vez que ele tinha comido o meu bolo de chocolate, ele estava bêbado, então ele sem se lembrava do gosto.
O sofá era grande demais para duas pessoas, diminui todo espaço que existia entre nós. “Posso ficar aqui?” Pedi depois de me sentar nas pernas de Christopher.
Ele apenas sorriu para mim. Acomodei-me nas pernas de Christopher, feliz por ele não ter relutado. “O que você ganhou de presente?”
“Anahí me deu uma sandália que custa o meu salário e Mai gastou uma pequena fortuna comigo!” Peguei uma pouco do bolo e comi. “Hmm, Christian me deu chocolates!”
“Meu presente é o pior de todos, sim?” Christopher afagou minhas costas por cima da blusa.
Eu bufei para Christopher. “Christopher, meu maior presente é ter você aqui e eu gostei do apanhador!”
Christopher sorriu até formar ruguinhas nos cantos dos olhos. “Você só está dizendo isso para eu me sentir melhor!”
“Eu não minto para você, Christopher!” Deixei um bico de irritação no final.
“Vamos parar com essa discussão infundada? Eu prometi que não iria estragar seu aniversário!” Christopher fez um biquinho também, fui impossível não beijá-lo.
O chocolate tinha adocicado nosso beijo. Christopher traçou círculos em meu pescoço, outra mão estava estacionada em minha coxa despida, ele brincava com a barra de meu short. Eu gostava do jeito que ele dava ritmo em nosso beijo, Christopher sabia quando deixar nossas línguas quietas, quando começar com as provocações.
“Seu beijo é tão gostoso.” Soltei de qualquer jeito quando Christopher desceu a boca para o meu pescoço, no caminho ele deixava beijos de boca aberta, os dentes me arranhavam também.
Christopher fez o caminho de volta para a minha boca. “Não é só seu beijo que é gostoso!” As palavras saíram arrastadas.
Era só impressão minha, ou Christopher tinha dito implicitamente que eu era gostosa?
“O que mais é gostoso, Christopher?” Perguntei e aproveitei para beijá-lo no pescoço também, não poupei meus dentes na pequena provocação.
“Você me deixa sem juízo, baby.” Christopher disse contra minha boca, ele procurava um pouco de ar.
Eu apenas sorri para ele, era bom ver Christopher naquele estado, saber que eu o despertava como homem. Christopher era um homem quente, eu ainda me perguntava como ele conseguia ficar tanto tempo sem sexo. Talvez toda bipolaridade fosse fruto da abstinência sexual.
Christopher tomou uma respiração longa e depois relaxou no sofá, ele me colocou para o lado delicadamente. “Vou pegar um pouco de água, sim?”
Vi Christopher caminhando para a cozinha, a camisa estava amassada e a calça me mostrava um pouco da cueca preta. Eu corei quando vi a bagunça que eu tinha feito com os cabelos dele.
Ele voltou um copo cheio de água, eu queria fotografar o sorriso fácil de Christopher, a beleza se fazia presente em cada atitude.
“Posso tirar uma foto sua?” Minha voz saiu um tanto estrangulada, procurei meu celular entre nossos corpos e as almofadas.
Christopher arqueou uma sobrancelha. “Foto minha?”
Peguei o copo da mão dele e coloquei no chão, deixei meu rosto perto do dele. “Apenas uma recordação de um dia divertido ao seu lado.”
Os olhos de Christopher caíram um pouco, talvez pela intensidade e sinceridade de minhas palavras. “Você tem que aparecer para a foto ficar bonita!”
“Não seja bobo, Christopher!” Falei sorrindo. “Então, posso ou não?”
No instante seguinte eu estava, de novo, no colo de Christopher. Ele tirou o celular do bolso também. “Você quer a foto como?”
Eu fingi pensar, mas a resposta era fácil. “Dê o seu mais sincero e maior sorriso.”
Fotos tiradas por mim nunca ficavam boas, mas preferi tentar. Christopher deixou o rosto perto do meu, quando me preparei para tirar a foto Christopher se virou e me roubou um beijo.
“Assim não dá, Christopher!” Ralhei com falsa irritação. “Você estragou a foto!”
Christopher sorriu para mim. “Você nem viu a foto, Dul!” Ele tomou o celular de minhas mãos, Christopher parecia anAnesar a foto.
“Você ficou bonita, olhe!” Ele me devolveu o aparelho. E para minha completa surpresa, Christopher estava certo. Nós estávamos bonitos, eu estava um pouco assustada e sorrindo, e Christopher tinha os olhos nos meus.
“Vou guardá-la.” Falei antes de deixar o celular de lado.
“Tire uma com o meu iphone, por favor.” Christopher me passou o aparelho. “Eu não preciso aparecer.”
“Claro que precisa! Venha aqui!” Posicionei o celular e biquei-lhe os lábios rapidamente.
Olhei o resultado e fiquei contente, os olhos de Christopher ficaram cerrados, enquanto os meus não viam nada. Nossos lábios se tocaram minimamente.
“Eu gostei!” Falei por fim.
Christopher também olhou a imagem. “Dul, olhe minha cara de lesado!”
“Você está bonito e ponto.” Devolvi-lhe o celular. “O que quer fazer agora?”
“O aniversário é seu, o que quer fazer?” Christopher disse docemente, eu só queria que ele não fosse embora.
“Dance comigo?” Pedi repentinamente, o pedido me deixou tão surpresa quanto Christopher.
Ele me olhou visivelmente confuso, um vinco atrapalhava-lhe o cenho. “Eu não sei dançar!”
Preferi não voltar atrás, talvez fosse divertido. “Venha.” Puxei-o pela mão.
Christopher veio relutante, era engraçado ver a expressão confusa que ele carregava. Ficamos no meio da sala, era típica posição de um casal dançando. Minhas mãos no pescoço de Christopher, e ele com as mãos em minha cintura.
“Não vai ter música?” Christopher perguntou sobre os meus cabelos.
“Pense em alguma música legal e faça seu corpo se mexer.” Falei e desci a mão para o peito másculo de Christopher.
Eu fui a primeira a me mover, troquei o peso entre os meus pés. Eu não tinha nenhuma música em minha cabeça, mas, minutos mais tarde, Christopher e eu estávamos dançando silenciosamente pela sala. Uma pessoa, se olhasse de fora, iria achar a cena bonita.
Descansei meu rosto no peito de Christopher, era um som que eu nunca tinha prestado atenção, mas o coração dele trepidava sob os meus ouvidos. Eu daria tudo para saber o que ele estava pensando.
“Qual é sua música?” Perguntei baixinho, parecia errado quebrar o silêncio quase perfeito.
Continua...
Autor(a): smileforvondy
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“Nenhuma.” Ele disse também baixo, nós movemos sem trocar nenhuma palavra. Percorremos todo espaço da sala, Christopher passeava as mãos por minha cintura, era um toque polido, mas era o suficiente para me incendiar. Nós dois paramos juntos, eu tinha medo de subir meu olhar e encontrar Christopher. Suspirei antes de tirar o meu rosto do peitoral durinho, qu ...
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Comentários do Capítulo:
Comentários da Fanfic 108
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lari_oliverr Postado em 08/01/2015 - 16:33:13
o ultimo capitulo nao tem nada
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lari_oliverr Postado em 08/01/2015 - 16:32:54
estou amando
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lari_oliverr Postado em 08/01/2015 - 16:32:44
leitora nova
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lari_oliverr Postado em 08/01/2015 - 16:32:26
qual é o nome do livro que vc adaptuo a fic ?
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keziavondy Postado em 19/11/2014 - 09:23:36
AAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAH VOCE VOLTOU... EU AMO VC, EU AMO ESSA FIC, EU TUDO AI CARA QUE EEMOÇÃO
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bianca_sd Postado em 11/08/2014 - 16:40:05
Você vai voltar a postar ou você abandonou??? POSTA MAIS!!!!
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dyas Postado em 01/08/2014 - 15:18:39
Abandonou?
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kelly001 Postado em 24/07/2014 - 15:15:12
também estou esperando que vc continue a postar... vamo lá galera: continua, continua, continua, continua, continua...
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babar_slon Postado em 12/07/2014 - 18:34:41
Você nunca mais voltou, você abandonou a web???
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nandafofinha Postado em 11/07/2014 - 15:56:20
To esperando vc voltar ate hoje