Fanfic: For always by your side
P.O.V. DEBI
Depois de um tempo de deixaram dormir, algum tempo depois eu acordei e o medico veio falar comigo.
– Deborah Styles, certo? Sou o doutor Denali, mas por favor, me chame de Eleazar. – ele falou aproximando-se e oferecendo um aperto de mão ao qual correspondi de imediato. Seu aperto era seguro e ele tinha um sotaque espanhol que se encaixava com suas feições e com os cabelos e olhos escuros.
– Eu prefiro Deborah, Eleazar. – respondi.
– Combina com você. – ele falou com simpatia.
– Então, Deborah, estou aqui para te fazer algumas perguntas para saber mais sobre sua perda de memória, está se sentindo a vontade para isso? – ele perguntou.
– Claro. – respondi um pouco desanimada.
– Qual é a última coisa que você se lembra? – ele perguntou puxando uma cadeira para perto da minha cama.
– Não sei. Não há uma última lembrança. Eu lembro do contexto, do geral, mas nada específico. – respondi após tentar lembrar de algum fato isolado, algum momento em si.
– Certo – ele falou anotando algo em uma prancheta. – Vamos checar então até onde dos contextos você se lembra. Você sabe me dizer o seu nome completo, sua ocupação, onde mora e com quem?
– Meu nome é ,Deborah Carrie Styles, mas sempre preferi que me chamassem de Deborah ou Debi. Lembro de ser estudante da Holmes Chapel Comprehensive School, moro aqui mesmo em Holmes Chapel com minha mãe, que se chama Anne e meu irmão Harry.
– E o que você sabe me falar sobre o seu pai? – perguntou devagar, deixando claro que eu teria tempo para pensar.
– Oh... Nós não nos vemos muito. Seu nome é Des Styles, ele mora em Londres de lá. Meus pais são separados desde que eu era muito pequena, então eu passei pouco tempo da minha vida com meu pai. – agora a já conhecida dor de cabeça começava a dar sinais de vida.
– O que você se lembra de gostar de fazer, Deborah? Alguma atividade extracurricular, um hobbie, uma diversão?
– Eu amo esporte, músicas e ler.
– O que você pode me falar sobre seus amigos?
– Eu não tenho muitos. A minha melhor amiga é a Giovanna, crescemos juntas, ela é para mim minha melhor amiga, bom tenho amigos da escola. – dessa vez ele levou mais tempo anotando.
– Então, Deborah, de acordo com os exames anteriores e nossa entrevista, parece que não há nenhuma sequela física em você. O que nos leva a pensar que a perda de memória se deu pelo trauma do acidente. – pontuou.
– Significa que eu vou ficar bem? – perguntei ansiosa.
– Você já está bem, Deborah. Não há lesão grave, não ocorreram fraturas sérias... O problema maior foi o impacto na sua cabeça, que ainda assim não gerou maiores complicações. Vamos manter você em observação essa noite e amanhã mesmo se você quiser podemos pensar em te liberar para casa. O que me preocupa agora, é o seu lado psicológico. – explicou ele mantendo no rosto um sorriso que vinha falhando na tentativa de me tranquilizar.
– Como assim? – perguntei já demonstrando agitação.
– Muita coisa aconteceu, Deborah, desde a época que você se lembra. Muita coisa mudou. Você está preparada para saber tudo? – agora o sorriso dele começava a me deixar mais ansiosa.
– Eu sei. Na verdade já era de se esperar, já que tanto tempo se passou.
– Deborah, pessoalmente, eu não acho que devo ser eu a te contar tudo o que aconteceu. Inclusive, o melhor seria ninguém te contar, para que você possa tentar se lembrar sozinha, mas há coisas básicas que você precisa saber. O mais indicado agora, seria você escolher algumas coisas que você julga serem necessárias saber e alguém para perguntar. Sente-se bem quanto a isso? – perguntou pela primeira vez sem o sorriso.
– Sim. – respondi.
– Então, antes de dar por encerrada nossa entrevista, você tem alguma coisa a pedir, alguma reclamação ou queixa? – ele perguntou já se levantando.
– Minha cabeça dói. E meu braço está incomodando. – respondi fazendo uma careta pelas dores que passei a perceber com mais intensidade depois que ele perguntou.
– Certo, a enfermeira já está vindo trazer analgésicos. Foi um prazer, Deborah. – ele saiu com seu sorriso de médico.
A enfermeira de fato veio logo em seguida e com ela os analgésicos que aliviaram minha dor e me deixaram sonolenta, até que estava quase dormindo e a última coisa que minha consciência percebeu foi um perfume diferente no ar. Um perfume que por si só me acalmava e passava segurança.
De repente eu estava bem, havia encontrado meu porto seguro e não havia mais confusão, não havia medo nem agitação. Não existia dor nem insegurança. Estava tudo estabilizado.
Então, lutando para conseguir uma última olhada pelo quarto antes de me deixar levar pelo sono abri um pouco os olhos e percebi que a fonte de toda aquela calmaria e segurança era Zayn, que estava dentro do quarto, sentado bem próximo de mim com um olhar de completa adoração.
Acordei ainda sonolenta e com os olhos pesados. Ainda não completamente consciente percebi a escuridão do quarto, mas não estava assustada.
Com a pouca iluminação pude perceber um Zayn adormecido ainda sentado na cadeira perto de mim. Sua mão estava sobre a minha e seu corpo tombava para frente, aproximando-o ainda mais.
O menor movimento que fiz tentando melhorar a posição em que estava fez com que Zayn acordasse com um susto.
– O que aconteceu? Está sentindo alguma coisa? – perguntou apressado, com voz rouca de sono, olhos assustados e intensificando o aperto em minha mão.
– Está tudo bem, só estou me ajeitando. – respondi me movendo.
– Você não precisa mentir para mim, ok? Pode me falar se sentir alguma dor ou desconforto. – seus olhos imploravam.
– Estou bem.
– Certo, então descanse. Vou ficar aqui e qualquer coisa você pode falar. Prometo que vou estar acordado e não vou sair do seu lado. – sentou-se novamente e ficou com postura ereta.
– De jeito nenhum. Você precisa dormir, Zayn. Não é saudável virar noites acordado e você já está bem abatido. Se for assim eu prefiro que chame meu irmão. Você pode ir dormir e ele vai acabar dormindo de qualquer forma. – falei.
– Como se eu fosse dormir no corredor do hospital. – debochou ele.
Lembrei então de tê-lo visto durante o dia inteiro do lado de fora do quarto e a curiosidade falou mais rápido.
– Por que você fica tanto tempo no corredor? – perguntei.
– Bom... – ele hesitou – Eu queria ficar perto de você.
– Não faz sentido... Se queria ficar perto, porque ficava do lado de fora? – perguntei confusa.
– Achei que ficaria mais confortável com seu irmão e queria te dar alguma privacidade. Você não se lembra de mim e estava bastante assustada... Não queria te deixar mais agitada. – ele falou com algo que parecia mágoa em sua voz.
– Oh... Entendo. Obrigada. – respondi um tanto sem graça.
– Volte a dormir. Amanhã vai ser um dia cheio para você. – ele disse ainda mantendo a postura ereta na cadeira, indicando que não voltaria a dormir tão cedo.
– Por que vai ser um dia cheio? – perguntei imaginando que depois de uma conversa ele veria que estava bem e aceitaria dormir.
– Bom... Eu não sei se posso ficar te falando essas coisas, mas amanha você vai ver pessoas que você já conhece, mas não se lembra. Pessoas que você conheceu depois da escola em Holmes Chapel. – ele disse parecendo fazer um grande esforço para não me dar informações em excesso, mas deixou uma passar.
– Como assim depois da escola em Holmes Chapel? Eu estudei em outro lugar? – perguntei sem enrolo.
– Debi... – ele passou a mão pelo cabelo, deixando-o ainda mais charmoso – eu acho que não deveria estar falando com você sobre isso.
– Como assim!? – me exaltei. – Eu não deveria saber o que aconteceu comigo?
– Sim, amor. É claro que você vai saber, mas não tudo de uma vez só. De acordo com Eleazar você só deve saber das coisas mais importantes e deve partir de você o momento para perguntar, o que perguntar e a quem você deseja perguntar. Precisa ser alguém em que você confie.
Não sei se o que mais me chocou naquela frase foi ser chamada de “amor” ou o modo como ele disse cada palavra. Ele não estava irritado. Ele falava como se conversasse com uma pessoa extremamente leiga, de forma extremamente paciente, mas além de tudo, havia ali um cuidado imenso e um carinho sem proporções. Além do mais, sua mão permanecia na minha, fazendo círculos que emanavam aquele sentimento de segurança.
Impossível dizer qual foi o fato que mais colaborou, mas tudo isso fez com que uma pequena frase cheia de significado escapasse na forma de sussurro pelos meus lábios.
– Eu confio em você.
Foi tão repentino que levou certo tempo para que nós dois absorvêssemos o que eu havia dito. A minha reação foi corar, mas a de Zayn... Ah! A de Zayn foi abrir um sorriso tão perfeito que me senti derretendo em cima daquela cama. Fiquei admirando aquele sorriso cheio de satisfação e felicidade, combinando com um olhar de esperança e, novamente, adoração.
– Tudo bem, então. – ele falou animado. – Como vamos fazer isso? – parecia um menino perguntando como se joga tal jogo e precisei me segurar para não deixar na cara que estava achando graça.
– Não sei. Como vou saber o que é necessário? – era tudo tão confuso...
– Tem algumas coisas que são essenciais, mas tenho medo das suas reações. – disse ele pensativo.
– Por favor, Zayn. Não me esconde nada. Eu prometo tentar não entrar em pânico ou ter um surto psicótico, mas me conta, por favor. – fiz minha melhor cara de pedinte.
– Tudo bem. – ele disse após suspirar. – Deborah, eu não sei até onde exatamente você se lembra das coisas, você não mora mais em Holmes Chapel e sim em Londres. Bom, seu irmão entrou no The X-Factor ele foi eliminado na etapa solo, mas depois voltou montando um grupo de meninos, cinco garotos, eu, seu irmão, e outros três, Louis, Liam e Niall. Não ganhamos mas ficamos em terceiro lugar, assinamos contrato cm uma gravadora e hoje somos um sucesso mudial.
– Tudo bem, continue. – era chocante, claro, mas resolvi guardar todas as minhas reações de confusão e incredulidade para depois de ter recebido o máximo de informações possíveis para, enfim, assimilar tudo junto.
– Você foi morar com com algumas amigas, depois que encontrou para Universidade de Southampton. – ele fez uma nova pausa, mas eu já tinha tomado minha decisão. Eu não iria reagir enquanto não tivesse juntado o máximo de informações possíveis.
– Continue. – falei.
– Bom, nos estamos de férias e resolvemos passar as férias em um lugar novo, na casa de praia da sua família e foi ai que nos reencontramos, já que descobrimos que nos conhecíamos desde pequenos, eu sou o menino da praia, o do seu colar. – ele falou e apontou para o colar que eu tinha no pescoço. – Você lembra?
- Não lembro de menino nenhum de praia e também não lembro desse colar. – falei
Quando falei ele abaixou a cabeça, pareci triste
– Você disse que eu vou ver pessoas que conheci durante o tempo que eu não lembro. Que pessoas?
– Alguns amigos seus. Estão todos preocupados com você. Além disso, é bom você ter contato com algumas coisas que você esqueceu para estimular sua memória. – agora ele conseguira me assustar.
– Zayn, estou com medo. E se for de mais para mim ter contato com todos de uma vez só? E se eu não quiser ver ninguém? Não podemos apenas esperar até que a minha memória volte? E o que eu vou fazer quando sair do hospital? – acabei deixando meu desespero transparecer em nossa conversa sussurrada.
– Fique tranquila. A prioridade é te deixar confortável, assim as memórias vão voltando aos poucos, apesar de que às vezes estímulos ajudam. Confie em mim, ninguém vai te obrigar a nada. Eu posso dizer a todos que você está bem, mas não o suficiente para revê-los e você pode ficar com Harry na casa dele se isso fizer você se sentir mais segura. Agora é melhor você dormir. Tem muita coisa para assimilar. – sua mão continuava segurando a minha, fazendo os círculos com o polegar que tanto me acalmavam.
– Você precisa dormir também. – falei já aceitando o fato de que dormiria, pois o sono começava a me consumir e seu toque fazia o efeito tranquilizante.
– Tudo bem, vou esperar você dormir então. – ele disse ainda próximo de mim.
– Boa noite, Zayn. – falei fechando os olhos, mas sem a intenção de dormir.
Meu plano era fingir que dormia e esperar que Zayn acreditasse e fosse dormir. Caso levasse muito tempo abriria os olhos e reclamaria com ele.
Em algum momento, no entanto, a consciência começou a me abandonar, mas soube que Zayn cumpriu sua promessa, pois senti um beijo em minha testa seguido por um “boa noite, Deborah” e pude senti-lo apoiando sua cabeça em meus travesseiros.
Em algum lugar profundo da minha mente veio a ideia de que ele acordaria com uma terrível dor nas costas por estar naquela posição, mas logo em seguida senti sua respiração próxima e por mais estranho que pudesse parecer, estar com aquela pessoa estranha, que por acaso era meu namorado e que, por algum motivo, eu já confiava, era bom de mais para perder tempo raciocinando, então me permiti dormir.
Autor(a): deborahmalik
Esta é a unica Fanfic escrita por este autor(a).
Prévia do próximo capítulo
P.O.V. DEBI Acordei com uma luz muito fraca entrando pela janela e atravessando as persianas. A cabeça de um Zayn adormecido estava em meu travesseiro e seu nariz mantinha contato direto com uma madeixa de cabelo que pendia para fora da faixa que protegia minha cabeça. Por um breve momento cogitei a possibilidade dele sufocar, mas logo pude sentir um de seus ...
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Comentários do Capítulo:
Comentários da Fanfic 5
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purple_flawless Postado em 05/05/2015 - 22:21:56
Querida autora,gostaria de notifica-la de que há vestígio de plagio explícitos nesta fanfic! Você gostaria que algo realmente escrito por você fosse roubado? Senhorita Deborah você infelizmente plagiou a minha fanfic favorita,não descansarei até você exclui-la A verdadeira autora desta fanfic tem milhares de garotas te denunciando neste site,então apague-a o quanto antes,sera lamentavel se for banida deste site! Imploro a você que tenha compaixão,querida! Não queremos prejudica-la mas se lermos bem este capitulo,teremos a brilhante surpresa que Edward está fazendo parte de uma fanfic de one drection! Use sua criatividade,não roube a dos outros,que Deus a abençoe!
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yasmim_ Postado em 26/03/2014 - 14:04:52
Posta mais *------------*
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yasmim_ Postado em 26/03/2014 - 14:04:29
Eu tb :)
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deborahmalik Postado em 24/03/2014 - 15:21:57
Sou sim :D
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yasmim_ Postado em 22/03/2014 - 12:06:19
Primeira leitora,você é directioner????