Fanfic: Romance Proibido | Tema: Vondy e Portiñon

—Oi – disse simpático com um sorriso que “meu Deus”.

—Oi – murmurei, não estou me reconhecendo.

—Você esta se sentindo bem? – me perguntou com o cenho franzido.

—Es-estou – gaguejei.

—Não parece – arqueou a sobrancelha – Sabe não que eu seja um maníaco – pausou e eu arregalei os olhos de leve, ele sorriu... quer parar de sorrir po/rra? e continuou – Mais eu estava te observando há um tempo e parecia incomodada com algo, pensei que não estava se sentindo bem – enfatizou.

—Ok, mas estou bem – pausei não tendo certeza das minhas palavras e sorri sem graça e continuei – Posso te contar um segredo? – ele me olhou surpreso e assentiu – É que a minha primeira vez – pausei chegando mais próximo – Em um avião.

Me afastei e vi ele abrir a boca como um “Aaaa” e sorriu, em seguida abriu sua maleta, não entendi nada, e tirou um envelopinho de Trident de menta e me deu e disse:

—Vai te fazer bem – pausou – no avião – sorriu e eu já disse pra parar com isso.

—Valeu – respondi e abaixei a cabeça guardando no bolso do meu casaco, ao levantar nossos olhos se encontraram e ficamos assim nos encarando sem dizer nenhuma palavra, pude senti alguma coisa nova dentro de mim era bem estranho, aqueles olhos verdes penetrantes me traziam paz. É algo está acontecendo comigo e eu não sei o que é.

—Senhores passageiros do voo 149 México ao Brasil com escala em Colômbia está normalizado sigam para o portão de embarque.

Pronto acabou a magia... desviei meus olhos abaixando a cabeça e pude sentir ele liberando um suspiro frustrado. Escutei meu irmão dizendo “Vamos” e levantou. Olha espero sinceramente que naquele livro contenha foto de mulheres peladas, porque né?

Vi ele se afastando e me levantei como o Flash queria sair o mais rápido daquela situação constrangedora, essa Dulce não sou eu desde quando eu fiquei tão abobalhada por macho? Isso tinha que parar já! Quando dei os primeiros passos senti mãos fortes e grandes segurando meus pulsos e “que MÃOS”, virei o encarando cerrando os olhos ele me soltou sem graça e disse:

—Desculpa mais você não me disse seu nome – sorriu com o canto da boca.

—É Dulce... Dulce Maria – que tortura.

—Lindo nome... Prazer Henrique Gonzalo – estendeu a mão em comprimento, eu a apertei ele sorriu.

—É... meu irmão está me esperando... – disse apontando.

—Aaaah tudo bem... Espera você está indo pra Colômbia? – perguntou arqueando a sobrancelha.

—Não... Brasil – disse e vi ele ficar com um semblante surpreso.

—Uau que coincidência também estou indo pro Brasil – ele deu uma risadinha, sorri. Ai destino seu desgraçado vem cá me dar um abraço. Vi ele tirando um cartão de dentro do paletó e disse;

—Tome – me entregou – Estou indo a trabalho mais se quiser me ligar... – sorriu galanteador.

—Ok – disse mordendo o lábio.

O grupinho que ele estava o chamou e ele acenou assentindo.

—Então tchau senhorita Dulce – pegou a minha mão e beijou, esse homem não existi – Até mais – e saiu.

Pronto com certeza fiquei com cara de retardada, meu Deus que está passando com Dulce Maria? Despertei do meu momento “retardação” com meu irmão me chamando, balancei a cabeça guardei o cartão no bolso e fui ao seu encontro resmungando, aquilo não se repetiria de novo... jamais.