Fanfic: Quando conheci você | Tema: game Amor doce

Dráculas venceram o primeiro jogo. Sammy observava de longe, na arquibancada, Castiel exausto e estirado no gramado. Por um momento pensou em ir lá parabenizar o "moleque" (era assim que ela o chamava), mas conteve o corpo ali na cadeira. Era o correto a fazer, ela sabia que precisava se afastar do garoto para facilitar as coisas tanto pra ela como pra ele.

No momento, o que mais preocupava a garota era descobrir quem havia colocado a droga nas coisas de Castiel para incrimina-lo, ela pegou a droga na mochila do menino, que nem percebeu o perigo que corria, guardou em um lugar seguro e não contou a ninguém. Suspeitava de Kim, mas será que que seu ex teria coragem de jogar tão baixo contra Castiel? Decidiu que ia descobrir a qualquer custo quem estava por trás disso, investigaria a fundo como já vinha fazendo e defenderia Castiel com todo o seu coração, afinal era sua sina, mesmo sabendo que não o teria para si, não mais.

Ela observava o garoto ainda deitado no campo. O que pensava ele? ela questionava a si mesmo. E perdia em seus próprios pensamentos lembrou de alguns anos atrás, antes de entrar no Instituto quando sofreu o acidente que tirou a vida da única pessoa que amou de todo o coração, sua mãe. E afundada em desgosto e tristeza chorava todos os dias e não queria comer. Sozinha na vida, um parente distante do qual só viu uma vez veio tratar do velório e depois de alguns meses colocou a menina no Instituto Machado, sem se preocupar com as despesas que o governo se comprometeu a pagar. Daí em diante decidiu mudar, pintou os cabelos de azul, adotou o luto como seu único vestuário e prometeu a si que jamais choraria novamente. E cumpriu sua promessa. Era dedicada em tudo que fazia, mas fria como um iceberg, e quando seu coração se tornou tão negro quanto suas roupas a inspetora isolou-a no 22.

Castiel apareceu no ano seguinte, e descobrindo a historia da menina fez-se presente em sua vida mais do que um irmão e ela pode amar novamente. Mas ele não, e a distância era a única maneira de seu coração não fermentar paixões.