Fanfic: Amor X Paixão (adaptada de Harry Potter)(deletada)

Roberta entrou na sala comunal da Grifinória cabisbaixa, odiava brigar com os amigos, principalmente se tratando de Diego, que havia a ajudado tanto no ano passado, tentando a fazer esquecer o que acontecera, mesmo não tendo muito sucesso com isso. Sentou-se na poltrona de sempre, em frente à lareira, enquanto que Rocco Mia, Téo e Lupita conversavam num canto mais afastado.

Diego resolvera ir também para a sala comunal. Ele não conseguia parar de pensar em Roberta, e em tudo o que houvera no ano anterior. Odiava-se por ter feito aquilo, acabou estragando a amizade deles, pois foi por causa daquilo que ele não parava de pensar nela. Quando viu ela entrando na sala, ele quase teve um troço, estava brigado com Roberta, mas queria muito fazer as pazes.

-Olá! – ele disse, sentando-se na poltrona ao lado dela.

Betinha levantou a cabeça para ver quem a tinha chamado, e ao ver Diego ali, com um sorriso amarelo nos lábios, teve vontade de abraçá-lo e esquecer que tinham brigado.

-Oi! – ela respondeu, abaixando a cabeça.

-Eu lhe peço desculpas por tudo que eu disse...

Betinha sentiu uma imensa alegria ao ouvir aquelas palavrinhas mágicas, mas tinha que dar um gelo nele, para não pensar que poderia a ofender de novo.

-Agora você pede desculpas? – ela olhava para o fogo que queimava fracamente na lareira.

Diego pensou que ela ficaria feliz ao ouvir o que ele disse, mas estava enganado. Mas, também, como ele poderia esperar compreensão depois de tudo o que ela passara? Depois do que fizeram a ela?

-Eu realmente sinto muito, não devia ter agido daquela maneira, o Arango estava mal, e precisava ser levado urgentemente para a enfermaria, o que você fez não teve nada a ver com o fato de estar do lado dele ou não.

Betinha sabia que Diego não tinha feito por mal, mas aquilo a magoou, em pensar que ele duvidava do caráter dela.

-Você achou mesmo que eu estava do lado do Arango? – ela perguntou com a voz fina, cansada.

-Bom... Pensando bem, eu acho que apenas fiquei com raiva de você estar ajudando ele, não porque você poderia estar do lado dele.

-Eu estava com pena do coitado, apesar de tudo, ele é humano... Ou não?

Diego riu, sentindo-se mais aliviado depois da conversa com Ro.

-Olha, eu te perdôo, mas espero que isso nunca mais aconteça, certo?

-Certo!

Diego se abaixou na frente dela e a abraçou, fortemente, sentindo o doce perfume que Roberta usava.

Ela ao sentir aqueles fortes braços a sua volta, teve calafrios, e o empurrou delicadamente.

-Você quer saber o que eu fiz com a carta da doninha? – ela perguntou, olhando-o nos olhos.

-Quero! – Diego ajoelhou-se na frente dela.

-Eu esperei ele sair do corujal, depois de enviar a carta, e trouxe a coruja que Miguel enviou com um feitiço, então joguei ela na lareira do meu quarto.

-A coruja? – ele perguntou assustado.

-Não, a carta né?

-Ahhh...

Eles levantaram-se e foram para a sala do Snape, teriam dupla aula de poções.

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Rocco caminhava ao lado de Diego, sabia que se ele tinha feito as pazes com Betinha, Rocco ia também queria acabar com a briga, mas estava com vergonha de pedir desculpas.

-Fala com ela de uma vez, Rocco! – Diego sussurrou, para Roberta não ouvi-lo.

-Ta... Eu vou tentar!

Rocco se aproximou da amiga pelas costas, e bateu no ombro dela.

-Que foi? – ela perguntou, sem olhar para trás.

-Posso falar com você? – Rocco olhou para Téo, que estava ao lado. – A sós?
-Ta!

Roberta já tinha esquecido a briga, e estava pronta para perdoá-lo, mas gostaria muito de ouvir seu amigo admitir que tava errado. Os dois foram caminhando mais atrás, para os outros não ouvirem.

-Eu queria te pedir perdão pelo que eu disse Ro. – Rocco estava com a cabeça baixa, morrendo de vergonha.

-Tudo bem – ela falou, colocando a mão esquerda no ombro dele. – Eu sei que você não fez por mal.

Rocco sorriu, e eles continuaram conversando até entrarem na masmorra que servia de sala de aula. O professor já os esperava.

-Estão atrasados! – ele disse, sem levantar os olhos de um pergaminho que lia sentado em sua mesa. – Menos dez pontos, por cabeça!

Diego estava acostumado com a implicância de Severo, já nem se importava mais, logo estaria livre das aulas dele e de todos os outros professores. Sentou-se na sua mesa de sempre, ao lado de Rocco, e Roberta e Téo sentaram-se na frente deles.

-Abram o livro na página 382, “Antídoto para picada de basilisco” – Snape disse, escrevendo no quadro. – Depois de lerem, façam o antídoto e me entreguem uma amostra por dupla, com o nome dos dois.

Roberta leu rapidamente a receita no livro e já começou a separar os ingredientes necessários, enquanto que Téo aprontava o caldeirão.

-Odeio quando Snape nos manda entregar amostras – Rocco bufou, colocando um líquido vermelho no caldeirão. – A gente sempre erra a poção.

-Acho que você colocou de mais – Diego afastava a fumaça que subia até o teto com as mãos. – Era pra despejar três gotas, não o frasco inteiro.

Roberta olhou para trás e viu a besteira que eles tinham feito, teria que ajuda-los, mais uma vez.

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